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::::::::::::::::::::::::::::::CITOLOGIA:::::::::::::::::::::::::::::::: Partes da célula animal. A célula animal, de forma geral, é composta por três partes básicas: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Na imagem acima pode-se observar as seguintes estruturas: 1. Nucléolo, 2. Núcleo celular, 3. Ribossomos, 4. Vesículas, 5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso, 6. Complexo de Golgi, 7. Microtúbulos, 8. Retículo endoplasmático liso, 9. Mitocôndrias, 10. Vacúolo, 11. Citoplasma, 12. Lisossomos, 13. Centríolos. Componentes do núcleo celular ● Material Genético: DNA + Histonas (46 cromossomos), RNA ● Proteínas: Reguladoras, Promotoras (polimerases), ● Enzimas de síntese e checagem ● Carioteca (Envoltório Nuclear): Dupla contínua à membrana RE ● Nucléolo: genes rRNA e rRNA recém-sintetizados ● Matriz Nuclear (Nucleoplasma) Citosol Celular ● Matriz Citoplasmática ● Célula: Núcleo + Citoplasma ● Citoplasma: Citosol + Organelas ● Citosol: 1. pH 7,2 2. Inclusões 3. Elementos do citoesqueleto, enzimas, 4. transportadores de sinais, ribossomos, RNAm, RNAr, RNAt, chaperonas, etc Citosol – Síntese de Proteínas ● Síntese Protéica – Citosólica Ribossomal ● RNAm, RNAr, RNAt, ribossomoa ● Chaperonas ● Peptídeos Sinais (Sinais de Ancoragem): Proteínas ● citosólicas não possuem peptídeo sinal Os cromossomos são longas sequências de DNA que contêm diversos genes e outras sequências de nucleotídeos. Em organismos eucariontes, os cromossomos são estruturas lineares de DNA dupla fita, altamente enovelado, normalmente encontradas no núcleo das células, podendo também estar associadas com proteínas e RNA. Em organismos procariontes, eles se apresentam de forma circular ou não-linear, não estando presentes no núcleo nem associados a proteínas. https://www.infoescola.com/biologia/dna/ https://www.infoescola.com/genetica/gene/ https://www.infoescola.com/citologia/nucleotideos/ https://www.infoescola.com/biologia/eucariontes/ https://www.infoescola.com/citologia/nucleo-celular/ https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/ https://www.infoescola.com/biologia/rna/ https://www.infoescola.com/biologia/procariontes/ As moléculas de DNA que formam os cromossomos, para se enquadrarem dentro do núcleo, se unem ao nucleossomo, estrutura formada por oito unidades de uma proteína chamada histona. A cadeia DNA-nucleossomo constitui a cromatina, o arcabouço dos cromossomos. Durante o processo de divisão celular, à medida que os cromossomos se tornam visíveis, eles se apresentam em dois filamentos chamados cromátides, que ligados por uma constrição denominada centrômero formam as cromátides-irmãs. Ao final da divisão, as cromátides se separam. A posição do centrômero nos permite classificar os cromossomos em quatro tipos: ● telocêntricos: possuem o centrômero em um das extremidades, tendo apenas um braço. ● acrocêntricos: possuem o centrômero bem próximo a uma das extremidades, formando um braço grande e outro muito pequeno; ● submetacêntricos: possuem o centrômero um pouco deslocado da região mediana, formando dois braços de tamanhos desiguais; ● metacêntricos: possuem o centrômero no meio, formando dois braços de mesmo tamanho; Normalmente, a quantidade de cromossomos é a mesma entre os organismos de uma espécie. Organismos de reprodução assexuada como alguns fungos, bactérias e algas contêm apenas um conjunto de cromossomos, sendo estes indivíduos chamados de haploides, também conhecidos como n. Em animais e na maior parte das plantas, organismos que se reproduzem sexuadamente, os cromossomos se apresentam aos pares, sendo estes organismos chamados de diploides, também conhecidos como 2n. Os diploides contêm dois conjuntos de cromossomos completos, cada um proveniente de um progenitor. Nos diploides, os pares de cromossomos são denominados cromossomos homólogos, pois estes têm sequencias de DNA geralmente iguais, podendo exibir pequenas variações. Na divisão celular, as células eucarióticas somáticas seguem o processo chamado mitose, que permite a distribuição dos cromossomos e dos constituintes citoplasmáticos da célula-mãe de forma igualitária entre as duas células-filhas. Para a produção de células sexuais ou gametas, ocorre outro processo de divisão, a meiose. Neste caso, a partir de uma célula diploide sucedem duas divisões celulares sequenciais, produzindo quatro células haploides. https://www.infoescola.com/quimica/molecula/ https://www.infoescola.com/citologia/nucleossomo/ https://www.infoescola.com/genetica/cromatina/ https://www.infoescola.com/citologia/divisao-celular/ https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-assexuada/ https://www.infoescola.com/biologia/reino-fungi/ https://www.infoescola.com/reino-monera/bacterias/ https://www.infoescola.com/biologia/algas/ https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-sexuada/ https://www.infoescola.com/biologia/mitose/ https://www.infoescola.com/citologia/citoplasma/ https://www.infoescola.com/citologia/meiose/ https://www.infoescola.com/biologia/celulas-diploides-e-haploides/ A espécie humana é diploide (2n = 46; n = 23) e possui 23 pares de cromossomos, sendo 22 pares de cromossomos autossômicos e um par de cromossomos sexuais. Os autossômicos são aqueles que determinam as características comuns à espécie e são identificados por números, como por exemplo, cromossomo 18. Os cromossomos sexuais ou alossômicos são aqueles responsáveis pela determinação do sexo do indivíduo e são identificados pelas letras X e Y, onde XX são mulheres e XY homens. Anomalias cromossômicas podem aparecer por erros durante a segregação celular ocasionando o surgimento de síndromes genéticas. Tais síndromes podem ocorrer por alteração do número, do tamanho ou do ordenamento de partes dos cromossomos. Em humanos as mais comuns são: a síndrome de Down (trissomia do 21), a síndrome de Turner, a síndrome de Klinefelter, síndrome de Patau (trissomia do 13) e a síndrome de Edwards (trissomia do 18). Cariótipo Cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula, organizados de acordo com sua morfologia. Síntese proteica A síntese proteica, também chamada de tradução, é um processo em que as informações contidas em uma molécula de RNA mensageiro são convertidas em proteínas. O processo de síntese proteica, também denominado de tradução, baseia-se na leitura do RNA mensageiro e na união de aminoácidos correspondentes à sequência de códons (sequência de três bases nitrogenadas) presentes nesse RNA. Na síntese proteica, ocorre, portanto, a conversão de informações contidas nas moléculas de RNA em proteínas. → Quais são os tipos de RNA necessários para a síntese proteica? Para que a síntese de proteínas ocorra, é necessária a ação do RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossômico (rRNA) e RNA transportador (tRNA): https://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-down/ https://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-turner/ https://www.infoescola.com/doencas-geneticas/sindrome-de-klinefelter/ https://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-patau/ https://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-edwards/ https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/dogma-central-biologia-molecular.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/rna.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/proteinas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/molecula-rna.htm● rRNA - é responsável por formar os ribossomos, o local onde ocorre a síntese proteica. Essas organelas destacam-se pela ausência de membrana e por serem formadas por duas subunidades, uma pequena e uma grande; ● mRNA - possui as sequências de base que guiarão a síntese proteica; ● tRNA – é o responsável por carregar os aminoácidos que formarão a nova molécula de proteína. → Quais são as etapas da síntese proteica? Observe o esquema de um ribossomo realizando a síntese de uma proteína De uma maneira resumida, podemos dizer que o processo de síntese proteica ocorre em três etapas: iniciação, alongamento e finalização. O processo inicia-se quando uma subunidade ribossomal pequena liga-se ao mRNA no códon de iniciação, o qual é identificado por uma molécula de tRNA que transporta metionina. O tRNA possui o anticódon UAC, o qual se emparelha com o códon AUG, o chamado códon de início da tradução. Após esse processo, a subunidade grande do ribossomo liga-se à subunidade pequena, tornando o ribossomo completo. O local onde o tRNA transportador da metionina encaixa-se no ribossomo é chamado de sítio P. Posteriormente, esse sítio é ocupado pelo tRNA, que transporta a cadeia polipeptídica que está sendo formada. Ao lado desse sítio encontra-se o sítio A, o qual aloja o tRNA, que, por sua vez, transporta o aminoácido que será colocado na cadeia polipeptídica que se forma. Após o tRNA alojar-se no sítio P, um novo tRNA aloja-se no sítio A e inicia-se a fase de alongamento. Após a ligação dos dois primeiros tRNA, os aminoácidos ligam-se por ligações peptídicas e ocorre o deslocamento do ribossomo sobre a molécula de mRNA para as próximas três bases. O tRNA que transportava a metionina desprende-se, e o segundo tRNA segue em direção ao sítio P, deixando o sítio A livre para outro tRNA. A molécula de mRNA é transportada códon a códon pelo ribossomo até encontrar um códon de terminação UAA, UAG ou UGA, que indica o fim da cadeia polipeptídica. Nesse momento, o fator de liberação garante a separação de todos os componentes e proporciona a liberação do polipeptídio completo. Essa última etapa é conhecida como finalização. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ribossomo.htm DNA O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um organismo. É formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por nucleotídeos. Estrutura molecular A molécula de DNA é constituída por três substâncias químicas: ● Bases Nitrogenadas – Adenina (A), Timina (T), Citosina (C) e Guanina (G); ● Pentose – Um açúcar que apresenta moléculas formadas por cinco átomos de carbono; ● Fosfato – um radical de ácido fosfórico. Estrutura da molécula de DNA Os dois filamentos que constituem o DNA enrolam-se um sobre o outro e unem-se através de pontes de hidrogênio, que se formam entre as 4 bases nitrogenadas dos nucleotídeos: A - Adenina; T - Timina; C - Citosina; G - Guanina. As pontes de hidrogênio são formadas entre os pares de bases: A-T e C-G. Adenina com Timina e Citosina com Guanina. O DNA está tão compactado no núcleo celular, que se fosse possível esticá-lo, ele teria 2 metros de comprimento. Todas as formas de vida do planeta, com exceção de alguns vírus, têm suas informações genéticas codificadas na sequência das bases nitrogenadas do DNA. Gene Os genes são unidades de informação hereditária que formam os cromossomos, formados por sequências especiais de centenas ou milhares de pares de bases nitrogenadas (A-T ou C-G). São eles que determinam tanto as características próprias da espécie humana, quanto as características próprias de cada indivíduo. Os genes especificam as sequências de aminoácidos que servem de base para a síntese de proteínas celulares. Essas proteínas, em geral enzimas, atuam na estrutura e nas funções metabólicas das células e, consequentemente, no funcionamento de todo o organismo. Cromossomo As diferentes sequências de DNA formam os cromossomos. O ser humano possui 46 cromossomos: 23 recebidos da mãe e 23 do pai. Cada par de cromossomos é composto de inúmeros genes. Saiba mais sobre os Genes e Cromossomos. Genoma O Genoma é toda a informação hereditária codificada no DNA de um organismo ou no RNA, no caso dos vírus. É o conjunto de todos os genes de determinada espécie. https://www.todamateria.com.br/nucleotideos/ https://www.todamateria.com.br/bases-nitrogenadas/ https://www.todamateria.com.br/aminoacidos/ https://www.todamateria.com.br/proteinas/ https://www.todamateria.com.br/cromossomos/ https://www.todamateria.com.br/genes-e-cromossomos/ https://www.todamateria.com.br/rna/ O sequenciamento de DNA ou genoma é a técnica usada para determinar em que ordem as bases nitrogenadas (Adenina, Timina, Citosina, Guanina) se encontram no DNA. Sequenciar um genoma significa determinar a ordem em que as informações, ou seja os genes, estão colocados no genoma, o que permite obter informações sobre a linha evolutiva dos organismos, podendo trazer novos métodos para diagnosticar doenças ou formular medicamentos e vacinas. Dogma central O Dogma Central da Biologia Molecular foi postulado por Francis Crick em 1958. Ele explica como ocorre o fluxo de informações do código genético. Esse modelo mostra principalmente que uma sequência de um ácido nucleico pode formar uma proteína, entretanto o contrário não é possível. Segundo esse dogma, o fluxo da informação genética segue o seguinte sentido: DNA → RNA→ PROTEÍNAS. Algumas mudanças já foram feitas no modelo proposto originalmente. Isso ocorreu em razão de hoje se saber, por exemplo, que algumas enzimas são capazes de utilizar o RNA para produzir DNA. Esse dogma atualizado pode ser resumido e representado da seguinte maneira: Observa-se, portanto, que esse dogma demonstra todos os processos pelos quais os ácidos nucleicos podem passar. Temos o DNA, onde está contida a informação genética, que pode ser transcrito em moléculas de RNA. No processo de transcrição, uma molécula de DNA serve como molde para a criação de uma molécula de RNA. É nessa molécula de RNA que é encontrado o código usado para organizar a sequência de aminoácidos e formar as proteínas no processo de tradução. Esse processo consiste na união de aminoácidos, obedecendo à ordem de códons apresentados em um RNA mensageiro. Observa-se também a replicação do DNA, processo pelo qual uma molécula de DNA é capaz de formar outra molécula idêntica à original. Hoje também se sabe que uma molécula de RNA pode produzir DNA. Chamamos esse processo de transcrição reversa e ele acontece principalmente em vírus. Eles possuem uma enzima denominada transcriptase reversa, que transcreve o RNA para o DNA. A replicação do RNA também é um fato observado em alguns vírus. Essa molécula é replicada e atua como um RNA mensageiro. Para realizar esse processo, o vírus utiliza um RNA replicase. Observe também que uma proteína é formada a partir dos ácidos nucleicos, mas um ácido nucleico não pode ser formado a partir de uma proteína.Polimerase Uma polimerase é uma enzima que sintetiza longas cadeias de polímeros ou ácidos nucleicos. A polimerase de DNA e a RNA polimerase são usadas para montar moléculas de DNA e RNA, respectivamente, copiando uma fita modelo de DNA usando interações de emparelhamento de bases ou RNA por replicação em meia escada. A polimerase de DNA é uma enzima que sintetiza moléculas de DNA a partir de desoxirribonucleotídeos, os blocos de construção do DNA. Essas enzimas são essenciais para a replicação do DNA e geralmente trabalham em pares para criar duas fitas de DNA idênticas a partir de uma única molécula de DNA original. Durante esse processo, a polimerase de DNA “lê” as cadeias de DNA existentes para criar duas novas cadeias que correspondem às existentes. Há uma variedade de polimerases de DNA, cada uma com um papel separado. A DNA polimerase I, II, III e IV desempenham um papel na síntese de uma molécula de DNA. ● O DNA Pol III é a principal enzima envolvida na replicação do DNA. ● DNA Pol II é a enzima envolvida no reparo do DNA, enquanto o DNA Pol I desempenha um papel na síntese da molécula de DNA e na revisão de erros após o DNA Pol III ter criado a nova molécula. As polimerases têm uma alta precisão, mas podem ocorrer erros no código genético, o que pode causar mutações nas células e no organismo. A revisão é feita à medida que a molécula de DNA é replicada e, se um erro for encontrado, o DNA Pol 1 poderá fazer a correção. Quando a replicação não está ocorrendo, o DNA Pol II varre as moléculas para procurar erros ou lacunas que possam ter ocorrido ao longo do tempo. O DNA Pol IV, ou a polimerase de reparo SOS, é encontrado apenas em sistemas bacterianos e é uma teoria possível por trás da evolução bacteriana. Como na DNA polimerase, também existem várias RNA polimerases. A RNA polimerase I, II e III, ou Pol I, II e III, existe em organismos multicelulares de nível superior. Cada polimerase é responsável pela transcrição de uma seção específica do DNA durante a transcrição. Pol I transcreve aqueles genes que codificam parte do ribossomo. Os ribossomos são as organelas onde a transcrição ocorre dentro das células e cada uma é composta por uma subunidade grande e pequena. Os genes transcritos por Pol I produzem a subunidade grande e parte da pequena subunidade. Pol II transcreve os genes para RNA mensageiro, mRNA, e Pol III transcreve os genes para RNA de transferência, tRNA. O mRNA é o modelo para tradução ou criação de novas proteínas, e o tRNA transporta aminoácidos únicos para o ribossomo e o mRNA para ligação a uma cadeia maior para formar a proteína. Replissoma é o conjunto funcional de proteínas que formam uma complexa máquina molecular, a qual realiza a replicação do DNA. Inicialmente, a replissoma desenrola a fita dupla do DNA, resultando em duas fitas simples. Para cada uma das fitas simples, uma nova sequência complementar de DNA é sintetizada. No final, o resultado é a formação de duas fitas duplas de DNA que são cópias da fita dupla original. Estruturalmente, a replissoma é constituída por dois complexos replicativos de polimerase. Um complexo sintetiza a fita líder, enquanto o outro sintetiza a fita retardada. A replissoma é composta por diversas proteínas com diferentes funções para maximizar a precisão e a velocidade de síntese. Principais componentes: Este maquinário de replicação molecular, chamado replissoma, traz uma eficiência e garantia no processo de replicação da molécula de DNA. Permitindo até o sucesso de replicação de do cromossomo da bactéria Escherichia coli, que pode ser replicado em até 40 minutos, tendo sua eficiência e segurança em todo processo da replicação. O genoma da E. coli contém aproximadamente 5 milhões de pares de bases e o processo de copia acontece em uma velocidade aproximada de 2.000 https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Escherichia_coli nucleotídeos por segundo, tendo em vista que segundo o experimento de Graham Cairns-Smith, E. coli possui duas forquilhas de replicação para copiar seu genoma inteiro e com isso tendo que se movimentar em uma velocidade de 1.000 nucleotídeos por segundo. O replissoma é este complexo que permite que tais processos, como a replicação de DNA, aconteça com velocidade e precisão. O replissoma e as proteínas acessórias realizam uma diversidade de etapas na forquilha de replicação as proteínas Topoisomerase e Helicase, realizam a abertura e o desenrolamento da dupla-hélice, depois de desenrolada, proteínas de ligação a filamento simples evitam que a dupla hélice se forme novamente. Enquanto os dois centros catalíticos, interagem de forma coordenada os diversos eventos de replicação dos filamentos continuo e descontinuo. A montagem deste maquinário complexo é um processo ordenado e organizado tendo inicio em locais chamados de origens, em E.coli a replicação tem inicio em uma origem fixa ( um locus denominado oriC), depois segue em em direções opostas de acordo com com as forquilhas de replicação até se fundirem, seguido das etapas: 1. Ligação de uma proteína denominada DnaA a uma sequencia de 13 pares de base (pb) específica denominada "DnaA box"; 2. Em seguida a origem é deselicoidizada em um grupo de nucleotídeos A e T; 3. Após a deselicoidização, proteínas DnaA adicionais se ligam ás regiões de filamentos simples; 4. Proteínas DnaB se ligam e deslizam de 5' para 3' para iniciar a abertura da hélice na forquilha de replicação; 5. Logo a Primase e a holoenzima DNA Pol III, são recrutadas para a forquilha de replicação por meio de interação proteína-proteína, ocorrendo isto as síntese do Dna é finalmente inciada. 6. E embora a DnaA não esteja presente na maquinaria do replissoma essa proteína é que posiciona o replissoma no local correto no cromossomo circular para a replicação. As modificações pós-transcricionais representam o conjunto de modificações nos três tipos principias de RNA - tRNA, rRNA e mRNA - para gerar a forma funcional do RNA em questão, que desde modo estará apto a executar as suas funções. Este processo é vital para a tradução correta dos genomas de eucariotas porque o RNAm precursor inicial produzido durante transcrição contém tanto exons (codificação ou seqüências importantes envolvidas na tradução), e introns (seqüências não-codificantes).[1] O RNA mensageiro sofre três modificações pós-transcricionais antes de sua saída do núcleo para a síntese proteica. A primeira modificação é o capeamento do RNA, em que são adicionados uma sequência de três grupos fosfato, uma guanosina e um grupo metil à extremidade 5' do RNA. Essa modificação impede a ação de RNases sobre a fita de RNA e forma a ligação do mRNA ao ribossomo antes da tradução. A segunda modificação é a poliadenilação da extremidade 3' do RNA. Esse processo consiste na adição de várias adenosinas à extremidade 3' da fita de RNA. Essa modificação contribui para a saída da fita do núcleo e protege o RNA da ação de RNases. Por fim, o RNA sofre um processo chamado splicing, que consiste naretirada de pedaços de RNA que não são importantes para a síntese proteica https://pt.wikipedia.org/wiki/Graham_Cairns-Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Graham_Cairns-Smith https://pt.wikipedia.org/wiki/Topoisomerase https://pt.wikipedia.org/wiki/Helicase https://pt.wikipedia.org/wiki/Dna https://pt.wikipedia.org/wiki/TRNA https://pt.wikipedia.org/wiki/RRNA https://pt.wikipedia.org/wiki/MRNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradu%C3%A7%C3%A3o_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Eucariota https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transcri%C3%A7%C3%A3o_(biologia)&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Exons https://pt.wikipedia.org/wiki/Introns https://pt.wikipedia.org/wiki/Modifica%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s-transcricional#cite_note-Stryer836-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliadenila%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Splicing (íntrons) e a junção dos pedaços que serão traduzidos (éxons). Após essas modificações, o RNA é enviado para o citoplasma, onde poderá ser traduzido. O peptídio C é produzido na mesma velocidade que a insulina, o que o torna um marcador útil da produção de insulina. A insulina é vital para o transporte de glicose para dentro das células do corpo, e sua necessidade é contínua. Ela é produzida e armazenada nas células beta do pâncreas. Chaperona síntese proteica Organizam o dobramento correto das proteínas ● Chaperonas hsp (“Heat Shock Protein”) – hps60, hps70 e hps90 ● Mitocôndria possuem chaperonas próprias ● Proteossomas – Ubiquitinação ● Citosólico ● Complexo enzimático (proteases) – Degradação de proteínas ● Ubiquitinação precede a entrada no proteossoma Retículo Endoplasmático ● Disperso por todo o citoplasma ● Rede tridimensional de tubos e estruturas saculares aplanadas ● REL – Liso ● RER – Rugoso (com Ribossomos) ● Quantidade de REL e RER depende da função celular Ex. Músculo tem ↑ REL (sarcoplasmático) – contração citoesqueleto ● Transição entre ambos Complexo de Golgi ● Localizado entre RE e membrana plasmática ● RE → Golgi → Membrana: Trânsito de moléculas, Secreção ● Formado por dictiossomos ● Cisternas dos dictiossomos: Cis (entrada) e trans (saída) ● Endossomo e lisossomo Retículo Endoplasmático Liso Síntese de TG ● Citosol: ACC e AGS → Acil-CoA ● 2 Acil-CoA + 1 Glicerol: Diacilglicerol (DG) • RE: DG + 1 Acil-CoA: Triacilglicerol (TG) ● TG sai do RE para citosol Retículo Endoplasmático Liso- Funções ● Síntese de Lipídios de Membrana https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dntrons https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89xons ● Síntese de Fosfatidilcolina, Fosfatidiletanolamina, Fosfatidilserina, Fosfatidilinositol, Esfingomielina e Colesterol ● Reserva de Cálcio ● Síntese de Esteróides: Células das Gônadas e supra- renais ● Síntese de Lipoproteínas: REL dos Hepatócitos faz junção de lipídios + apolipoproteína ● Desfosforilação da glicose-6-fosfato: REL dos hepatócitos possui glicose-6-fosfatase ● Detoxificação: Enzimas no REL que detoxificam drogas e outras substâncias tóxicas (citocromo P450 no REL dos hepatócitos) Participação do Golgi Glicosilação dos Lipídios de Membrana: Glicolipídios (gangliosídeos e glicocerebrosídeos) Retículo Endoplasmático Retículo Endoplasmático- Funções Síntese de Proteínas: RER ● Proteínas: Ribossomos livres ● Ribossomos se associam ao RE: Proteínas com peptídeo sinal para RE ● Chaperonas (hsp70) – Retrotranslocação e Ubiquitinação Complexo de Golgi - Funções ● Relacionado ao RE Síntese de Proteínas ● Glicoproteínas: Adição ou remoção de monossacarídeos ● Próinsulina: Retirada do peptídeo C da molécula Complexo de Golgi – Trânsito de Substâncias ● Exocitose: Golgi → Endossoma → Membrana → Exterior 1. Constitutiva:secreçãoautomática 2. Regulada:dependentedesinalindutor(vesículas secretoras ou grânulos secreção) ● Endocitose: (reciclagem) Membrana → Endossoma → Golgi ou citosol ● Pinocitose:Líquidos 1. Inespecífica: Automaticamente em todos os tipos de células. 2. Regulada: Dependente de receptores e tipos celulares ● Fagocitose: Sólidos: Macrófagos e leucócitos Lisossomo ● Digestão celular: Endossomo e material próprio da célula + Enzimas ● Polimórficos: Diferenças nos materiais endocitado e nas enzimas digestivas (50 tipos) ● pH 5,0: Bomba de prótons membrana lisossomal ● Digestão de proteínas e carboidratos: Produto digestão difunde para citosol ● Corpúsculo residual: Substâncias não digeridas no interior do lisossomo Doenças Lisossomais (DDLs: Doenças de acúmulo lisossomal) ● Defeito na síntese de enzimas lisossomais específicas 1. DoençadeTay-Sachs:AusênciadeHexosaminidase 2. DoençadeGaucher:Ausênciadeglicosidase 3. DoençadeNiemann-Pick: DoençadeTay-Sachs: ● AusênciadeHexosaminidase ● Acúmulo de esfingolípideos (GM2) no SNC ● Sintomas: retardo mental progressivo, retardo psicomotor, anormalidades neurológicas, fraqueza progressiva (fraqueza de deglutição), hipotonia, diminuição de atenção ● Odontologia: Dificuldade de higienização, inflamação gengival e depósito de cálcio dentário Doença Gaucher: ● Ausência de glicosidase ● Acúmulo lisossomal de glicocerebrosídeo ● Baço, fígado, rins e medula óssea ● Sintomas: Facilidade de sangramento, equimoses, fadiga, anemia, ossos frágeis, dor ossos e articulações, inchaço barriga (hepatoesplenomegalia) ● Odontologia: Alterações maxilares e mandibulares (crescimento ósseo atrapalha desenvolvimento crânio fascial) Tratamento Reposição enzimática e transplante de medula DoençadeNiemann-Pick: ● Ausênciade esfingomielinase ● Acúmulo de esfingomielina no cérebro ● Acúmulo de colesterol no fígado e baço ● Sintomas: problemas movimentos olhos, dificuldade de engolir, fala arrastada e irregular, falta controle muscular, declínio intectual, demência. Tratamento: Redução do substrato – pouco sucesso Mitocôndrias ● Energia Celular: oxidação de carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos ● Bicamada, espaço inter-membranas e matrix ● Membrana interna: Cristas mitocondriais ● Cristas: Enzimas (ATPsintase), cadeia transportadora de elétrons ● Matriz: Enzimas, coenzima, NAD, FAD, fosfato, O2, Ca+2, DNA, RNAs ● Reprodução por fissão binária: Bactérias aeróbicas Mitocôndrias - DNA ● Diferente do DNA nuclear ● Circular ● Ausência de Histonas ● Pequeno (37 genes) ● Várias cópias de DNA na mitocôndria ● Origem materna Peroxissomos ● Membrana única ● 70 – 100/célula ● Detoxificação celular: Enzimas oxidativas (40) Enzimas Oxidativas: D-aminoácido oxidase, urato oxidase e as enzimas da β-oxidação ácidos graxos - Oxidam seus substratos ● Catalase: 2H2O2 → 2H2O + O Membrana Plasmática ● Membrana celular ● Lipoprotéica: Fosfolipídeos + colesterol + proteínas - Glicosilados ● Permeabilidade Seletiva ● Presença de receptores Funções das proteínas ● Canal ● Transportador ● Receptor ● Enzima ● Marcador de identidade ● Ligante ● Transporta Glicocálice ou Glicocálix ● Revestimento da superfície externa da membrana plasmática ● Carboidratos ligadas a proteínas ou a lipídios Funções: 1. reconhecimento e adesão célula-célula 2. proteção contra interação com proteínas inadequadas que causem danos químicos ou físicos Inibidores de Bomba Na+/K+ ● Digitálicos: Esteróides cardiotônicos (digitoxigenina e ouabaína) – Digitalina(Digitalis purpurae): Tratamento da insuficiência cardíaca congênita ● Bloqueio da Bomba: ↑ Na+ intracelular; ↓ saída de Ca+2 → ↑ contração cardíaca :::::::::::::::::::::::::::::::HISTOLOGIA::::::::::::::::::::::::::::: : É a área que realiza estudos da estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos que servem paraestruturar nosso corpo. Existem 4 tipos de tecidos no corpo humano: ● Epitelial ● Conjuntivo ● Muscular ● Nervoso TECIDO EPITELIAL::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: É um dos quatro grandes grupos de tecidos, é um tecido de proteção. Características desse tecido: ● Tem forma e tamanhos variadas; ● A forma do núcleo acompanha a forma da célula; ● O epitélio faz muitas mitoses; ● Possui pouca substância extracelular, permite a justaposição. ● Não é vascularizado, sua nutrição é feita tecido pelo conjuntivo subjacente; ● Glicocálice (camada de açúcar/carboidrato na superfície celular), permite maior deslizamento celular; ● Menor/ausência quantidade de substância intersticial (entre os tecidos; ● Células agrupadas de maneira justaposta. ● Pouco espaço extracelular ● Todo epitélio é sustentado por tecido conjuntivo (lâmina basal) Tem função de revestimento interno e externo, absorção de moléculas e secreção de substâncias. O tecido epitelial sempre vai estar depositado em cima do tecido conjuntivo, o tecido conjuntivo subjacente/suporte é responsável pela nutrição, suporte e defesa (celular e humoral) do tecido epitelial. É necessário pois o tecido epitelial morreria sem conjuntivo SÃO CAMADAS DE CONJUNTIVO (pouco estruturado) -Lâmina basal: segura a epitélio, é uma camada de tecido conjuntivo. -Fibra reticular: (colágeno) camadas de conjuntivos. -Membrana basal: junção da lâmina e da fibra. As células desse tecido se encontram agrupadas de maneira justaposta (glicoptns do glicocalice + especializações celulares), graças a isso o tecido consegue exercer sua função de proteção. Isso ocasiona menor quantidade de substância intersticial entre as células. As especializações de membrana servem para prender uma célula a outra As especializações de membrana/celulares servem para prender uma célula a outra, necessárias para que tenha a função de revestir. -Zônulas de Oclusão: Apicais, cinturão ao redor da célula -Zônulas de Adesão: Circunda a volta da célula, discreta separação entre as membranas celulares -Junção Comunicante (Gap Junction ou Nexus): Qualquer posição nas membranas laterais, poro hidrofóbico Passagem de AMPc , GMPc , íons Propagação informação para as células vizinhas -Desmossomas (Mácula de Adesão): Disco entre membrana de duas células ESTRUTURAS ACESSÓRIAS Não são encontradas em todas as células. Microvilosidades: reentrância de membrana (membrana dobrada), encontradas quando necessário uma superfície de contato maior podendo ser curtas ou longas . Ex: rins, intestinos. Estereocílios: são prolongamentos de citoplasma, ajuda no caminho do que vai entrar na célula, são imóveis. Cílios: são formados de microtúbulos que fazem contração, são móveis, eles controlam o fluxo de ar agindo como filtro. Grande quantidade Flagelos: apenas um, são móveis. TECIDO EPITELIAL de revestimento :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Reveste superfícies e está apoiado no tecido conjuntivo, é classificado de acordo com seu número de camadas e forma celular. Sempre última camada que recebe o nome NÚMERO DE CAMADAS ● Simples: uma camada ● Estratificado: mais de uma camada ● Pseudo-estratificado: simples mas com núcleos em posições diferentes FORMA CELULAR Simples ● Pavimentoso ● Cúbico ● Cilíndrica/prismático/colunar FORMA CELULAR Estratificado ● Epitélio Estratificado Pavimentoso ● Epitélio estratificado de transcrição: forma variada, depende do estado do órgão. ● Epitélio pseudo-estratificado TECIDO EPITELIAL glandular ::::::::::::::::::::::::::::::::: Pode ser unicelular ou pluricelular, se origina da invaginação do epitélio no conjuntivo. ● Merócrina: só produto de secreção é liberado (ex. pâncreas, salivares) ● Holócrina: Célula toda se destaca da glândula (ex. sebácea) ● Exócrinas: lançam a secreção na superfície livre DUCTO ● Simples: 1 ducto ● Composta: Ductos divididos SECRETORA ● Acinosa: bagos de uva ● Tubulosa: túbulos alongados ● Endócrinas: eliminam sua secreção diretamente na corrente sanguínea podem ser cordonal ou vesicular As glândulas são projeções do epitélio para o conjuntivo formando tubos. O epitélio faz muitas mitoses devido a quantidade grande de atrito, quando ocorre um erro é chamado de metaplasia sendo anormal, perdendo a função, patológico e reversível. TECIDO CONJUNTIVO::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: É um dos quatro grandes grupos de tecidos, é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los. Características Gerais ● Tem função de sustentação, nutrição, defesa, preenchimento, armazenamento (adiposos), transporte, reparação; ● Grande quantidade material extracelular, diferente do tecido epitelial; ● As células são separadas por material intercelular (igual extracelular) que elas mesmas produzem; MATERIAL INTERCELULAR/EXTRACELULAR Dividido em duas partes, estruturada e não estruturada. ● Estruturada: são as fibras do conjuntivo ● Não estruturada: substância fundamental amorfa (não tem forma definida) TIPOS DE FIBRA Todas são proteicas. ● Colágenas: formada de colágeno; ● Reticulares: formada de colágeno; ● Elásticas: formada de elastina. FIBRAS COLÁGENAS ● São as mais frequentes e abundantes no corpo humano; ● são grossas; ● Coradas em tom rosa, também pode ser prata; ● são brancas ● Fibras colágenas fresca - Ex. tendões; ● Feixes de fibra; ● Trajeto tortuoso e de difícil visualização; ● Acidófilas; ● Glicina+prolina+hidroxiprolina (aminoácidos que compõem esse tecido). FIBRAS RETICULARES ● Finas e delicadas; ● Fibras argirófilas do conjuntivo, tem atração por prata; ● Coram em negro (cores mais escuras=reticulares) (cores amarronzadas=colagenas); ● Coram em prata; ● Estão em arcabouços de órgãos (telinhas no tecidos). FIBRAS ELÁSTICAS ● Estão em lugares onde demanda mais movimentação; ● Podem ser chamadas de elaunínicas ou oxitalânicas; ● Não possui estriações e são delgadas; ● Podem ser ramificadas ● Ramificadas e formam tramas ● Olhadas a fresco são amarelas ● Cedem com tração e voltam ao normal ● Coram com HE (rosa) ● Sintetizadas por fibroblastos, condrócitos e cél. Muscular lisa ● Encontradas nas paredes de vasos sanguíneos calibrosos (aorta), tendões, ligamento periodontal CÉLULAS DO CONJUNTIVO As células brancas do sangue são do conjuntivo. ● FIBROBLASTOS: (principais do conjuntivo) produz as fibras e materiais amorfos, são lentas quanto a mobilidade. Dois tipos: 1. Fibroblastos: é maior, mais longos, é um fibrócito jovem bem ativo. Célula sintetizante. ➔ -Citoplasma abundante ➔ -Muitos prolongamentos ➔ - Núcleo ovóide, grande e fracamente corado ➔ - Rico em RER ➔ - C. Golgi bem desenvolvido ➔ - Célula ativa: Síntese 2. Fibrócitos: fibroblasto em repouso, mas pode voltar a ser ativo se necessário, ➔ Núcleo menor e mais escuro ➔ São menores ➔ Fusiformes - Mais escuros ➔ Pouco RER ➔ Célula após síntese ➔ Sob estímulo volta a ser fibroblasto ● MACOGRAFOS ● MASTÓCITOS ● PLASMÓCITOS ● CÉLULA ADIPOSA (Adipócitos) ● LEUCÓCITOS Substância Fundamental Amorfa ● Incolor, Hidratada, Transparente, Homogênea ● Função: 1. Preenchimento de espaços entre fibras e células do conjuntivo 2. Barreira entrada de substâncias estranhas no conjuntivo ● Composição: Proteoglicanos (glicosaminoglicanos + proteínas) MIOFIBROBLASTOS ● Intermediária entre entre fibroblasto e muscular lisa; ● Morfologia de fibroblasto com actina e miosina; ● Fechamentodo tecido na cicatrização; ● Mitose de fibroblasto após lesão de conjuntivo; CICATRIZ É O CONJUNTIVO EVIDENTE SEM CAMADA IDEAL DE EPITELIAL INFLAMAÇÃO: é causado pelo sistema imunológico tentando reparar o tecido lesionado. Rubor, tumor, ardor e calor são sinais da inflamação. Cicatriz Hipertrófica: Miofibroblastos persistem e continuam a remodelar a matriz extracelular, resultando grande e em contratura do tecido conjuntivo. Miofibroblastos continuam trabalhando e geram uma cicatriz esquisita. TECIDO ADIPOSO É dividido em tecido adiposo branco e tecido adiposo marrom, são celulas de gordura, podem estar agrupados ou não. Sua função é basicamente fazer reservas de energia, modelar o corpo, evitar choques mecânicos, isolante térmicos, Tecido Adiposo Multilocular (MARROM): ● Muito vascularizado e com muitas mitocôndrias ● mais presente em animais hibernantes, feto humano e recém nascido humano ● O adulto tem em quantidades menores ● Células pequenas ● se juntam formando massas lembrando glândulas ● Função: Produção de calor, ativado por adrenalina - oxidação de lipídeos e gera calor - Termogenina (impede a passagem de elétrons e produção de atp gerando mais calor) Tecido Conjuntivo Frouxo • É o mais comum no corpo ● Sua função é de sustentação de estruturas sujeitas a pressão e atrito e apoio para os epitélios ● Sua localização consiste em estar presente em espaços entre grupos celulares musculares ● Suporta células epiteliais e forma camadas em torno de vasos sanguíneos ● Encontrado em papilas da derme, hipoderme, membranas serosas que revestem as cavidades peritoneais e pleurais e glândulas ● Contém fibras elásticas e colágenas - Delicado, flexível e pouco resistente à tração ● É composto por todos os elementos do conjuntivo, possui muitos macografos e fibroblastos ● Não possui uma organização perfeita visualmente Tecido Conjuntivo Denso ● É mais resistente e da proteção aos tecidos ● Mesmos componentes do tec. Conjuntivo frouxo em relação a qualidade, com menos células e predominância de fibras colágenas(o que traz mais organização no tecido) ● Fibras bagunçadas ● Menos flexível e mais resistente à tensão que o tec. Conjuntivo frouxo Tecido Conjuntivo Denso Não-modelado ● Fibras colágenas organizadas em feixes sem orientação especifica ● Fibras formam trama tridimensional → resistência a trações exercidas em qualquer direção ● Forma a derme Tecido Conjuntivo Denso Modelado ● Feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos → Orientação Fixa ● Fibras colágenas em resposta às forças de tração exercidas num determinado sentido ● Oferecem o máximo de resistência às forças que atuam sobre o tecido ● Tendões: Conectam os músculos estriados aos ossos - Formados por feixes densos e paralelos de colágeno - Apresentam estruturas brancas Tecido Elástico ● Função: grande elasticidade (cor amarela típica – fibras elásticas) ● Composição: - feixes espessos de elastina e paralelos de grande quantidade de fibras elásticas - espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágenos e fibroblastos achatados ● Localização: - ligamentos amarelos da coluna vertebral - ligamentos suspensor do pênis - elementos da parede das artérias Tecido conjuntivo com propriedades especiais ● Tecido mucoso: possui pouquíssima fibra, consistência gelatinosa( subst. fund. amorfa), encontrado no cordão umbilical e polpa dental jovem. ● Tecido reticular: rico em fibras reticulares, rede de sustentação para alguns tipos de órgãos, encontrado em órgãos linfáticos e hematopoéticos, tecido conjuntivo intersticial mais delicado de alguns órgãos TECIDO CARTILAGINOSO:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: -Resistente/ flexibilidade/ função modeladora -material rico em colágeno Três tipos de cartilagem Hialina- predominam a substancia intercelular e muitas fibrilas colágenas. Encontra-se nas articulações, traqueia e brônquios. Elástica- muitas fibras elásticas, como no pavilhão da orelha. Fibrosa- grande quantidade de fibras, principalmente colágenas. São as mais resistentes e podem ser encontradas nos discos articulares e intervertebrais. Função: sustentação, como conferir a sustentação de tecidos moles; revestimento das articulações, facilitando o deslizamento e absorvendo choques; constituição do esqueleto temporário de embriões; formação e crescimento de ossos longos. Constituição do tecido https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/esqueleto-humano.htm - Possui dois tipos celulares, os condrócitos e os condroblastos, e uma matriz. -A matriz é constituída por colágeno, além de macromoléculas de proteoglicanos, ácido hialurônico e glicoproteínas. A matriz também apresenta uma grande quantidade de moléculas de água ligadas a glicosaminoglicanos, denominadas água de solvatação, atuando na absorção de choques. -Condroblastos: células precursoras dos condrócitos e secretoras da matriz cartilaginosa. -Condrócitos: células arredondadas, com um núcleo ovoide, apresentam retículo endoplasmático e complexo golgiense bem desenvolvidos e poucas mitocôndrias. 1. Condroblasto 2. Condrócito 3. Grupo Isógeno 4. Matriz Cartilaginosa TECIDO MUSCULAR NERVOSO:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Muscular -Formado por células especiais -Principal característica: capacidade de contração -No citoplasma dessas células existem filamentos que interagem entre si, encurtando o comprimento da célula Tipo Características Exemplo https://www.biologianet.com/biologia-celular/colageno.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/mitocondrias.htm Estriado esquelético Células longas, com vários núcleos, apresentando estrias, de contração rápida e quase sempre voluntária Alvéolo pulmonar Estriado cardíaco Células ramificadas, com vários núcleos, estriadas e de contração involuntária Pele Liso Células fusiformes, com um núcleo, sem estrias e de contração lenta e involuntária Endométrio Nervoso -Tecido de comunicação, capaz de receber, interpretar e responder aos estímulos. -Células do tecido nervoso são altamente especializadas no processamento de informações. - Os neurônios transmitem os impulsos nervosos e as células da glia atuam junto com eles. Função - Fazer as comunicações entre os órgãos do corpo e o meio externo. - Através dos neurônios, o sistema nervoso recebe estímulos, decodifica as mensagens e elabora respostas. (tudo de forma muito rápida) - Exemplo: o frio (estímulo externo) é recebido pelos receptores da pele, transmitido por neurônios sensitivos e interpretado no sistema nervoso central. Células nervosas -Células do tecido nervoso podem ser de dois tipos: neurônios e células gliais. -Células gliais: dão sustentação aos neurônios, que os ajuda também em sua nutrição. -Neurônios: células que produzem e conduzem os impulsos elétricos nervosos. * Representação de um neurônio e de células da glia,o oligodendrócito que envolve o axônio neuronal. Neurônios Podemos identificar três regiões na maioria dos neurônios, são elas: · Corpo celular: nele se localizam o núcleo e as organelas, por exemplo, mitocôndrias. · Axônio: é um prolongamento longo do corpo celular, geralmente único, de espessura constante. É envolvido por macroglias de dois tipos: Oligodendrócitos e Células de Schwann. · Dendritos: são prolongamentos curtos do corpo celular, com muitas ramificações que se afinam nas pontas.Células da glia - São muito mais numerosas do os neurônios. - Sua função é nutrir e proteger o sistema nervoso. -Ajudam na regulação das sinapses e transmissão dos impulsos elétricos. Dois tipos de células gliais ● Microglias: protegem o sistema nervoso, agindo de forma semelhante aos macrófagos. ● Macroglias: há quatro subtipos, cada uma com função específica, ajudando na transmissão dos impulsos nervosos. São elas: os astrócitos, os oligodendrócitos, os ependimócitos e as células de Schwann. Características O tecido nervoso constitui os órgãos do sistema nervoso, que pode ser classificado em dois: Sistema nervoso central -Formado pelo encéfalo, que fica dentro da caixa craniana, e pela medula espinhal. -Os corpos celulares dos neurônios se concentram na região mais externa (córtex) formando a substância cinzenta. -Os prolongamentos (axônios) formam a região mais interna chamada substância branca. -Na medula espinhal, a substância branca é mais externa e a cinzenta é interna Sistema nervoso periférico -Formado pelos nervos e gânglios -Os nervos são compostos de fibras nervosas. -As fibras são constituídas pelos axônios e pelas células de Schwann, que os revestem - Gânglios são porções dilatadas dos nervos, onde se concentram corpos celulares dos neurônios. https://www.todamateria.com.br/macrofagos/ https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/ https://www.todamateria.com.br/encefalo/ https://www.todamateria.com.br/medula-espinhal/ Impulsos Nervosos e Sinapses -Transmissão do impulso nervoso é a forma de comunicação dos neurônios -Impulsos são fenômenos de natureza eletroquímica, uma vez que envolvem substâncias químicas e a propagação de sinais elétricos. - Sinais elétricos geram um potencial de ação nas membranas dos neurônios, isso quer dizer, que há mudança de cargas elétricas. Sinapses -Ocorrem entre os prolongamentos dos neurônios (axônio de uma célula e dendritos da vizinha). -Ocorrem devido a substâncias químicas, os mediadores chamados neurotransmissores. https://www.todamateria.com.br/transmissao-do-impulso-nervoso/ https://www.todamateria.com.br/neurotransmissores/
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