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MANUAL DO PASTOR - 1 FASE KERIGMA + CELEBRAÃ_Ã_O

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1
 2
 
MANUAL DO PASTOR – FASE KERIGMA 
INTRODUÇÃO 
 
Queridos irmãos (ãs), 
Pastores de grupo de oração, 
 
Você tem em mãos o manual do pastor da 1ª fase de grupo de oração que intitulamos Kerigma. 
A nossa finalidade nesta fase é o crescimento na experiência com o Ressuscitado que passou pela 
cruz que nos dá o seu Espírito, e também a descoberta e uso dos carismas. 
Queremos propor um itinerário que engloba: 
• Dimensão Espiritual: a vida carismática 
• Dimensão Bíblica: o aprofundamento do kerigma segundo a Palavra de Deus 
• O Crescimento Humano por meio do acompanhamento pessoal, grupo de partilha e 
lazer. 
• Dimensão Doutrinária: apresentaremos a pessoa de Jesus Cristo e a sua Igreja 
• Dimensão Missionária, incentivando o testemunho de vida em todos os ambientes 
onde a ovelha estiver. 
Pedimos ao Senhor que este manual lhe sirva de instrumento para condução e crescimento das 
ovelhas no caminho da Paz. 
 
Assistência Apostólica, 
Equipe do caminho da Paz 
 3
MANUAL DO PASTOR – FASE KERIGMA 
DIMENSÕES 
 
DIMENSÃO ESPIRITUAL 
Todo o conteúdo desta fase traz fortes características carismáticas. Não se deve ter a pretensão 
de passar apenas um conhecimento do conteúdo, mas que este os leve a uma experiência 
vivencial. Que as reuniões do grupo sejam momentos intensos e abundantes no uso dos dons 
carismáticos, permeados por momentos de fraternidade e louvor. 
 
• Retiro do Grupo de Oração: Deverá ser feito ao fim da fase. 
 
- Como deve ser: 
• Deve ser fechado de 2 dias (Iniciando na sexta-feira a noite e terminando no domingo a tarde) 
• De acordo com o esquema (no fim do Manual) 
• O Local deve ser visto com antecedência, assim como marcar com passar a data às ovelhas 
para se programarem. 
 
DIMENSÃO BÍBLICA 
É imprescindível que semanalmente se tenha um “feedback” do andamento do “Enchei-vos”, e 
por meio do acompanhamento pessoal catequizá-los na leitura orante da Palavra de Deus. 
Incentive o amor, o zelo e a atenção à Palavra. 
 
DIMENSÃO HUMANA 
Usaremos de alguns instrumentos para o crescimento humano das ovelhas. Tais como: 
 
• Grupo de Partilha: Deve ser mensal, no horário do grupo, e seguir as orientações abaixo 
para cada mês. 
 
- Orientações para o grupo de partilha mês a mês 
� 1º mês: Partilhar as maravilhas que Deus realizou a partir do SVES. 
� 2º mês: Partilhar sobre a leitura do livro “Vós, quem dizeis que eu sou?”. O que mais tem lhe 
chamado atenção e que frutos têm colhido desta leitura. 
� 3º mês: Partilhar o que tem percebido de crescimento na sua vida. 
� 4º mês: Partilhar como está a vida de oração. As graças, os desafios e os frutos. 
� 5º mês: Partilhar o crescimento no uso dos dons. E a vivência do testemunho na 
evangelização. Seria interessante que os irmãos partilharem alguma experiência de 
evangelização vivida por eles nessa fase do grupo de oração. 
� 6º mês: Partilha geral do grupo – Nesse mês a partilha deverá ser feita no grupo de oração 
com todos os participantes. O pastor deve pedir para as ovelhas partilharem em cima das 
seguintes diretrizes: 
o Resumo dos seis meses de grupo e quais as perspectivas para a próxima fase. 
O pastor deverá está atento para que as partilhas não sejam longas para que todos possam 
partilhar. 
 
• Acompanhamento Pessoal: Deve ser obrigatoriamente mensal. Cada ovelha precisa ser 
muito bem pastoreada devido o fato de seu processo de conversão estar no inicio, e ainda 
estar muito susceptível às coisas do mundo. Quem deve acompanhar a ovelha é o pastor e 
seus núcleos1, sendo permitido como exceção que outras pessoas acompanhem as ovelhas2, 
desde que também sigam as orientações de acompanhamento. 
 
O acompanhador deve ter sempre uma postura animadora em relação à caminhada da 
ovelha, não se deve ter uma postura de cobrança (exigir que se converta da noite para o dia, 
que tenha fidelidade imediata, etc.), mas ter para com ela um relacionamento de pastoreio, 
 
1 Por isto é importante que o grupo seja composto por pastor e núcleos (no mínimo 3 dentro da realidade com um 
grupo de oração com 35 pessoas). Cada acompanhador de preferência não acompanhe mais que 10 ovelhas. 
2 Essa exceção se dá devido a necessidade de núcleos para o grupo ou a realidades especificas. Havendo essa 
necessidade isto pode acontecer, mas o pastor deve sempre pedir um feedback ao acompanhador sobre a ovelha à 
nível de pastoreio. 
 4
cuidando e zelando sem medo de se aproximar (ligando quando for necessário e visitando a 
sua casa), trilhando um caminho de amizade espiritual, estando atento a sua vida familiar, 
profissional, financeira, de evangelização, sem querer resolver os seus problemas, mas 
ensinando-a a transcender e responder com coerência as exigências da vida. 
 
O acompanhamento mensal inicia-se sempre com a oração pela ovelha, abrindo-se aos dons, 
ouvindo de Deus a condução para a ovelha, após finalizar a oração deve-se partilhar com a 
ela sobre o que Deus disse na oração, faz então conforme a orientações abaixo para cada 
mês. É de muito proveito sempre deixar um momento para que a ovelha partilhe mais 
livremente. 
Obs.: As orientações que se seguem servem para nortear o acompanhamento pessoal da 
ovelha, porém o acompanhador deve estar atento à inspiração que o Espírito pode dar como 
condução na vida dessa ovelha. 
 
� 1º mês: Procurar através deste primeiro acompanhamento, ter uma noção geral da vida da 
ovelha (se já é de caminhada, participa de alguma paróquia, é batizado, sempre foi católico, a 
família é católica...) e como foi o seu SVES, direcioná-la a testemunhar para as pessoas a sua 
experiência. Organizar os horários da sua oração com o Enchei-vos. 
� 2º mês: Entre outras coisas de acordo com a necessidade da ovelha não se deve deixar de 
acompanhar o seguimento do Estudo Bíblico pelo Enchei-vos – Palavra e oração. 
Explicar à ovelha como será o seu serviço na obra, que não terá um ministério ainda, mas 
deve transbordar a experiência que teve em seu seminário, se possível procurar encaixá-la 
em dias para evangelizar com o ministério de evangelização, ou de outras formas. (de acordo 
com a “Dimensão doutrinária”) 
� 3º mês: A partir deste acompanhamento, perceber se a ovelha tem conseguido trazer as 
realidades abordadas no Estudo Bíblico para a sua vida. Se perceber que ela não tem 
conseguido, ajudá-la nesse sentido. Ver se a ovelha tem conseguido ser fiel aos horários de 
oração com o Enchei-vos. 
Se já houver certa liberdade com a ovelha pode-se começar a adentrar mais na sua vida, 
aprofundar o conhecimento de sua vida, de sua família, etc. (estreitar os laços). Além de 
outras coisas que o Espírito lhe inspirar. 
� 4º mês: Dentre outras coisas próprias deste tempo ter conhecimento das dificuldades que a 
ovelha tem enfrentado para continuar neste caminho (grupo de oração), animá-la a não 
desistir. 
Perceber a abertura aos dons e ajudá-la se ainda não há essa abertura (que isto seja feito de 
forma bem livre para que a ovelha não se sinta pressionada). Deve-se também motivar bem a 
abertura no grupo de oração durante as oficinas de dons que estarão acontecendo neste 
tempo no grupo de oração. 
� 5º mês: Descer nas realidades da sua vida (como é o seu relacionamento familiar, sua vida 
profissional, suas amizades...) e ver a fidelidade ao Enchei-vos. 
Perceber como anda a vida de conversão da ovelha a mudança de hábitos, de 
comportamentos e ajudá-la nesse aspecto. 
� 6º mês: Dentre outras coisas deve-se também preparar a ovelha para a próxima fase que irá 
iniciar na sua vida. Animar a ovelha que não foi tão fiel a recomeçar, dar uma nova chance, 
animar uma nova experiência de Deus. 
 
• Lazer: Nesta primeira fase deve-se ter um lazer para o crescimento fraterno do grupo. 
 
Orientações acerca do lazer 
 
� O lazer precisa ser de um dia, não se deve promover o lazer durante todo um final de 
semana. 
� Escolher para fazer o lazer um ambiente agradável que promova a convivência sadia e 
fraterna. 
� Selecionarmúsicas que não firam a doutrina e a moral. 
� Não levar para o lazer bebida alcoólica. 
� Fazer uma programação para o lazer. 
 
 5
DIMENSÃO DOUTRINÁRIA 
Fazemos um forte apelo ao pastor que no retiro para finalização da fase, enfoque o tema: Jesus 
Cristo e Sua Igreja 
 
DIMENSÃO MISSIONÁRIA 
Nesta fase do Kerigma a ovelha ainda não tem um ministério discernido, porém ela deve ser 
incentivada pelo pastor e acompanhador(a) a dar testemunho da experiência que está vivendo 
onde ela for e onde ela estiver e, quando oportuno, orar pela pessoa usando os carismas. 
� Testemunhar o amor de Deus na escola, na sua casa e principalmente com os amigos. 
Pela amizade Deus costuma tocar e atrair muitas pessoas. Incentivá-la a sempre convidar 
seus amigos para eventos, SVES, grupo de iniciantes e ainda participar de momentos de 
Evangelização; 
 6
MANUAL DO PASTOR – FASE KERIGMA 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
TEMPO DE ORAÇÃO PARA ESSA FASE 
� 30 MINUTOS DE ESTUDO BIBLICO – “Enchei-vos!” 
o É importante não exigir mais que isto da ovelha nesta fase inicial. 
� KIT DA FASE: 
o EB – Enchei-vos! 
o Livro: “Vós, quem dizeis que eu sou?” (Moysés Azevedo) 
o Bíblia (de preferência Bíblia de Jerusalém) 
o Livro de Cânticos – “Cantai a Deus com Alegria” (Opcional) 
 
ESTRUTURA DO GRUPO DE ORAÇÃO 
Pontos da máxima atenção ao Pastor 
• Organização da sala (ambiente que favoreça a oração), presença de ministro de música, ícone 
da fase, núcleo. 
• O ícone desta fase é o Ícone de Pentecostes – todos os grupos de oração que estão nessa 
fase devem ter esse Ícone como pano de fundo. 
 
FORMAÇÃO DO GRUPO 
A formação do grupo deve seguir a grade e será complementada no Estudo Bíblico – “Enchei-
vos!”, que sempre coincidirá com a formação do grupo. 
 
Para ajudar na formação do grupo disponibilizamos os DVD´s para o pastor. 
Esses DVD´s não deverão ser vistos pelas ovelhas, mas o será visto pelo pastor/pregador e será 
um subsídio para que ele possa dar a formação do grupo. Eles ajudarão também o pastor a 
aprender a pregar segundo o carisma shalom e não se desviar do fundamental naquela formação. 
 
Dispomos também de Semanas Livres (sete ao fim da grade formativa). Essas semanas darão ao 
pastor liberdade de discernir temas para ser dado as ovelhas, de acordo com a necessidade delas 
(Por exemplo: Formação para casais se for um grupo do Projeto Família, para jovens se for do 
projeto Juventude, ou que o pastor veja que seja necessário. Ele pode ainda utilizar dos Pacotes 
de Formação disponíveis para cada realidade.) 
 
NOME DO GRUPO 
O pastor com o seu núcleo devem rezar e discernir o nome do grupo, e o apresentar ao 
coordenador do pastoreio e somente depois apresentará para o grupo. 
� Essa escolha pode ser antes do SVES e poderá ser apresentado no final do SVES (quando 
possível); 
 
QUADRANTE DO GRUPO 
No primeiro mês do grupo de oração deve-se fazer o quadrante do grupo, com nome, telefone, e-
mail, endereço e data de nascimento, que ajudará no contato e integração dos membros. Cada 
membro do grupo deverá receber em mãos este quadrante, sugerimos que este quadrante seja 
personalizado com a arte que deverá ser usada também na camisa do grupo. 
 
CAMISAS 
Se faça a camisa do grupo com a mesma arte usada no quadrante. Ter atenção para que na 
camisa tenha a logo marca da comunidade, o nome da missão e o site da comunidade 
www.comshalom.org; 
 
ANIVERSARIANTES DO MÊS 
Mensalmente devem-se comemorar os aniversariantes. O pastor deve se abrir à criatividade, mas 
respeitar o horário do grupo. 
 7
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
GRADE FORMATIVA 
 
TEMA 
RECURSO A SER 
UTILIZADO LEITURA EB 
1. Minha família Shalom Confraternização Enchei-vos! 
2. Amor de Deus Pregação 
Livro - Parte I – 
Testemunho Pessoal Enchei-vos! 
3. Amor de Deus II Pregação + Grupo de Partilha (1º) Enchei-vos! 
4. Salvação e Pecado Pregação Livro - Introdução e 
Capítulo I 
Enchei-vos! 
5. Senhorio de Jesus Dinâmica em grupo Enchei-vos! 
6. Serás inteiramente do 
Senhor teu Deus I 
Exibição do DVD 
(Falsas Doutrinas – 
Carmadélio Sousa) 
Livro - Capítulo II Enchei-vos! 
7. Serás inteiramente do 
Senhor teu Deus II 
Pregação Enchei-vos! 
8. A promessa do Pai 
Pregação 
+ Grupo de Partilha (2º) Livro - Capítulo III Enchei-vos! 
9. A promessa é para ti Lectio comunitária Enchei-vos! 
10. Oração para efusão do 
Espírito Santo Pregação Enchei-vos! 
11. Para crescer na graça Testemunho Enchei-vos! 
12. O dom de Línguas, 
profecia e interpretação 
de línguas. 
Pregação e oficinas Enchei-vos! 
13. O dom de palavra de 
ciência e sabedoria 
Pregação e oficinas 
+ Grupo de Partilha (3º) Enchei-vos! 
14. O dom de cura, fé e 
milagres. 
Pregação e oficinas Enchei-vos! 
15. O dom do discernimento 
dos espíritos 
Pregação Enchei-vos! 
16. Maria, Mãe de Deus. Testemunho + Grupo de Partilha (4º) Enchei-vos! 
17. Oficina de Lectio Divina Pregação seguida de Lectio Comunitária Enchei-vos! 
18. Livre 
19. Livre 
20. Livre + Grupo de Partilha (5º) 
21. Livre 
22. Livre 
23. Livre 
24. Livre 
 
+ Grupo de Partilha (6º) 
 8
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
1ª SEMANA 
 
TEMA 
Minha família Shalom 
 
OBJETIVO 
Animar o início da caminhada e preparar o inicio da fase. 
 
METODOLOGIA 
Acolhimento 
Oração 
Orientações sobre o inicio da fase (ver introdução) 
Confraternização 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. O pastor do grupo apresenta-se e acolhe as ovelhas. 
2. Membros apresentam-se individualmente 
3. Ensinam-se as músicas – 15 minutos 
4. Fraternidade – 10 minutos 
5. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
6. Partilha sobre a oração – 10 minutos 
7. Todos já devem ter o kit da 1ª FASE (EB - Enchei-vos e o livro “Vós, quem dizeis que eu 
sou?”). 
8. Fazer breve explicação de como será feito o Enchei-vos: 
1. Explicar que o Enchei-vos é um estudo bíblico diário e animá-los no exercício diário 
dele. 
2. Fazer o primeiro dia do Enchei-vos de forma comunitária. Na sala do grupo de oração 
eles devem fazer dentro de 15 minutos, pois isso é apenas um exemplo 
demonstrativo. 
9. Orientar que a partir da próxima semana iremos ler o livro “Vós, quem dizeis que eu sou?” 
10. Orientar que se tenha uma Bíblia para fazer o Enchei-vos (Sugerimos a tradução 
Jerusalém) 
11. Orientar trazer sempre Bíblia e Enchei-vos para o encontro do grupo. 
 9
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
2ª SEMANA 
 
TEMA 
Amor de Deus I 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a experiência com o amor de Deus nas suas diversas características. 
 
MATERIAL 
Texto O amor de Deus - Anexo I 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
Esquema da pregação 
• Pregar em cima das seguintes características: 
 
- O amor de Deus é diferente do amor do mundo – I Cor 13 
Sofremos experiências com o amor humano e as relacionamos ao amor de Deus. 
 
- O amor de Deus é paciente – Lc 15,11-32 
Ele nos respeita e espera a nossa decisão de retorno. 
 
- O amor de Deus é Pessoal – Is 43, 1-5. 
Deus nos criou únicos, com características únicas, ele nos ama como somos. 
 
- O amor de Deus é de predileção – Lc 15,4 – 7 
Fomos pensados, ele nos amou primeiro. 
 
- O amor de Deus é apaixonado – Is 43,25 
É inflamado e é cuidadoso. 
 
- O amor de Deus é misericordioso – Lc 15,8-10 
Deus não para se nos perdemos, mas sai à nossa procura. 
 
- O amor de Deus é eterno – I Jo 4,19 e Jr 31,3 
O amor de Deus é imutável 
Ele não muda, nunca mudou e nunca mudará. 
 
• Fontes para pesquisa: 
o Texto em anexo 
o Enchei-vos (2ª semana) 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação: 45 minutos 
6. Orientar que a partir desta semana iremos ler o livro “Vós, quem dizeis que eu sou?” (ver 
na grade formativa os capítulos indicados para esta primeira semana). 
 10
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
3ª SEMANA 
 
TEMA 
Amor de Deus II 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a experiência com o amor de Deusnas suas diversas características. 
 
MATERIAL 
Texto O amor de Deus – Anexo I 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO: 
• Pregar em cima as seguintes características: 
 
- O amor de Deus é gratuito – Is 55, 1.3.6 
Nada precisamos fazer para merecer o amor de Deus 
O amor de Deus não se compra nem se troca por nada 
 
- O amor de Deus é fiel e constante – Is 14,15 
Deus permanece fiel no seu plano de nos amar sempre. 
 
- O amor de Deus é atuante – Mt 28,20 
Deus age em favor da nossa salvação. 
Deus age hoje e a cada dia nas situações diversas da nossa vida. 
 
- O amor de Deus se comunica – Is 65,24 
Deus se antecipa às nossas orações e às nossas necessidades 
 
- O amor de Deus não é indiferente – Lc 11,1-4 
Deus está conosco sempre, nos escuta, nos atende, mesmo que às vezes o não percebamos. 
 
- O amor de Deus é inseparável – Rm 8,35-39 
A partir desta palavra explique o que seria hoje, a morte, a angústia, as perseguições, a 
fome, a nudez, o perigo e a espada. 
 
- O amor de Deus é provado em Jesus – Rm 8,32 
A prova do amor de Deus por nós é que ele nos enviou seu filho para morrer em nosso lugar. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
Hoje não haverá partilha após a oração inicial devido ser dia de Partilha direcionada. 
1. Fraternidade – 10 minutos 
2. Oração e Louvor – 30 minutos 
3. Formação: 45 minutos 
4. Partilha em Grupos – 30 minutos 
a. Dividem-se as ovelhas em “Grupos de Partilha” (Esse grupo será fixo, pois isso 
acontecerá todos os meses) 
b. Explica-se o que o grupo de partilha e sua finalidade, dando a importância da 
partilha como meio de crescimento para o outro. 
c. Deve-se direcionar a partilha segundo a orientação (Cf. - pág.2) 
5. Orientar capítulos do livro a serem lidos (Ver na grade de formação) 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 11
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
4ª SEMANA 
 
TEMA 
Salvação e pecado 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a consciência da condição pecadora do homem, e que por isto mesmo necessita de 
salvação. 
 
MATERIAL 
Texto Salvação e pecado – Anexo II 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
ESQUEMA DA PALESTRA 
• Conscientizar da condição pecadora 
o As concupiscências (abordagem sucinta) 
o As conseqüências do pecado na nossa vida 
• O plano de Deus para a salvação do homem 
o A salvação é uma Pessoa 
o Na cruz pagou os nossos pecados 
o Jesus vem nos salvar do pecado que nos destrói e nos faz infelizes 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação: 45 minutos 
6. Orientar capítulos do livro a serem lidos (ver na grade de formação) 
7. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 12
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
5ª SEMANA 
 
TEMA 
Senhorio de Jesus 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a experiência de escolher Jesus como único Senhor de nossa vida. 
 
MATERIAL 
Texto Salvação e pecado – Anexo II 
 
METODOLOGIA 
Dinâmica em grupo 
 
ESQUEMA DA FORMAÇÃO: 
• Dividir em grupos 
• Distribuir perguntas 
• Orientar que sejam discutidas as perguntas – tempo 20 minutos 
• Voltar para plenária – o pastor pede para um representante de cada grupo apresentar a 
sua resposta e interagindo com eles dar as respostas corretas. 
 
Perguntas: 
1. Como os senhores do mundo, agem? 
2. Quem é o seu senhor? (sugiro explicar: quem é que norteia suas decisões? Quando você 
decide algo, o que leva em conta? Uma pessoa? A moda? O dinheiro? Jesus?) 
3. Qual a proposta do Senhorio de Jesus? (sugiro dar exemplos do senhorio de Jesus pra evitar 
espiritualismos, uma visão desencarnada da experiência) 
4. Qual a minha resposta a esta proposta? 
 
Respostas: 
1. Com autoritarismo, buscando seus próprios interesses, com injustiças, etc. 
2. Jesus Cristo 
3. Submeter a nossa vida a ele para que ele a governe. 
4. Cooperar com a graça e buscar a conversão por meio de uma vida semelhante à de Cristo. 
 
Obs.: O pastor deve a partir de estas respostas interagir passando a mentalidade a cerca do 
Senhorio de Jesus. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação: (Dinâmica) – 45 minutos 
6. Orientar capítulos do livro a serem lidos 
7. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 13
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
6ª SEMANA 
 
TEMA 
Serás inteiramente do Senhor teu Deus I 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a resposta de adesão a Jesus e a sua Igreja 
 
MATERIAL 
DVD para as ovelhas – Falsas Doutrinas (Carmadélio Sousa) 
Texto Falsas doutrinas – Anexo III 
Enchei-vos 
 
METODOLOGIA 
Exibição do DVD 
 
ESQUEMA DA FORMAÇÃO 
Esse é um tema que costuma gerar algumas polêmicas e dúvidas, por isso o pastor deve estar 
bem consciente do que será dado. Assim, sugerimos que o pastor veja o DVD que será passado 
para a ovelha e leia os anexos. 
• Antes de exibir o DVD, deve-se introduzir o assunto do DVD 
• Exibição do DVD 
• Abrir a perguntas 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
Deve-se com antecedência preparar a sala com TV e aparelho de DVD 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação – Exibição do DVD 
6. Orientar capítulos do livro a serem lidos 
7. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 14
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
7ª SEMANA 
 
TEMA 
Serás inteiramente do Senhor teu Deus II 
 
OBJETIVO 
Favorecer por meio da pregação e oração a adesão aos caminhos oferecidos pela Igreja. 
 
MATERIAL 
Texto O mundo espiritual – Anexo IV 
Texto Oração de renuncia – Anexo V 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
Oração de renúncia 
Obs: Utilizar a primeira hora do grupo para pregação 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO: 
1. Ler Dt 18 explicando que a palavra de Deus nos adverte a sairmos dos falsos caminhos. 
2. Aliança entre Deus e o homem. 
3. Forma como o inimigo de Deus utiliza para romper esta aliança 
4. Síntese das falsas doutrinas 
5. Necessidade de renúncia (oração e não mais freqüentar) 
 
Obs.: Pregador dar ênfase as falsas doutrinas que percebe ser mais presente na atualidade, na 
faixa de idade e na cultura dos membros do grupo, assim como os novos meios de difusão das 
falsas doutrinas: internet, filmes, etc. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Formação (antes da oração) – 40 minutos 
3. Oração de renúncia e louvor – 50 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Orientar capítulos do livro a serem lidos 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 
 15
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
8ª SEMANA 
 
TEMA 
A promessa do Pai 
 
OBJETIVO 
Levá-los a uma experiência com o Espírito Santo que nos conduz a uma vida nova. 
 
MATERIAL 
Texto O Espírito Santo – Anexo VI 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO 
• O Espírito Santo é Deus. É a 3ª pessoa da Santíssima Trindade 
• Recebemos o Espírito Santo no nosso Batismo 
• O Espírito Santo nos auxilia na mudança de vida, numa vida de santidade 
• O Espírito Santo nos faz realmente ter Jesus como Senhor 
• A conversão: vida nova 
• Dons infusos - Dons de Santificação (referências: Is 11, se quiser, também Jo 14 e 16) 
 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
Hoje não haverá partilha após a oração inicial devido ser dia de partilha direcionada. 
1. Fraternidade – 10 minutos 
2. Oração e Louvor – 30 minutos 
3. Formação: 45 minutos 
4. Partilha em Grupos – 30 minutos 
a. Dividem-se as ovelhas em “Grupos de Partilha” 
b. Deve-se direcionar a partilha segundo a orientação (Cf. - pág.2) 
5. Orientar capítulos do livro a serem lidos 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
7. Orientar que todos precisarão trazer a Bíblia para a próxima reunião do grupo. 
 
 
 16
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
9ª SEMANA 
 
TEMA 
A promessa é para ti 
 
OBJETIVO 
Aprofundar a experiência de pentecostesque é hoje, que é para mim e que a nos leva a dar 
frutos abundantes de santidade. 
 
MATERIAL 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Lectio comunitária – Atos 2,1-8 
 
DESENVOLVIMENTO: 
A Lectio Divina deverá substituir a oração e a formação do grupo, nos passos a seguir: 
• Antes de iniciar a Lectio faça um breve clamor ao Espírito (orientamos que deste momento 
até o terceiro passo todos estejam sentados e bem acomodados) 
• 1º passo: Fazer leitura juntos em meia voz por 5 vezes – 10 minutos 
• 2º passo: Direcionar para ficarem de dois em dois sem perder o clima de oração. Partilhar do 
que diz o texto – 10 minutos 
• 3º passo: Pastor orientar um breve momento de silêncio questionando o que mais me 
chamou a atenção no texto – 5 minutos 
• 4º Passo: Oração – Conduzir um momento forte de oração que leve a experiência do 
batismo no Espírito. Seja este momento rico de louvor e fervor – 40 minutos 
• 5º Passo: Contemplação – conduzir novamente a um momento de silêncio para perceber os 
frutos deste momento – 5 minutos 
• 6º Passo: Ação – Pedir que as ovelhas anotem em seu caderno os frutos da Lectio e seus 
propósitos de mudança, de comportamento ou de mentalidade, a partir do que Deus falou. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Seguir os passos orientados da Lectio Comunitária – 70 minutos 
3. Partilha sobre a Lectio comunitária – 10 minutos 
4. Orientar capítulos do livro a serem lidos 
5. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 
 
 17
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
10ª SEMANA 
 
TEMA 
Oração para a efusão do Espírito Santo 
 
OBJETIVO 
Reavivar a experiência do batismo no Espírito 
 
MATERIAL 
Texto Preparação para Efusão - Anexo VII 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
Efusão 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO 
• Pegar do texto em anexo aquilo que for mais especifico para a realidade do grupo. 
• Não pregar ponto por ponto do texto, mas colher do texto aquilo que for mais essencial, 
para não se tornar enfadonho. 
 
ORIENTAÇÕES PARA A ORAÇÃO DE EFUSÃO: 
• Após a pregação prepará-los para a oração de efusão. 
• Semelhante ao SVES organize-se em filas para receber a oração de efusão. 
o Esse deve ser um momento de renovação, de nova abertura, de um novo amor e 
pode ter a ajuda do CAP da missão e de irmãos com carisma para a efusão. 
• Após a efusão pode-se motivar alguns testemunhos. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
 
1. Clamor ao Espírito – 10 minutos 
2. Pregação – 30 minutos 
3. Seguir as orientações para a Efusão 
4. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 
 18
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
11ª SEMANA 
 
TEMA 
Para Crescer na graça 
 
OBJETIVO 
Conscientizá-los de que sem uma vida de oração pessoal e comunitária, não é possível perseverar 
e nem crescer na vida da graça. 
 
METODOLOGIA 
Testemunho 
(Seria interessante alguém da comunidade de Vida ou da comunidade de Aliança) 
 
ESQUEMA PARA TESTEMUNHO: 
Com antecedência escolher uma pessoa (pode ser o pastor) que tenha tido uma experiência 
concreta e que viva coerentemente a vida cristã. A pessoa que dará o testemunho deve dá-lo 
dessa forma: 
• Falar da sua experiência da mudança em sua vida a partir da SVES. 
• Como foi e é importante o grupo de oração em sua caminhada. 
• Falar da sua vida espiritual (Oração pessoal, Estudo Bíblico, terço, eucaristia, confissão) que o 
fez crescer e perseverar até hoje. 
• Pode-se ao fim abrir para perguntas. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação (Testemunho) mais as perguntas – 45 minutos 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 
 19
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
12ª SEMANA 
 
TEMA 
O Dom de línguas, profecia e interpretação das línguas. 
 
OBJETIVO 
Crescer no exercício destes Dons. 
 
MATERIAL 
DVD para o pastor – Base da pregação 
Enchei-vos 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
Oficina do dom de línguas 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 05 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 10 minutos 
5. Formação – 30 minutos 
6. Oficina de dons – deve ser feito com todos e deve ter um tempo de 25 minutos 
7. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 
 20
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
13ª SEMANA 
 
TEMA 
O Dom de Palavra de ciência e sabedoria 
 
OBJETIVO 
Crescer no exercício destes Dons 
 
MATERIAL 
DVD para o pastor – Base da pregação 
Enchei-vos 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
Oficina de dons 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
Hoje não haverá partilha após a oração inicial devido ser dia de Partilha direcionada. 
1. Fraternidade – 10 minutos 
2. Oração e Louvor – 30 minutos 
3. Formação – 45 minutos 
4. Partilha em Grupos – 30 minutos 
a. Dividem-se as ovelhas em “Grupos de Partilha” (os grupos devem ser composto por 
três pessoas) e essas podem sair e uma por vez pode receber um momento de 
oração, as demais se abrem aos dons do Espírito Santo. O pastor e o seu núcleo 
devem sair nos devidos grupos. 
b. Ao final o grupo de partilha faz uma partilha final; 
5. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 21
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
14ª SEMANA 
 
TEMA 
O Dom de cura, fé e milagres. 
 
OBJETIVO 
Crescer no exercício destes Dons. 
 
MATERIAL 
DVD para o pastor – Base da pregação 
Enchei-vos 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
Oficina 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 05 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 10 minutos 
5. Formação – 30 minutos 
6. Oficina de dons – deve ser feito com todos e deve ter um tempo de 25 minutos 
7. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 22
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
15ª SEMANA 
 
TEMA 
O Dom de discernimento dos espíritos. 
 
OBJETIVO 
Crescer no exercício deste Dom e o pastor fazer algumas correções que forem necessárias no uso 
dos dons; 
 
MATERIAL 
DVD para o pastor – Base da pregação 
Enchei-vos 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO: 
 
• Falar que o dom do discernimento serve para a nossa vida, nas nossas escolhas simples ou 
complexas, nas atitudes que iremos tomar, sempre devemos clamar o auxilio do Espírito 
Santo para o dom do discernimento. Ter cuidado com os exageros. Ex: Que vou comer hoje, 
pizza ou macarronada? 
• Devemos ter uma vida conduzida pela voz de Deus, e isso se conquista por meio da vida de 
oração. 
• Alusão às moções do Espírito Santo, a regra de ouro sempre será perceber o que vem da 
carne, o que vem do Espírito o que vem do demônio e o que vem realmente de Deus. 
 
• Correções do uso dos dons: 
1. Moções que são dadas que é uma “verdadeira pregação”, muito extensa e sem objetivo. 
2. Moções com ar de direcionamento para o grupo tomando o lugar do coordenador da oração. 
3. Moções e visualizações do tipo: 
- Mandando recado para o grupo ou pessoas especificas. 
- Mudando a entonação da voz. 
- Visualizações longas e sem objetividade. Ex: O Senhor me dá uma visualização de um velhinho 
caminhando no deserto e vê um oásis e ao se aproximar vê que era imaginação e continua a 
andar e ficar com mais sede... 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação – 45 minutos 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 23
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
16ª SEMANA 
 
TEMA 
Maria, mãe de Deus. 
 
OBJETIVO 
Crescer no amor filial a Maria e esclarecer questionamentos que possam existir nas ovelhas. 
 
MATERIAL 
Texto Devoção à Maria - Anexo VIII 
Maria na Reforma Protestante - Anexo IX 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO: 
Com antecedência escolher uma pessoa que tenha perfil para dar a pregação. Pode-se dar a 
pregar dando exemplosna sua vida. 
• Fazer uma introdução sobre a virgem Maria dentro do mistério da eleição de Deus. 
o Lc 1, 26-38 
• “Mãe de Deus” 
• A importância da recitação do terço que medita a vida de Jesus e a contempla como Maria a 
contempla (JPII). Nossa Senhora sempre nos aponta a Cristo. 
• A importância da virgem Maria no seguimento de Cristo. 
• Dar dicas de como cultivar o amor a Maria. 
 
• Esclarecer as principais questões de Maria principalmente os “argumentos” mais usados pelos 
protestantes. 
(os textos em anexo serão para ajudar o pregador em possíveis questionamentos que venha a ter 
por parte das ovelhas) 
 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA 1ª FASE – KERIGMA 
Hoje não haverá partilha após a oração inicial devido ser dia de partilha direcionada. 
1. Fraternidade – 10 minutos 
2. Oração e Louvor – 30 minutos 
3. Formação – 45 minutos 
4. Partilha em Grupos – 30 minutos 
a. Dividem-se as ovelhas em “Grupos de Partilha” 
b. Deve-se direcionar a partilha segundo a orientação (Cf. - pág.2) 
5. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
 24
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
17ª SEMANA 
 
TEMA 
Oficina de Lectio Divina 
 
OBJETIVO 
Crescer neste método de leitura oracional da Bíblia 
 
MATERIAL 
Texto Lectio Divina – Anexo X 
Bíblia 
 
METODOLOGIA 
Pregação – 45 min. 
 
ESQUEMA DA PREGAÇÃO: 
• Testemunhe a necessidade de orarmos com a Palavra. 
• Dê exemplos concretos de como a Palavra mudou a sua vida. 
• Explique os passos: 
 
1º passo-Leitura: 
- Devemos antes de iniciar a Lectio, clamar o Espírito Santo e passar a mentalidade que sem Ele 
nada, absolutamente nada, podemos fazer. 
- A leitura deve ser feita pelo menos 5 vezes. 
- Com atenção a quem são os personagens principais do texto bíblico. 
 
2º passo-Meditação: 
- Permitir que o Espírito conduza o orante a partes do texto que mais o chamou a atenção. 
- Não usar a Palavra para transformá-la em minhas próprias palavras, para o que eu quero 
escutar, para confirmar os meus interesse e etc. 
- Alertar as ovelhas para não caírem em dois constantes riscos: 
1. O Intelectualismo: O Mar Vermelho realmente foi aberto? Será que Jesus andou realmente 
sobre as águas? 
2. O espiritualismo: Interpretação ao pé da letra, fantasias espirituais 
 
3º passo-Oração: 
- Responder aos questionamentos que o texto sagrado me fez. 
- Dar respostas concretas. 
 
4º Passo – Contemplação: 
- Observar o que Deus fez os frutos gerados pela oração com a Palavra. 
- Anotar no caderno os direcionamentos e as profecias. 
 
5º Passo – Ação: 
- O que, no concreto, posso mudar em minha vida a partir do que Deus me falou. (Ex.: 
Determino-me em confessar-me ainda nesta semana) 
 
Sugestão ao pregador: 
1. Pegue um texto simples para ir fazendo a lectio com as pessoas e ir dando exemplos ou 
colhendo delas respostas. Do contrário, fica muito abstrato e difícil de entender. 
2. Procure fazer referência ao Enchei-vos, mostrando que é uma forma de fazer a lectio e que 
nele já se vê, explicitamente os 5 passos. 
 
ORIENTAÇÃO AO PASTOR DO GRUPO DA FASE – KERIGMA 
1. Ensinam-se as músicas – 10 minutos 
2. Fraternidade – 10 minutos 
3. Oração e Louvor – 30 a 40 minutos 
 25
4. Partilha sobre a oração – 15 minutos 
5. Formação: 45 minutos 
6. Pastor pedir feedback do Enchei-vos 
 
A partir daqui a teremos 7 semanas livres. Sugerimos que o pastor utilize como subsidio os 
Pacotes de Formação disponíveis com o Coord. do Pastoreio. 
Essas semanas deverão seguir o mesmo ritmo das formações anteriores, como preservar o tempo 
de oração, pregação, avisos e etc. 
Deve-se orientar as ovelhas que ainda não terminaram o Enchei-vos que terminem e as que já 
terminaram devem seguir a liturgia diária. 
 
Importante para o pastor, não esquecer: 
1. Dar as informações para o Retiro do Grupo 
2. Preparar o grupo para a próxima fase 
a. Explicar como será a próxima fase, e o seu objetivo. 
b. Explicar o material que será necessário 
c. Falar das novidades no tempo de oração e dos ministérios 
 
 26
MANUAL DO PASTOR - FASE KERIGMA 
RELAÇÃO DE DVD´S 
 
DVD PARA A OVELHA 
Esses DVD´s serão passados no grupo de oração 
DVD REFERÊNCIA 
DVD – Falsas Doutrinas (Carmadélio 
Sousa) PAZ DVD 03 – Carmadélio 
 
 
DVD´S PARA O PASTOR 
Esses DVD´s servirão de base para a pregação do pastor 
DVD REFERÊNCIA 
DVD – Dom de Línguas, profecia e 
interpretação de línguas e 
Palavra de Ciência e Sabedoria 
PAZ DVD 01 – Emmir Nogueira 
DVD – Dom de Cura, Fé e Milagres PAZ DVD 02 
DVD – Dom do discernimento dos 
Espíritos PAZ DVD 02 
 
DVD´s disponíveis no site das Edições Shalom (www.edicoesshalom.com.br). Veja com o seu 
coordenador do pastoreio. 
 27
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28
ANEXO I 
Texto destinado ao pastor/pregador 
 
 O AMOR DE DEUS 
 
O amor de Deus é o que dá sentido às nossas vidas, à Salvação, à vivência do amor entre 
nós, à morte e ressurreição de Jesus, a tudo, enfim. Esta é a boa notícia que devemos acolher 
com todo o nosso coração, mas também sermos anunciadores dela: “Deus nos ama e nos 
oferece, hoje mesmo, a sua paz e a sua graça como frutos deste amor” (Raniero Cantalamessa). 
O amor de Deus vem ao nosso encontro e nos envolve como num abraço cheio de calor e 
aconchego. Todos nós somos o objeto, o alvo do amor de Deus. Nós só conhecemos muitas 
vezes o “dever de amarmos a Deus” e esquecemos de experimentarmos, em primeiro lugar, este 
amor. Antes de devermos amar a Deus, nós somos amados por Ele. 
“O mais importante não é pois que o homem ame a Deus, mas que Deus ame o homem e 
o ame por primeiro: Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas é Ele que 
nos amou” (Raniero Cantalamessa) 
Uma das coisas mais maravilhosas é a descoberta e experiência do amor de Deus. É muito 
importante que nos sintamos amados, acolhidos, aceitos, compreendidos por Deus. 
E é exatamente assim que acontece. “Deus é amor”, como nos revela São João 
( I Jo ), mas nós precisamos experimentar para crermos neste amor. 
 
 Qual o verdadeiro significado do amor? O que Deus considera amor? 
Quais as características do amor como Deus o vê, o amor como só Deus ama. 
 
Hoje em dia, a palavra “amor” é tão usada e tão mal interpretada que ficamos sem saber 
direito o que ela significa. A Bíblia, porém vai nos trazer uma definição do que é o verdadeiro 
amor, isto é, vai nos explicar o que Deus considera amor e como Ele ama. 
Como Deus é e qual o seu pensamento sobre o amor e como Ele nos ama é o descrito em 
I Cor 13,4-8: Deus é paciente, Deus é bondoso. Não tem inveja. Deus não é orgulhoso. Não é 
arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda 
rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, 
tudo espera, tudo suporta. É exatamente desta forma que Deus é e nos ama. 
 
Vejamos então quais as características do amor de Deus? 
 
1. O amor de Deus é pessoal: 
 
Deus ama você de forma pessoal. Deus ama a todos, mas ama a cada um de maneira 
única, pessoal, como cada um necessita ser amado. 
Hoje em dia estamos “acostumados” a ser “multidão”. Somos um número na carteira de 
identidade, de trabalho, de telefone, no banco, etc. Isto muitas vezes nos leva a crer que Deus 
nos vê e considera assim: uma multidão. Porém isto não é verdade. Deus nos conhece, nos 
considera e nos ama de forma pessoal. Deus ama a cada um como filho único. Deus conhece 
você, suas necessidades, seus anseios, seus planos, suas dificuldades, suas qualidades e o ama 
como você é e como filho único. 
Pegue a passagem de Is 43, 1-5 para que as pessoas vejam que esta verdade são 
palavras bíblicas. 
- Deus conhece você na intimidade. Ele chama você pelo nome, como prova de que você não 
é estranho para ele. Só conhecemos o nome de alguém quando temos com esta pessoa um certo 
grau de intimidade - Is 43,1b 
- Deus cuida de você como um Pai. Ele é o maior interessado pela sua vida, porque é capazde 
tudo por você, para lhe livrar de todo o mau, para lhe dar forças nos momentos mais difíceis - Is 
43, 2-5 
- Deus ama você ternamente e como filho único - Is 43, 4. 
Pegue esta passagem de Is 49, 14-16 que também revela que o amor de Deus é tão 
pessoal e único e tão apaixonado que tem o seu nome gravado na palma de Suas mãos e tem 
você sempre diante dos Seus olhos. 
 29
Deus nos criou por amor. Não tem outro motivo. Deus planejou o nosso nascimento. Deus 
quis que nós nascêssemos para desfrutarmos de sua amizade, da sua vida divina. Ser uma 
criatura é o maior bem que Deus fez ao homem, porque só assim ele pode conhecer a Deus que 
é a verdadeira felicidade. 
 
2. O amor de Deus é misericórdia: 
Deus é Amor e nos ama! Deus é misericórdia e corre para nos perdoar. A misericórdia de 
Deus é sempre um socorro ao pecador, pois, quando o homem peca, faz a Sua misericórdia 
derramar-se sobre ele e vir em seu auxílio todo o mistério da ternura divina que o socorre e 
reconduz. 
É importante sabermos que: 
- Deus não se lembra dos pecados dos quais já nos arrependemos e confessamos ( Is 43,25). 
- Deus não recusa nossa presença quando pecamos e muito menos por causa dos nossos 
defeitos. Pelo contrário Ele se curva para nós e nos acolhe 
 ( Lc 7,36-47 - Jesus se deixa tocar por uma pecadora e a acolhe; Jesus perdoa os pecados da 
mulher que O ama e, por amá-lo, arrepende-se). 
- Como Pai, Deus espera ansiosamente nosso arrependimento, nossa volta para os Seus braços ( 
Lc 15,11-30 - É o Pai quem corre ao encontro, quem se lança ao pescoço do filho e quem o 
beija). 
- Existe uma grande alegria no céu quando um pecador se arrepende e confessa os seus pecados 
e pela volta a Deus, que não nos vê como pecadores e sim como filhos queridos 
( Lc 15,32). 
- Deus não nos trata como nós merecemos. Dente por dente, olho por olho. Deus nos dá muito 
mais do que aquilo que nós imaginamos, queremos e merecemos. 
- Não importa o que tenhamos sido no passado ou que somos no presente, com nossos pecados, 
vícios ou defeitos, Deus ama a cada um de nós. Aliás, todo pecado, problema ou fracasso são 
agora uma oportunidade para que nós experimentemos o Seu amor ( Dar exemplos de São 
Francisco, de Stª Teresa d’Ávila e outros...). 
- Nós só poderemos nos sentir filhos se reconhecermos que somos pecadores. Só quem 
reconhece os seus pecados, suas fraquezas, compreende e experimenta o amor de Deus. “Puxa 
vida, eu sou capaz de fazer coisas tão más, mas mesmo assim Deus me ama. É muito amor 
mesmo para ainda me acolher...” 
No entanto, muita gente não pensa assim. Tem gente que pensa que Deus é “um 
anotador de pecados”, que mantém uma rígida contabilidade do que fizemos “de bom” ou “de 
ruim” para nos julgar de acordo com nossas faltas e nos condenar, nos reprimir. E no entanto, 
nós sabemos o que Ele disse para a mulher adúltera: “Ninguém te condenou?... Nem eu te 
condeno. Vai e não tornes a pecar” ( Jo 8,10s). 
Estas pessoas que pensam assim geralmente tem medo de Deus e não se aproximam 
Dele, pois pensam que Ele as vai repreender e cobrar, e muitas vezes O imaginam como 
desinteressado e antipático, chegam mesmo a tê-lo como um inimigo, um antagonista, como 
alguém que se coloca no seu caminho como um obstáculo com os seus “deves” e “não deves”. 
Como alguém que atrapalha a sua vida, que torna a sua vida cheia de pesados fardos. Ao 
contrário, Deus é favorável ao homem, é seu amigo, está a seu favor, não está contra o homem, 
não deseja reprimi-lo. É um Deus amigo que nos salva, que nos apóia, que assume toda a culpa 
que pesa nos nossos ombros, que nos defende, que não nos oprime, que não nos deixa infelizes. 
Como iria então nos acusar??? 
 
3. O amor de Deus é eterno: 
O amor de Deus não tem começo e nem tem fim, porque o próprio Deus, que é amor, 
nunca teve começo e nunca terá fim: “De longe me aparecia o Senhor: amo-te com eterno 
amor, e por isso a ti estendi o meu favor” ( Jer 31,3). Deus sempre ama você e sempre o amará. 
Sempre! 
São João diz em sua Primeira Carta ( I Jo 4,19) que nós “amamos porque Deus nos amou 
primeiro”. Deus não nos pede primeiramente para amá-lo, mas que nos deixemos amar por Ele, 
que manifestemos o desejo de experimentar o seu amor por nós. 
Não somos nós que chegamos a Ele, ao contrário, isto é impossível para nós, mas é Ele 
quem primeiro se chega a nós. Não somos nós que o buscamos, mas é Ele quem primeiro nos 
busca. A iniciativa é dele. Não somos nós que o escolhemos, mas é Ele quem nos escolheu 
 30
primeiro. Nós não fazemos nenhum favor em amá-lo, mas é Ele quem nos favorece com seu 
amor, que é eterno. 
Nós só podemos amar a Deus porque primeiro Ele nos amou. Temos que parar e deixar 
que Ele nos alcance, que seu amor nos alcance. 
Eternidade também tem o significado de infinito. O amor de Deus é muito grande, infinito 
por nós. É um amor profundo, um amor imenso, sem limites. Ele é capaz de tudo por nós. E Seu 
amor tão grande nos envolve como um manto: 
 
“Tão alto que eu não posso estar acima dele 
Tão baixo que eu não posso estar abaixo dele 
Tão largo que eu não posso estar fora dele 
Grande é o amor de Deus” 
 
4. O amor de Deus é gratuito: 
 “Todos vós que estais sedentos, vinde à nascente das águas, vinde 
 comer, vós que não tendes alimento. 
 Vinde comprar trigo sem pagar! (...) 
 Prestai atenção e vinde a mim, escutai e vossa alma viverá. (...) 
 Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar, invocai-o já que ele está perto” ( Is 
55,1.3.6). 
 
 Esta passagem indica que Deus nos ama com amor gratuito. Nós temos muita dificuldade 
de amar com amor gratuito. Sempre temos a tendência de amar alguém “por causa de alguma 
coisa”. Assim, é mais fácil amar alguém que é educado, humilde, meigo, manso, alegre, otimista, 
com conversa interessante e é mais difícil para nós amarmos as pessoas monótonas, tristes, 
agressivas, mal educadas, arrogantes. 
O pior, é que ficamos pensando que o amor de Deus é como o nosso, isto é, que Deus 
ama aquele que é bom, humilde, alegre, santo, etc. Isto não é verdade. O amor de Deus é 
gratuito. Deus não nos ama “em troca” do que fazemos ou somos. Deus não nos ama colocando 
condições. 
 Há até algumas pessoas que pensam que Deus não as ama porque são egoístas ou se 
consideram antipáticas e “más”. Não há nada mais errado! 
 Outras pessoas, acham que precisam “esforçar-se” para que Deus as ame. “Se eu for “bom” 
Deus me ama. Se eu for “mau” Deus não me ama”. Isto também não é verdade. Deus ama e 
aceita você do jeito que você é. Você não precisa aparentar outra coisa do que é 
verdadeiramente para que Deus o ame. Você não precisa colocar máscaras diante dele. Deus 
aceita e ama você do jeito que você é, porque foi ele quem te criou. Deus ama você com suas 
qualidades e defeitos, com seus pecados e esforços, seja você bom ou mau, pobre ou rico, bonito 
ou feio, doente ou saudável, competente ou incompetente, fiel ou infiel. Deus não ama você por 
causa de suas qualidades e nem deixa de amar você por causa dos seus pecados ou defeitos. 
Ama com eles. 
 Não precisamos “fazer esforço” ou “ser bom” para “merecer” o amor de Deus, porque Deus 
não ama “em troca de” ou “por causa de”, mas gratuitamente. O nosso esforço para sermos 
santos deve ser uma prova do nosso amor e da nossa gratidão ao amor com que Deus nos amou 
primeiro. 
 É verdade que Deus é um Pai de amor, mas também é verdade que Deus não é um 
mágico, um serviçal, uma marionete nas mãos do homem. Ele é misericordioso, mas por causa 
disto mesmo não faz todas as nossas vontades. Não podemos entender apenas que Deus nos 
ama quando faz tudo o que queremos e pedimos. Seria limitar o amor de Deus ao entendimento 
humano que é muito superficial. É necessário que nos sintamos como filhos de Deus e não como 
escravos. Se acreditamos que somos filhos, nunca desconfiaremos do amor de Deus por nós. 
 
5. O amor de Deus é fiel e constante: 
Deus não nos ama mais num dia do que no outro, nem nos ama mais porque somos 
bonzinhos e nem nos ama menos porque cometemosum pecado ou alguma falha. Todos os dias 
Deus nos ama com o mesmo amor. O Seu amor não é vacilante, não oscila, é sempre constante. 
Não é como o nosso que depende da nossa disposição de amar num dia e já no outro não 
estamos mais dispostos a amar, seja porque fizeram algo contra nós, seja porque estamos mal-
 31
humorados ou doentes, seja por razões que nem sequer conhecemos bem. Um dia é fácil para 
nós amarmos, já em outro dia está muito difícil. 
Como estamos acostumados a este “tipo” de amor, transferimos esta idéia para o amor de 
Deus e acabamos pensando que o amor de Deus também é assim. Pensamos que um dia Deus 
nos ama, mas no dia seguinte se algo acontecer, Ele nos rejeita e não quer mais saber de nós. 
Quando estamos aflitos muitas vezes a nossa tendência é a de dizer ou pensar que Deus nos 
abandonou, que Deus não é fiel em Seu amor, que Ele nos esqueceu, mas a palavra de Deus nos 
diz: “Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas 
entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada 
na palma de minhas mãos, tenho sempre sobre os olhos tuas muralhas” ( Is 49,14-16). 
Estas palavras nos mostram que o amor de Deus é fiel e constante. Não existe um dia 
sequer que Deus nos ame mais e um dia sequer que Deus nos ame menos. Deus nos ama com o 
mesmo amor sempre, em todas as circunstâncias. Porque Santa Teresinha entendeu esta 
verdade sobre o amor de Deus, afirmou: “Eu sei que por trás das nuvens escuras o sol está a 
brilhar”, estas palavras querem dizer a mesma coisa que “eu estou passando por momentos 
difíceis, mas eles não são capazes de me fazerem pensar que Deus me abandonou, ou que Deus 
não me ama”. 
Na passagem de Is 54,10 também encontramos a revelação que o amor de Deus é fiel e 
constante. Imaginemos uma alta montanha oscilando e as colinas saindo do seu lugar ( para o 
judeu, a montanha simboliza a solidez, a permanência, a fidelidade). Muitas vezes as 
“montanhas” e “colinas” de nossa vida se “abalam” ou “vacilam”, trazendo para nós situações de 
tristeza, conflito, angústia, decepção, desânimo, porém o Senhor diz para nós: “Mesmo que as 
montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, jamais o meu amor te abandonará e jamais 
meu pacto de paz vacilará”. 
Em Mt 28,20, Jesus, antes de subir aos céus, dá aos discípulos uma garantia de fidelidade 
e constância de Seu amor pôr eles: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”. 
Ele está conosco todos os dias, todos os instantes, nos dando força, consolando, acolhendo, 
segurando em nossas mãos. Nunca devemos duvidar do amor e da bondade de Deus. Esta é a 
mais terrível arma do inimigo: fazer com que desconfiemos do amor de Deus por nós. “Onde 
estás, Deus? Que Pai não correria para pôr fim a um sofrimento como o que está padecendo o 
filho? A derrota mortal de Satanás é levada a efeito quando, nessa situação, o discípulo de Jesus 
reúne todas as forças e, quase gritando a si mesmo, diz: Tu és santo, Senhor! Justos e 
verdadeiros são os teus caminhos! Abandono-me a ti, Pai, embora não te compreenda! ‘Pai em 
tuas mãos entrego meu Espírito!’ A vitória consiste, no final, em tornar nossos os próprios 
sentimentos de Cristo” ( Ungidos pelo Espírito, pág. 32, Raniero Cantalamessa, Edições Loyola). 
 
 
6. O amor de Deus quer o melhor para nós porque somos seus filhos: 
 Deus ama você como você é, mas não o quer deixar nesta condição. Ele deseja algo muito 
melhor para você. Ele tem um plano elevado para a sua vida. Um plano que supera o que você 
imagina ou pode pensar para o seu bem. Por isto Ele deseja fazer parte da sua história, interferir 
na sua vida, construir junto com você a sua história. 
 “Quanto os céus estão acima da terra, tanto os meus caminhos estão acima dos vossos 
caminhos” ( Is 55,9). 
O pregador deve conduzir a todos a um momento de louvor a Deus pelo seu amor tão 
maravilhoso e profundo para que gere nos corações a experiência de serem amados por Deus. 
Lance-se inteiramente nas mãos do Espírito Santo. 
 
7. Deus, em seu amor, por seu amor, se comunica com você: 
 Como já vimos, Deus não está distante de nós, Ele deseja fazer parte da nossa história, 
deseja ter um relacionamento íntimo conosco, deseja caminhar conosco, quer ser nosso amigo 
íntimo, por isto deseja se manifestar a nós, deseja comunicar-se com seu povo e o nível desta 
comunicação do Amor de Deus para conosco é eterno e altíssimo como nos revela este versículo 
da Bíblia: “Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!” ( Is 
58,9). 
 Deus se comunica conosco através da Palavra e da Oração. Ele nos fala e nos responde 
pela Palavra e pela Oração. A Palavra de Deus é uma iniciativa divina para comunicar a Seus povo 
 32
aquilo que Ele é e aquilo que trará felicidade a Seus filhos. A Palavra de Deus é a maneira que Ele 
encontrou, no Seu amor que se comunica, de falar com você. 
 Assim como Jesus é a própria Misericórdia do Pai, Ele também é a Comunicação do Amor 
do Pai. Ele é o Verbo, isto é, a Palavra do Pai. E Ele, que conhece o Pai perfeitamente, nos 
ensinou a nos comunicar com o Pai através da Oração. É ao nosso Pai que nós oramos, por isto 
Jesus, pela sua oração, nos ensinou a oração livre, espontânea e familiar, como é o falar de um 
filho com seu pai. 
 Nós nos comunicamos com Deus respondendo à Sua Palavra com nossa vida e nossa 
oração. 
 Algumas pessoas pensam que orar é difícil. Isto é uma lástima e não é verdade. Orar é 
muito fácil, pois Deus mora em nós e nos ouve sempre, como vimos, antes que acabemos de 
falar. Para rezar, basta estar a sós em algum lugar, pedir a ajuda ao Espírito Santo, louvar a 
Deus, falar com Ele, escutá-Lo, responder, escutá-Lo e daí por diante, pois como Deus é uma 
pessoa e nos ama indescritivelmente, Ele fala a nós como uma pessoa sempre pronta a socorrer 
e a ouvir. Orar é coisa simples, muito simples. Basta começar. 
 
8. Nós podemos recusar o amor de Deus: 
O amor de Deus é algo inexplicável, é algo maravilhoso, porém nós podemos recusar o 
Seu amor. Deus nos chama de diversas formas, mas muitas vezes nós preferimos não ouvir. Deus 
perdoa os nossos pecados, mas nós não entendemos o que é misericórdia. Deus usa para 
conosco de paciência, misericórdia, humildade, gratuidade, mas nós reagimos como se não 
víssemos nada. Porém, mesmo que o recusemos, mesmo que digamos que Ele não existe, 
mesmo que nós O ofendamos, blasfememos o seu nome, queiramos ir para bem longe Dele, não 
adianta, pois Ele nos ama apaixonadamente e porque “Nada pode nos separar do amor de Deus” 
( Rm 8, 35-39). 
 
9. Deus prova o seu amor por nós em Jesus: 
São Paulo faz esta afirmação fundamental que Deus prova o seu amor por nós em Jesus 
porque Ele não poupou Seu próprio Filho, Jesus, mas O entregou para morrer por nós: “Aquele 
que não poupou seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, como não nos dará também 
com Ele todas as coisas” ( Rm 8,32). É uma dor muito grande entregar um filho a uma morte de 
cruz. 
O Pai não tendo mais como testemunhar, provar, declarar Seu amor por nós, enviou Jesus 
para nos livrar de toda a culpa original e aceitou com amor - embora com dor - entregar Jesus, 
na alegria de, por Sua entrega, conquistar-nos a todos para Ele. 
 
10. Nada pode nos separar do amor de Deus: 
Leia Rm 8,37-39. Nós devemos, diz o Cantalamessa, “fitar a nossa vida tal qual se nos 
apresenta, e não nos deixar submergir pelos temores que nela se aninham, as tristezas, ameaças, 
complexos, este ou aquele defeito físico ou moral que nos leva a não nos aceitarmos 
serenamente como somos, e a expor tudo isso à luz do pensamento de que Deus nos ama” e 
nada pode nos 
separar do amor de Deus, nenhum destes inimigos e perigos. Da mesma forma devemos fitar o 
mundo que nos rodeia e que nos mete medo, com novos olhos que nos foram dados através da 
revelação do amor de Deus por cada um de nós, porque por mais que este mundo nos ameace e 
queira nos esmagar, nadapode nos separar do amor de Deus. 
 O pregador deve finalizar esta pregação com uma oração onde todos possam contemplar as 
suas vidas, mesmo os momentos mais dolorosos, agora sob o novo olhar do amor de Deus. 
 33
ANEXO II 
Texto destinado ao pastor/pregador 
 
SALVAÇÃO E PECADO 
 
Uma das coisas que mais causa perplexidade nas pessoas é deparar-se com a beleza e 
imensidão do amor de Deus e seu aparente contraste com a realidade do sofrimento humano. O 
texto abaixo, ajuda-nos a refletir à luz de Deus sobre essa realidade. 
 
1. Amor de Deus e os sofrimentos e as injustiças que passa a humanidade: 
 Sabemos que Deus nos ama, mas muitas vezes nós não conseguimos experimentar este 
amor de Deus por nós e surgem inúmeras dúvidas: 
- Se Deus nos ama tanto porque o mundo passa por problemas graves em todos os níveis? 
- O que impede que em nosso mundo se manifeste o amor de Deus? 
- Se Deus me ama tanto porque não consigo experimentar o seu amor? Porque não consigo me 
sentir amado por Ele? 
É como se nós estivéssemos no meio de uma chuva torrencial, mas não nos molhamos 
porque estamos como que protegidos por um cristal que nos permite ver chover, mas não nos 
permite sermos atingidos pela chuva. 
Antes de responder qual é esse impedimento vamos ver alguns aspectos importantes. 
Para entendermos melhor o que é a Salvação, precisamos conhecer: 
 
• Qual é o plano de Deus para a criação 
• O que é pecado 
• E, afinal, do que somos salvos 
 
2. O Plano de Deus para a criação: 
Tome sua Bíblia, abra em Gn 1-2, 1-4 e leia o capítulo inteiro e por este texto podemos 
chegar às primeiras conclusões, que são comprovadas em diversas outras passagens da Bíblia: 
 
• Deus criou o mundo visível ( tudo o que vemos) e invisível ( criação dos anjos, Dan 7,10) por 
amor. 
• Deus criou todas as coisas para o homem. 
• Deus as criou “boas” para os homens, pois Ele “contemplou toda a sua obra e viu que tudo 
era muito bom” ( Gn 1,31). Não havia nada mau ou desordenado na criação. 
• O homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus. 
• Sendo o homem e a mulher imagem e semelhança de Deus, não havia nada de mau neles. 
“Deus criou o homem à Sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher” ( 
Gn 1,27). 
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” ( Gn 1,26). O verbo está no plural, 
enfatizando a ação da Santíssima Trindade na criação. 
 Deus é uma comunidade de amor. Deus é Trino e Uno. O Pai, o Filho e o Espírito Santo se 
entregam totalmente em amor um ao outro. Nesta doação de amor total formam uma só pessoa. 
Em Deus não há divisão. Em Deus só existe amor, unidade, doação. 
 Ter sido criado à imagem e semelhança de Deus significa, então, entre outras coisas, que o 
homem foi criado com a capacidade e a necessidade intrínseca de amar. O homem foi criado 
para amar a Deus acima de todas as coisas, ao próximo e a si mesmo. Esta é a altíssima 
dignidade humana: ser filho de Deus. O homem não só tem necessidade de ser amado, mas de 
amar. O homem foi criado para ser perfeito no amor a Deus e, em decorrência, aos outros 
homens 
 Então a finalidade da vida do homem é o amor, pois ele foi criado para amar e louvar a 
Deus. E assim fazendo está dentro do plano de Deus para si. Esta total obediência ao plano de 
Deus para si, fazia o homem muito íntimo de Deus, pois era acostumado a reconhecer a Sua 
presença, a se encontrar e conversar à hora da brisa da tarde, como afirma a Palavra de Deus: 
“E eis que ouviram o barulho dos passos do Senhor Deus que passeava no jardim, à hora da 
brisa da tarde” ( Gn 3, 8). 
 Antes do pecado original, o homem vivia em tal comunhão de intimidade com Deus que 
amar a Deus e aos outros era o que menos lhe custava. Todo o seu pensamento era voltado 
 34
para amar a Deus. Toda a sua vontade, sua imaginação, sua memória, sua afetividade, suas 
forças, todo o seu ser era inteiramente voltado para amar, amar, amar... Amando e louvando a 
Deus na oração o homem torna-se íntimo de Deus. 
O homem viveu esta realidade de amor, de proximidade com Deus, de intimidade com o 
Senhor de uma forma que nós, hoje, podemos apenas vislumbrar. A intimidade de amor entre 
Deus e o homem era algo tão corriqueiro e familiar quanto “o barulho dos passos do Senhor Deus 
que passeava no jardim”. 
 
3. O que é pecado, quem é o seu autor e a queda do homem: 
E o homem pecou, enganado pela serpente, como nos descreve o Livro de Gênesis, 
capítulo 3: 
 A serpente, é o próprio Demônio e não um símbolo literário, como muitos pensam, mas um 
anjo decaído, desobediente a Deus, que foi expulso do céu quando se rebelou contra a 
autoridade e a santidade de Deus, desejando ser igual a Ele. O Demônio era um anjo de luz. 
Deus o havia feito maior que todos os anjos, para que ele pudesse chefiar os outros ( Ez 28,11-
19), mas ele deleitou-se em si próprio ( Is 14,12-15), querendo ser igual a Deus. Desta forma 
contaminou uma boa parte dos anjos que com ele prevaricaram, enquanto outros não, que 
guiados pelo Arcanjo Miguel, cujo o nome significa “quem como Deus?” foi encarregado de 
expulsar Lúcifer e seus seguidores para o inferno. Estes contradizem o seu orgulho e com seus 
anjos travam uma batalha no céu contra o Dragão e seus anjos que não prevaleceram, sendo 
desta forma derrotados, expulsos do céu e precipitados na terra ( Apc. 12, 7-10). 
 O Demônio, a antiga serpente, quis se vingar de Deus, mas como não podia nada contra 
Deus, investiu sobre o homem, que era a obra-prima de Deus, a única criação de Deus que tem a 
imagem e semelhança divina. 
 Foi o Inimigo de Deus o autor do mal, o autor do pecado. Isto não significa que ele “criou” 
o Mal, pois o Mal não foi criado. Ele é a negação do bem que emana do próprio Deus para tudo o 
que Ele criou. Optando pela independência de Deus e pela rebelião orgulhosa à autoridade de 
Deus, desejando comandar sua própria vida, o homem aceitou a proposta mentirosa da serpente 
de que ele seria como Deus, conhecedor do bem e do mal. Aceitando esta proposta o homem 
aderiu a negação do bem, embora não tenha sido autor desta. 
 
3.1. O Pecado Original: 
Leia o capítulo 3 do Livro do Gênesis, onde está narrado o primeiro pecado do homem. 
Neste capítulo encontramos a narração onde a serpente acusa Deus de mentiroso e impostor 
para enganar o homem. Começa o diálogo com a mulher colocando a confusão em torno da 
Palavra de Deus, que só os tinha proibido comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. 
“É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?” ( Gn 3,1). Comer do 
fruto desta árvore significaria o homem buscar julgar o que é “bem” e o que é “mal” por ele 
mesmo, independente do que Deus considera e ensina como “bem” e “mal”. 
 Assim, o ato voluntário e livre do homem de comer este fruto significou que ele preferiu 
atribuir a si próprio o conhecimento do bem e do mal. Decidiu não mais se submeter 
inteiramente a Deus e rebelou-se contra a autoridade de Deus em sua vida. Tentado a ser 
independente de Deus, a “ser como Deus”, o homem acreditou mais na mentira da serpente do 
que no próprio Deus que o amava.: Oh, não!, vós não morrereis! Mas Deus sabe que, no dia em 
que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do 
mal” ( Gn 3,4-5). O homem quer ser Deus, caindo na idolatria, que consiste em adorar a criatura 
em vez do Criador ( cf. Rm 1,25), institui um deus para si. 
 A liberdade que Deus deu ao homem é a maior prova de Seu amor por ele. Deixando-o 
livre, Deus deu ao homem mais um dos atributos de sua “imagem e semelhança”. No incidente 
do pecado original, o homem estava bem consciente de que só Deus podia discernir o que é bom 
e o que é mau, mas mesmo assim, optou por deixar-se seduzir pela tentação que o Inimigo de 
Deus lhe apresentava, tornando-se assim responsável pelo ato consciente que praticou. 
O homem inverteu os papéis: sendo homem deveria reconhecer sua limitação devido a 
sua natureza humana, no entanto quer ser Deus; como homem dependentede Deus deveria ser 
obediente a Ele, no entanto, desobedece-O; como homem deveria reconhecer sua humildade, no 
entanto, encheu-se de orgulho e assim o pecado entrou no mundo. “Pecado não é mais aquilo 
que é mau aos olhos de Deus ( cf. Sl 51,6), mas o que é mau aos olhos do homem. O homem 
determina o que é pecado, resolve por si mesmo o que é bom e o que é mau; traça 
 35
autonomamente a sua moral progredindo na história, como um rio que, avançando, cava sozinho 
o próprio leito” ( A Vida sob o Senhorio de Cristo, pág.35, Raniero Cantalamessa, Edições Loyola). 
O pecado original é assim chamado porque ele é o primeiro pecado, o pecado “de 
origem”. O pecado original constitui na rebelião orgulhosa que levou o homem a dizer “não” a 
Deus e querer ser independente Dele em suas decisões e plano de vida. O pecado original é um 
“não” dito ao amor. Desta forma, o homem não mais amou a Deus acima de todas as coisas, com 
toda a sua alma, com todas as suas forças, mas colocou-se a si próprio no lugar de Deus, 
separando-se voluntariamente de Deus e de Sua vontade para a sua vida. 
 
3.2. A perca do sentido de pecado: 
Como já vimos o pecado original, ou todo pecado, é um ato consciente e voluntário da 
negação de Deus para nossa vida. O pecado “é a recusa de reconhecer a Deus como Deus, em 
não tributar-lhe a consideração que lhe é devida. Consiste em ignorar a Deus, onde porém 
ignorar não significa tanto não saber que existe quanto agir como se não existisse ( A Vida sob o 
Senhorio de Cristo, pág. 33, Raniero Cantalamessa, Edições Loyola). O pecado nos afasta de 
Deus e do Seu plano de amor e felicidade para nós. O pior é que, mesmo sabendo disso, 
continuamos a pecar. O mais importante não é saber o que é o pecado, mas sim saber que ele e 
o seu autor, que é o Demônio, ou serpente existem, porque o mundo tem uma visão míope do 
pecado e do Demônio, chegando até a achar que este negócio de pecado e de Demônio não 
existem. 
Sobre este assunto, diz o Cantalamessa que “o mundo perdeu o sentido de pecado. 
Diverte-se com ele como se fosse a coisa mais inocente do mundo. Condimenta com a idéia do 
pecado seus produtos e espetáculos, para torná-los mais atraentes. Fala do pecado, mesmo dos 
mais graves, com certo carinho: pecadilhos, pequenos vícios, doces pecados... Não tem mais 
medo deles. Tem medo de tudo, fora o pecado. Tem medo da poluição atmosférica, dos males 
secretos do corpo, da guerra atômica, mas não tem medo da guerra contra Deus, que é o eterno, 
o onipotente, o amor, quando Jesus diz que não devemos temer aqueles que matam o corpo, 
mas só aquele que, depois de ter matado, tem poder de lançar na Geena” ( A Vida sob o 
Senhorio de Cristo, pág. 119, Raniero Cantalamessa, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1993). 
Quanto a negação da existência do Demônio por uma boa parte do mundo, Raniero diz 
que “ninguém, julga, ficou mais contente de ser desmistificado quanto o Demônio se na realidade 
é certo - como se disse - que a maior astúcia de Satanás é fazer crer que não existe” ( Ungidos 
pelo Espírito, pág. 33, Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1996). 
 Concluindo, o mundo perdeu a noção de pecado, perdeu a fé na existência do Demônio que 
age e acha ótimo que não acreditemos na sua existência porque assim ele age livremente. O 
homem não quer nem ouvir falar de pecado, brinca com o pecado, não sabe nem o que é 
pecado, não reconhece que é pecador e no entanto a Palavra de Deus afirma que “todos 
pecaram e estão privados da glória de Deus” ( Rm 3,3). Todos nós estamos debaixo do domínio 
do pecado ( Rm 3,23). 
 
4. Somente o Espírito Santo tem o poder de convencer o homem acerca do pecado: 
É difícil para o homem reconhecer que é pecador. O homem não consegue, por si só, 
reconhecer o pecado e que é pecador. Os homens de hoje, especialmente os “intelectuais” 
arvoram-se em fundamento último de si mesmo, seu verdadeiro descobridor... Por isto é 
necessário que anunciemos a Palavra de Deus para que recebam a revelação divina. Além do 
mais que o Demônio propõe ao homem que ele deve renascer para uma vida nova, sim, mas 
renascer da sua vontade, de si mesmo e não de Deus. Deve dar um novo começo à própria vida, 
mas totalmente independente de Deus, considerando-se senhor absoluto de si mesmo e da sua 
vida. Por isto só o Espírito Santo tem o poder de convencer o homem acerca do pecado e da 
existência do Maligno. Ele não nos acusa, mas nos faz ver os nossos pecados, pois há gente que 
pensa que não tem pecado ( I Jo 1,8-9) e nos mergulha na misericórdia divina, que nos acolhe 
pecadores e que existe para nos perdoar e nos reconciliar com Ele. 
 “O abandono de Deus leva à confusão e ao extravio até de si mesmo: “Aqueles que te 
abandonam ficam confusos” ( Jr 17,13); quem quiser salvar a própria vida perdê-la-á dizia Jesus ( 
cf. Mt 16,25)... O pecado é, portanto, um fracasso e um fracasso radical. Um homem pode 
fracassar de muitos modos: como marido, como pai, como homem de negócios; se mulher, pode 
fracassar como esposa, como mãe; se sacerdote, pode fracassar como pároco, como superior, 
como diretor de consciência; alguém pode fracassar de todos esses modos e ser uma 
 36
respeitadíssima, até mesmo um santo. Mas com o pecado não se dá o mesmo; com o pecado, 
fracassa-se enquanto criatura, isto é, na realidade fundamental, naquilo que se “é”, não naquilo 
que se “faz”... O homem pecando, julga ofender a Deus, mas na realidade ele “ofende”, isto é, 
danifica e rebaixa somente a si mesmo, para vergonha própria ( Jr 7,19). Recusando glorificar a 
Deus, o homem acaba ficando ele mesmo “privado da glória de Deus” (Rm 3,23). O pecado 
ofende, isto é, entristece também a Deus, e o entristece muitíssimo, mas só enquanto mata o 
homem a quem ele ama; fere-o no seu amor” ( A Vida sob o Senhorio de Cristo, págs. 42 e 43, 
Raniero Cantalamessa, Edições Loyola). 
 O pregador deve neste momento fazer uma oração que leve as pessoas a reconhecerem 
que são pecadoras, pois o único pecador que Deus não pode perdoar é aquele que não 
reconhece que é pecador diante de Deus. Em seguida, peça que todos elevem o grito do 
profundo cárcere do seu “eu”, em que são mantidos prisioneiros utilizando para isto o Salmo 129 
(130): O “De profundis” - Penitência e esperança, pois este salmo não foi escrito para os mortos, 
mas para os vivos; o “profundo” do qual o salmista eleva seu grito é o do pecado. 
 
5. O que nos impede de experimentar o amor de Deus: 
Depois de todas estas revelações nos sentimos aptos para responder as inúmeras dúvidas 
que vem à nossa mente em relação ao sofrimento e injustiças que passa a humanidade, como 
fizemos no início desta palestra: 
- Se Deus nos ama tanto porque o mundo passa por problemas graves em todos os níveis? Por 
causa do pecado. 
- O que impede que em nosso mundo se manifeste o amor de Deus? O pecado. 
- Se Deus me ama tanto porque não consigo experimentar o seu amor? Porque não consigo me 
sentir amado por Ele? Por causa do pecado. 
- Qual o maior impedimento do homem experimentar o amor de Deus: o pecado. 
 
6. Conseqüências do pecado: 
O pecado é o grande muro de separação entre o homem e Deus. A opção fundamental do 
homem contra Deus gera frutos terríveis: como uma dissolução geral nos costumes, uma 
verdadeira e autêntica “torrente de perdição” que arrasta a humanidade à ruína: 
homossexualismo masculino e feminino, injustiça, perversidade, avareza, inveja, engano, 
maledicência, soberba, insolência, rebelião contra os pais, deslealdade, injustiças sociais, 
egoísmo, guerras, brigas, desentendimentos, destruição da natureza, competição, ódio, mágoas, 
vinganças, adultérios, abortos... 
 “O salário do pecado é a morte” ( Rm 6,23), “não tanto à morte como um ato - que duraria 
um instante - quanto à morte como estado, precisamente àquela que foi denominada a “doença 
mortal”, que é uma situação de morte crônica” ( A Vida sob o Senhorio de Cristo, pág.43, 
Raniero Cantalamessa, Edições Loyola). Hoje podemos verificar concretamente quais as 
conseqüênciasdo pecado em todos os níveis e em todas as áreas. O homem resolve fugir, 
esconder-se de Deus, tornou-se escravo, está condenado e não pode, por si só salvar-se e nem 
mesmo arrepender-se. 
 
7. A Salvação é dom de Deus; não está na natureza do homem, que é criatura realizar 
o ato de salvação, que só é possível ao amor e poder de Deus 
Portanto o homem tem um problema que não pode solucionar e um inimigo que não pode 
vencer. O homem se encontra nesta situação de morte e por ele mesmo não pode sair dela. O 
homem se encontra em estado de pecado e privação da glória de Deus e não pode por si só sair 
deste estado. Ele tenta, busca a salvação de várias formas como o ar que respira para viver, 
porque ele deseja Deus, ele deseja amar, ele deseja ser feliz, ele deseja o bem, apesar de 
muitas vezes esta busca não ser consciente, mas busca por caminhos falsos, redentores falsos e 
ídolos falsos, não encontrando assim Aquele que o seu coração almeja, não encontra a salvação. 
O homem não pode mais chegar até Deus por suas próprias forças, o homem não pode 
mais viver a vida de intimidade com Deus que havia sido criado para viver. A vida do homem 
estava sem solução. Como o homem é incapaz de chegar até Deus, então o próprio Deus se 
chega até o homem. Há um grande abismo entre o homem e Deus de tal modo tão profundo 
que nem queria ver Aquele de quem era íntimo ( Gn 3,8). Só Deus pode destruir este muro de 
separação, pode destruir este abismo. A vida do homem estava sem salvação, mas recebe de 
Deus a salvação através de Jesus Cristo. Deus não deixa o homem na situação terrível que ele 
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mesmo optou para si. Deus não quer essas coisas para o homem, mas as permite para fazer o 
homem compreender onde o leva o seu pecado, o seu recusar a Deus. 
 A salvação é uma graça. É um dom de Deus. O homem não fez nada para merecer a 
salvação e nem podia fazer. Deus nos salva enquanto somos pecadores. A vingança de Deus 
contra os homens que pecaram, que o recusaram é o amor, a misericórdia, o perdão. E tudo isto 
de forma gratuita. É fruto da bondade e da misericórdia de Deus. A salvação foi nos dada de 
forma gratuita e não a título de merecimento. Foi um privilégio que Deus concedeu ao homem. 
Apesar do homem ter dito “não” a Deus, Ele não o deixa a mercê do mal, perdido, confuso, 
ferido, destruído, sem salvação: “Não o abandonaste ao poder da morte”. 
 
8. A Salvação do homem é iniciativa de Deus: 
Deus, em seu amor eterno e fiel pelo homem, criou para ele todas as coisas e, quando 
este se separou voluntariamente de seu Criador, Ele, em sua misericórdia: 
- Prometeu a salvação que traria o homem de volta à sua amizade e intimidade. - Amaldiçoa 
Satanás e isto significa a derrota deste e de sua empreita de destruir o homem ( Gn 3, 14). 
- Sabendo que o homem não tem como salvar-se por si mesmo, toma a iniciativa de prometer a 
Salvação ( Gn 3,15). 
- Deixa claro que vai salvar o homem, pela descendência de uma mulher ( Gn 3,15 e ao 
prometer o Salvador vindo de uma mulher dá início à caminhada que prepara o homem para a 
vinda de Jesus. A Salvação é iniciativa de Deus. É Deus que logo após o pecado do homem, 
promete a salvação. Não é o homem que toma a iniciativa e pede para Deus salvá-lo. Deus não 
espera, toma a frente e salva o homem impulsionado pelo seu infinito amor: “Nisto consiste o 
amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou e enviou-nos o Seu Filho 
como vítima de expiação pelos nossos pecados” ( I Jo 4,10).”Deus demonstra o seu amor para 
conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores” ( Rm 5,8). 
 
9. Deus salva o mundo enviando Jesus Salvador: 
 
 Deus “transbordou” o Amor da Trindade criando o homem, a quem ama desde toda 
eternidade. Deus, em Seu amor pessoal e paterno pelo homem, criou para ele todas as coisas. 
Deus, em Seu amor fiel e constante pelo homem, não o abandona quando ele peca, mas 
transborda em misericórdia e, havendo feito toda a criação para o homem, a ele se entrega para 
salvá-lo, através de Jesus, que é a misericórdia do Pai. 
 Há uma solução para o mundo e para cada homem: chama-se Jesus, cujo nome significa: 
Javé salva ( Jo 3,16-17). O homem é salvo pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. 
 
10. Jesus Cristo é a salvação do mundo. A Salvação é uma Pessoa: 
 
 Jesus Cristo não só traz a salvação, mas ele mesmo é a salvação. A Salvação é uma pessoa, 
a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, uma pessoa viva. Apesar da morte e ressurreição de 
Jesus terem sido o maior acontecimento histórico, a Salvação é mais, infinitamente mais do que 
apenas um fato histórico, perdido há quase dois mil anos. A Salvação é uma Pessoa, que se 
submeteu a tomar a aparência de um homem como nós, que morreu, ressuscitou e está viva, 
bem viva e bem perto de cada homem ( I Pe 1,18-19). 
 Jesus nos resgatou, nos redimiu, e resgatar, redimir significa uma soma paga pela 
libertação de um objeto ou de uma pessoa que estava prisioneira. Estas palavras estão bem 
próximas da palavra “aquisição”, indicando a “compra” do objeto ou de escravo para si. Foi a 
palavra utilizada desde o Antigo Testamento para indicar o meio que Deus escolheu para libertar, 
salvar o Seu povo: o pagamento de um resgate, ou seja, sua redenção, sua aquisição. 
 Quando optou pelo pecado e, portanto, pelo desligamento com Deus, o homem não tinha 
como refazer o laço que quebrara. Tornou-se escravo do pecado. A iniciativa da salvação foi 
tomada por Deus, “que o amou primeiro” e a forma como Deus escolheu para realizar a salvação 
( Deus poderia ter realizado a salvação de mil formas) foi a única forma que convém a quem 
ama: colocando-se no lugar do outro, dando a sua vida pelo outro, sofrendo o que o outro 
sofreria. 
 Foi isto o que Jesus fez. Por isto, Jesus é a Salvação. Nós não fomos comprados 
(resgatados, redimidos) por bens perecíveis, como a prata e o ouro, mas pela própria vida de 
Deus, em Jesus Cristo. Deus se fez homem. Deus Eterno, o Sumo Bem, entregou-se em nosso 
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lugar, fez-se pagamento e resgate para que fossemos libertos do mal ( Is 53) (ESCREVER AQUI 
AQUELA HISTÓRIA DO HOMEM QUE ESTÁ PRESO ESPERANDO A SUA PENA DE MORTE QUE TEM 
NO LIVRO DE MARIA, ESPELHO DA IGREJA) 
 Tome Fil 2,6-8. Esta passagem nos mostra que Deus se fez homem para ser pagamento em 
resgate de nossa vida: 
 
Assim o pecado ENTROU no mundo 
 
HOMEM 
Sendo homem - quis ser igual a Deus. 
Desobedeceu a Deus - Pecando Rebelando-se contra a autoridade de Deus, querendo se fazer 
independente de Deus 
O homem se enche de orgulho 
 
Assim pecado SAIU do mundo 
 
JESUS 
Sendo Deus - se fez homem 
Colocado no lugar do homem para vencer o pecado que o vencera, obedeceu ao Pai da maneira 
mais absoluta e radical que se conhece: morrendo na cruz 
Jesus que é Deus se humilha 
 
11. A Experiência de Salvação: 
 
 Tome Lc 2,25-32. Esta passagem narra a experiência de salvação através do encontro de 
Simeão com Jesus. Ele “esperava a consolação” de Israel, isto é, esperava a vinda do Messias, do 
Salvador. Quando Simeão colocou Jesus nos braços, seus olhos viram Aquele por quem esperara 
a vida inteira e por isto prorrompeu em louvor acerca da salvação, porque ele tinha consciência 
de que o método que Deus tinha escolhido para salvar o mundo era entregando-se a Si mesmo 
como resgate. Simeão mais do que teoria ou ensino sobre a Salvação, teve uma experiência da 
Salvação, tomando Jesus ao colo e vendo-O com seus olhos. 
 Deus deseja que cada homem tenha a mesma experiência da Salvação que Simeão teve. 
Esta experiência pessoal de Jesus como uma pessoa, como a sua Salvação. A Salvação, Jesus, o 
Amor de Deus revelado ao mundo deixam de ser idéias que se tem desde o tempo do catecismo 
e passam a ser UMA PESSOA que está VIVA, que fala conosco, que nos toca, que se deixa ver e 
tocar pelos olhos de sua alma. Esta é a experiência que o Pai, pelo Espírito Santo, deseja dar a 
cada um de nós. 
 
 O

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