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TCC-logística

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA – FAEL
Cristiano Scholze
Logística
 no 
Centro de Abastecimento da FIEP
Trabalho apresentado para a segunda etapa da disciplina Prática em Logística, sob orientação do Prof. Alcimar Roberto Kowalski
Polo - Portão
2020
1. Introdução
	A escolha do Sistema Fiep - Federação das Indústrias do estado do Paraná, para a realização deste estudo foi motivado pelo fato de trabalhar à dois anos na Gerência de Ações Móveis, na função de Assistente Técnico, coordenando o processo de montagem e desmontagem das Escolas Móveis pelo Estado do Paraná.
 Esta gerência, tem uma das suas bases no Centro de Abastecimento do Sistema Fiep e compartilha a estrutura física do mesmo. Tal situação favoreceu a pesquisa e coleta de dados, junto aos responsáveis pela Gerência de Suprimentos e Abastecimento do C A – Central de abastecimento.
 Este estudo buscou descrever as diferentes áreas de atuação da Logística desenvolvida pela Central de Abastecimento, seus setores e suas incumbências. Para tanto, optou-se por coletar dados por meio de conversas informais, com foco na observação dos processos e procedimentos, foram também propóstos questionários com perguntas objetivas sobre a prática logística desenvolvida. Os sujeitos envolvidos na coleta de dados foram três colaboradores e o gerente da área de Ações Móveis. 
A análise dos dados teve como parâmetros estudos teóricos e práticos, e oportunizou compreender e comparar os procedimentos logísticos aprendidos ao longo do curso de logística e desenvolvida no Centro de Abastecimento, resultando no delineamento de um plano de ação propondo melhorias para as áreas de gestão de estoque, logística de transporte e distriuição, descarte de resíduos, reutilização de embalagens e logística reversa. Foi possível também constatar que há necessidade de melhoria contínua no desenvolvimento das atividades de logística do referido centro, com vistas à eficiência dos processos pertinentes a este segmento, potencializando o alcance dos objetivos e metas da empresa.
2. DESENVOLVIMENTO
A Logística tem sido objeto de estudos por parte de inúmeros autores, dada a sua importância para a produtividade e eficiência das organizações. A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, as empresas notaram o crescimento da logística e criaram um departamento para cuidar da demanda que crescia num ritmo acelerado, onde a exigência dos consumidores era cada vez maior. Segundo Pozo (2010, p.04) “As forças armadas da América foram os primeiros a utilizar esse conceito de logística, na Segunda Guerra Mundial, e com sucesso [...] no inicio dos anos 50”).
2.1. Descrição da Organização 
A organização, objeto desse estudo é o Sistema Fiep que em suas atribuições e complexidades apoia a indúsitria, com ações que contribuiem para o desenvolvimento dos trabalhadores em suas múltiplas funções, trazendo soluções que promovem a representatividade, inovação, educação, segurança e saúde do trabalhado, em suas unidades : Sesi (Serviço Social da Indústria), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e IEL (Instituto Euvaldo Lodi).
O compromisso das unidades e do Sistema Fiep é a defesa dos interesses da indústria, por isso, investe no aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores, na formação e na educação de jovens e adultos, no incentivo à inovação de processos e na adoção de práticas sustentáveis. 
	O Sistema Fiep, mantém sua sede em Curitiba, na Avenida Cândido de Abreu, 200, onde a presidência e as demais gerências atuam na gestão da organização.
 A Federação das Indústrias do Estado do Paraná foi criada em agosto de 1944, por Heitor Stockler de França, conjuntamente com a Federação Nacional, com o objetivo de coordenar, proteger e representar legalmente as diversas categorias econômicas da indústria do Paraná, visando promover a defesa de seus legítimos interesses. Atualmente sua estrutura abrange departamentos que disponibilizam vários produtos e serviços nas áreas de Comércio Exterior, Jurídica, Relações Sindicais, Economia, Assuntos Legislativos, entre outras. Conselhos Temáticos e Setoriais desenvolvem debates com a sociedade para apontar as demandas industriais do Estado. 
O Sistema Fiep ainda produz pesquisas e análises sobre a conjuntura econômica, propõe e discute estratégias relacionadas às questões dos diversos setores industriais, fornece ferramentas para o desenvolvimento dos sindicatos empresariais, oferece suporte a suas negociações coletivas, fomenta a realização de parcerias internacionais e facilita o acesso a linhas de crédito e a inovações. (FIEP,integra, (2020) 
 As informações possibilitam inferir que a empresa desenvolve sua ações direcionadas para a indústria. Subsidia o desenvolvimento pleno e saudável, do ponto de vista financeiro e estratégico, possibilitando a competitividade industrial paranaense.
A atuação da FIEP no âmbito da Industria e nos eixos citados acima, mostram um sistema de proporções grandiosas que abrangem, educação, saúde e crescimento profissional, contribuindo nodesenvolvimento daqueles que buscam Educação Continiada. 
	2.1.1 Gestão do Estoque
	O controle de estoques do Sistema Fiep é realizado pela Gerência de Suprimentos e Abastecimento, no Centro de Abastecimento, sito a rua Senador Aciolly Filho 2175, CIC, que é responsável pelas atividades de recebimento, armazenagem, separação e conferência, dos insumos e materiais usados pelos diferentes segmentos que constituem a Fiep. Para tanto, utiliza para o controle o Sistema de Gestão Integrado - ERP (Enterpraise Resource Planning). 
A introdução de um ERP em uma empresa tem um impacto enorme em todas as operações que são realizadas diariamente em suas instalações. Os sistemas ERP são atraentes porque unificam a informação, pois surgiram com a promessa de resolver problemas de integração, disponibilidade e confiabilidade de informações ao incorporar em um único sistema as funcionalidades que suportam diversos processos de negócios em uma empresa (OLIVEIRA & RAMOS, 2002).
O ERP, tem um vínculo direto com a coleta de dados sendo utilizado pelo operador de estoque. A atividade de inventário, ainda é processada manualmente, via planilhas de controle, visto que esta funcionalidade encontra-se em desenvolvimento no sitema. O processo de controle de estoque inicia-se com a atividade de planejamento MRP (Manufacturing Resource Planning), com as análises de demandas, disparando compras de materiais previstos em contratos com fornecedores para reposição do estoque. 
o princípio básico do sistema MRP e MRP II é o cálculo das necessidades, um técnica de gestão que permite o cálculo, viabilizado pelo uso do computador, das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura para que se cumpram os prazos de entrega de produtos, com um mínimo de formação de estoque (Corrêa e Gianesi 1993).
O recebimento é realizado com algumas tratativas para validar se o material que está sendo entregue pelo fornecedor foi previsto para a empresa com o sistema ERP possuindo uma ferramenta de validação da chave da nota fiscal e da ordem de compra. Após esse procedimento, a equipe operacional realiza a conferência dos itens via coletor de dados, Sendo assim, o MRP é executado computacionalmente planejando as necessidades de materiais, permitindo com isso determinar as prioridades das ordens de compra, saídas e entradas com rapidez e eficiência.
Feita a conferência no recebimento, e se estiver tudo certo com os materiais entregues, inicia-se o processo de armazenagem que é realizado via coletor de dados com o operador executando a armazenagem do material em locais disponíveis em estoque (neste processo é o operador que escolhe o local a ser armazenado). Ao surgir uma requisição de alguma unidade da empresa solicitando materiais, inicia-se o processo de expedição de materiais e as ordens de transferência são montadas pela área de Planejamento MRP e direcionadas para os analistas do Centro de Abastecimento que vão realizar o planejamento de transporte para os itens e direcioná-lospara as Unidades.
 Na separação dos materiais são disponibilizadas via coletor de dados as informações de endereço, código do item, descrição do item e quantidade a ser separada pelos operadores e após a separação é realizada uma conferência de saída de material via coletor de dados para confirmar que a quantidade separada fisicamente é a mesma que está sendo solicitada pelo sistema. Em seguida, é realizada pelo analista, a emissão de RTM (Romaneio de Transporte de Material). Romaneio é o procedimento utilizado entre matrizes e filiais para a transferência de insumos, mercadorias ou produtos que constam em estoque sendo também usado para entrega de documentos. 
 2.1.2 Logística de Transporte e Distribuição
	No Sistema FIEP (2020) a logística de transporte e distribuição dos materiais e insumos de escritório, material didático e limpeza é realizada por meio de frota própria para atender Curitiba e Região Metropolitana. Utiliza transportadora na distribuição para as cidades do interior do Estado, otimizando custos. Para tanto, realiza um contrato de SLD (Service Level Agreement – Acordo de nível de serviço) com a transportadora, sendo que a mesma deverá entregar o material em quatro dias úteis
 Por tanto ele é um acordo que é firmado entre a área de TI e seus clientes com as condições que um determinado serviço precisa atender parar ser considerado satisfatório. Portanto, estabelece critérios objetivos para medir a qualidade e o desempenho do serviço. Além disso, o SLA também aponta o que acontecerá se o fornecedor não cumprir com as condições estipuladas. (SLA-administradores.com.br)	
2.1.3 Descarte de Resíduos, Reutilização de Embalagens e Logística Reversa: 
	Na Central de Abastecimento da Fiep, o descarte de resíduos é feito de forma simples em depósito de descartáveis, sem a reutilização de embalagens e sem logística reversa.
 Nas palavras de Silva e Joia (2008) a coleta seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papéis, plástico, vidros, metais e orgânicos) encontrados nas fontes geradoras.
2.2 Análise dos Resultados
A descrição da organização, foco deste estudo, possibilita relacionar a prática logística por ela desenvolvida à teoria que fundamenta a análise descrita a seguir.
2.2.1 Análise da Gestão do Estoque
A literatura a respeito da gestão de estoque em suas diferentes formas, afirma com unanimidade que sua prática é considerada um dos ativos de muito valor para as empresas. Os autores destacam que o estoque também pode ser um passivo, pois a manutenção de um estoque de grande volume, traz o risco de perdas referentes à deterioração, roubo, danos, obsolescência ou perda, em caso de produtos perecíveis. 
Segundo Provin e Sellitto (2011), a gestão de estoques tem importância no papel operacional e financeiro das empresas e merecem um grande cuidado na sua gestão.
Em relação à descrição referente à Gestão de Estoque na Central de Abastecimento da Fiep, constatou-se que o sistema de compras é de extrema importância no auxílio ao gerenciamento do estoque controlando entradas e saídas, mesmo não pertencendo ao C.A. 
 Em relação ao giro de estoque, quantidade de material ou de produto, foi possível identificar que quando chega na sua quantidade mínima de estoque, é iniciado um novo pedido por meio do ERP, maximizando o uso dos recursos no setor sendo que o método mais utilizado para registrar entradas e saídas é o PEPS e através de verificação em lotes, pode-se identificar o material mais antigo e desta forma fazendo com que o giro do estoque fique mais efetivo com o uso deste método. 
Os métodos de avaliação de estoque mais utilizados no Brasil são: PEPS ou FIFO (primeiro a entrar, primeiro a sair); UEPS (último a entrar, primeiro a sair); Custo médio ponderado (ou média ponderada móvel – MPM); Custo específico e; Método do varejo. Dentre estes cinco métodos, Schier (2011) sustenta que os únicos que são aceitos pelo Fisco (Receita Federal e seus fiscais) são o PEPS, UEPS e o MPM, pelo fato destes serem os únicos que proporcionam uma base de cálculo para IR
 ( Schier,2011).
No C.A as estruturas usadas são os porta-pallets e a classificação de estoques é realizada por categoria, subcategoria e família, utilizando a classificação A B C. 
	Fig.1 Fig.2
De acordo com Viana (2002), as estruturas metálicas (Figura 1 e 2), possuem vários tamanhos e formatos. Portanto, será abordada a estrutura essencial para armazenagem de embalagem, a estrutura porta-palete. 
Trata-se de estrutura pesada, na qual as prateleiras são substituídas por plano de carga constituído por um par de vigas que se encaixam em colunas, com possibilidade de regulagem de altura. Os paletes são armazenados e retirados individualmente por empilhadeiras que se movimentam em corredores (VIANA, 2002, p.331)
Estruturas como estas, aumentaram em muito a orgânização e produtividade das empresas, bem como a segurança dos colaboradores alem de deixar o ambiênte estéticamente mais proficional. 
A Curva ABC ou 80-20, é baseada no teorema do economistaVilfredo Pareto, na Itália, no século XIX, num estudo sobre a renda e riqueza, ele observou uma pequena parcela da população, 20%, que concentrava a maior parte da riqueza, 80%, conforme Pinto (2002). Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. 
De acordo com Martins; Alt (2005), os itens da classe A são mais significativos em termos de valor e de consumo, e podem representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado no estoque, os itens da classe B variam de 10% a 45%, e os itens da classe C representam o restante.
Aqui é importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens podem variar de organização para organização nos percentuais descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.
 2.2.2 Análise da Logística de transporte e distribuição
Na Central de Abastecimento, parte do transporte é feito por frota própria e parte por terceiros, com isso acaba tendo uma abrangencia maior e mais rápida ajudando para que o processo ocorra com mais eficiência. No tocante ao controle de frota, o mesmo é feito via checklist de utilização, o qual identifica os prazos de manutenção dos veículos utilizados bem como suas movimentações, gerando maior efetividade na utilização dos mesmos e a conferência das cargas é feita com uso de coletor de dados, os quais utilizam identificadores de coleta, de entrega, erros de separação, identificadores de inventários, etc, e através destes identificadores o processo fica mais enxuto e eficaz. 
Cerca de dois terços dos custos de logística são absorvidos pela distribuição física, segundo Ballou(1993), ocupa lugar de destaque dentre as atividades da empresa no que tange a custos. Trata-se de uma divisão da logística que aborda a movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresae e que a preocupação da distribuição fisica é garantir que os produtos acabados ou semi-acabados da empresa sejam entregues aos clientes a medida que eles desejem a um custo razoável. 
2.2.3 Análise de descarte de resíduos, reutilização de embalagens e logística reversa
	Atualmente, a necessidade do desenvolvimento de uma cultura organizacional que se preocupa com o impacto dos meios de produção sobre o meio ambiente tem sido foco de muitas indústrias no mundo inteiro, sendo uma tendência que tem tomado espaço nas empresas e é motivo de muitos estudos e pesquisas, que é a logística reversa. 
O crescimento desse tipo de política deve-se à recente introdução de legislação voltada para a proteção ambiental. Como resultado, as empresas buscam adequar seus processos produtivos no que diz respeito ao descarte correto de resíduos e ao retorno de produtos para reaproveitamento. 
Entendemos logística reversa como a área da logísticaempresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econômico, de prestação de serviços, ecológico, legal, logística, de imagem corporativa, dentre outros. (LEITE: 2009,p.17)
Na organização o descarte de resíduos é separado individualmente e depositados nas caçambas apropriadas para os mesmos, já as caixas dos fornecedores é devidamente separada para a coleta dos recicladores, segundo colaboradores que trabalham principalmente com o descarte, supõem-se que se houvesse uma máquina de tritura, o descarte de resíduos seria mais eficaz, gerando com isso menos acumulo de resíduos. 
No tocante a logística reversa, ainda é muito pouco utilizado no C.A e não há nenhum plano de ação para que isso aconteça. Entende-se que a importância da Logística Reversa e seu papel na criação de valor, fundamental para a concretização dos princípios de sustentabilidade de preservação do meio ambiente.
PLANO DE AÇÃO
O objetivo de todo empreendedor e gestor de empresa deve estar pautado no desenvolvimento de um plano de ação eficiente e assegurar um crescimento saudável, esse é um dos grandes desafios a serem superados, exigindo estratégia e o fomento de setores importantes para a empresa. 
O planejamento logístico tem por objetivo desenvolver estratégias que possam resolver os problemas de quatro áreas de destaque em empresas de transporte que são: o nível de serviços oferecido aos clientes; localização das instalações de centros de distribuição; decisões de níveis de estoque e; decisões de transportes que devem ser utilizados no desenvolvimento (Ballou 2001).
 Nesse cenário, não restam dúvidas de que a logística exerce um papel fundamental no processo de crescimento empresarial, assegurando que a empresa alcance seus objetivos de maneira segura e ordenada.
	2.3 Plano de Ação
	Nome da Organização:
		Área analisada
	Situação atual
	Melhorias Propostas
	Estoque
	O C.A utiliza para o controle o Sistema de Gestão Integrado – ERP (Enterpraise Resource Planning) e conjuntamente, O processo de controle de estoque inicia-se com a atividade de planejamento MRP (Manufacturing Resource Planning), com as análises de demandas, disparando compras de materiais previstos em contratos com fornecedores para reposição do estoque. Os pedidos de compras são centralizadas na sede
	- A atividade de inventário ainda é realizada anualmente, via planilhas de controle de Excel Esta atividade, já está sendo desenvolvida no ERP e em breve estará ativa.
- Necessita de um melhor alinhamento e comunicação do setor de compras com o C.A, para evitar repetição de códigos para o mesmo item.
-Viabilizar uma implantação de um sistema WMS em substituiçãos ao ERP para aumentar a produtitividade e eficiência nos processos hoje controlados.
	Logística de
Transporte e
Distribuição
	O transporte no C.A éfeito em duas modalidades – frota própria e terceirizados
	- Este modelo tem funcionado muito bem, não havendo necessidade de mudanças, a não ser uma eventual troca de alguns veículos da frota que ja estão desgastados, ou seja, que já estão dando muita manutenção. 
	Descarte de resíduos, reutilização de embalagens e logística reversa.
	Descarte feito de forma simples, não à um contrato com alguma empresa recicladora, pois o volume de resíduos e recicláveis é muito baixo, desta forma, são colocados em caçambas e coletadas eventualmente por recicladores, sendo este um acordo informal entre as partes
	- Existe a necessidade de compra de uma máquina trituradora o que otimizará o processo de descarte e facilitará o manejo para a retirada. Seria bom ter um contrato com uma empresa de reciclagem para a retirada e descarte de forma mais correta e sazonal.
3. Considerações finais
O ambiente empresarial, cada vez mais competitivo, leva as empresas a se tornarem mais ágeis na prestação de serviços aos seus clientes. Este estudo oportunizou compreender e analizar os procedimentos logísticos que são adotados em uma organização, e desta forma, contribuiu para a evolução do conhecimento e desenvolvimento acadêmico e também da orgânização, que teve a chance de comparar se o que está sendo praticado em seu Centro de Abastecimento está de acordo com o que seria ideal para o desenvolvimento de suas atividades. 
Feitas as devidas análises das áreas em estudo, chegou-se a conclusão de que os sistemas usados para levantamento de dados de estoque, demandas de pedidos, entradas e saídas e demais atividades dentro da empresa em estudo, e que, a forma de transporte e distribuição que a primeiro momento mostra que seu funcionamento se adequa as necessidades conhecidas bem como o descarte de materiais e resíduos que é feito de forma simplificada e sem maiores complicações.
Este estudo mostrou que os setores da referida empresa funcinam de forma sincronizada com bastante eficiência e que é feita uma constante análise interna para que os processos sejam cada vez mais aprimorados fazendo com que gargalos e possíveis erros e perdas vão diminuindo à medida que as lacunas vão se fechando. 
4. Referências
ADIMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS,12., 2009. Anais... São Paulo: FGV:EAESP, 2009. 
ANDRADE, E. M.; FERREIRA, A.C.; SANTOS, F. C. A. Tipologia de sistemas de logística reversa baseada nos processos de recuperação de valor. In: SIMPÓSIO DE 
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial - Transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. 388 p. 
BLACKBURN, J. D.; GUIDE JUNIOR., V. D. R.; SOUZA, G. C.; VAN WASSENHOVE, L. N. Reverse Supply Chains for Commercial Returns. California Management Review, v. 46, n. 2, p. 6-22, 2004.
Gianesi, I. G. N. ,& Biazzi, J. L. (2011). Gestão estratégica dos estoques.
GUERRA, Cláudio Sei. Sistemas de armazenagem. Outubro de 2006. Disponível em: . Acesso: outubro 2020
MARTINS, P. G.; ALT. P. R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.
OLIVEIRA, M.A., RAMOS, A.S.M. Fatores de Sucesso na Implementação de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP): Estudo de Caso em uma Média Empresa. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Anais. Curitiba, 2002.
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma Abordagem Logística. São Paulo: Atlas, 2010.
PROVIN T. D.; SELLITTO A. M. V. Política de Compra e Reposição de Estoques em uma Empresa de Pequeno Porte do Ramo Atacadista de Materiais de Construção Civil. Revista Gestão Industrial. v. 07, n. 02: p. 187-200, 2011.
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de custos. 2 ed. Curitiba, PR: Ibpex, 2011. 
SILVA, Maria; JOIA, Paulo. Educação ambiental: a participação da comunidade na coleta seletiva de resíduos sólidos. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Três Lagoas. Três Lagoas – MS – Nº 7 – ano 5, Mai., 2008.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002.
ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. 2012. Disponível em: <http://www.abrelpe. org.br/Panorama/panorama2012.pdf>. Acesso em: 21 de setembro 2020.
https://administradores.com.br/artigos/the-service-level-agreement-sla-o-acordo-de-nivel-de-servico
 https://sistemafiep.sharepoint.com/sites/integra/SitePages/Conhe%c3%a7a.aspx
https://www.senaipr.org.br/o-senai/areas-de-atuacao-1-20282-170737.shtml

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