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Resumo - Preparação de lâminas histológicas

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Biópsia cirúrgica - Através de uma
incisão cirúrgica (corte) no órgão ou
tecido. 
Biópsia endoscópica - Para órgãos
ocos, como estômago e intestino.
Biópsia por agulha - É obtida pela
punção (retirada de fragmentos) de
órgãos (fígado, pulmão, etc) sem
precisar abrir a cavidade natural. 
Cirurgia ampla - Corresponde a
pedaços grandes (tumores) ou órgãos
(mama e útero). 
Necrópsia - Pós morte para verificar
a causa do óbito. 
➥ Esta primeira etapa consiste na
retirada de uma amostra de tecido para
investigação, chamada de biópsia. 
➥ A amostra retirada durante a biópsia é
chamada de espécime. 
➥ A coleta pode ser feita através de:
Paralisar o metabolismo celular;
Evitar a degradação enzimática de
células e tecidos pela autólise;
Exterminar bactérias, fungos, vírus e
outros microorganismos patogênicos;
Enrijecer o tecido como resultado da
formação de ligações cruzadas ou
desnaturação das moléculas de
proteína. 
➥ Funções do fixador:1-Coleta de amostras
Preparação de
Lâminas histológicas
2-Fixação
➥ Ao se remover qualquer material
(órgão ou tecido) de um organismo,
rapidamente se inicia um processo de
autólise (autodigestão). Portanto, ao
serem retiradas do corpo, as amostras
devem ser imediatamente imersas em um
fixador. 
➥ Este processo leva de 24 a 48 horas a
depender do tecido. 
➥ Os agentes fixadores mais utilizados
são o formol tamponado 10% e o líquido
de Bouin. 
3-Desidratação
1º banho - Álcool 70%
2º Banho - Álcool - 80% 
3º Banho - Álcool 90% 
4º Banho - Álcool 95% 
5º Banho - Álcool 100% 
➥ Após a fixação, o espécime é lavado
em água corrente e em seguida é
desidratado através de banhos em uma
série de soluções alcoólicas de
concentrações crescentes. 
➥ Neste processo, é retirada toda a água
do tecido. 
➥ O espécime deve passar 1 hora imerso
em cada solução. 
Obs: Deve-se dar três banhos com o
álcool absoluto (100%). 
4-Diafanização
➥ Também chamada de clarificação,
nesta etapa é removido todo o álcool do
tecido, preparando assim o material para
a penetração da parafina, que não se
desenvolve em álcool. 
➥ Para esta etapa, utiliza-se o Xilol. 
Iara Santos Ramos
Nutrição - UFCG
1º Banho - Solução 1/1 de álcool
(etanol) e Xilol 
2º Banho - Xilol puro 
3º Banho - Xilol puro 
4º Banho - Xilol puro 
➥ Conforme o Xilol penetra no tecido,
em substituição ao álcool, o material se
torna mais claro e transparente. 
➥ Os banhos com Xilol puro tem duração
de 30 minutos cada. 
➥ Após o banho maria, é feita a pesca
do tecido com a lâmina previamente
identificada e preparada com uma
solução de albumina ou até mesmo clara
de ovo, para grudar o tecido na lâmina. 
5-Parafinização
➥ Nesta etapa, o espécime é preparado
para inclusão na parafina, para
possibilitar a obtenção de cortes
histológicos. 
➥ Após os banhos de Xilol, o tecido é
preso em um cassete histológico, levado
a um baker com parafina e Xilol, e lá é
deixado por 2 horas. 
➥ Após isso, em uma caixinha de papel,
é colocada uma camada de parafina, o
tecido e em seguida outra camada de
parafina. É necessário deixar a parafina
secar por cerca de 48 horas. 
DESCALCIFICAÇÃO
➥ Quando se é trabalhado com
tecido ósseo, é necessário fazer o
processo de descalcificação para
deixar o tecido mais mole. 
6-Microtomia
➥ Após o endurecimento, o bloco de
parafina deve ser cortado em seções
extremamente finas de 5 micrômetros no
micrótomo, para que seja possível a
visualização do tecido no microscópio. 
➥ Corte o bloco de parafina até
conseguir tirar o tecido, depois, leve o
corte histológico ao banho maria a 40ºC
para distender o tecido. 
7-Coloração
1º Banho - Álcool 100% 
2º Banho - Álcool 95% 
3º Banho - Álcool 90% 
4º Banho - Álcool 80% 
5º Banho - Álcool 70%
Carrega uma carga global negativa.
Tem afinidade por moléculas de
carga positiva, ou seja, estruturas
básicas, a exemplo dos componentes
predominantes no citoplasma das
células. 
➥ Nesta etapa, a parafina deve ser
dissolvida e retirada por meio da imersão
em solução de Xilol por 6 minutos. 
➥ Em seguida, os tecidos são reidratados
na lâmina por meio de banhos em uma
série de soluções alcoólicas em
concentrações decrescentes. 
➥ O espécime deve passar 1 minuto em
cada solução.
➥ Após isto, os tecidos poderão ser
corados. 
➥ A coloração mais utilizada é a com
hematoxilina e eosina, em que o
espécime é mergulhado na eosina por 40
segundos, em seguida é lavado em água
corrente por 1 minuto e depois
mergulhado na hematoxilina por mais 40
segundos. 
➥ Após este processo utiliza-se
novamente o Xilol por 6 minutos. 
BASE QUÍMICA DA COLORAÇÃO DE
HEMATOXILINA E EOSINA (H&E)
➥ Corantes ácidos 
A Eosina é um exemplo de corante
ácido. 
Carrega uma carga global positiva.
Tem afinidade por moléculas de
carga negativa, ou seja, estruturas
ácidas, a exemplo dos ácidos
nucleicos presentes no núcleo.
A Hematoxilina é um exemplo de
corante básico. 
➥ Corantes básicos
OUTROS PROCESSOS DE COLORAÇÃO
➥ Apesar da coloração com H&E se a
mais utilizada, este tipo de coloração
não revela determinados componentes
estruturais presentes nos cortes
histológicos, como material elástico,
fibras reticulares, membranas basais e
lipídeos. Para isso, existem protocolos de
coloração seletiva, como o uso de
Orceína, Resorcina e Fuscina. 
8-Análise
➥ Após a coloração, o espécime é
protegido por uma lâmina e levado para
ser analisado ao microscópio. 
➥ Geralmente, a observação das lâminas
é feita através do microscópio óptico
comum. 
Anotações
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