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Possibilidades do tratamento fisioterapêutico hospitalar e ambulatorial - neuro

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Possibilidades do tratamento fisioterapêutico hospitalar e ambulatorial 
Referência: Reabilitação neurológica: otimizando o desempenho motor, Shepherd.
Fisioterapia no paciente inconsciente
A fisioterapia é necessária para prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasia e broncopneumonia.
Intervenções:
Função respiratória
-Mudanças de decúbito, regulares e frequentes;
-Técnicas de percussão e vibração do tórax, e de abertura das costelas.
Função musculoesquelética
-Exercicios para ADM e posterior exercícios ativos e treinamento relacionado à tarefa
Referência: Acidente Vascular Encefálico Agudo: reabilitação. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. 2012.
REABILITAÇÃO AVE FASE AGUDA
Mobilização: ainda no ambiente hospitalar, por meio da mobilização passiva precoce, iniciada na primeira semana após AVE, por 45 min, 5x na semana, durante 1 mês, mostra-se eficaz no ganho de independência nas AVD’s.
A FES, a realidade virtual, a Terapia do Uso Forçado, a cinesioterapia, em período que variou entre duas semanas a dois meses de tratamento podem proporcionar ganhos de função, força muscular, sensibilidade, e redução de espasticidade.
Treino de controle de tronco: melhora o controle e equilíbrio ao sentar e levantar.
Referência: Treinamento de marcha, cardiorrespiratório e muscular após acidente vascular encefálico: estratégias, dosagens e desfechos. Ovando, et al. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 2, p. 253-269, abr./jun. 2010
O treinamento em esteira: este está fundamentado em dois princípios neurofisiológicos: a melhora da modulação do reflexo da marcha e o treinamento locomotor, envolvendo um grande volume de repetições da tarefa.
O uso de esteira (com ou sem suspensão) permite que um grande número de passos seja executado dentro de uma sessão de treinamento, aumentando a prática da tarefa específica. Pacientes com sequelas por AVE podem praticar até 1.000 passos em 20 minutos de prática em esteira, comparados com apenas 50 ou 100 passos durante o mesmo período de uma sessão de fisioterapia convencional.
O sistema com SPC oferece condições favoráveis para a recuperação da marcha, uma vez que prolonga a fase de apoio no membro plégico, melhora a simetria do passo, diminui a espasticidade dos plantiflexores do tornozelo e permite um modelo de ativação muscular mais regular, quando comparado com a caminhada no solo.
O treinamento em esteira com SPC permite que pacientes incapazes de deambular livremente pratiquem ciclos de marcha completa repetidamente.
Dois ensaios clínicos randomizados demonstraram, que indivíduos com hemiparesia aguda, os resultados do tratamento convencional e de esteira são iguais.
O treinamento em esteira com SPC permite que pacientes incapazes de deambular livremente pratiquem ciclos de marcha completa repetidamente.
O estudo de Macko et al. (29) em 61 pacientes após AVE crônico (acima de seis meses após o AVE), com treinamento aeróbico em esteira, mostrou uma melhora de 17% na aptidão cardiopulmonar, enquanto no grupo controle com um programa de reabilitação convencional, com caminhada de baixa intensidade e alongamentos, não houve melhoras na aptidão cardiorrespiratória. Os dois grupos receberam o mesmo tempo de intervenção a cada sessão. O grupo controle melhorou a velocidade de marcha em curta distância, porém não foi capaz de melhorar o desempenho em testes de resistência, como o teste de caminhada de seis minutos. De acordo com os autores, os resultados do estudo demonstram os benefícios fisiológicos e funcionais de um treinamento orientado à tarefa administrado em forma de exercício aeróbico progressivo. Os resultados sugerem que prescrições de treinamento com ênfase na progressão da velocidade, em vez da duração, poderão resultar em ganhos na aptidão física, além da função locomotora.
Referência: Acidente Vascular Encefálico Crônico: reabilitação. Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. 2012.
Equilíbrio: AVE crônico, alguns aspectos têm que ser levados em consideração, como, por exemplo, as estratégias de equilíbrio adotadas pelos pacientes, reflexos posturais, equilíbrio estático, distribuição do peso nos membros inferiores, MMII e risco de queda do paciente.
-Técnicas de fisioterapia convencional, como alongamentos de MMII, principalmente, dos grupos musculares espásticos dos pacientes com AVE, fortalecimento muscular em posturas mais altas como em bipedestação, treinamento de mudança postural sentado para bipedestação, treino de marcha e de equilíbrio. Demais técnicas objetivando equilíbrio dinâmico, por exemplo, o treinamento da agilidade do paciente por meio de diferentes tipos de marcha; marcha em oito, marcha com passos de comprimento e velocidade diferentes, andar de lado, andar cruzado, andar sobre obstáculos. O treinamento, sentado para bipedestação, pode ser feito em solo rígido ou solo esponjoso, o ângulo de flexão do joelho pode ser alterado de 105° para 90° e depois para 75°, dificultando a tarefa e exigindo mais força da musculatura extensora de joelho. Distinta técnica utilizada e que pode ser combinada com todas as outras é a omissão da informação visual: fechando os olhos dos pacientes.

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