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Controle Motor É a capacidade de regular ou orientar os mecanismos essenciais para o movimento Movimento Essencial para a vida Caminhar, correr...sobreviver • Pesquisa do controle motor – A intervenção fisioterapêutica é direcionada à alteração do movimento ou à capacidade de se mover – As estratégias terapêuticas são projetadas para melhorar a qualidade e quantidade de posturas e movimento essenciais à função • Movimento – Indivíduo – Tarefa – Ambiente – O movimento é específico à tarefa e restrito ao ambiente – Capacidade Funcional I A M T • Estratégias terapêuticas – Conhecimento da natureza e movimento normal – Conhecimento da base do movimento anormal • Prática Clínica – Direcionada à hipótese – Fisioterapeuta: solucionador de problemas CONTROLE MOTOR • Teorias do controle motor – Interesse em saber como o cérebro controla o movimento – Discussões sobre como o movimento é controlado – Não existe um consenso universal sobre como o movimento é controlado – Teoria: Conjunto de ações interligadas que descrevem estruturas ou processos não observáveis e os associam uns aos outros e a eventos observáveis CONTROLE MOTOR • Jules Henri Poincare afirmou: “ A ciência é construída de fatos, assim como uma casa é construída de tijolos; mas um conjunto de fatos não é ciência, assim como uma pilha de tijolos não é uma casa” CONTROLE MOTOR • Teorias do Controle Motor – Enfatizam diferentes aspectos na organização da neurofisiologia e da neuroanatomia – As teorias influenciam a prática – As teorias são uma estrutura para interpretar o comportamento – As teorias fornecem hipóteses para o exame e avaliação • Teoria do Reflexo – Charles Sherrington • Os reflexos eram os blocos que construíam o comportamento complexo • Os reflexos funcionam juntos ou em sequência para cumprir um objetivo comum • Reflexo: Receptor/ Condutor/ Efetor • SN intacto: a reação de várias partes do sistema, ou reflexos simples são combinados em ações maiores- COMPORTAMENTO Estímulo Estímulo Estímulo Resposta Resposta CONTROLE MOTOR • Teoria Hierárquica – Muitos pesquisadores contribuíram para a visão hierárquica do SN – Níveis: Superior, Médio e Inferior – Áreas de associação superiores, córtex motor e níveis espinhais da função motora – Hierarquia vertical de cima para baixo – Década de 1920, Rudolf Magnus • Observou que reflexos controlados pelos níveis inferiores da hierarquia neural encontram-se presentes apenas quando os centros corticais estão danificados. • Centros Superiores INIBEM os centros inferiores CONTROLE MOTOR – Georg Schaltenbrand • Utilizou-se do conceito anterior para explicar o desenvolvimento da mobilidade humana em termos de aparecimento e desaparecimento dos reflexos • Patologia cerebral – persistência de reflexos primitivos • Conhecimento de todos os reflexos Idade neural da criança • Teoria Reflexa/hierárquica – O controle motor emerge de reflexos contidos em níveis hierarquicamente organizados do SNC. – Gesell • Teoria Neuromaturacional • Descrições detalhadas do desenvolvimento de lactentes • O desenvolvimento – Corticalização do SNC CONTROLE MOTOR • Teoria da Programação Motora – Exploração das ações e não das reações – É possível remover a estimulação e obter uma resposta motora • Existe um padrão motor central ou de PROGRAMAÇÃO MOTORA • “O movimento é possível na ausência de ação reflexa” CONTROLE MOTOR • Teoria dos sistemas – Nicolai Bernstein passou a considerar o SN e o corpo de uma maneira nova. – Descreveu características do sistema que está sendo movimentado – Corpo é submetido a forças internas e externas que agem sobre o movimento – Cooperação de vários sistemas CONTROLE MOTOR • Teoria da ação dinâmica – Auto-organização – Quando um sistema de partes individuais é reunido, os seus elementos se comportam de forma coletiva – O movimento pode surgir como resultado dos elementos interligados, sem a necessidade de comando específicos ou programas motores. CONTROLE MOTOR • Teoria Ecológica – Década de 60: Exploração da forma como o sistema motor interage com o ambiente – O controle motor evoluiu para que os animais pudessem lidar com o ambiente que os cerca – A organização da ação é específica à tarefa e ao ambiente em que a tarefa está sendo executada – PERCEPÇÃO
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