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Sistema Límbico

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Sistema Nervoso 
Autonômo
Sistema Límbico
Cerebelo
Profa. Dra. Tatiana Costa de Oliveira
Sistema Nervoso Autônomo
ÓRGÃOS CAVIDADE 
ABDOMINOPÉLVICA
T1
L2
SISTEMA SIMPÁTICO
T1
L2
Neurônios pós-ganglionares estão
localizados ou na cadeia de
gânglio paravertebral ou em
gânglios pré-vertebrais.
ÓRGÃOS NA FACE E DA 
CAVIDADE TORÁCICA
1- Gânglio cervical 
Superior (C1 a C4)
1
2
3
4
Cadeia de Gânglios 
Paravertebral
2- Gânglio Cervical Médio 
(C5 e C6)
3- Gânglio Cervical inferior 
(C7 e C8)
4- Gânglio Estrelado 
(Cervical inferior e T1)
SISTEMA SIMPÁTICO
1- Ramo Arterial Cefálico
1
2
3
4
5
6
7
2- Nervos Esplâncnicos 
Cardiopulmonares
3- Nervos Esplâncnicos 
Abdominopélvicos
4- Gânglio Celíaco
5- Gânglio Aórtico Renal
6- Gânglio Mesentérico 
Superior
7- Gânglio Mesentérico 
Inferior
SISTEMA SIMPÁTICO
Gânglio 
Paravertebral
Glândula 
Supra-renal
Viscera 
Abdominopélvica
Pré-ganglionares 
Pós-ganglionares
Ramo 
comunicante 
branco
Ramo 
comunicante 
cinzento
SISTEMA SIMPÁTICO
Aumento:
- pressão arterial
- fluxo sanguineo muscular
- metabolismo celular
- glicose no sangue
- glicolíse
- força muscular
- atividade mental
- taxa coagulação sanguínea
AÇÕES SISTEMA SIMPÁTICO
ÓRGÃOS 
CABEÇA
ÓRGÃOS 
CAVIDADE 
ABDOMINAL
ÓRGÃOS 
CAVIDADE 
PÉLVICA
X
VII
III
IX
Os neurônios pós-ganglionares estão
localizados em gânglios próximos aos
órgãos (órgãos da face) ou dentro
do próprio órgão.
ÓRGÃOS DA 
FACE
SISTEMA 
PARASSIMPÁTICO
SISTEMA 
PARASSIMPÁTICO
III
VII
IX
X
Nervos 
esplâncnicos 
pélvicos
III - Óculo Motor
VII - Facial
IX - Glossofaríngeo
X – Vago
S2 a S4 – Nervos 
Esplâncnicos
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
III
VII
IX
X
III – Núcleo de Edinger-Westphal
VII- Núcleos salivatórios superior
IX- Núcleos salivatórios inferior
X- Núcleo motor dorsal e Núcleo 
ambíguo do nervo vago 
1
2
3
4
III
VII
IX
X
1- Gânglio Ciliar
2- Gânglio Pterigopalatino
3- Gânglio Ótico
4- Gânglio Submandibular
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
III
VII
IX
X
Nervos 
esplâncnicos 
pélvicos
S2 a S4 – Nervos 
Esplâncnicos
SISTEMA 
PARASSIMPÁTICO
Parassimpático Simpático
Pupila contração dilatação
Músculo ciliar Contração pouco efeito
Glândula lacrimal secreção pouco efeito
Glândula salivar secreção secreção
Coração FC- diminui ; Força- pouco efeito aumento
Vaso sanguíneo DIlatação (M3) via NO contração
Brônquio Contração relaxa
TGI -músculo longitudinal Contração relaxa
TGI-esfíncters relaxam contração
TGI-glândulas Secreção pouco efeito
Bexiga: parede (detrusor) contração relaxa
Bexiga: esfincter relaxa contração
Útero grávido 
Útero normal
pouco efeito
pouco efeito
contração
relaxa
Órgãos sexuais Ereção via NO ejaculação
Rins pouco efeito secreta renina
Fígado pouco efeito glicogênese
O sistema é de extrema importância pois controla comportamentos
ligados a nossa sobrevivência.
O sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções.
Sistema Límbico
Através do sistema nervoso
autônomo, ele que comanda
certos comportamentos
necessários à sobrevivência
de todos os mamíferos,
interferindo positiva ou
negativamente em todo o
organismo.
Surgiu com a emergência dos mamíferos inferiores. É ele que
comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos
os mamíferos.
Cria e modula funções mais específicas, as quais permitem ao animal
distinguir entre o que lhe agrada ou desagrada.
Desenvolvem funções afetivas, como a que induz as fêmeas a cuidarem
atentamente de suas crias, ou a que promove a tendência desses
animais a desenvolverem comportamentos lúdicos (gostar de brincar).
Sistema Límbico 
Emoções
Prazer, euforia, tristeza,
depressão, medo, ansiedade
e raiva, contribuem para a
riqueza da nossa vida
pessoal.
Essas emoções assim como as
alterações corporais que as
acompanham são veiculadas
por sistemas neurais distintos
no cérebro.
Lobo Límbico (1878), Paul Broca
Convolução arqueada grande formada pelo Giro do Cíngulo e Giro 
Parahipocampal
Ao redor do tronco e comissuras interhemisféricas
Linguagem
A sua descoberta começou
através do anatomista James
Papez, que tentava localizar
no sistema nervoso as bases
ligadas a emoção.
Papez percebeu que as
regiões eram conectadas,
formando um circuito,
conhecido hoje, como “Circuito
de Papez”.
Circuito emocional de Papez
“Emoções e sentimentos são criações 
mamíferas, originadas no sistema límbico”.
O que é Emoção?
Emoção é a execução de um programa complexo de ações
(movimento, ações viscerais, etc); está engajada quando você se
confronta com algo intenso e repentino. É automático e inconsciente.
Como as emoções afetam a maneira como
respondemos ao mundo?
Ex: Medo frente a uma ameaça incluem respostas como mudanças
de expressão facial, taquicardia, sudorese, piloereção, etc
Emoção é um complexo conjunto de alterações, no corpo, que tem
um propósito geral de fazer a vida mais sobrevivível por cuidar de
um perigo ou mesmo de uma oportunidade.
Sentimento
Sentimento é um processo subsequente à emoção. 
É tomar consciência da emoção e conectá-la com o que você 
percebe dos acontecimentos. É como você se sente em relação a 
emoção.
Engloba a participação de estruturas neurais além das utilizadas 
no processamento da emoção, tais como tronco encefálico e 
córtex insular.
O sentimento fica na memória. Permite construir uma visão do 
mundo que influencia nossos planejamento futuros. 
Faz uma enorme diferença na vida do indivíduo.
• Giro do Cíngulo 
• Giro para-hipocampal 
• Hipocampo 
• Amígdala 
• Área septal
• Hipotálamo
• Núcleos anteriores do tálamo 
• Núcleos habenulares
Áreas do Sistema Límbico
Contorna o Corpo Caloso, ligando-se ao giro para-hipocampal. Sua
porção frontal coordena odores e visões, agradáveis de emoções
anteriores.
Giro do Cíngulo 
Participa da reação emocional 
à dor e da regulação do 
comportamento agressivo. 
Ablação (cinguloctomia) em 
animais causa domesticação 
total. 
No homem já foi empregada, 
em psicóticos graves. 
Localiza-se no lobo temporal em sua parte inferior.
Giro para-hipocampal
Está acima do giro para-hipocampal. Ligado a memória (Nosso HD).
Hipocampo
Localiza-se no lobo temporal, armazena dados e aciona toda a
experiência emocional, controlando o comportamento de acordo com a
situação social.
Amígdala
Lesão causa perda do sentido
afetivo de percepção de uma
informação vinda de fora.
Ex.: A pessoa sabe quem está
vendo, mas não sabe se gosta
ou não dela (cegueira afetiva).
Estimulação em animais causa
agressividade e reações
fisiológicas ligadas ao medo.
A destruição mostra: docilidade e sexualidade indiscriminativa. O que
está ligado a amígdala é mais do que afeição, qualquer paixão
depende dela.
Amígdala
Animais que têm essa região
retirada, perdem o medo, a
raiva o impulso de competição;
a emoção fica embotada ou
ausente.
Para entender o papel da amígdala e do hipocampo, temos como
exemplo:
O hipocampo é crucial no reconhecimento do rosto de uma colega de 
classe, mas é a amígdala que te informa que você não gosta dela. 
Amígdala X Hipocampo
Pesquisas recentes revelam que amígdala é a sentinela emocional,
capaz de assumir o controle do cérebro.
As pesquisas de LeDoux mostram que sinais sensoriais do olho e da
orelha viajam no cérebro primeiro ao tálamo e depois , por uma única
sinapse, para a amígdala. Somente depois é que o tálamo envia o
sinal ao córtex.
Tálamo Amígdala
Córtex
Amígdala
Importância da Amigdala na Formação da Memória?
Situada abaixo da parte anterior do Corpo Caloso. Constitui um dos
centros do prazer do Cérebro.
Área Septal
Alguns acreditam ser o centro
do orgasmo (outros, acham que
quem comanda é o hipocampo,
amígdala e o núcleo caudado,
em conjunto).
Núcleos mamilares dos corpos mamilares. A sua porção mediana está
mais ligada à aversão, desprazer e a tendência ao riso incontrolável.
Hipotálamo
Ligação
Núcleosanteriores do Tálamo 
e Núcleos habenulares
Emoções
No final do século XVIII, William James propôs que um indivíduo, após 
perceber um estímulo que, de alguma forma o afeta, sofre alterações 
fisiológicas perturbadoras, como palpitações, falta de ar, angústia, etc. 
Reconhecimento desses sintomas (pelo cérebro) que gera a emoção. 
“sensações físicas são a emoção”
Em 1929, a teoria Cannon-Bard: diante de acontecimento que
afeta, o impulso nervoso atinge inicialmente o tálamo (centro inicial)
e a mensagem se divide:
Emoções
Para a córtex cerebral
(experiências subjetivas de
medo, raiva, tristeza,
alegria, etc);
Outra para o hipotálamo
(determina alterações
neurovegetativas
periféricas-sintomas).
“as reações fisiológicas e a experiência emocional são simultâneas”
Cerebelo
Anatômica
Ontogenética
Filogenética
Cerebelo
Na divisão anatômica, o cerebelo divide-se em:
• Vérmis
• Hemisfério cerebelar direito 
• Hemisfério cerebelar esquerdo.
Cerebelo - Anatomia
Cerebelo
A divisão ontogenética é baseada no desenvolvimento do homem. 
Nesta divisão consideramos o cerebelo dividido em:
• Lobo anterior 
• Lobo posterior
• Lobo flóculo-nodular
Cerebelo - Ontogenia
Cerebelo - Filogenia
Na divisão filogenética, o cerebelo divide-se em:
• Arquicerebelo ou cerebelo vestibular
• Paleocerebelo ou cerebelo espinhal
• Neocerebelo ou cerebelo cortical
Seu sintoma é caracterizado por perda de equilíbrio.
O paciente não consegue ficar em pé, entretanto deitado consegue
coordenar os movimentos de forma praticamente normal.
SÍNDROME DO ARQUICEREBELO
Esta síndrome está ligada ao alcoolismo crônico.
Ocorre como consequência da degeneração do córtex do lobo
anterior.
O paciente perde o equilíbrio, necessitando andar com a base
alargada – ataxia dos membros inferiores.
SÍNDROME DO PALEOCEREBELO
Essa síndrome tem como sintoma fundamental a incoordenação
motora (Ataxia), que pode ser testada por vários sinais.
SÍNDROME DO NEOCEREBELO
DISDIADOCOCINESIA
É a dificuldade de fazer movimentos rápidos e 
alternados. 
RECHAÇO
Verifica-se o sinal desta síndrome mandando o paciente forçar a 
flexão do antebraço contra a resistência que o aplicador do teste faz 
em seu pulso.
Síndromes cerebelares
NISTAGMO
Para verificar a existência do nistagmo de origem cerebelar, pede-
se ao paciente, sem mexer a cabeça, para acompanhar com os 
olhos o dedo do examinador até o limite do movimento ocular. 
Síndromes cerebelares

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