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Disciplina: História e Antropologia da Nutrição Aula 10: Desa�os contemporâneos da Nutrição: globalização e comportamento Apresentação Dando continuidade à viagem pela história da alimentação humana, nesta aula aportamos na contemporaneidade para entender a construção histórica dos atuais desa�os da Alimentação e Nutrição. Para isso, elaboramos uma análise histórica de como as principais transformações da história da humanidade impactaram na alimentação humana. Além disso, partindo dos avanços tecnológicos da Revolução Industrial, vamos destacar como as vicissitudes humanas impulsionaram as evoluções da tecnologia dos alimentos e os impactos nos hábitos alimentares. Por �m, procuramos analisar adversidades e progressos que os desenvolvimentos tecnológicos, políticos e econômicos trouxeram para o campo da alimentação, quais novos desa�os temos e os melhores modos de lidar com eles. Objetivos Descrever como os con�itos militares in�uenciaram hábitos alimentares no mundo; Identi�car as in�uências tecnológicas nas mudanças de hábitos alimentares; Analisar transformações contemporâneas da alimentação humana; Alimentação na contemporaneidade Em nossa última viagem pela história da alimentação humana, vimos as transformações que os hábitos alimentares sofreram ao longo dos anos, desde a pré-história até o início da Idade Contemporânea. O foco desta aula é o conjunto de transformações mais recentes que a alimentação passou em paralelo às transformações políticas, econômicas e socioculturais da humanidade. Se antes das Grandes Navegações, a sociedade europeia era predominantemente agrária, os novos contatos marítimos aceleraram as transformações tecnológicas e a Revolução Industrial foi ganhando cada vez mais força. As tecnologias evoluíam no sentido de atender às novas demandas e desa�os dos tempos modernos. A alimentação fazia parte dessas demandas. Podemos dizer que muito do que comemos hoje surge para atender a demandas de conservação, higiene e velocidade que a humanidade vai cada vez mais carecendo. Assim, vejamos que transformações foram essas e como elas dialogam com a Alimentação e Nutrição. Durante algum tempo, as especiarias, o açúcar e o sal eram os principais recursos de conservação dos alimentos. Mas a exploração de outros continentes pelos europeus permitiu um boom populacional, que demandava novas tecnologias alimentares para atender a demanda por conservação, mas também por higiene e velocidade do tempo contemporâneo. Assim, a partir do século XIX, as tecnologias alimentares passaram a ter métodos mais re�nados para atender não apenas demandas domésticas, mas a escala industrial de produção. Foi assim que, em 1802, a primeira fábrica de conservas surgiu, realizando os primeiros processos de vedação de suportes de vidro para mais de dezoito tipos diferentes de alimentos. Apertização O método criado pelo confeiteiro francês Nicolas Appert (1749- 1841), chamado de apertização , foi transposto de uma solução técnica para um problema em escala doméstica para a produção industrial de alimentos enlatados mais seguros e com maior durabilidade. 1 Nicolas Appert Do vidro, o método passou para a lata, que garantia um transporte mais seguro e uma produção mais barata. Ainda no início do século XIX, as primeiras fábricas de conserva de alimentos enlatados surgiram. http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0065/aula10.html Fonte: Histormundi <http://histormundi.blogspot.com/2015/10/> . Alimentação nas guerras A popularização do uso de produtos enlatados ganhou força a partir das guerras. Primeiramente, na Guerra Civil americana, o leite condensado, por exemplo, foi muito utilizado. Posteriormente, nas Guerras Mundiais, diante da preocupação com a qualidade nutricional da alimentação dos soldados, a tecnologia de alimentos foi cada vez mais aprimorada. Com isso, o saldo do pós-guerra é a popularização cada vez mais crescente dos enlatados, acompanhada da ideia de que esses produtos tinham qualidade nutricional e de segurança alimentar superiores ao consumo de alimentos frescos. Outro método de conservação da contemporaneidade que revolucionou a tecnologia de alimentos foi a pasteurização. Em 1864, o francês Louis Pasteur descobriu que as bactérias e fungos eram os responsáveis pela deterioração de alimentos e pela transmissão de doenças. Uma das formas de neutralizar a ação desses microrganismos era por meio da exposição dos alimentos a uma temperatura de 62-63ºC por um período de, aproximadamente, uma hora e meia. Essa técnica é utilizada até hoje. A produção de alimentos apertizados, enlatados e pasteurizados garantiu mais segurança às produções de alimentos e promoveu um aumento vertiginoso na produção. Novas fábricas eram criadas, com isso, novos postos de trabalho, mais gente empregada, mais demandas de consumo. A Europa, em gigantesca explosão industrial, não dava conta de produzir alimento a baixo custo em quantidade necessária para alimentar seus trabalhadores. Em meio a variadas crises, os Estados Unidos entram em cena e ampliam sua produção de enlatados para atender às demandas mundiais. Nesse sentido, podemos dizer que as novas tecnologias possibilitaram uma nova forma de globalização alimentar, enviada em formato de latas. O mundo contemporâneo e industrializado cresceu em progressão geométrica e se conectou em redes de comunicação e transporte. A modernização do maquinário ferroviário e o investimento na ligação de diferentes localidades via ferrovias, permitiram que alimentos que não eram cultiváveis em determinadas regiões chegassem frescos aos mercados de distribuição locais. Exemplo http://histormundi.blogspot.com/2015/10/ Um exemplo disso é o eixo de comércio alimentar que ia do Sul para o Norte da Europa. As novas demandas de comércio internacional também impulsionaram o progresso tecnológico das redes logísticas de escoamento das produções locais de diversos países com destino a outros. Tudo isso causou um grande impacto na miscigenação de hábitos alimentares, uma vez que a chegada de novos gêneros alimentícios alterou os hábitos tradicionais de alimentação. O comércio internacional intercambiava alimentos e tecnologias e demandava cada vez mais inovação nas indústrias de alimentos e na produção do campo. Com isso, a agricultura também sofreu um processo de mecanização com o objetivo de aumentar e baratear a produção de alimentos. As máquinas passaram a dominar o campo e, com isso, o interesse no domínio agrícola em países subdesenvolvidos por grandes companhias europeias e americanas foi crescendo. Assim, alimentos tropicais passaram a chegar às prateleiras dos Estados Unidos e da Europa. A indústria fria foi outro setor que surgiu e cresceu ainda no século XIX. O desenvolvimento de tecnologias de refrigeração industrial possibilitou novas formas de conservação de alimentos, principalmente de produtos cárneos. Isso foi fundamental para o crescimento mundial do consumo de carne, uma vez que, a partir da aplicação da refrigeração no transporte, a logística de distribuição e a comercialização foram amplamente facilitadas. Nessa lógica, os países periféricos foram cada vez mais ocupando a posição de exportadores e os países centrais eram os comercializadores destas produções. Fonte: MISES <https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1056> . https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1056 O século XX mal havia começado e dois grandes con�itos mundiais abalaram as estruturas do mundo. Como demonstramos anteriormente, é nesse período que a tecnologia de processamento e logística de abastecimento de alimentos são racionalizadas, de forma que as indústrias se organizam, prioritariamente, para a atenção ao front. Mas também foi nesse período que a ideia de segurança alimentar, no sentido de combate à fome, ganhou força. Após os con�itos, alguns lugares do mundo, em especial a Europa, estavam devastados, o que gerou grande impacto na produção e na distribuição de alimentos. Com a crescente ideia de que era preciso garantir a segurançaalimentar, isto é, assegurar comida a todos, cresceu a ideia de que a mecanização do campo era uma grande urgência. Na visão desse período, era preciso aumentar a oferta de cultivo imediatamente. Essa visão era encabeçada predominantemente pelos Estados Unidos. A indústria de alimentos americana nasceu para atender às demandas que a Europa não conseguia suprir. Na década de 1950, o mundo viveu a chamada Revolução Verde, que, associada à mecanização que já dominava o campo, aplicou também o desenvolvimento de sementes e o uso de aditivos químicos na fertilização do solo e controle de pragas. Atenção Embora a indústria química tenha crescido vertiginosamente a partir das grandes guerras mundiais, muitos dos produtos utilizados no campo eram aplicados a partir de estudos sobre melhoramento da produção e dos alimentos, mas os impactos à saúde humana não eram levados em consideração. Mais que uma mudança de comportamento no campo, a Revolução Verde signi�cou uma mudança de ideologia no que diz respeito à produção agrícola em quase todo mundo. Ela recaiu fortemente sobre os países periféricos que, por serem os mais atingidos pelos problemas da fome e desnutrição, foram cada vez mais dominados pela ideologia que primava pela quantidade de alimento produzido em detrimento da qualidade do que seria consumido. Fonte: Wikipédia. Até a década de 1980, defendia-se que o problema da fome era a quantidade de alimento disponível no mundo, mas, aos poucos, essa teoria foi caindo. Novos estudos comprovaram que a questão da fome girava mais em torno do acesso do que da quantidade de alimentos no mundo. Com o �m das Guerras, a tecnologia nas áreas química, mecânica e biológica precisavam ser canalizadas para um novo setor. Com isso, as pesquisas no campo da agropecuária cresceram vertiginosamente. A ideia era desenvolver tecnologias no campo que pudessem ser utilizadas em quaisquer condições climáticas e de solo. Dessa forma, grandes fundações norte-americanas utilizaram países periféricos como laboratórios para o desenvolvimento de tecnologia no campo. No Brasil não foi diferente. Essas ideologias entraram com força a partir dos anos 1960, cresceram bastante durante o período do Regime Militar e vão ser responsáveis pelo novo movimento de interiorização do país. Nesse sentido, as regiões Centro-Oeste e Norte foram progressivamente dominadas pela monocultura latifundiária da agropecuária, predominantemente para exportação. O problema disso é que, no Brasil e na maioria dos países periféricos, a opção pela adoção da modernização no campo de acordo com o modelo norte-americano da Revolução Verde teve como principal característica, além da manutenção dos latifúndios, uma associação entre o setor agrícola e a indústria de alimentos. Dessa forma, a maior parte da produção agrícola brasileira não era destinada ao abastecimento interno, mas à indústria. Durante o período militar, a agricultura brasileira se modernizou de forma conservadora e formou a chamada cadeia carne/grãos, que consiste na produção massiva de soja e milho para atender à indústria de carnes. Esse esquema perdura até hoje e traz inúmeros problemas para nosso país. Além do problema da fome, que nunca foi resolvido com esse modelo de modernização, a concentração fundiária restringe o acesso à terra, prejudica a diversi�cação da produção, amplia os con�itos com comunidades indígenas e quilombolas e com pequenos proprietários de terra. Além disso, também vivemos um momento de extinção de nossas sementes nativas e apagamento dos saberes tradicionais ligados ao cultivo da terra. Fonte: Tibor Janosi Mozes / Pixabay. A tecnologia e a pesquisa cientí�ca cresceram e se transforam a partir das Guerras Mundiais, trazendo mudanças para o cenário alimentar mundial. As relações de gênero e trabalho também foram drasticamente modi�cadas nesse período. Cada vez mais as mulheres ocupavam postos de trabalho e as relações familiares ganhavam novos ritmos. Essas mudanças geraram um impacto na produção industrial de alimentos que teve que se adaptar às novas demandas de alimentação, respeitando o tempo mais reduzido no preparo das refeições. Com isso, os produtos ofertados nas gôndolas dos mercados foram �cando cada vez mais instantâneos. Até as refeições fora de casa passaram a ganhar versões “para viagem”. Tudo isso para se adaptar às novas con�gurações da vida contemporânea. Consequentemente, os hábitos alimentares foram se adaptando a esses novos produtos. Saiba mais Paralelamente ao crescente consumo de alimentos industrializados, na década de 1960, surgiu um movimento de contracultura que pregava o consumo consciente e o retorno a uma alimentação mais natural, um contato maior com a natureza e aos saberes tradicionais. Essa onda que nasceu nos Estados Unidos, mas ganhou o mundo, �cou conhecida como movimento hippie. Os hippies não eram só pessoas que pediam paz e amor. A ideologia do movimento também estava preocupada com a quantidade cada vez mais crescente de agrotóxicos consumidos, com o aumento do consumo de industrializados e com o resgate do contato com o campo, anterior ao movimento de Revolução Verde. Recentemente, novos movimentos semelhantes a este vêm ganhando força em nossa sociedade. Muitos deles estão associados à prática vegetariana ou vegana, não apenas por conta da preocupação em relação ao sofrimento animal, mas também como estratégia de boicote à associação predatória entre a agricultura e a indústria de alimentos. Apesar da existência de movimentos de contestação e resistência, o fato é que a associação entre a produção agrícola e a indústria de alimentos cresceu cada vez mais ao longo da história e hoje é uma das maiores indústrias mundiais. fonte: Silviarita / Pixabay Um dos grandes motes desse crescimento foi o desenvolvimento da tecnologia de alimentos, que culminou na produção de produtos alimentícios mais sintéticos. Esses produtos, com menos ingredientes in natura e mais aditivos químicos e substâncias conservantes , são os chamados alimentos ultraprocessados. 2 Como nutricionista, você aprenderá a ler e elaborar rótulos de alimentos. Uma dica muito boa para reconhecer um alimento ultraprocessado é veri�car a quantidade de ingredientes com nomes impronunciáveis, além dos açúcares, sal e gordura que o alimento apresenta na descrição de seus rótulos. A legislação de rotulagem no Brasil, em associação com os lobbys da indústria alimentícia, procura di�cultar o entendimento do que contém os alimentos, investindo em embalagens atrativas, que trazem mensagens de que o produto é caseiro, ou natural, ou ainda nutritivo. A questão da rotulagem é um dos desa�os atuais em relação ao combate ao consumo de ultraprocessados. http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0065/aula10.html O Guia alimentar para a população brasileira, lançado em 2015, propôs uma mudança na categorização dos alimentos, que antes era feita por grupos e porções, para a divisão entre alimentos in natura, minimamente processados e ultraprocessados. Essa é uma estratégia para alertar e educar a população sobre o que são, quais são e que males podem trazer esses alimentos para a saúde humana. Defendemos que o Guia é uma importante ferramenta na promoção de uma alimentação saudável, pois foi escrito numa linguagem acessível, que procura dialogar com pro�ssionais ligados à área de alimentação, de diferentes campos de saber e com a população em geral, trazendo propostas de refeições que respeitam a diversidade regional do país, além de propor um canal de diálogo com a própria indústria de alimentos. Entretanto, a indústria alimentícia vem desenvolvendo estratégias de distribuição de produtos ultraprocessados, que consistem na entrega e venda direta a todo tipo de estabelecimento de comércio de gêneros alimentícios, nos rincões mais distantes do mundo. Mas se os estudos mostram que o problema da fome e desnutrição está associado, entre outras coisas, ao acesso aos alimentos, e essa indústria leva esses produtos, altamente atrativos e a preçosbaixos, onde os alimentos in natura nem sempre chegam, que resultados poderemos ter? A resposta para essa pergunta é o diagnóstico atual dos problemas nutricionais de nosso país, pois convivemos com problemas extremos de fome e desnutrição ao mesmo tempo que aumentam os casos de sobrepeso e obesidade. Esses casos não são exclusividade do Brasil, mas uma realidade crescente nos países periféricos porque, além do crescimento progressivo do consumo de alimentos ultraprocessados, a contemporaneidade trouxe também a exportação de hábitos de consumo alimentar fora do lar, inspirados no modelo norte-americano de consumo dos chamados fast food. Fast foods. Fonte: David Cortez / Pixabay. Nascidos como variantes das comidas “para viagem”, os fast foods consistem em refeições rápidas, altamente gordurosas e de baixa qualidade nutricional, mas com diversos aditivos que conferem textura, aroma e sabor atraentes. O consumo de fast food também é associado a algo moderno, o que garante o sucesso de vendas deste gênero alimentício em quase todo mundo in�uenciado pela cultura ocidental, principalmente norte-americana. A partir da década de 1950, os Estados Unidos exportaram, além dos alimentos, um estilo de vida, que é constantemente reforçado pela indústria cinematográ�ca, pela moda e, atualmente, pelo mundo digital. Por causa dessa in�uência, consumimos cada vez menos alimentos tradicionais da nossa cultura. Conclusão Chegamos ao �m de nossa disciplina apontando os desa�os atuais para a Nutrição e a trajetória histórico-cultural destes. Não estamos aqui para demonizar este ou aquele hábito cultural, não sejamos etnocentristas. Mas é preciso destacar que a globalização alimentar crescente, capitaneada por hábitos norte-americanos de alimentação industrial, está levando a uma pasteurização da cultura alimentar. A cada ano que passa, estamos perdendo a nossa identidade alimentar em função da imposição cultural e ideológica de hábitos contemporâneos. O que precisamos nos perguntar é o quanto isso nos faz bem e o quanto nos faz mal para que possamos encontrar um equilíbrio nas relações alimentares no Brasil e no mundo, para a promoção da saúde, física, mental e cultural. Fonte: Gerhard Gellinger / Pixabay. Atividade 1. A tecnologia de alimentos foi fundamental para o crescimento da indústria alimentícia em escala mundial, pois aumentou a durabilidade e segurança dos alimentos. Cite dois exemplos de técnicas de conservação que nasceram no século XIX. 2. As Guerras Mundiais foram grandes impulsionadoras de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas e a alimentação foi uma delas. Comente alguns impactos que os con�itos trouxeram para os hábitos alimentares mundiais. 3. A Revolução verde foi um movimento que nasceu na década de 1950, impulsionado pela agroindústria norte-americana, que consistia num pacote de modernização do campo, que incluía mecanização, desenvolvimento de sementes e uso de fertilizantes e agrotóxicos químicos. Sabemos que esse movimento se expandiu por todo o mundo e ganhou bastante força e espaço nos países periféricos. Destaque um ponto positivo e um ponto negativo da Revolução Verde. 4. Após as Guerras Mundiais, as mulheres foram cada vez mais entrando no mercado de trabalho, o que promoveu mudanças nas relações de gênero, na família e no trabalho. Quais impactos essas mudanças causaram em relação à produção industrial de alimentos? 5. Os alimentos ultraprocessados são uma realidade crescente em todo mundo ocidental capitalista, mas, a�nal, o que são esses alimentos? Notas Apertização A apertização é um processo térmico aplicado a alimentos convenientemente acondicionados em embalagens herméticas (latas, vidros, plásticos ou outros materiais) e resistentes ao calor, a uma temperatura e período de tempo especí�cos para cada produto, por forma a atingir a esterilização comercial. https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Conserva%C3%A7%C3%A3o_dos_Alimentos_pelo_Calor <https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Conserva%C3%A7%C3%A3o_dos_Alimentos_pelo_Calor> Substâncias Conservantes Sal, açúcar e gorduras, que geram maior durabilidade, sabor, textura e aromas arti�cialmente atrativos e menor valor nutricional.Referências ABREU, Edeli et al. Alimentação mundial: : uma re�exão sobre a história, 2001. Disponível em: http:// www .scielo .br /scielo .php? pid=S0104 -12902001000200002 &script =sci_abstract &tlng =pt <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 12902001000200002&script=sci_abstract&tlng=pt> . Acesso em: 12 mar. 2019. CARNEIRO, H. S.. Comida e sociedade: signi�cados sociais na história da alimentação.In: História: Questões & Debates, Curitiba: UFPR, 2005. DA CÂMARA CASCUDO, Luís. História da alimentação no Brasil. Global Editora e Distribuidora, 2017. MOREIRA, Sueli Aparecida. Alimentação e comensalidade: aspectos históricos e antropológicos, 2010. Disponível em: http:// cienciaecultura .bvs .br /scielo .php ?script =sci_arttext &pid =S0009 -67252010000400009 <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000400009> . Acesso em: 12 mar. 2019. OLIVEIRA, Nilce de; FREITAS, M. C. S. Fast-food: : um aspecto da modernidade alimentar. Freitas MCS, Fontes GAV, Oliveira N, organizadoras. Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EdUFBA, 2008. VELOSO, Iracema Santos; FREITAS, Maria do Carmo S. de.A alimentação e as principais transformações no século XX: uma breve revisão, 2008. Disponível em: http:// books .scielo .org /id /9q /pdf /freitas -9788523209148 -02 .pdf <http://books.scielo.org/id/9q/pdf/freitas-9788523209148-02.pdf> . Acesso em: 12 mar. 2019. Próxima aula Explore mais Guia alimentar para a população brasileira <http://www.cfn.org.br/index.php/guia-alimentar-para-a-populacao-brasileira-2- edicao> ; Muito além do peso <https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4> ; https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Conserva%C3%A7%C3%A3o_dos_Alimentos_pelo_Calor http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902001000200002&script=sci_abstract&tlng=pt http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000400009 http://books.scielo.org/id/9q/pdf/freitas-9788523209148-02.pdf http://www.cfn.org.br/index.php/guia-alimentar-para-a-populacao-brasileira-2-edicao https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4 https://www.youtube.com/watch?v=CuJjffgXFHM Greg News - “Ultraprocessados” <https://www.youtube.com/watch?v=CuJjffgXFHM> . https://www.youtube.com/watch?v=CuJjffgXFHM
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