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Corrente Galvânica

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Corrente Galvânica 
ESTETICA 
Em 1780, Alexandro Volta descobriu a pilha elétrica, surgindo a corrente galvânica ou 
contínua. No final do século XIX, a medicina física começou a utilizar a corrente 
galvânica ou contínua para a introdução de medicamentos, tratando processos 
inflamatórios e reumáticos, com soluções de sulfato de magnésio nas bursites; histamina 
nas afecções reumáticas crônicas e outros. 
 
Corrente galvânica é uma forma de eletroterapia na qual temos um sentido único de 
corrente, onde os elétrons dirigem-se do pólo negativo em direção ao polo positivo, a 
partir do circuito regenerador, criando assim duas áreas com dois polos bem distintos. 
 
A corrente galvânica é uma corrente com fluxo constante de elétrons em uma só 
direção. O fluxo da corrente não sofre interrupção nem varia sua intensidade na unidade 
de tempo. Chamada também de corrente contínua, corrente direta, unidirecional ou 
corrente constante. 
 
É uma corrente dita polar porque mantém definida a polaridade durante o tempo da 
aplicação, com ação a nível mais superficial. Por definição, o estimulador de corrente 
direta contínua não tem pulsos e consequentemente, não tem formas de onda ou 
parâmetros de pulso; por esse motivo, parece um erro classificar essa corrente como 
sendo de baixa frequência. 
 
Esta corrente flui de forma unidirecional por menos de um segundo, mas pode ser 
revertida, interrompida e conter rampas. Por definição, corrente contínua não tem 
pulsos, portanto não tem parâmetros de pulso ou de forma de onda. 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/19
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/corrente-galvanica/25385
 
No estimulador corrente contínuo simples, não existe nem reversão da polaridade nem 
possibilidade de rampa. A interrupção é feita manualmente com um interruptor existente 
no eletrodo de estimulação. 
 
A corrente contínua em um circuito eletrônico simples é produzida por uma voltagem 
de magnitude fixa aplicada a um condutor com uma resistência fixa. A fonte da força 
eletromotriz fixa (FEM) é a pilha, onde as reações químicas produzem um excesso de 
elétrons em um pólo (cátodo) e uma deficiência de elétrons no polo oposto (ânodo). 
 
 
 
A oposição à corrente no circuito é representada como um resistor. Quando o interruptor 
no circuito está fechado, os elétrons fluem da área de alta concentração (cátodo) para a 
área de baixa concentração (ânodo). Esse fluxo, que é impedido pela resistência do fio, 
irá continuar até que a diferença de carga entre os terminais seja eliminada, quando as 
reações químicas dentro da pilha não podem mais fornecer elétrons livres para o 
terminal negativo. 
 
Embora o movimento das partículas nesse circuito seja dos terminais negativos para os 
positivos, por convenção, movendo-se dos terminais positivos para os negativos. 
 
Alguns autores, através de pesquisas, relatam algumas propriedades dessa corrente, de 
baixa frequência, como taxas aumentadas de síntese de colágeno, aumento da migração 
de fibroblastos e alinhamento de colágeno. Sendo assim, Guirro e Guirro (2004), 
utilizando esta corrente, abriram uma nova perspectiva no tratamento de estrias, sendo 
uma boa alternativa de melhora do aspecto da pele. 
 
A corrente galvânica possui como objetivo a obtenção de um quadro de hiperemia e 
edema e de provocar um processo inflamatório agudo no tecido estriado para que haja 
uma regeneração do mesmo. Como desvantagem, essa corrente pode incluir a eletrólise 
ao redor da agulha.

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