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UNIVESIDADE FEDERAL DO PARA
INSTITUTO DE CIENCIAS DA ARTE
PLANO NACIONAL DE FORMAÇAO DE PROFESSORES DA EDUCAÇAO BASICA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM ARTES VISUAIS
Erilene Metzger De Sousa
Maria De Nazaré Macedo Martins
Neidinalva Gomes
Tayana Ferreira
Disciplina : Artes Visuais Afro Indígena Brasileira
Professora: Elza Fatima Rodrigues
CAPITULO 1
AFRO DESCENDENCIA ARTISTICA NO BRASIL 
Nascida a partir de profundas raízes africanas, a arte afro-brasileira trilhou um longo percurso durante séculos, conquistando visível autonomia e criatividade própria. Percorreu uma trajetória de trocas, sobretudo com os europeus, em meio a um mundo escravocrata e católico que lhe acarretou perdas e ganhos, continuidade e mudança. Essa arte, realimentada pelas levas sucessivas de escravos que lhe inspira uma visão de mundo herdada da África, estava, porém, sujeita simultaneamente à dinâmica proveniente da evolução da sociedade brasileira. 
AFRO-BRASILEIRA, ARTE
Albert Eckhout. Mulher Afro – Brasileira, óleo sobre tela, 265 X 78 cm. Ano de 1641 Museu Nacional de Copenhagen, Dinamarca.
 A sua função primordial é a de produzir valores emocionais para a vida da comunidade, é instrumento da sua relação com o espiritual participando e continuando na perene ligação com ancestralidade.
Ela se apresenta com forte simbolismo; Quase sempre a cabeça é representa a personalidade, o saber; a língua, expressa a fala, que é a chave da tradição oral; a barriga e os seios femininos representam a fertilidade; os pés, normalmente grandes, são bem fixados na terra.
Tais representações são expressões culturais sujeitas às diversidades étnicas. Entretanto, todas elas são provenientes do sopro de um “Criador”, que emite uma força vital – “axé” no Brasil dos orixás Essa força vital circula por todos os reinos do universo: o humano e o animal, o vegetal e até o mineral, e mostra-se passível de ser “transferida” entre todos os seres através da intervenção dos ancestrais, bastando, para tanto, adotar sacerdotes como “intermediários-intérpretes”.
Capitulo 2
ESTETICA E ARTE NAS RELIGIOES AFRO BRASILEIRA
A arte religiosa afro-brasileira é eminentemente uma arte conceitual que exprime valores coletivos.
A ideia religiosa não se “objetiva” na peça artística e nem esta é uma mera “função” do religioso. São antes linguagens diferentes que expressam planos complementares de significados, são fatos sociais estético-religiosos. 
A arte religiosa afro-brasileira expressa basicamente uma concepção na qual o corpo ocupa um lugar central, pois é nele que se localizam as encruzilhadas entre o indivíduo e o coletivo, a cultura e a natureza, o sagrado e o humano
É o único pintor que se conhece ter iniciado a sua carreira na condição de escravo e comprado a alforria com o produto de sua arte, à pintura e escultura.
Foi autor de murais espalhados por várias igrejas do Rio de Janeiro, com destaque para os que executou na Igreja da Boa Morte.
MANUEL DA CUNHA 1762-1809
Brasileiro, Negro, Escultor e arquiteto. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Rosana Paulino, Mulher, Negra , Brasileira, Doutora em Artes Plásticas Contemporânea.
Bastidores, 1997
Mestre Didi - Salvador BA 1917
"Os orixás do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra - Lama, representada pela orixá Nanã, patrona da agricultura".
Pierre Verger
Em 1946, desembarcou em Salvador, na Bahia e apaixonou-se pela história dos afrodescendentes e pelo candomblé. Em 1953, foi iniciado na religião dos povos iorubas como babalaô ("pai do segredo") e recebeu o nome de Fatumbi, "nascido de novo graças ao Ifá", sendo o "Ifá" um oráculo daquela crença.
QUE CONTRIBUIÇAO PARA O MEU OLHAR NO ENSINO DE ARTES VISUAIS.
Igualdade e Respeito