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@MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. Nutrição Animal Digestibilidade • Digestibilidade é um termo usado para indicar a quantidade de componentes que sofrem o processo de digestão e são absorvidos no trato gastrintestinal. • A Digestibilidade também pode ser retratada como Coeficiente de Digestibilidade, já que os valores são apresentados em porcentagem. • A absorção no trato gastrintestinal é um pré-requisito para que o nutriente seja utilizado, mas não demonstra que esteja disponível, por exemplo, alguns aminoácidos que estão presentes em proteínas que foram danificadas pelo calor podem ser absorvidos e excretados na urina, o que, em consequência, indicaria que não se encontram disponíveis para serem utilizadas no metabolismo animal (SIBBALD, 1987 citado por FERREIRA et al., 2009). • O desempenho do animal influencia-se no seu consumo e digestibilidade. • Atenção: a digestibilidade é uma característica do alimento e não do animal. • Fatores que afetam a digestibilidade: 1. Capacidade fermentativa dos animais 2. Composição química do alimento 3. Composição da ração 4. A digestão acontece de forma diferente em cada espécie animal 5. Formas de moagem e tratamento térmico dos alimentos • É importante para o nutricionista animal estudar os métodos de digestibilidade in vivo, in vitro e in situ. MÉTODOS DE DIGESTIBILIDADE Digestibilidade in vivo • O processo de digestão ocorre por todo o trato digestivo do animal (método de coleta total de fezes onde é controlada a ingestão e as fezes). • A digestibilidade in vivo possui métodos de estudo diretos e indiretos. MÉTODOS DIRETOS ® Coleta total de fezes • É a coleta de fezes por um período de tempo pré-estipulado com registros diários da quantidade de alimento consumido e o peso das fezes nesse período. • As fezes não podem ser contaminadas por urina. • É feito uma conta de coeficiente de digestibilidade aparente. @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. ® Coleta ileal • Não são coletadas as fezes, é coletado a digesta que está presente no íleo antes de entrarem no intestino grosso (onde não há mais absorção de proteínas, lipídeos e carboidratos). É colocado uma cânula no íleo para impossibilitar que a microbiota intestinal aja sobre a digesta. • É um método mais fiel aos valores de digestão e absorção dos animais. • Esse método não é usado em cães e gatos pelo alto índice de óbito devido às complicações pós-cirúrgicas. ® Correção das perdas endógenas • Nas coletas total e ileal há possibilidade de erro devido aos materiais não digeridos pelos animais como substâncias da excreção endógena. Nesses métodos há o uso do termo “aparente” pois não é totalmente verdadeiro. • Para essa situação, existem métodos que corrigem a excreção endógena dos animais e originam a digestibilidade verdadeira como: comparar os dados obtidos em ensaios de digestibilidade em jejum, animais alimentados sem proteína (a excreção endógena se mostra diferente na presença ou ausência de proteína) e emprego de diluição de isótopos. • Esses métodos evidenciam custos elevados. MÉTODOS INDIRETOS • Não contabiliza o consumo, volume fecal ou o conteúdo ileal. Esse método utiliza substâncias de indicadores (substâncias não indigestíveis) como parâmetro para avaliar a digestibilidade. • Uma substância indicadora deve ser: indigestível e inabsorvível pelo animal, não demonstrar função fisiológica, misturar-se com o alimento e distribuir-se pela ingesta, não causar efeitos colaterais e possuir método específico, sensível e prático de determinação laboratorial. • Dentre as substâncias utilizadas como indicadores podemos diferenciá-los em internos (lignina e sílica), aqueles que estão presentes no alimento, e externos (óxido de cromo, dióxido de titânio e óxido de ferro), que são adicionados ao alimento. Digestibilidade in vitro e in situ • O método in vitro é feito em laboratório onde fazem simulações das mudanças que acontecem com os nutrientes no trato gastrintestinal. É pouco usada nos estudos de animais monogástricos. • A técnica in vitro criada por Tilley & Terry (1963) é bastante usada em ruminantes pois simula os processos de digestão feitos no rúmen. • O método in situ procura avaliar a degradação dos alimentos incubados em sacos de nylon porosos, no qual são mantidos dentro do rúmen de animais fistulados e são removidos em intervalos de tempo pré-determinados.
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