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Noções de Custas Judiciais (Técnico de Atividade Judiciária)

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Livro Eletrônico
Aula 02
Noções de Custas Judiciais p/ TJ-RJ (Técnico de Atividade Judiciária)
Com Videoaulas - 2019.2
Equipe Tiago Zanolla, Tiago Zanolla
60934977399 - EMANUEL WOOD ALLEM DOS SANTOS AGUIAR
 
 
 
 
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AULA 02 
RESUMO ESTRATÉGICO 
QUESTÕES 
 
 
 
Considerações Iniciais .................................................................................................. 2	
Resumo - Noções de Custas Judiciais do TJ-RJ .............................................................. 2	
Das Custas Judiciais ................................................................................................................................ 3	
Dos Emolumentos ................................................................................................................................... 5	
Taxa Judiciária ........................................................................................................................................ 6	
Da Cobrança e Pagamento ..................................................................................................................... 9	
Da Forma de Pagamento no Foro Judicial ............................................................................................ 12	
Da forma de Pagamento dos Emolumentos ......................................................................................... 15	
Da Gratuidade, Das Isenções e Não Incidência das Custas .................................................................. 16	
Dos Emolumentos ................................................................................................................................. 19	
Da Taxa Judiciária ................................................................................................................................ 20	
Da Gratuidade da Justiça ..................................................................................................................... 21	
Da Restituição ...................................................................................................................................... 22	
Da Conferência de Pagamento ............................................................................................................. 24	
Da Fiscalização e Penalidades .............................................................................................................. 25	
Questões ................................................................................................................... 25	
Questões Propostas .............................................................................................................................. 25	
Gabaritos .............................................................................................................................................. 34	
Questões Comentadas .......................................................................................................................... 35	
 
Equipe Tiago Zanolla, Tiago Zanolla
Aula 02
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Oi, pessoal! 
Este resumo contempla, entre outros, os principais pontos dos seguinte diplomas: 
• Lei n. 3.350/1999 – Dispõe sobre as custas e emolumentos 
• Lei n. 6.369/2012 – Altera dispositivos da Lei n. 3.350/199; 
• Decreto Lei n. 05/1975 (Art. 112 a 146) – Dispõe sobre a Taxa Judiciária; 
• Ato Normativo TJ n. 08/2009 – Institui novo tipo de Guia de Recolhimento de 
Receita Judiciária Eletrônica - GRERJ Eletrônica - para pagamento dos valores 
devidos na esfera judicial; 
• Ato Normativo TJ n. 09/2009 - Estabelece normas e orientações para o 
recebimento e processamento GRERJ 
• Consolidação Normativa Judicial (Arts. 162 a 171) – Dispões sobre as custas 
Judiciais; 
• AVISO TJ n. 57/2010 – Refere-se a enunciados administrativos referentes às custas; 
• AVISO TJ n. 150/2012 - Refere-se a enunciados administrativos referentes às 
custas; 
 
RESUMO - NOÇÕES DE CUSTAS JUDICIAIS DO TJ-RJ 
FINALIDADE DAS CUSTAS - As custas têm como finalidade a remuneração dos serviços forenses 
(termo relativo aos serviços judiciais). 
 
DESTINO DO RECOLHIMENTO - Tais valores são recolhidos diretamente ao TJ-RJ por meio do Fundo 
Especial do Tribunal de Justiça (FETJ). 
[Lei n. 3.217/1999] 
Art. 3º - Constituem receitas do Fundo Especial do Tribunal de Justiça - FETJ: 
II - custas e emolumentos indiciais; 
 [Lei n. 3.217/1999] 
Art. 1º - Os valores percentuais de que tratam os artigos 19 e 20 da Lei nº 713, de 26 de dezembro de 1983, com 
a redação que lhes foi dada pela Lei nº 723/84, incidirão sobre todos os atos extrajudiciais e serão, juntamente com 
as custas e a taxa judiciária, recolhidos em favor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro - FETJ, instituído pela Lei nº 2.524, de 22 de janeiro de 1996. 
MONTANTE DE ARRECADAÇÃO – É informação sigilosa. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
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48. Os valores de receitas vertidas ao FETJ não constituem matéria sigilosa, podendo ser informados mediante 
certidão requerida pelo interessado ao DEGAR, com a declaração da finalidade a que se destinará, nos termos do 
art. 5º, XXXIV, da Constituição da República e da Lei nº 9.051/95 
 
UTILIZAÇÃO DA ARRECADAÇÃO - As custas são destinadas ao aparelhamento e modernização do 
processo do Poder Judiciário e é vedada a aplicação da receita do Fundo Especial em 
despesas de pessoal, salvo na hipótese da remuneração dos conciliadores e mediadores 
judiciais. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 13 - A - Os conciliadores e mediadores judiciais serão remunerados por sua atuação em cada 
processo em que realizado e homologado acordo judicial, exceto nos casos em que ao menos uma 
das partes seja beneficiária de gratuidade de justiça e nos processos de Juizados Especiais Cíveis, 
Criminais e Fazendários, hipóteses em que não haverá remuneração 
§ 2º - Os conciliadores judiciais perceberão remuneração correspondente à metade da remuneração 
dos mediadores judiciais, sendo a dos mediadores fixada por ato administrativo do Poder Judiciário do 
Estado do Rio de Janeiro, respeitando-se o limite de 80% (oitenta por cento) do valor constante da 
Tabela 03, inciso XI, do Anexo desta Lei. 
 
O GÊNERO CUSTAS - As CUSTAS, pertencem ao gênero dos tributos, e tem como espécies as 
custas judiciais, emolumentos (custas extrajudiciais) e a taxa judiciária. Tendo natureza 
tributária, são fundamentadas no princípio da legalidade, ou seja, deve haver previsão em lei 
para que seja possível a cobrança. 
A previsão em lei é pressuposto para a cobrança de custas. Se inexistir a previsão legal, 
não é permitido a cobrança. 
 
 
DAS CUSTAS JUDICIAIS 
CONCEITO - Em linhas gerais, as custas judiciais, são devidas pelo processamento de feitos e 
são fixadas segundo a natureza do processo e a espécie de recurso, especificados nas 
tabelas do TJ. 
CUSTAS
CUSTAS JUDICIAIS
EMOLUMENTOS
TAXA JUDICIÁRIA
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ATO SEM EFEITO - No caso de efetivamente realizados e infrutífero o ato ou diligência, não 
haverá restituição de custas. 
Além disso, quando praticado o ato e posteriormente tornado sem efeito por culpa do 
interessado, não haverá a restituição de custas ou emolumentos (exemplo: endereço errado 
ou inválido). 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 3º - Não haverá restituiçãode custas ou emolumentos por ato ou diligência efetivamente realizados 
e posteriormente tornados sem efeito por culpa do interessado. 
 
DIVERSOS ATOS EM UMA DILIGÊNCIA - Embora possam ser praticados todos em uma mesma 
diligência, cada ato terá as custas judiciais correspondentes a ele recolhidos. 
AVISO TJ n. 57/2010 
ENUNCIADO 1. As custas são devidas pela prática dos atos processuais previstos nas tabelas anexas à Lei 3.350/99 
, devendo ser cobradas de acordo com a natureza do processo e o rito processual que lhe corresponder, 
independentemente de os atos se cumprirem de forma concentrada (uma só diligência) ou individualizada. 
 
CORREÇÃO DAS CUSTAS JUDICIAIS - Os valores dispostos nas referidas tabelas serão 
corrigidos, em 1º de janeiro de cada ano, pela variação da Unidade Fiscal de 
Referência do Estado do Rio de Janeiro (UFIR/RJ1), e, na hipótese de sua extinção, será 
aplicado o índice de correção monetária, que a substituir, adotado pelo Poder 
Executivo estadual, para a correção de tributos e taxas de competência estadual. 
A atualização pela correção monetária é efetuada pela Corregedoria-Geral da Justiça. 
LEI N. 101/1986 (Regimento de Custas) 
Art. 1º - As custas referentes aos feitos judiciais de qualquer natureza, processados pela 
Justiça do Estado do Rio de Janeiro, serão cobradas de acordo coma s tabelas anexas e 
com as normas estabelecidas nesta Lei. 
Art. 2º - Os valores fixados no presente Regimento serão atualizados sempre que ocorrer 
a variação do valor nominal da Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ) e na 
mesma proporção. 
§ 1º - O Corregedor-Geral da Justiça divulgará os valores atualizados nos termos deste 
artigo. 
§ 2º - Juntamente com as Tabelas contendo os novos valores, serão publicadas, sob a 
forma de observações, as normas especiais desta Lei que regem a cobrança das custas 
nelas previstas. 
 
1 [RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 366 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018] 
Art. 1º O valor da Unidade Fiscal de Referência do Estado do Rio de Janeiro (UFIR-RJ), instituída pelo Decreto nº 27.518, de 28 de 
novembro de 2000, para o exercício de 2019, será de R$3,4211 (três reais e quatro mil duzentos e onze décimos de milésimos). 
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CUSTAS A SEREM CONTADAS PARA EFEITOS PROCESSUAIS – Previstos na Lei n. 3.350/99: 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 10 - Consideram-se custas ou despesas judiciais, a serem contadas para efeitos processuais, o valor 
monetário correspondente: 
I - a prática dos atos processuais previstos nas Tabelas anexas; 
II - a expedição de atos processuais pelos serviços de comunicação; 
III - a publicação de atos processuais em órgãos de divulgação; 
IV - a expedição de certidões pelas Escrivanias das Varas e demais serventias judiciais; 
V - as despesas com a guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, seqüestrados ou 
apreendidos judicialmente, a qualquer título, ou de bens vagos ou de ausentes, em depósito; 
VI - as despesas com demolição, nas ações demolitórias e nas de nunciação de obra nova, quando 
vencido o denunciado; 
VII - as despesas de arrombamento e remoção, nas ações de despejo e reintegração de posse, ou de 
quaisquer outras diligências preparatórias de ação, quando ordenadas pelo Juiz; 
VIII - as multas impostas às partes, nos termos da legislação processual; 
IX - as despesas de condução e estada, quando necessárias, dos Juízes, órgãos do Ministério Público e 
Servidores Judiciais, nas diligências que efetuarem; 
X - a taxa judiciária; 
XI - o porte de remessa e retorno. 
Parágrafo único - As custas e despesas previstas neste artigo não excluem outras estabelecidas na 
legislação processual vigente. 
Art. 12 - Nos casos dos incisos VI e VII do art. 10, as despesas deverão ser previamente 
aprovadas pelo Juiz, ouvida a parte interessada na diligência. 
 
 
DOS EMOLUMENTOS 
CONCEITO - Os EMOLUMENTOS (também chamados de CUSTAS EXTRAJUDICIAIS) se referem aos 
atos praticados pelos serviços do foro extrajudicial. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 34 - Emolumentos são a remuneração devida pelos serviços notariais e de registros destinados a 
garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, sob chancela da fé 
pública. (NR: Fé pública é a presunção da veracidade) 
 
SELO DE AUTENTICAÇÃO - Os atos praticados no foro extrajudicial contam com um selo. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 49 - É obrigatória a utilização de selos de fiscalização nos atos praticados pelas serventias 
extrajudiciais, competindo à Corregedoria Geral de Justiça editar as instruções necessárias. 
PRÁTICA DE ATOS EXTRAJUDICIAIS NO PROCESSO JUDICIAL - No âmbito judicial nós temos a prática 
de dois atos extrajudiciais: o registro e a baixa pelo Distribuidor. 
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CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 167. § 2º. Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o recolhimento das 
custas judiciais, taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos legais devidos 
em um ano e a propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova tabela de custas, 
será devida a complementação da diferença até atingir o valor da nova tabela. 
 
 
TAXA JUDICIÁRIA 
CONCEITO - A TAXA JUDICIÁRIA, cujo pagamento obedecerá às normas da legislação 
tributária, será computada como despesa judicial, para os efeitos processuais, é variável e 
deve ser recolhida em conformidade com o caso concreto. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 112. A Taxa Judiciária incide sobre os serviços de atuação dos magistrados, e dos membros do 
Ministério Público, em qualquer procedimento judicial, e será devida, conforme o caso, por aqueles 
que recorrerem à Justiça Estadual, perante qualquer Juízo ou Tribunal, pelo interessado na prática do 
ato. 
 
CONCEITO DE VALOR DO PEDIDO – Considera-se o somatório do principal, juros, multa, honorários 
e quaisquer outras vantagens pretendidas pela parte, ainda que tal somatório resulte diverso 
do valor atribuído à causa. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
ENUNCIADO 17. De conformidade com o disposto nos artigos 118 e 119 do Código Tributário Estadual, a taxa 
judiciária será calculada à razão de 2% sobre o valor do pedido formulado na inicial, considerado nesse valor o 
somatório do principal, juros, multa, honorários e quaisquer outras vantagens pretendidas pela parte, ainda que 
tal somatório resulte diverso do valor atribuído à causa. Na hipótese de formulação de pedido de honorários 
advocatícios a serem fixados pelo juiz, a serventia judicial deverá, a título de cálculo de taxa judiciária, computar o 
percentual de 10% sobre o valor dado à causa. (NOVA REDAÇÃO) 
 
VALOR - Via de regra, a taxa judiciária será calculada a razão de 2% sobre o valor do pedido. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 118. Ressalvadas as hipóteses expressamente previstas neste Capítulo, a taxa será calculada à razão 
de 2% (dois por cento) sobre o valor do pedido, ainda que seja este diverso do valor da causa fixado 
para fins processuais, observados os limites estabelecidos no artigo 133, deste Decreto-lei. 
Art. 119. Considera-se como valor do pedido, para fins deste Decreto-lei, a soma do principal, juros, 
multas, honorários e quaisquer vantagens pretendidas pelas partes. 
Art. 121. Quando o pedido tiver por objeto prestações periódicas, a taxa será calculada, inicialmente, 
sobre todas as prestações já vencidas, até a data do pedido e mais as vincendas correspondentes a 1 
(um) ano. 
Art. 122. Nos processos de desapropriação, a taxa será devida sobre a diferença entre o valor pleiteado 
pelo réu e o fixadona decisão final. 
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Art. 126. Nos mandados de segurança, inclusive preventivos, cada um dos impetrantes e litisconsortes 
recolherá a taxa, calculada sobre o respectivo valor: 
Art. 127. Nas ações relativas à posse e nos embargos de terceiros, a taxa será calculada, inicialmente, 
sobre o valor estimado, cobrando-se, ao final, a diferença, tomando-se por base o valor da causa 
fixado para fins processuais. 
Art. 128. Nos processos de liquidação de sociedade e de concurso de credores, considera-se como 
valor do pedido o líquido a partilhar, a adjucar ou a ratear aos sócios e aos credores. 
Art. 131. Nas ações de usucapião, a taxa será calculada sobre 100% (cem por cento) do valor venal do 
bem. 
Art. 132. Nas execuções fiscais, a taxa será de 4% (quatro por cento) sobre o valor total do débito, na 
data de sua liquidação. 
Parágrafo único - Considera-se valor total do débito a soma do principal corrigido, monetariamente, 
acréscimos legais e multas calculados sobre o principal devido atualizado. 
 
PEDIDOS SEM CONTEÚDO ECONÔMICO - Nos casos dos pedidos sem conteúdo econômico, a taxa 
judiciária equivalerá ao valor mínimo por autor, litisconsorte, requerente e assistente. 
 
PEDIDO COM VALOR ILÍQUIDO - Na hipótese de pedido ilíquido, deverá ser cobrada, inicialmente, 
uma taxa judiciária mínima por pedido, cobrando-se, quando da eventual fixação do 
quantum pela sentença ou pela liquidação, 2% (dois por cento) do montante fixado, 
abatendo-se o valor inicialmente pago, devidamente atualizado. 
 
TAXA JUDICIÁRIA MÍNIMA - Nas hipóteses abaixo a taxa judiciária sempre será a mínima: 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 134. Será devida a taxa de 0,55 (cinqüenta e cinco centésimos) da UFERJ, nos seguintes casos: 
I - nos processos em que não se questione sobre valores; 
II - nos processos acessórios, exceto nos embargos de terceiros; 
III - nas precatórias e rogatórias, vindas de outros Estados; 
IV - nos processos criminais; 
V - na separação judicial e no divórcio, excluída a parte de inventário; 
VI - nos inventários negativos; 
VII - nas retificações de registros públicos; 
VIII - nos processos de apresentação e aprovação de testamento, não contenciosos; 
IX - nas anulações de casamento; 
X - nas investigações de paternidade; 
XI - nas notificações, interpelações, protestos e justificações de qualquer natureza; e 
XII - em qualquer outro processo judicial não sujeito à tributação proporcional. 
Parágrafo único - A taxa prevista neste artigo será devida por autor, requerente, impetrante, litisconsorte 
ou assistente. 
 
CUMULAÇÃO DE PEDIDO - A taxa mínima é devida POR AUTOR nos pedidos sem valor econômico. 
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AVISO N. 57/2010 
9. Nas cumulações simples e sucessiva de pedidos, a taxa judiciária deverá ser recolhido em relação a cada pedido 
formulado. Logo, por exemplo, em ação de despejo, cumulada com cobrança de aluguéis, a taxa judiciária deve 
incidir sobre o valor do pedido, incluindo verba honorária, e correspondendo o valor da causa ao somatório do 
valor em cobrança com o valor equivalente a doze aluguéis. Ademais, a cumulação de pedidos de indenização por 
dano moral e de obrigações de fazer sem valor econômico direto enseja a cobrança de taxa judiciária 
correspondente ao valor do pedido indenizatório e uma taxa judiciária mínima por cada obrigação. 
 
TAXA JUDICIÁRIA X CUSTAS JUDICIÁRIAS - Não são a mesma coisa. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
44. As custas processuais encontram-se disciplinadas na Lei nº 3.350/99, em seu artigo 1º, primeira parte, 
enquanto que a taxa judiciária está insculpida no artigo 112 do Código Tributário Estadual (Decreto-Lei 
05/75), seguindo-se que taxa e custas possuem natureza jurídica distintas, haja vista apresentarem 
definições diversas em nosso ordenamento jurídico. 
 
CONSTITUCIONALIDADE DA TAXA JUDICIÁRIA - Há quem defenda a inconstitucionalidade da Taxa 
Judiciária. Todavia, o STF tem decidido que a cobrança é constitucional. Admite-se o cálculo 
da taxa judiciária com base no valor da causa, desde que mantida correlação com o custo 
da atividade prestada, desde que haja a definição de valores mínimo e máximo. 
 
 
CUSTAS JUDICIÁRIAS X TAXA JUDICIÁRIA X EMOLUMENTOS – Eis a diferença essencial: 
 
CUSTAS
CUSTAS 
JUDICIAIS
EMOLUMENTOS
TAXA 
JUDICIÁRIA
ENCARGOS DEVIDOS PELA 
CONTRAPRESTAÇÃO DOS 
SERVIÇOS JUDICIAIS
REMUNERAÇÃO PELOS 
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE 
REGISTRO
INCIDE SOBRE OS SERVIÇOS DE 
ATUAÇÃO DOS MAGISTRADOS 
E DOS MEMBROS DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO
FIXADOS SEGUNDO A 
NATUREZA DO PROCESSO E A 
ESPÉCIE DE RECURSO
DE ACORDO COM O ATO 
PRATICADO
SEGUNDO O CASO 
CONCRETO (REGRA: 2% 
SOBRE O VALOR DO PEDIDO)
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OUTROS VALORES - Além desses recolhimentos, outros devem ser efetuados pela parte. 
LEI Nº 6369/2012. 
Art. 6º Nas tabelas integrantes desta Lei incidirão ainda sobre as custas judiciais os acréscimos legais em 
favor da CAARJ/IAB (10%); FUNPERJ (5%) e FUNDPERJ (5%). 
 
• 10% CAARJ/IAB – Acréscimo de 10% sobre as custas em todos os processos 
destinados aos advogados. 
• 5% FUNPERJ – Acréscimo de 5% em favor do Fundo Especial da Procuradoria 
Geral do Estado do Rio de Janeiro, o qual tem por finalidade complementar os 
recursos financeiros indispensáveis ao custeio e aos investimentos da 
Procuradoria Geral do Estado voltados para a consecução de suas finalidades 
institucionais 
• 5% FUNDPERJ – Acréscimo de 5% em favor do Fundo Especial da Defensoria 
Pública do Estado do Rio de Janeiro – FUNDPERJ 
• 20% EM FAVOR DO FETJ – Acréscimo de 20% sobre o registro e a baixa, em favor 
do FETJ. 
• 2% para o custeio de atos extrajudiciais gratuitos – Alguns atos judiciais e 
extrajudiciais, assim como algumas pessoas, têm gratuidade dos serviços. 
Devemos entender que o serviço é prestado de forma gratuita, mas existe custo 
para tal. 
 
DA COBRANÇA E PAGAMENTO 
MOMENTO DO PAGAMENTO - As despesas processuais, em regra, devem ser pagas 
ANTECIPADAMENTE. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 4º - Os prazos previstos para execução dos atos judiciais ou extrajudiciais não importam na 
obrigação de sua efetivação pelo servidor sem o pagamento das custas correspondentes que devem 
ser pagas antecipadamente. 
 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 136. O pagamento da taxa, na hipótese de que trata o artigo 118, será efetuado antes da 
apresentação da petição inicial em Juízo, diretamente ou para distribuição. 
 
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DILIGÊNCIAS DE OFÍCIO - Existe ainda a previsão de pagamento antecipado no caso de 
diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, de ofício, pelo Juiz. 
[LEI N. 3.350/1999] 
Art. 19 - As custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento bancário indicado 
pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao autor, nos termos da lei processual vigente, o seu adiantamento 
no caso de atos e diligências requeridas pelo MinistérioPúblico ou ordenadas, de ofício, pelo Juiz. 
Além disso, no caso de possibilidade de perecimento de direito, poderão os servidores e 
magistrados apreciar pedido de liminar, impendentemente de complementação no caso de 
equívocos no recebimento. 
AVISO CGJ Nº 634/2017 
AVISA aos Senhores Magistrados, Chefes de Serventias e seus Substitutos, Serventuários da Justiça, Advogados e 
demais interessados que, considerando o equívoco no recolhimento das custas, em valores diminutos, o qual 
poderá retardar a prestação jurisdicional e, por consequência, na hipótese de medida de urgência, ocasionar 
eventual perecimento do direito, deverá o pedido liminar ser apreciado, independentemente da complementação 
das custas, cuja cobrança será efetuada a posteriori. 
 
ANDAMENTO DO PROCESSO SEM O DEVIDO RECOLHIMENTO (REGRA GERAL) - Sendo devido o pagamento 
e alguém dar andamento ao processo, será solidariamente responsável (a dívida é partilhada 
entre os devedores). 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 142. Nenhum serventuário ou funcionário da Justiça poderá expedir mandados de pagamento ou 
de levantamento de quantias, arquivar processos e dar baixas nos registros de distribuição, sem que 
tenha sido paga a Taxa Judiciária devida, sob pena de, fazendo-o, tornar-se solidariamente 
responsável com o devedor perante a Fazenda Pública Estadual. 
 
EXCEÇÕES A ANTECIPAÇÃO - Existem exceções ao princípio da antecipação. 
ATOS URGENTES - A primeira delas, naturalmente, é no caso de atos URGENTES! 
[Lei n.º 3.350/1999] 
Art. 33 – Não havendo ou se encontrando encerrado o expediente bancário, o Juiz poderá autorizar a 
prática de atos urgentes independentemente do recolhimento prévio dos encargos. 
Na hipótese acima, obriga-se a parte interessada a comprovar o recolhimento das 
custas no primeiro dia útil subsequente em que houver expediente bancário, sob pena 
de pagá-las em dobro, a título de multa. 
Isso é válido também nos casos de recurso. 
Súmula 484 STJ 
Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil subsequente, quando a interposição do recurso ocorrer 
após o encerramento do expediente bancário. 
Também se obrigará dessa forma no caso de greve bancária: 
[Lei n.º 3.350/1999] 
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Art. 33 – § 2º - O recolhimento de custas, emolumentos, taxa judiciária e acréscimos legais devidos em 
caso de paralisação total ou parcial da instituição bancária, será feito no primeiro dia de normalização 
do serviço. 
[Consolidação Normativa Judicial] 
Art. 164. O recolhimento de custas, emolumentos, taxa judiciária e acréscimos legais devidos em caso 
de paralisação total ou parcial da instituição bancária, será feito no primeiro dia de normalização do 
serviço. 
 
PARCELAMENTO DAS CUSTAS - Outra hipótese é sobre o parcelamento. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
ART. 98. § 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o 
beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. 
O Juiz pode conceder a possibilidade de parcelamento ao longo do curso processual ou 
pagamento ao final do processo. 
LEI Nº 6369/2012 
Art. 4º É facultado ao Juiz diferir o momento do recolhimento das custas judiciais, bem como autorizar 
seu parcelamento, desde que, em ambas as situações, o integral pagamento seja efetuado antes da 
sentença, incumbindo a serventia do Juízo a fiscalização quanto ao correto recolhimento das 
respectivas parcelas. 
OBS: as custas devem estar pagas ANTES DA SENTENÇA. 
 
OUTRAS PREVISÕES – Existem também previsões expressas em lei acerca do pagamento ao 
final. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 24 - Sem prejuízo da gratuidade, quando concedida nos termos da lei federal ou estadual, as custas 
e a taxa judiciária, quando devidas, serão pagas ao final: 
I – na ação popular, ao autor, quando comprovada a má-f2é; 
II - nos litígios relativos a acidentes do trabalho; 
III – na ação civil pública3, bem como nas ações coletivas regidas pelo Código de Defesa do 
Consumidor; 
IV - nas ações penais públicas e nas subsidiárias da pública, em caso de condenação; 
V - nas ações penais privadas, propostas nos termos do art. 32 do Código de Processo Penal, em casos 
de condenação. 
 
 
2 ENUNCIADO 52. O valor da multa aplicada por litigância de má-fé (CPC, artigos 14, 17 e 18) ou por retenção indevida de autos (CPC, art. 
196) não constitui, em regra, receita do FETJ, daí não se recolher mediante GRERJ. No entanto, a prática de atos atentatórios à prestação 
jurisdicional, bem como os atos de litigância de má-fé praticados antes da citação do réu, devem ter as multas aplicadas revertidas em favor do 
FETJ. 
3 ENUNCIADO 53. A propositura da ação civil pública, por qualquer de seus legitimados, não enseja o recolhimento antecipado de custas e taxa 
judiciária, que por sua vez, deverão ser obrigatoriamente pagas pelo réu, se sucumbente na demanda coletiva e não detiver isenção legal. 
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AÇÕES PENAIS PÚBLICAS - Nas ações penais públicas e nas subsidiárias da pública, as 
custas somente serão devidas em caso de condenação do réu. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 26 – Nos feitos relativos a ações penais públicas e a ações penais privadas subsidiárias da pública, 
as custas serão pagas pelo réu, ao final, se condenado. 
Parágrafo único – Naqueles relativos a ações penais privadas, as custas serão recolhidas de acordo 
com as normas previstas para os feitos cíveis. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 116. Nos processos criminais, nos pedidos de alimentos e nos de indenização por acidentes de 
trabalho, estes últimos quando requeridos por acidentados, seus beneficiários ou sucessores, será 
devida a taxa pelo réu na execução, quando condenado ou no caso de acordo. 
 
HIPÓTESES DE PAGAMENTO POSTERIOR DA TAXA - O Código Tributário Estadual (Decreto-Lei 
n. 05/1975) prevê outras hipóteses de pagamento a posteriori da taxa: 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 117. Nos processos de desapropriação, a taxa será devida pelo réu, quando atribuir ao bem 
desapropriado valor maior do que aquele que realmente for reconhecido ao mesmo na decisão final. 
Art. 137. Nas hipóteses dos artigos 123 a 124, o pagamento da taxa será efetuado até o último dia útil 
do sexto mês posterior à distribuição. 
Art. 138 – Qualquer complementação de taxa, que deva ser paga de acordo com este Decreto-lei, 
será apurada e cobrada na forma da legislação estadual sobre processo administrativo fiscal. 
Parágrafo único - Nos processos de falência, a complementação prevista no inciso III, do artigo 130, 
será feita pela massa, até 120 (cento e vinte) dias após a publicação do quadro geral de credores, 
ainda que concedida concordata suspensiva. 
Art. 139. No pagamento da Taxa Judiciária serão desprezadas as frações inferiores a Cr$ 1,00 (um 
cruzeiro). 
Art. 140. O pagamento da taxa em momento posterior ao previsto nesta Seção, observará normas 
fixadas por decreto do Poder Executivo. 
 
DA FORMA DE PAGAMENTO NO FORO JUDICIAL 
FORMA DE RECEBIMENTO DAS CUSTAS - O pagamento de custas na ESFERA JUDICIAL é 
exclusivamente por meio da Guia de Receita Judiciária Eletrônica - GRERJ Eletrônica, sendo 
vedado o recebimento em balcão. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 19 - As custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento bancário indicado 
pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao autor, nos termos da lei processual vigente, o seu adiantamento 
no caso de atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, de ofício, pelo Juiz. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 32 - É vedado a qualquer agente, servidor ou serventuárioda Justiça, remunerado ou não pelos 
cofres públicos, inclusive o Juiz de Paz, receber o valor das custas ou da taxa judiciária diretamente das 
partes. 
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Isso, inclusive, é considerado como falta grave o recebimento em balcão. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 163. Constitui falta grave o servidor remunerado pelos cofres públicos receber diretamente 
importância destinada ao pagamento de custas, emolumentos e taxa judiciária, salvo expressa 
determinação legal. 
 
PREENCHIMENTO DA GRERJ - O interessado vai ao site do TJ-RJ, preenche um formulário com os 
dados necessários e efetua o pagamento. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 3º. A GRERJ Eletrônica estará disponível no Portal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, 
no endereço www.tjrj.jus.br, onde deverá ser previamente preenchida. 
§ 1º. O usuário terá a sua disposição para preenchimento modelos de recolhimento pré-definidos, que 
poderão ser por ele alterados, ou o formulário em branco. 
§ 2º. Os modelos constantes do portal serão confeccionados pela Divisão de Custas e Informações da 
Corregedoria Geral da Justiça, em consonância com as leis e atos normativos vigentes, com o objetivo 
de auxiliar o preenchimento pelo usuário, que deverá complementá-los de acordo com suas 
necessidades, não sendo os mesmos exaustivos. 
§ 3º. O Tribunal de Justiça não se responsabilizará pelo preenchimento incorreto de qualquer GRERJ 
Eletrônica. 
§ 4º. A GRERG Eletrônica deverá ser preenchida no Portal do TJERJ e será emitida com prazo de 
validade. 
§ 5º. Após a guia emitida, havendo erro de preenchimento antes do pagamento, o usuário deverá 
preencher outra guia. 
 
PAGAMENTO DA GRERJ - O usuário pode pagar no Banco arrecadador ou via internet banking. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 4º. Concluído o preenchimento da guia eletrônica, o usuário poderá realizar o pagamento das 
seguintes formas: 
I - via on line, caso possua conta corrente no Banco Arrecadador (Itaú4); 
II - nos caixas do Banco Arrecadador. 
 
JUNTADA DA GRERJ - Não é necessário que o usuário junte a guia/comprovante de pagamento 
na petição inicial. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 2º. A GRERJ instituída no artigo 1º terá como documento original um registro eletrônico, único e 
individualizado, equivalente ao documento impresso, dispensada, em regra, sua apresentação física 
pelas partes em autos judiciais, salvo na hipótese prevista no art. 5º deste ato. 
 
4 Atualmente o Banco arrecadador é o BRADESCO. 
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O usuário deve informar o número da GRERJ na petição (no sistema de peticionamento) e a 
unidade judicial (servidores) irão consultar o número da guia no sistema para verificar se os 
valores estão corretos e efetivamente pagos, certificando nos autos. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 2º Parágrafo Único. A serventia processante obrigatoriamente imprimirá e juntará aos autos, extrato 
dos recolhimentos efetuados em GRERJ Eletrônica, para fins de certificação dos valores pagos. 
Art. 6º. O número da GRERJ Eletrônica Judicial deverá ser informado, obrigatoriamente, em negrito, à 
margem superior direita da petição, de forma clara e precisa, a possibilitar à serventia processante a 
exata identificação do número da GRERJ utilizada. 
Com isso, o próprio sistema “confere” com o sistema de compensação bancária. 
ESTÁGIOS DA GRERJ - Utilizar-se-á os seguintes conceitos (assunto quente para a prova): 
ESTÁGIO CONCEITO 
UTILIZADA 
Estágio inicial, onde é registrada a entrada da GRERJ Eletrônica no 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - TJERJ e sua associação 
a um número de processo judicial; 
VINCULADA Registra vinculação ao processo judicial já na serventia judicial 
TENTATIVA DE USO 
INDEVIDO 
Mostra que a GRERJ Eletrônica já foi Utilizada e/ou Vinculada em 
outro(s) processo(s); ou possui uma numeração inexistente; está 
ressarcida ou em processo de ressarcimento; 
CONFERIDA 
CORRETA 
Indica que a GRERJ Eletrônica apresenta valores, códigos de receita e 
contas corretos; 
CONFERIDA 
INCORRETA 
Indica a possibilidade de incorreção quanto aos valores e/ou códigos 
de receita e/ou contas, da GRERJ Eletrônica, podendo gerar os 
seguintes sub-estágios: 
a) CONFERIDA INCORRETA A MAIOR - quando os valores recolhidos 
estiverem a maior; 
b) CONFERIDA INCORRETA A MENOR - quando os valores recolhidos 
estiverem a menor; 
c) CONFERIDA INCORRETA - CÓDIGOS/CONTAS - quando os códigos 
de receita e/ou contas estiverem incorretos; 
d) CONFERIDA INCORRETA - RECOLHIMENTO INDEVIDO - quando foi 
apresentada indevidamente ou não pertence ao processo. 
FINALIZADA Estágio final. 
Os estágios servem para demonstrar a situação atual de cada GRERJ Eletrônica Judicial. Isso 
possibilita também que o próprio sistema atue verificando o uso indevido das GRERJ’s. 
Art. 11. O sistema informatizado de 1ª Instância fará críticas com relação ao número da GRERJ Eletrônica 
Judicial inserido na petição apresentada para evitar o seu uso indevido. 
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CONFERÊNCIA DA GRERJ - Após a utilização e vinculação da guia de recolhimento, o SERVIDOR 
acessará o sistema de 1ª Instância para imprimir extrato referente à GRERJ Eletrônica Judicial, 
fazendo a sua conferência e promovendo a certificação de custas judiciais, emolumentos, 
taxa judiciária e acréscimos legais recolhidos em GRERJ (Art. 7º). 
O extrato impresso no sistema pelo servidor deverá ser obrigatoriamente juntado ao processo 
judicial. 
Art. 15. A serventia judicial deverá imprimir extrato final contendo todos os recolhimentos realizados 
através de GRERJ Eletrônica Judicial, vinculados ao processo judicial. 
Parágrafo Único. O extrato final não contemplará os recolhimentos efetivados por meio do documento 
GRERJ (papel). 
 
ALTERAÇÕES NOS ESTÁGIOS - Somente a serventia judicial poderá realizar alterações nos estágios 
da GRERJ Eletrônica Judicial. 
Art. 16. Não caberá ao Departamento de Gestão da Arrecadação - DEGAR, da DGPCF do TJERJ, 
subsidiar qualquer decisão judicial ou promover qualquer alteração nos estágios da GRERJ Eletrônica 
Judicial contidos no sistema informatizado de 1ª Instância. 
 
DA FORMA DE PAGAMENTO DOS EMOLUMENTOS 
FORMA DE PAGAMENTO - No âmbito do Extrajudicial, o recebimento pode se dar no próprio 
estabelecimento ou por GRERJ eletrônica. Se a serventia de distribuição extrajudicial for 
oficializada, o pagamento é por meio da GRERJ Eletrônica; 
AVISO TJ n.º 150/2012 
O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Desembargador MANOEL ALBERTO 
REBELO DOS SANTOS, no exercício de suas atribuições legais, AVISA aos Senhores Magistrados, Membros 
do Ministério Público, Defensores Públicos, bem como aos Advogados, Serventuários e ao público em 
geral, que, a partir do dia 02 de janeiro de 2013, os recolhimentos a seguir deverão ser realizados 
obrigatoriamente em GRERJ eletrônica, disposta no site: www.tjrj.jus.br. 
5) Emolumentos e acréscimos legais referentes aos atos praticados pelas serventias extrajudiciais 
oficializadas; 
Os cartórios extrajudiciais oficializados com atribuição de distribuição deverão registrar os recolhimentos 
eletrônicos referentes a estes atos no sistema SEI-DE. 
Todos os demais atos extrajudiciais praticados pelas serventias oficializadas, bem como os 
recolhimentoseletrônicos recebidos em sede administrativa, deverão ter seus registros realizados no 
sistema SIACONTGRERJ. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 38 - Nos serviços notariais e de registros privatizados nos termos da Lei Federal nº 
8.935/94, os emolumentos serão pagos diretamente ao notário ou registrador, no 
momento da lavratura do ato ou da apresentação do documento ou requerimento. 
Art. 39 - As despesas postais, de publicação, de reprodução de plantas e cópias de 
microfilme serão pagas antecipadamente pelo interessado. 
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Art. 40 - Havendo num único documento diversos atos a serem praticados, estes serão 
cobrados separadamente. 
 
RECIBO – Do pagamento dos emolumentos, o usuário receberá recibo. 
Art. 42 - De todos os pagamentos efetivados se dará recibo ao usuário, ainda que não seja por ele 
solicitado. 
 
DA GRATUIDADE, DAS ISENÇÕES E NÃO INCIDÊNCIA DAS CUSTAS 
CUSTAS JUDICIAIS - Vamos começar com as previsões da Lei n. 3.350/1999 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 17 – São isentos do pagamento de custas judiciais: 
I - o beneficiário da justiça gratuita, observado o que dispuser a legislação federal e estadual específica; 
II - o réu declarado pobre, nos feitos criminais; 
III – (Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012); 
IV – os processos e recursos de habeas-corpus e habeas-data, observado o que dispuser a legislação 
federal e estadual específica; 
V – os feitos referentes a crianças e adolescentes em situação irregular, observado o que dispuser a 
legislação federal e estadual específica; 
VI – o agravo retido; 
VII - os embargos de declaração; 
VIII – as execuções, quando não distribuídas, e o cumprimento de sentença; 
IX – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os Territórios Federais e as respectivas autarquias 
e fundações públicas de direito público, exceto quanto aos valores devidos a peritos, arbitradores e 
intérpretes; 
X – os maiores de 60 (sessenta) anos que recebam até 10 salários mínimos5. 
XI – os processos referentes à guarda, tutela e adoção de crianças e adolescentes. 
Lei n. 3.350/1999 
§ 1º - A isenção prevista neste artigo não dispensa as pessoas de direito público interno, quando 
vencidas, de reembolsarem a parte vencedora das custas e demais despesas que efetivamente 
tiverem suportado. 
§ 2º - As pessoas de direito público interno deverão fornecer os meios para a realização das diligências 
que requererem. 
No momento da distribuição, deve ser conferido se o ente tem reciprocidade de isenção em 
favor do Estado do Rio de Janeiro. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 166. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, indicando 
de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-la e submetê-la à 
 
5 Enseja apenas a isenção quanto as custas judiciais, ou seja, enseja o pagamento da Taxa Judiciária, 
pois no Código Tributário não tem previsão de isenção (salvo se for beneficiário da justiça gratuita). 
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apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e do recolhimento das 
verbas no caso concreto. 
§ 1º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores a UNIÃO FEDERAL, OS 
DEMAIS ESTADOS DA FEDERAÇÃO OU O DISTRITO FEDERAL, deverá ser verificado se consta declaração 
idônea que comprove que tais entes praticam a reciprocidade de isenção de taxa judiciária em favor 
do Estado do Rio de Janeiro, nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115 do Código 
Tributário Estadual. 
§ 2º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores quaisquer MUNICÍPIOS 
do Brasil deverá o Município, para usufruir do benefício contido no art. 115 do Código Tributário Estadual 
comprovar, no momento da distribuição da cada ação judicial, a existência e eficácia de lei municipal 
que configure igual tratamento tributário por parte do Município requerente ao Estado do Rio de Janeiro, 
nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115 do Código Tributário Estadual. 
Nas hipóteses previstas nos parágrafos acima, caso não venha aos autos o documento lá 
exigido, deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do valor da taxa judiciária devida, 
independentemente de remessa dos autos à Contadoria Judicial, intimando-se o interessado 
para que comprove o recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento da 
distribuição. 
Ah! Outra coisa importante, a isenção é aplicada quando o ente da federação é o AUTOR6 
da ação. Quando o ente é réu, as custas são devidas pelo autor. 
Além disso, a isenção não é aplicável quando o ente federativo sendo polo passivo ser 
condenado a sucumbência. 
DECRETO-LEI N. 05/75 
Art. 115. Nos processos contenciosos em que sejam autores a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, 
as autarquias do Estado do Rio de Janeiro ou pessoas no gozo de benefício da justiça gratuita, a taxa será devida 
pela parte contrária, na execução, quando condenada ou no caso de aquiescência ao pedido. 
AVISO N. 57/2010 
42. A isenção estabelecida no art. 115, caput, do Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro, beneficia os entes 
públicos quando agem na posição processual de autores, porém, na qualidade de réus, devem, por força do art. 
111, II, do Código Tributário Nacional e do verbete nº 145 da Súmula do TJRJ, recolher a taxa judiciária devida ao 
FETJ, quando sucumbirem na demanda e a parte autora não houver antecipado o recolhimento do tributo. 
 
ATENÇÃO! Não são todos os órgãos públicos que tem a isenção! No caso das autarquias 
federais e municipais a taxa judiciária é devida (as autarquias estaduais são isentas)! 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
16. Nada obstante a isenção de custas que as beneficia (Lei nº 3.350/99, art. 17, IX), as autarquias federais e 
municipais sujeitam-se ao recolhimento de taxa judiciária, posto não estarem expressamente relacionadas no art. 
115 do Decreto lei nº 05/75. 
 
MAIS ATENÇÃO AINDA! As autarquias federais e municipais precisam pagar a TAXA JUDICIÁRIA, 
mas estão isentas das custas judiciais. 
 
6 Os Municípios que celebrarem convenio de cooperação com o TJ são dispensados da apresentação da reciprocidade. 
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AVISO TJ Nº 57/ 2010 
28. Nos termos do art. 17 da Lei estadual nº 3.350/99, c/c o art. 26 da Lei nº 6.830/80 , são isentos do pagamento das 
custas previstas nas Tabelas integrantes da Lei Estadual nº 3350/1999 a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios 
e suas respectivas autarquias, mesmo quando sucumbentes, observada a ressalva do art. 17, § 1º, da referida lei estadual. 
(NOVA REDAÇÃO) 
 
O mesmo ocorre com o INSS. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
33. O INSS goza de isenção no pagamento das custas, consoante art. 17, inciso IX, da Lei Estadual nº 3.350/99, 
isenção que não é extensiva aos emolumentos e taxa judiciária, que, tendo natureza tributária, devem ser 
suportados pela Autarquia previdenciária. (vide Verbete nº 76 da Súmula do TJRJ) 
 
MEGA ATENÇÃO AGORA! Atente-se às autarquias municipais nas execuções fiscais: 
SÚMULA TJ-RJ N. 289 “As autarquias municipais estão dispensadas do prévio recolhimento da taxa judiciária nas 
execuções fiscais.” 
 
E quanto as fundações autárquicas? 
Aplica-se as mesmas isenções quanto a União, os Estados,o Distrito Federal, os Municípios, os 
Territórios Federais e as respectivas autarquias e fundações públicas de direito público, exceto 
quanto aos valores devidos a peritos, arbitradores e intérpretes; 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
43. A isenção de custas judiciais, de que trata o art. 17, IX, da Lei nº 3350/99, se estende às fundações instituídas 
pelo Poder Público, por equiparação às autarquias, desde que assim prevejam seus respectivos estatutos. 
 
 
O Município não paga as custas quando for AUTOR. 
SÚMULA TJ-RJ N. 145 “Se for o Município autor estará́ isento da taxa judiciária desde que se 
comprove que concedeu a isenção de que trata o parágrafo único do artigo 115 do CTE, mas 
deverá pagá-la se for o réu e tiver sido condenado nos ônus sucumbenciais.” 
 
Quando o Município for RÉU, SEMPRE SERÁ DEVIDO o pagamento das custas. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 166. § 4º. Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade de que 
trata o artigo 115 do Código Tributário Estadual não abrange os Municípios que figurarem no polo 
passivo da relação processual, bem como as autarquias federais e municipais em qualquer 
hipótese. 
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NÃO HÁ INCIDÊNCIA DE CUSTAS (Art. 18): 
I - para acesso, em primeiro grau de jurisdição, aos Juizados Especiais Cíveis, Criminais 
e Fazendários; 
II - no duplo grau obrigatório de jurisdição; 
III - no conflito de competência suscitado por autoridade judiciária; 
IV - nas ações propostas e nos recursos interpostos pelo Ministério Público. 
O Ministério Público tem, entre outras, competência privativa/exclusiva para propor ações 
penais públicas (no caso de homicídio, por exemplo). 
Apesar da não incidência nesse caso, fique atento ao seguinte: 
Decreto Lei n. 05/1975 
Art. 116. Nos processos criminais, nos pedidos de alimentos e nos de indenização por acidentes de 
trabalho, estes últimos quando requeridos por acidentados, seus beneficiários ou sucessores, será 
devida a taxa pelo réu na execução, quando condenado ou no caso de acordo. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 26 – Nos feitos relativos a ações penais públicas e a ações penais privadas subsidiárias da pública, 
as custas serão pagas pelo réu, ao final, se condenado. 
Parágrafo único – Naqueles relativos a ações penais privadas, as custas serão recolhidas de acordo 
com as normas previstas para os feitos cíveis. 
 
 
DOS EMOLUMENTOS 
As hipóteses de gratuidade dos emolumentos são as previstas abaixo. 
Art. 43 - São gratuitos: 
I - os atos não taxados expressamente nas Tabelas anexas; 
II - o registro de nascimento e o assento de óbito, bem como a primeira certidão respectiva, nos termos 
da Lei; 
III - os atos dos Ofícios de Registro de Interdições e Tutelas e do Registro Civil das Pessoas Naturais 
determinados pela autoridade judiciária relativamente a criança ou adolescente em situação irregular; 
* IV - quaisquer atos notariais e/ou registrais em benefício do juridicamente necessitado quando assistido 
pela Defensoria Pública ou entidades assistenciais assim reconhecidas por Lei, desde que justificado; 
* REPRESENTAÇÃO POR INCONSTITUCIONALIDADE Nº 22/2007 - Declarado Inconstitucional. 
V – certidões, requisições, atos registrais e autenticações requisitados pela União Federal, pelos Estados 
e pelos Municípios, através de seus Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, inclusive o Ministério 
Público e Procuradorias Gerais, bem como pelas Autarquias, Fundações e CEHAB – RJ - Companhia 
Estadual de Habitação do Rio de Janeiro, integrantes da Administração Indireta do Estado do Rio de 
Janeiro e COHAB`s - Companhias Municipais de Habitação. * Nova redação dada pela Lei 8423/2019. 
VI - os atos de retificação, restauração ou repetição por erro funcional; 
VII – os atos de extração de certidão, quando destinadas ao alistamento militar, para fins eleitorais ou 
previdenciários, ou para outras finalidades, cuja gratuidade esteja prevista em lei, delas devendo 
constar nota relativa ao seu destino, bem como as certidões, atos registrais e autenticações em 
benefício dos pretendentes à guarda, tutela ou adoção de crianças e adolescentes, bastando, para 
esse fim, requerimento do interessado declarando tal finalidade. 
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* Nova redação dada pela Lei 8021/2018. 
VIII – os Atos Notariais e/ou Registrais que tenham por finalidade efetivar doações em favor do Estado 
do Rio de Janeiro e/ou dos seus municípios. 
IX – Os atos Notariais e/ou Registrais efetivados em favor de maiores de 60 (sessenta) anos que recebam 
até 10 (dez) salários mínimos. 
X – Os atos notariais e registrais quando destinados à aquisição de imóveis financiados pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social, localizados em conjuntos habitacionais de baixa renda, conforme preceitua 
a Lei Estadual nº 4.846 de 25 de setembro de 2006. 
§ 1º - As determinações judiciais destinadas a produzir atos notariais ou de registro serão 
cumpridas após o pagamento dos emolumentos devidos, salvo o disposto no artigo 38, § 
2° desta Lei. 
Há também as isenções. Estas se dão em caso dos atos notariais e de registro que 
comprovadamente se referirem à primeira aquisição da casa própria ou praticados com a 
interveniência de Cooperativas Habitacionais quando destinados a residência do adquirente. 
A isenção é acerca do adicional de 20%7 sobre os atos extrajudiciais a ser recolhido para o 
FERJ. 
Art. 44 - São isentos do pagamento do acréscimo de 20% (vinte por cento) instituído pela Lei nº 713/83, 
com a redação da Lei nº 723/84 e das taxas previstas nas Leis nº 489/81 e nº 590/87, os atos notariais e 
de registro que comprovadamente se referirem à primeira aquisição da casa própria ou praticados 
com a interveniência de Cooperativas Habitacionais quando destinados a residência do adquirente. 
§ 1º - O notário ou registrador deverá exigir a apresentação dos estatutos das Cooperativas 
Habitacionais, sempre que os emolumentos sofrerem redução em razão da referida isenção. 
§ 2º - Havendo dúvida fundada quanto à isenção a ser observada, deverá o notário ou registrador 
suscitá-la ao Juízo competente em 72 (setenta e duas) horas, a qual deverá ser dirimida em igual prazo. 
§ 3º - O notário ou registrador, para o cumprimento do disposto no caput, exigirá certidões dos Ofícios 
de Distribuição competentes. 
DA TAXA JUDICIÁRIA 
As previsões de isenção e não incidência se dão em razão da natureza do processo. 
Art. 113. Não estão sujeitos ao pagamento da taxa judiciária, em separado, os serviços prestados em 
qualquer fase do processo de cognição ou execução bem como seus incidentes, ainda que 
processados em apartado. 
Parágrafo único - Consideram-se autônomos, obrigando aqueles que os promoverem ao pagamento 
da taxa correspondente: 
a) reconvenção; 
b) intervenção de terceiros, inclusive oposição; 
c) habilitações incidentes; 
 
7 LEI Nº 713/1983 
Art. 19 - As custas remuneratórias dos atos de valor declarado praticados pelas serventias do foro extrajudicial ficam acrescidas 
em 20% (vinte por cento) 
§ 1º - Os acréscimos de que cuida o caput deste artigo não se aplicam aos atos que, comprovadamente, se referirem à primeira 
aquisição de casa própria pelo adquirente em seu domicílio. 
§ 2º - A isenção referida no § 1º, antecedente, é extensiva aos atos praticados com interveniência de Cooperativas Habitacionais, 
desde que destinadas a residência do adquirente. 
Art. 20 - Nas serventias não oficializadas, o acréscimo de que trata o artigo anterior constituirá receita do Estado. 
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d) processos acessórios, inclusive embargos de terceiros; 
e) habilitações de crédito nos processos de falência ou concordata; 
f) embargos do devedor. 
 
Art. 114. A taxa não incide sobre: 
I - declarações de crédito e pedidos de alvarás em apenso aos processos de inventário; 
II - processos de habilitação para casamento; 
III - processos de habeas-corpus; 
IV - processos para nomeação e remoção de tutores ou curadores; 
V - prestações de contas relativas ao exercício de tutela, curatela, testamentária, inventariança, nas 
de leiloeiro, corretor, tutor judicial, liquidante judicial, inventariante judicial, em relação a quantias ou 
valores recebidos para aplicação imediata, quando, não sendo impugnados, independam de 
processo especial: 
VI - processos administrativos de iniciativa da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal, das 
autarquias do Estado do Rio de Janeiro ou de pessoas no gozo de benefício da justiça gratuita; 
VII - processos de restauração, suprimento ou retificação de registros públicos, quando se tratar de 
registro de pessoas naturais. 
VIII - execução de honorários advocatícios. 
 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
Não será exigido o pagamento antecipado nos casos de assistência judiciária gratuita8 
ou quando houver autorização legal ou judicial que assim o determine. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 1º. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária gratuita, 
houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar de medida de 
natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a custas, 
editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
§ 3º - Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente à prática do 
respectivo ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em lei. 
Em caso de dúvidas, ao invés de indeferir, o Juiz pode exigir outros documentos. 
SÚMULA TJ-RJ N. 39 
“É facultado ao Juiz exigir que a parte comprove a insuficiência de recursos, para obter concessão do benefício da 
gratuidade de Justiça (art. 5º, inciso LXXIV, da CF), visto que a afirmação de pobreza goza apenas de presunção 
relativa de veracidade.” 
 
8 SÚMULA TJ-RJ: Nº. 101 “A gratuidade de justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé.” 
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Não é porque é concedida a gratuidade que o usuário não pode ter advogado e nem enseja 
a atuação da Defensoria Pública. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL] 
Art. 99. 
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça. 
SÚMULA TJ-RJ Nº. 40 
“Não é obrigatória a atuação da Defensoria Publica em favor do beneficiário da gratuidade de Justiça, facultada a 
escolha de advogado particular para representá-lo em Juízo, sem a obrigação de firmar declaração de que não 
cobra honorários.” 
 
E quem é afinal que irá pagar essas custas? É o vencido (o réu é condenado pelo Juiz ao 
pagamento). 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
18. Na hipótese em que a parte autora, beneficiária da gratuidade, vencer a demanda, as custas, taxa 
judiciária e demais despesas judiciais, como as suscitadas pela publicação de editais e os honorários 
periciais pagos pelo TJRJ ( Resolução nº 20/2006 do Conselho da Magistratura), devem ser cobradas 
do réu vencido, que recolherá o respectivo valor por meio de GRERJ, e não juntamente com o depósito 
judicial em favor da autora, posto não ter esta direito ao ressarcimento do que não adiantou. 
10. A taxa judiciária é devida no momento da propositura da ação, e, conforme dispõe 
o art. 118 do Decreto-Lei nº 05/75, incide sobre o valor do pedido. Caso este seja 
meramente estimativo ou genérico, ou se houver litigante ao abrigo da gratuidade de 
justiça, a taxa será posteriormente complementada ou recolhida após o trânsito em 
julgado da sentença ou acórdão, incidindo sobre o valor da condenação e cobrando-
se da parte sucumbente a diferença ou o recolhimento integral, conforme o caso. 
 
 
DA RESTITUIÇÃO 
Vamos começar com a regra geral: 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 3º - Não haverá restituição de custas ou emolumentos por ato ou diligência efetivamente realizados 
e posteriormente tornados sem efeito por culpa do interessado. 
Isso quer dizer que se o requerente pediu algo “errado” e o ato foi praticado, não há 
direito ao reembolso. Outro exemplo é interpor recurso fora do prazo. 
Todavia, se o ato não foi praticado e ficou constatado o recolhimento indevido ou em 
excesso, poderá o requerente solicitar a devolução. 
ATO NORMATIVO 22/2009 
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Art. 1º. A parte que, a título de receita judicial ou administrativa, recolher ao Fundo Especial do Tribunal de Justiça 
- FETJ valor indevido ou em excesso poderá solicitar a respectiva restituição, mediante requerimento dirigido ao 
Departamento de Gestão da Arrecadação - DEGAR, da Diretoria Geral de Planejamento, Coordenação e Finanças 
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - DGPCF, devendo, para tanto, preencher modelo de formulário 
que se encontra no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (internet) ou no Departamento de Gestão da Arrecadação, 
a ele desde logo anexando: 
 
Já acerca da taxa judiciária, existem duas hipóteses a serem discutidas. 
a) Se o valor da sentença ou do acordo for menor do que o estipulado na peça inaugural, 
não haverá restituição de valores 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
38. À vista dos artigos 118 e 119 do Código Tributário Estadual, não haverá restituição de valor pago a título de taxa 
judiciária, ainda que o pedido não venha a ser acolhido integralmente, ou que o acordo celebrado seja inferior ao 
valor atribuído inicialmente à causa. 
 
b) Se o recolhimento foi equivocado, é possível a restituição. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
57. O equivocado recolhimento de custas e taxa judiciária, realizado em moldes distintos das determinações do Aviso 
TJ 84/2009 , somente será restituído pelo Fundo Especial do Tribunal de Justiça com a prévia comprovação do correto 
recolhimento, nos moldes do art. 2º, III, do Ato Normativo TJ nº 22/2009 . 
 
E no caso de extinção do processo por abandono, desistência ou transação? Nessas hipóteses 
não é devida a restituição. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 20 - A extinção do processo por abandono, desistência ou transação, em qualquer fase, não 
dispensa o responsável pelo pagamento das custas, nem implica sua restituição. 
Essa regra é aplicada mesmo se o réu não foi citado. 
AVISO TJ Nº 57/ 2010 
24. Não dispensa o pagamento das custas e da taxa judiciária, nem autoriza a restituição daquelas já pagas: 
 - a extinção do processo em qualquer fase, por abandono, transação, desistência ou por qualquer outro 
fundamento presente nos arts. 267 485 e 269 487do Código de Processo Civil, mesmo antes da citação do 
réu, nos termos do art. 20 da Lei nº 3.350/99; 
- a desistência de recurso interposto; 
- o recurso declarado deserto, seja por intempestividade ou por irregularidade no preparo, falta de preparo 
ou preparoinsuficiente; 
- por atos ou diligências efetivamente realizados e posteriormente tornados sem efeito por culpa do 
interessado; 
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- O cancelamento da distribuição inicial, por falta de pagamento do preparo no prazo devido, somente 
enseja o recolhimento de custas dispensando-se o pagamento da taxa judiciária. 
 
DA CONFERÊNCIA DE PAGAMENTO 
Nos termos da Lei n.º 3.350/1999, a conferência do recolhimento cabe a serventia judicial. 
[Lei n.º 3.350/1999] 
Art. 30 - Incumbe ao Juiz, com a colaboração do Chefe de Serventia mediante certidão, e à Secretaria 
do Tribunal a verificação do exato recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de 
qualquer ato decisório. 
A mesma anotação deve ser feita quanto a taxa: 
[Decreto-Lei n.º 05/1975] 
Art. 141. As autoridades judiciárias, em qualquer juízo ou tribunal, nos processos e petições que sejam 
submetidos a seu exame, para despacho, sentença ou relatório, verificarão se a Taxa Judiciária foi 
paga corretamente. 
Parágrafo único - Qualquer irregularidade deverá ser comunicada pela autoridade judiciária à 
Secretaria de Estado de Economia e Finanças, por ofício, dentro de 10 (dez) dias após a sua 
constatação, salvo se a taxa devida, juntamente com o valor das sanções e acréscimos legais, foi 
Essa é uma atividade muito importante (e levada a sério pelo TJ). A inobservância (ou falta de 
zelo) pode caracterizar, nos termos do Código de Normas, falta funcional. 
[CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL] 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser praticado 
por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de falta funcional, 
deve conter os seguintes dados: 
I - na hipótese de recolhimento ausente ou insuficiente de custas, deve ser certificado o valor correto a 
ser recolhido, discriminando-se os tipos de receita a serem observados, bem como os códigos a serem 
utilizados, quando não estejam impressos nos campos da Guia de Recolhimento de Receita Judiciária 
(GRERJ); 
II - caso o recolhimento de custas se apresente equivocado pela utilização errônea de códigos/contas 
no preenchimento da GRERJ, a serventia deve certificar o código correto; 
III - na hipótese de certificação do recolhimento equivocado de custas, efetuado por ocasião de 
interposição de recursos junto aos Juizados Especiais, a certidão cartorária de recolhimento de custas 
será detalhada de forma a permitir a verificação do que foi recolhido a maior ou a menor nos campos 
respectivos da GRERJ para possibilidade de análise da deserção ou da compensação dos valores 
pagos. 
Ademais, no caso de irregularidades quanto a taxa judiciária, o servidor será solidariamente 
responsável pelo pagamento. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 142. Nenhum serventuário ou funcionário da Justiça poderá expedir mandados de pagamento ou 
de levantamento de quantias, arquivar processos e dar baixas nos registros de distribuição, sem que 
tenha sido paga a Taxa Judiciária devida, sob pena de, fazendo-o, tornar-se solidariamente 
responsável com o devedor perante a Fazenda Pública Estadual. 
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==154a48==
 
 
 
 
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DA FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 
Vamos começar com o mais simples: Cabe às serventias judiciais a conferência das 
custas, entretanto, a fiscalização é de todos. 
[Lei n.º 3.350/1999] 
Art. 7º - Ao Corregedor Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e ao Ministério Público, incumbe 
a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos. 
Art. 8º - Sem prejuízo das sanções disciplinares e penais na forma da lei, a cobrança, indevida ou 
excessiva, de custas ou emolumentos acarretará ao infrator, além da restituição, multa equivalente ao 
dobro do valor cobrado, a ser recolhida a favor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça - FETJ, instituído 
pela Lei nº 2.524, de 22 de janeiro de 1996. 
Art. 9º - A restituição e o pagamento da multa previstos no artigo anterior deverão ser efetivados pelo 
infrator em 5 (cinco) dias da ciência da decisão definitiva. 
 
DA TABELA DE CUSTAS 
[Lei n.º 3.350/1999] 
Art. 6º - É obrigatória, em todas as serventias judiciais e extrajudiciais, a fixação, em lugar visível ao 
público, de um painel, na forma e dimensões a serem estabelecidas pela Corregedoria Geral da 
Justiça, reproduzindo as Tabelas desta Lei para os atos respectivos. 
§ 1º – A inobservância do disposto neste artigo configurará falta grave do responsável pela serventia. 
§ 2º - O Poder Judiciário manterá serviço de atendimento ao público, inclusive para consulta por 
telefone para fornecimento de informações sobre custas e emolumentos contidos nesta Lei. 
 [CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL] 
Art. 162. As serventias judiciais afixarão, em local visível e que facilite o acesso e a leitura pelos 
interessados, quadro de no mínimo 1,00m x 0,50m, contendo: 
I - as tabelas publicadas anualmente pela Corregedoria Geral da Justiça, com os valores de custas ou 
emolumentos correspondentes a cada ato, atualizados e expressos em moeda corrente; 
II - aviso de que as informações atinentes a custas e emolumentos encontram-se disponíveis no sítio do 
Egrégio Tribunal de Justiça para consulta dos interessados; 
QUESTÕES 
QUESTÕES PROPOSTAS 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Sobre o tema “Pagamento das Custas” é correto afirmar que: 
a) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados diretamente nas serventias 
judiciais; 
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b) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento bancário 
de sua preferência, desde que o valor seja aquele indicado na Tabela; 
c) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento bancário 
indicado pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao Ministério Público, nos termos da lei 
vigente, o seu adiantamento no caso de diligências por ele requeridas; 
d) no caso de diligências ordenadas, de ofício, pelo juiz, não haverá pagamento de 
custas; 
e) cabe ao autor, nos termos da lei processual vigente, adiantar o recolhimento das 
custas no caso de atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, 
de ofício, pelo juiz. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Sobre o tema “Fiscalização e Penalidades em Matéria de Custas Judiciais”, é correto 
afirmar que: 
a) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários ao Ministério Público e 
aos Advogados, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas 
e emolumentos; 
b) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários, ao Ministério e aos 
membros da Defensoria Pública, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e 
recolhimento das custas e emolumentos; 
c) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e ao Ministério Público, 
incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos; 
d) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes e aos Serventuários, incumbe a 
fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos; 
e) a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos não é 
atribuição dos Serventuários. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Sobre o tema “Certificação do Recolhimento das Custas Judiciais”, é corretoafirmar 
que: 
a) os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais, bem 
como os respectivos valores, serão, no primeiro caso, certificados nos autos e, no 
segundo, cotados no próprio ato e à margem dos traslados, certidões, instrumentos ou 
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papéis expedidos, conforme a respectiva tabela, apondo-se, em ambos os casos, a 
data do efetivo pagamento; 
b) os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais 
dispensam certificação nos autos ou à margem dos traslados, certidões, instrumentos 
ou papéis expedidos; 
c) os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais, bem 
como os respectivos valores, serão, no primeiro caso, certificados nos autos e, no 
segundo, cotados no próprio ato e à margem dos traslados, certidões, instrumentos ou 
papéis expedidos, conforme a respectiva tabela, dispensada a anotação, em ambos 
os casos, da data do efetivo pagamento; 
d) não se exige a certificação nos autos dos recolhimentos das custas judiciais; 
e) incumbe ao escrivão a verificação do exato recolhimento das custas e taxa 
judiciária antes da prática de qualquer ato decisório. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Dafne, advogada recém-formada, está com dificuldades no recolhimento de custas 
judiciais do processo X, tendo em vista a paralisação parcial da instituição bancária. 
Neste caso, Dafne deverá 
a) proceder ao recolhimento no primeiro dia de normalização do serviço. 
b) recolher diretamente nas secretarias das respectivas Varas, entregando a 
remuneração devida ao escrivão responsável. 
c) proceder ao recolhimento até o quinto dia útil após a normalização do serviço. 
d) recolher diretamente no setor administrativo do Tribunal de Justiça, entregando a 
remuneração devida ao servidor hierarquicamente superior, que deverá proceder 
com o respectivo protocolo. 
e) proceder ao recolhimento até o quinto dia após a normalização do serviço. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Sobre o tema “Preparo de Recursos nos Juizados Especiais”, é correto afirmar que: 
a) não há incidência de custas em nenhuma hipótese; 
b) são devidas as custas referentes ao eventual recurso interposto, dispensadas as que 
seriam devidas em primeiro grau de jurisdição; 
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c) inexistindo tabela, nos Juizados Especiais, compete ao escrivão estabelecer o valor 
das custas, em havendo a interposição de recurso; 
d) nos Juizados Especiais são devidas as custas, se a parte ré oferecer contestação ao 
pedido; 
e) nos Juizados Especiais, interposto o recurso, o seu preparo incluirá as custas e todas 
as despesas processuais. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Mário, advogado, distribuiu, no Foro Central da Comarca da Capital, uma ação de 
cobrança de cotas condominiais, deixando, contudo, de realizar o pagamento das 
custas processuais e taxa judiciária, em razão de greve bancária, a qual mantinha 
todas as agências fechadas, inclusive da instituição bancária responsável pelo 
recebimento dos recolhimentos do Tribunal de Justiça. Considerando a paralisação 
bancária, é correto afirmar que: 
a) o recolhimento das custa e taxa judiciária devidas será dispensado; 
b) o recolhimento das custas e taxa judiciária deverá ser feito diretamente na serventia; 
c) o recolhimento das custas e taxa judiciária deverá ser feito pela internet ou através 
de caixa eletrônico das instituições bancárias; 
d) o recolhimento das custas e taxa judiciária deverá ser feito no primeiro dia de 
normalização do serviço; 
e) o recolhimento das custas e taxa judiciária poderá ser dispensado pelo juiz. 
 
 (FCC – 2012 – TJ-RJ) 
A questão refere-se à Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro. 
Laerte propôs Ação de Cobrança em face de Margarida. A ação foi distribuída a uma 
das Varas Cíveis do Foro Central do Rio de Janeiro. Como Laerte não possui condições 
de arcar com as custas do processo, requereu ao juiz a concessão do benefício de 
assistência judiciária gratuita, o que foi deferido. Leonardo, irmão de Laerte, propôs 
Ação de Cobrança em face de Magda. A ação foi distribuída a uma das Varas Cíveis 
do Foro Central do Rio de Janeiro. Diferentemente de Laerte, o pedido de Leonardo 
de gratuidade processual não foi deferido, tendo ele que arcar com as custas do 
processo. Lurdes propôs, perante o Juizado Especial Cível do Estado do Rio de Janeiro, 
Ação de Indenização por acidente de veículo em face de Paulo. As custas referentes 
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aos feitos judiciais de competência originária do 1º grau de jurisdição serão pagas 
antecipadamente por 
 a) Leonardo, apenas. 
 b) Laerte, Leonardo e Lurdes. 
 c) Leonardo e Lurdes, apenas. 
 d) Laerte e Leonardo, apenas. 
 e) Lurdes, apenas. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Pedro, advogado, ajuizou uma ação de despejo contra um locatário, buscando a sua 
saída do imóvel. Tão logo ajuizada a ação, e antes de ocorrer a prática de qualquer 
ato processual, tomou conhecimento da desocupação do imóvel, não tendo, pois, 
mais interesse na continuação do processo. Requereu, então, a desistência da ação 
e a devolução do valor recolhido a título de custas. Nesse caso: 
a) a extinção do processo pela transação, em qualquer fase, permite ao interessado 
requerer a restituição do valor recolhido a título de custas; 
b) a extinção do processo pela transação, se ocorrer antes de realizada a citação, 
permite ao interessado obter a restituição do valor recolhido a título de custas; 
c) a extinção do processo pela desistência, logo após a distribuição da ação, permite 
ao interessado obter a restituição do valor recolhido a título de custas; 
d) na ação de despejo, se a desocupação ocorrer antes da citação, é devida a 
restituição do valor recolhido a título de custas; 
e) a extinção do processo pela desistência ou transação, em qualquer fase, não 
implica a restituição do valor recolhido a título de custas. 
 
 (FGV – 2014 – TJ-RJ) 
Carlos, advogado, sagrando-se vencedor em ação promovida em face do Estado do 
Rio de Janeiro, representando o seu cliente, requer ao juiz da Vara da Fazenda Pública, 
onde tramita o processo, o reembolso do valor que dispendeu para o pagamento dos 
honorários de perito e custas processuais, alertando ao Juiz que na fl. 02 dos autos se 
encontra a guia de pagamento indicando exatamente o valor recolhido a título de 
custas e na fl. 80 está o comprovante do depósito dos honorários pagos ao perito do 
Juízo. Considerando os dados fornecidos pelo problema, é correto afirmar que: 
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a) as pessoas de direito público interno estão isentas do pagamento de despesas ou 
do reembolso das custas; 
b) a isenção não dispensa as pessoas de direito público interno, quando vencidas, de 
reembolsarem a parte vencedora das custas e despesas; 
c) as pessoas de direito público interno não estão obrigadas a fornecer os meios para 
a realização das diligências, ainda que as tenha requerido; 
d) as pessoas de direito público interno estão isentas dos valores devidos a peritos,

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