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Disciplina: Avaliação Proficiência_Educação Física Licenciatura
Modelo de Prova: Roteiro de Estudos - 15 Questões
Tipo de Prova: RE
Versão da Prova: 1
Código da Prova: 188347
Questão Resposta
correta
Gabarito Comentado
1 E
Resposta Correta: A gestão democrática expressa um anseio de
crescimentos dos indivíduos como cidadãos e do crescimento da
sociedade enquanto sociedade democrática.
a) a educação escolar é um bem público de caráter próprio por implicar a
cidadania e seu exercício consciente, por ser gratuita e obrigatória no
ensino fundamental.
 
b) ser gratuita e progressivamente obrigatória no ensino médio, por ser
também dever do Estado na educação infantil.
 
c) a gestão democrática, presença obrigatória em instituições escolares
públicas, é a forma dialogal, participativa com que a comunidade educacional
se capacita.
 
d) a gestão contemporânea impõe novos campos de articulação e de
consulta. Hoje há um número já considerável de conselhos que permeiam o
ambiente escolar.
 
e) Correta
2 B
De acordo com Neira (1997) ao longo da escolarização constatamos uma
ampliação do repertório de gestos instrumentais e sua progressiva precisão.
Atos que exigem coordenação de vários segmentos motores e o ajuste a
objetos específicos, como recortar, colar, encaixar pequenas peças etc.,
sofisticam-se. Ao lado disso permanece a tendência lúdica da motricidade,
sendo muito comum às crianças, durante a realização de uma atividade,
desviarem a direção de seu gesto; é o caso, por exemplo, da criança que
está recortando e que de repente põe-se a brincar com a tesoura,
transformando-a num avião, numa espada etc. Gradativamente, o
movimento começa a submeter-se ao controle voluntário, o que se reflete na
capacidade de antecipar ações – ou seja, de pensar antes de agir – e no
desenvolvimento crescente de recursos de contenção motora. A
possibilidade de planejar seu próprio movimento mostra-se presente, por
exemplo, nas conversas entre crianças em que uma narra para a outra o
que e como fará para realizar determinada ação: “Eu vou lá, vou pegar o
boneco...”. Os recursos de contenção motora, por sua vez, se traduzem no
aumento do tempo que a criança consegue manter-se numa mesma
posição. Vale destacar o enorme esforço que tal aprendizado exige da
criança, já que, quando o corpo está parado, ocorre intensa atividade
muscular para mantê-lo na mesma postura. Embora a impressão que se
tenha é que esta imobilidade ‘canse menos’, na verdade solicita maior
esforço. Todas essas conquistas podem ser alcançadas através da prática
constante de brincadeiras e atividades motoras presentes em diversas
culturas, que solicitam complexas seqüências motoras para sua reprodução,
oferecendo oportunidades privilegiadas para desenvolver habilidades no
plano motor. As posturas do professor também exercem influência sobre a
motricidade infantil, uma vez que os corpos dos adultos ao redor são
veículos expressivos. A atenção a esse aspecto valorizará e adequará os
próprios gestos, mímicas e movimentos na comunicação com as crianças,
fornecendo-lhes um repertório de expressões, por exemplo, ao contar
histórias pontuando idéias ou se utilizando de recursos vocais para enfatizar
sua dramaticidade. Da mesma forma, conhecer jogos e brincadeiras e refletir
sobre seus movimentos são condições importantes para estimular
adequadamente o desenvolvimento infantil. O gesto carregado de sentido,
significado e intenção assume, então, um papel fundamental no processo
educativo, pois, articula as dimensões conceituais, procedimentais e
atitudinais da cultura. Por essa razão, Freire (1989) aconselha atividades
que proponham desafios cognitivos e incitem a criança a pensar e planejar a
sua ação; seja fugindo de um pegador, escalando uma montanha imaginária,
“queimando” o amigo, enfim, vivendo cada movimento não só com os
músculos, nervos e tendões, mas, também e principalmente, com o “coração
e a cabeça”. Portanto, acreditamos, as atividades motoras devem integrar-se
ao projeto educacional adequando-se às características específicas dos
educandos. Isso só será possível se mantivermos uma constante
preocupação com a qualidade das intervenções respeitando os níveis de
desenvolvimento da motricidade e o repertório da cultura corporal para, por
meio da Educação Física, maximizarmos seu potencial de expressão e
comunicação.
 
NEIRA, Marcos Garcia. A inserção da cultura corporal no projeto político-
pedagógico da escola municipal: uma pesquisa participante. In: ANPED,
1997.
3 C
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
 
Frente ao cenário de sedentarismo de crianças e adolescentes , a Educação
Física escolar, assim como a escola, exerce papel fundamental na formação
consciente e promotora da saúde. No entanto, para que seja assertiva, a
promoção da saúde por meio da Educação Física deve transcender a visão
reducionista representada pelos aspectos biológicos, ou seja, a ausência de
doença para que se possa compreender a multifatoriedade da saúde e,
principalmente, contrapor as informações midiáticas sobre um corpo
saudável. Para isso, o professor de Educação Física pode se respaldar na
abordagem cultura corporal, para confrontar a ideia de corpo ideal vinculado
ao consumo na contemporaneidade (corpo-objeto), e possibilitar
manifestações corporais por meio das lutas, dança, esportes, com
objetivando promover experiencias, práticas e teóricas, para que
adolescentes e crianças sejam fisicamente ativos e adotem esse estilo de
vida quando adultos.
 
GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programas de educação
física escolar. Motriz, v. 5, n. 1, 1999.
4 B
Resposta correta: Sobre a concepção de uma perspectiva histórica e
cultural da Educação Física Escolar e a apropriação das diferentes
culturas corporais de movimento é fundamental para a prática
pedagógica da Educação Física o desenvolvimento da noção de
historicidade da cultura corporal, sendo necessário que o aluno
entenda que o homem não nasceu pulando, saltando, arremessando,
balançando, jogando etc. e todas as atividades corporais foram
construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a
determinados estímulos, desafios ou necessidades humanas.
 
O estudo do movimento pode ser pautado por técnicas sofisticadas, que
buscam a perfeição, ou assumido numa perspectiva histórica e cultural,
marcando de maneiras diferentes as práticas pedagógicas. Segundo
Castellani Filho (1988), ao se defender uma perspectiva histórica e cultural é
fundamental para a prática pedagógica da Educação Física o
desenvolvimento da noção de historicidade da cultura corporal. É preciso
que o aluno entenda que o homem não nasceu pulando, saltando,
arremessando, balançando, jogando etc. Todas as atividades corporais
foram construídas em determinadas épocas históricas, como respostas a
determinados estímulos, desafios ou necessidades humanas.
5 D
Ao longo do primeiro ciclo do ensino fundamental, assim como nos demais
ciclos, o conteúdo deve ser trabalho considerando as dimensão conceitual,
procedimental e atitudinal. Embora conceitue-se essas três dimensões
distintamente, no decorrer da intervenção pedagógica as dimensões são
colocadas de forma integrada, sem divisões. Especificamente no primeiro
ciclo observa-se um ampliação do brincar, ou seja, os jogos embora ainda
carregam questões simbólicas e lúdicas, passam a ganhar regras simples
onde o aluno tem que adequar os seus interesses e restrições à pratica
coletiva e assim possam iniciar estratégias para organizar as próprias
atividades. No entanto, o estimulo a organização autônoma de jogos não
restringe-se a aplicação de regras simples, mas as adequações necessárias
frente ao contexto cultural e social. Essa adequação fica mais evidente
quando compreendemos que meninos e meninas, já no primeiro ciclo,
apresentam diferenciação na competência de movimento, ou seja, por
questões culturais é comum que meninos tenham mais desenvoltura com
atividades com bola, enquanto meninas possuem com atividade
coordenativas. Frente a essa questão,é importante que a organização do
conteúdo mescle essas diferenças e ofereça aos alunos vivenciarem aquilo
que por questões culturais são restritos.
6 A
Ao longo da sua trajetória história, a educação física escolar, por meio do
esporte, foi utilizada como ferramenta para formação de atletas,
produtividade para o trabalho, além de questões políticas. Nesse contexto, a
literatura tem apontado para uma estreita relação entre o uso da educação
física escolar, especificamente, o esporte para desviar a atenção da
população frente a questões sociopolíticas, como pode ser observada
na foto. Além disso, busca-se uma coesão social e social, sobre questões
politicas que não foram possíveis por meio da propaganda do regime via
televisão.
 
REI, D. B; LUDORF, S. M. A. Educação física escolar e ditadura militar no
brasil (1964 - 1985): balanço histórico e novas perspectivas. Rev. Educ.
Fis/UEM, v. 23, n. 3, p. 483-497, 2012
O esporte educacional tem como perspectiva proporcionar um significado
educativo, considerando a interação social, desenvolvimento psicomotor e
a autonomia e formação do cidadão crítico.
 
" Ressalta-se que o esporte educação tem como perspectiva proporcionar
um significado educativo, diferente daquele voltado para o rendimento, que
tem como objetivo priorizar a performance. Esta diferença torna-se
perceptível quando a escola participa ou promove os jogos escolares e
olimpíadas, que ao invés de enfatizar a dimensão social da prática esportiva,
acaba reforçando o espírito de competição, como acontece no alto nível.
Tubino (2001, p. 34) afirma que “o esporte na escola pode ser um dos meios
mais efetivos de formação de jovens, a prática esportiva como educação
social indispensável no desenvolvimento de suas personalidades e
imponderável nos seus processos de emancipação”.
Já o esporte voltado para o competitivo tem ênfase no êxito e no rendimento,
como em clubes, excluindo os menos habilidosos devido à sua seletividade
(MAIA, 2010). Essa exclusão, segundo o autor, acontece por diferentes
motivos e um deles é quando a escola participa de campeonatos
7 A
extraescolares, por exemplo, fazendo uma seleção para disputa do torneio.
Tubino (2001, p. 40) afirma que o esporte de rendimento “é uma dimensão
que propicia os espetáculos esportivos, onde uma série de possibilidades
sociais positivas e negativas pode acontecer”. Segundo este autor, o esporte
performance é uma prática que dá ênfase aos mais capacitados, ou seja,
aos talentos esportivos. Além deste efeito negativo, por excluir os menos
habilidosos, no esporte moderno há outros como: o preconceito contra as
mulheres na prática esportiva; o uso de substâncias proibidas para ganho de
força; corrupção; agressividade durante a prática esportiva; e o início
prematuro de crianças e adolescente no esporte competitivo. Não obstante,
o esporte de rendimento não possui somente traços negativos.
Ele também tem seus pontos positivos como: “é um fator de geração de
turismo; ao ser conhecido como atividade cultural, será sempre um meio de
progresso nacional e de intercâmbios internacionais; e exerce grande
influência no esporte popular” (TUBINO, 2001, p. 41).
Já o esporte participativo volta-se mais para a prática nas horas livres, sem
compromisso, só pelo simples prazer de jogar, diferente do competitivo, em
que o praticante deve pensar em resultados, ou seja, na vitória. É uma
prática que promove a satisfação de quem realiza, não havendo obrigações
estabelecidas como no alto nível (TUBINO, 2001)."
 
TRIANI et. al. DIMENSÕES SOCIAIS DO ESPORTE: O CURRÍCULO
ESCOLAR EM PERSPECTIVA. Disponível em: https://goo.gl/quHCrF Acesso
em 5 dez. 2018.
8 D
Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a
II justifica a I.
 
A asserção I é verdadeira pois para que haja o respeito pelo outro e a
equidade sejam observados em uma escola inclusiva, deve-se adaptar o
ensino ao aluno e não o aluno se adaptar à normas pré-estabelecidas.
Portanto, na escola, as atividades oferecidas como recreativas, tanto os
jogos como as brincadeiras, devem ser pensadas de tal maneira que
abranjam todos os praticantes com deficiência ou não.
A asserção II é verdadeira e justifica a asserção I porque a escola deve
cumprir essa prerrogativa para ter uma autonomia de inserir no contexto
escolar a diversidade humana, incluindo desde os mais desfavorecidos até
os que apresentam deficiências graves, desde que se adapte o jogo ou a
brincadeira para que elas possam ser incluídas e possam praticar junto ao
grupo regular, sem necessidade de montar uma turma extra.
9 E
I, II, III, IV e V. - Todas as assertivas estão corretas.
 
O esporte na escola deve ser trabalhado tendo como horizonte a expressão
do aluno e à luz de uma metodologia diferenciada, à medida que o mesmo é,
acima de tudo, um instrumento a mais de educação, cujo objetivo maior deve
ser, além da capacidade de comunicação e expressão do estudante, o de
desenvolver a autonomia.
É fundamental que a prática do esporte na escola tenha caráter crítico, seja
contextualizada e capaz de contribuir para a transformação da sociedade
com o objetivo de romper com a lógica dominante da reprodução de
desigualdades sociais e da concentração de renda em favor de uma minoria.
As atividades lúdicas, presentes na cultura popular das crianças, podem ser
utilizadas, porém, cabe ao professor adequá-las ao contexto das aulas para
que atendam aos objetivos almejados, as características do grupo e
possibilitem a vivência dos fundamentos de forma prazerosa, alegre e
descontraída. Ensinar o esporte de maneira satisfatória está ligado à
preparação dos alunos para executar as habilidades através da descoberta
do prazer de realizar as atividades como também conscientizá-los sobre
https://goo.gl/quHCrF
seus limites e capacidades possibilitando uma variedade de movimentos e
novos conhecimentos. Dessa maneira, o professor deve centrar seu ensino
nas questões pedagógicas que permeiam a aprendizagem de seus alunos,
ou seja, inovando propostas, criando um ambiente participativo e saudável.
Os jogos esportivos coletivos fazem parte da cultura do país e podem ser
considerados um excelente meio para a formação dos cidadãos. Para isso,
no entanto, a prática pedagógica deve ser realizada de forma criteriosa,
sadia e com objetivos claros.
Para que ocorra a interdisciplinaridade não se trata de eliminar as disciplinas,
trata-se de torná-las comunicativas entre si, concebê-las como processos
históricos e culturais, e sim torná-la necessária a atualização quando se
refere às práticas do processo de ensino aprendizagem.
A interdisciplinaridade na escola vem complementar as disciplinas, criando
no conceito de conhecimento uma visão de totalidade, onde os alunos
possam perceber que o mundo onde estão inseridos é composto de vários
fatores, que a soma de todos formam uma complexidade.
10 C
É correto o que se afirma em I e IV, apenas.
A afirmativa II está incorreta, pois diferentes envolvimentos com as
atividades de aula, independentemente do conteúdo, fazem com que
meninos e meninas desenvolvessem habilidades corporais distintas, como
na situação dos jogos e devem ser incentivadas. A afirmativa III está
incorreta, pois a partir da análise da participação de meninos e meninas em
diversas práticas corporais no ambiente escolar, é possível perceber que a
desigualdade de participação nas diferentes práticas ainda não está
superada.
11 B
Pensando no modelo competitivista (esportivista), o ensino de Educação
Física na escola é visto e usado como caminho para descobrir novos
talentos e transformar o Brasil em potência olímpica, aliado ao fato de
que ao praticar esportes, a população se ocupava e deixava de lado as
preocupações com o governo.
 
"A Educação Física Higienista tem como característica a utilização da
ginástica calistênica, os professores eram da área médica, não havia
interação entre alunos e professor, os mais fracos e doentes eram excluídos
das aulas e não havia nenhuma interação com as questões pedagógicas da
escola (SOARES, 1994).
O temasaúde era uma preocupação da elite da época, que temendo
contaminações, utilizou a Educação Física como um meio de doutrinar as
classes mais baixas, no sentido de fiscalizar e promover a assepsia corporal.
A Educação Física Militarista passa a ser influenciada pelas questões
bélicas. As preocupações com eventuais guerras e o envolvimento do país
nestes conflitos chegam à Educação Física com avidez. O período militarista
se configura entre o final da Primeira e a Segunda Guerra Mundial, portanto,
uma época de conturbações políticas
(GHIRALDELLI JUNIOR, 1998).
Havia a necessidade de preparar futuros jovens para possíveis envios de
tropas à guerra, assim o governo brasileiro encara a Educação Física como
um meio de treinamento para os alunos. As aulas passam a ser ministradas,
em sua maioria, por militares. Exercícios como polichinelo, abdominal, flexão
de braço, corridas, defesa pessoal, instruções militares e ginásticas passam
a configurar como conteúdos da Educação Física escolar (GHIRALDELLI
JUNIOR, 1998).
A partir da década de 90, ocorre a existência de uma abordagem da
Educação Física Escolar voltada para as questões da saúde, não apenas
repetindo os conceitos da tendência Higienista, mas ampliando a discussão
(DARIDO, 2003). A autora denominou a abordagem de Saúde Renovada.
Para Darido (2003) os principais teóricos da abordagem são Nahas (1997) e
Guedes e Guedes (1996).(...) Nahas (1997) cita que o objetivo da Educação
Física Escolar é ensinar conceitos básicos da relação atividade física-saúde,
essa perspectiva inclui todos os alunos, principalmente os mais
necessitados, como sedentários, obesos, portadores de baixa aptidão física
e especiais. Tais colocações refletem o pensamento de Betti (1991) ao
alertar para a necessidade da inclusão de todos os alunos nas aulas de
Educação Física."
 
FERREIRA, H.; SAMPAIO, J. Tendências e abordagens pedagógicas da Educação
Física escolar e suas interfaces com a saúde. EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires, v.18, n. 182, 2013.
12 A
A adoção do conceito de necessidades educacionais especiais e do
horizonte da educação inclusiva implica mudanças significativas, em vez de
se pensar no aluno como origem de um problema, coloca-se para os
sistemas de ensino e para as escolas o desafio de construir coletivamente as
condições para atender bem à diversidade de seus alunos.
 
A Constituição Federal, artigo 205, define a educação como um direito de
todos, que garante o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho. Estabelece a igualdade de
condições de acesso e permanência na escola como um princípio.
Portaria do Ministério da Educação (MEC) nº 1.793Site exter: recomenda a
inclusão de conteúdos relativos aos aspectos éticos, políticos e educacionais
da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades
especiais nos currículos de formação de docentes.
Lei nº 9.394 – Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB)Site
externo: define educação especial, assegura o atendimento aos educandos
com necessidades especiais e estabelece critérios de caracterização das
instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial para fins de apoio técnico e financeiro pelo
poder público.
Lei nº 13.146 – Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (LBI): o
capítulo IV aborda o direito à educação, com base na Convenção sobre os
direitos das pessoas com deficiência, que deve ser inclusiva e de qualidade
em todos os níveis de ensino; garantir condições de acesso, permanência,
participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e recursos de
acessibilidade que eliminem as barreiras.
13 C
O documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Educação
Física afirma que as lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m)
ser subjugado)s0,com técnicas e estratégias de
desequilíbrio,contusão,imobilização ou exclusão de um determinado espaço
na combinação de ações de ataque e defesa.caracterizam-se por uma
regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de
deslealdade. Portanto, segundo o PCN de Educação Física, podem ser
citados como exemplos de atividades escolares de lutas as brincadeiras de
cabo-de-guerra; braço-de-ferro até as práticas mais complexas da capoeira,
do judô e do caratê.
Referência Bibliográfica:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
nacionais: Educação Física. Vol. 7, Brasília: Ministério da Educação e do
Desporto - Secretaria de Educação Fundamental, 1997.
A pensar em questões de indisciplina no ambiente escolar temos que em um
primeiro momento compreender o que é moral e ética. A moral pode ser
definida como todo conjunto de regras (privadas ou coletivas) que norteiam a
ações de um indivíduo. Ética por outro lado, embora esteja associada a
questões morais, refere-se a uma liberdade pessoal de escolha que são
regidos pelas questões morais indivíduo. Por essa relação, nem, todos os
valores morais podem ser considerados éticos. Por exemplo, antes os
14 C
valores morais da sociedade permitiam punições físicas aos alunos por parte
dos professores, no entanto, tal comportamento não pode ser considerado
ético. Ao se pensar em um contexto mais privado como o familiar, pode se
observar que a moralidade desse núcleo nem sempre corrobora com a do
escolar, ou seja, as regras existentes nesse contexto podem conflitar e assim
influenciar no contexto escolar. Por fim, o que devemos nos atentar é que
embora seja uma condição subjetiva, a construção da moralidade ocorre
assim como o conhecimento do mundo físico. No entanto, essa construção
está muitas vezes implícita no currículo e ocorre de forma inconsciente pelo
professor, quando por exemplo aplica uma penalidade ao aluno
indisciplinado.
15 D
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas, as afirmativas I e II apresentam
informações trocadas, pois, estratégias de equilíbrio, quedas, rolamentos,
até os golpes principais dos diferentes tipos de luta devem ser trabalhados
relacionando-se a dimensão procedimental enquanto como o contexto
histórico-social por qual passou a luta, a diferença de luta e briga, como
estas lutas são tratadas pela mídia etc, devem ser relacionados a dimensão
conceitual.

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