Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Métodos e preparação de lâminas histológicas Os tecidos a serem processados para estudo ao microscópio devem ser preparados de modo a preservar sua estrutura original ao máximo possível. Porém não é possível manter na plenitude o material a ser estudado, mas há métodos que permitem que a histologia do material seja o mais conservado possível para o estudo. Diante disso, alguns métodos para a preparação de lâminas com esses conteúdos são utilizados para tal necessidade. O mais comum tem por nome “ Preparado histológico permanente” e tem por fases: 1- Coleta da amostra Biópsias, cirurgias ou necropsia do material histológico. OBS: Amostras de tamanho grande devem ser clivadas reduzindo sua espessura a 4 mm para a facilitar a próxima etapa. 2- Fixação - Deve ser imersa imediatamente no fixador e ele deve ser no mínimo 10 vezes maior do que o volume da peça coletada. - OBJETIVOS: Impedir alteração do “Post- mortem” causado por enzimas biológicas e microrganismos. a) Aldeído fórmico + H2O = Formol Usado exclusivamente em microscopia óptica, já que não é um excelente fixador. b) Glutaraldeído Mais potente por ter dois aldeídos e ligações cruzadas entre proteínas. Usado em microscopia eletrônica e pode ser usado em microscopia ótica. c) Tetraóxido de ósnio Fixa fosfolipídeos e proteínas. Usado exclusivamente em microscopia eletrônica junto com o glutaraldeído. 3- Desidratação Feita com álcool etílico em concentrações progressivas e crescentes de modo que a água seja retirada e reste somente o álcool, pois a água presente nos tecidos não é miscível em substancias apolares como a parafina e as resinas de inclusão. 4- Clarificação ou Diafanização Usa o xilol, que é um agente intermediário que vai permitir a saída de álcool e a posterior entrada da parafina. Também deve ser acrescentada progressivamente. 5- Inclusão Pode-se usar a parafina a 60ºC até que o xilol saia. Em poucos minutos a parafina endurecerá e será obtido, portanto, o "bloco" de parafina contento o fragmento do tecido em seu interior. 6- Microtomia Usa-se o micrótomo para obter cortes finos e seriados do material histológico. 7- Desparafinização Usa-se o xilol para remoção da parafina para que o material possa ser reidratado. 8- Reidratação É necessária, pois os corantes que virão a seguir são solúveis em água. É feita com álcool etílico em concentração decrescente finalizando em H2O destilado. 9- Coloração 9.1- Corante Básico (+): Hematoxilina Cora estruturas basófilas nas quais são ricas em moléculas ácidas Ex: Núcleo (ác. Nucleico) 9.2- Corante Ácido (-): Eosina Cora estruturas acidófilas, as quais são ficas em moléculas básicas Ex: Citoplasma 9- Desidratação Evitar a proliferação de fungos e bactérias Usa-se álcool etílico com concentrações decrescentes e progressivas. 10- Clarificação Usa-se o xilol novamente 11- Montagem Com óleos para aderência da lamínula, melhorar a transparência do material e conservá-lo por mais tempo. EX: Bálsamo do Canadá ou Entellan
Compartilhar