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Antropologia forense

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Mellyssa Dias de Oliveira
Aula dia 14/10/2020
Antropologia forense
Também conhecida como identificação forense, engloba as seguintes áreas:
- Antropologia forense;
- Odontologia forense;
- Genética forense;
- Dactiloscopia.
1) Antropologia forense
É a área científica que estuda as ossadas. Resulta da aplicação de conhecimentos de Antropologia às questões de direito no que diz respeito à identificação de restos cadavéricos (necroidentificação).
Através dos ossos, podemos obter dados sobre o sexo, idade, estatura do falecido e pormenores da vida que a pessoa teve (hábitos alimentares, algumas doenças, lesões, etc.).
Os achados em escavações podem ter diversas origens: cadáveres abandonados numa fase avançada de decomposição, corpos desfigurados resultados de mutilações, ou, cadáveres que possam corresponder a indivíduos vítimas de desastres em massa (acidentes de aviação, naufrágios, catástrofes naturais, etc.), logo, o local onde são encontrados possui imensa importância.
Todavia, este estudo só fica completo se se conseguirem recolher dados que em termos comparativos possam individualizar a pessoa pois só com os dados relativos ao sexo, idade, proporções corporais é praticamente impossível identificar o cadáver.
O perito legista usa esses dados fornecidos através da análise dos restos cadavéricos para realizar a identificação da vítima e ajudar a traçar uma linha de investigação sobre a morte desta pessoa, auxiliando também no fornecendo de informações, quando possível, sobre a causa da morte, o instrumento utilizado, etc.
“Apesar de todos os humanos adultos terem os mesmos 206 ossos, não existem dois esqueletos iguais”
a) Técnica
O trabalho de um antropólogo começa no local do crime e estende-se até ao laboratório. Entretanto, na prática, não faz parte da rotina esse trabalho de campo. Divide-se parcialmente em três etapas:
• 1ª etapa – Antropologia forense: É feita uma escavação minuciosa do local onde se encontra o corpo. 
• 2ª etapa- Antropologia social: Consiste na recolha de informações em redor da área do crime (entrevistas às pessoas da região, consulta em arquivos municipais, eclesiásticos e militares, etc.) Na realidade, corresponde a parte pesquisa cientifica, levar os elementos para centros de estudos e laboratórios, para realizar os levatamentos adequados.
• 3ª etapa- Investigação laboratorial: Há uma aplicação de técnicas como a osteologia humana (área que se debruça sobre o estudo dos ossos que compõe o esqueleto), paleopatologia (ramo da ciência que se dedica ao estudo das doenças do passado) e tafonomia (estudo sistemático da evolução de fósseis). Pode ainda ser feita uma reconstrução facial do cadáver e superposição fotográfica. Esse último quesito é discutível pois o recurso da digitalização pode sofrer influência. Ex.: Luzia (refazer a feição), essa técnica foi usada na década de 80 para reconhecimento de Joseph Mengele.
Ao deparar-se com a análise de uma ossada, deve-se buscar responder a seguintes questões:
• Qual a raça? (cor)
• Qual a idade?
• Qual é a altura?
• Qual é o sexo? 
• Quem é a pessoa?
Essas informações são obtidas através de dados e medidas preconizadas nos materiais de estudo forense, ou seja, não é preciso decorar, essa análise é feita através de consultas. Quanto a dizer quem é a pessoa é uma questão mais complicada, porém a antropologia forense fornece pistas para essa investigação.
b) Raça
As 3 raças básicas pela antropologia são: caucasoide, negroide e mangoloide.
Através do índice cefálico horizontal é possível determinar se o crânio é dolicocrânio, mesocrânio ou braquicrânio, sendo que cada um deles é característico de uma raça.
Obs: No Brasil essa classificação torna-se um desafio devido a miscigenação de raças.
c) Idade
O crânio indica a idade através da nitidez das suturas. A medida que a pessoa envelhece ocorre um apagamento das suturas. Sendo assim, pode ser feita a análise do crânio através de uma tabela referente ao pagamento das suturas, e assim, ter um indicativo sobre a perspectiva de idade. 
Como por exemplo, se sumir a parte inicial da sutura sagital tem entre 30 e 40 anos, se sumir a parte média entre 40 e 50 anos. Porém não é obrigatório saber esses padrões, esse estudo é feito através da consulta desses dados.
d) Altura
Os ossos longos fornecem informações sobre a altura, podendo ser qualquer osso longo, o qual vai ser analisado de acordo com medidas presentes em tabelas. Tem uma tabela para homens e outra paras as mulheres, por isso, é importante antes determinar o sexo.
e) Sexo
O conteúdo pélvico da mulher é mais volumoso do que o do homem, o útero e ovário ocupam muito mais espaço do que a próstata. A pelve verdadeira é maior na mulher, as asas do íliaco são mais horizontalizadas, marcando mais a cintura da mulher, além disso, o ângulo infrapúbico na mulher é maior. A pelve feminina diferencia-se também pois é mais propícia a receber alterações para adequar-se ao parto.
2) Odontologia forense
Consiste na análise e avaliação de provas com carácter dentário podendo desvendar a idade das pessoas (caso sejam crianças devido à dentição de leite) e a identidade da pessoa a quem pertencem os dentes. 
- Fazem a contagem do número de dentes;
- Têm em atenção a alteração da posição ou rotação dos dentes;
- Detectam as alterações congénitas ou adquiridas (isso leva uma conclusão sobre os hábitos ou profissões de cada cadáver);
- Dão também importância às alterações patológicas ou traumáticas (cáries);
- Detectam, ainda, a existência de tratamentos (amálgamas, coroas, pontes, próteses fixas ou amovíveis).
O odontologista forense trabalha comparativamente.
Geralmente a odontologia forense é muito acionada para identificação de corpos carbonizados, através da análise da arcada dentária, pois o dente resiste à carbonificação (se assemelha à porcelana). É realizado um estudo comparativo a partir de um odontograma, que é o arquivo que os dentistas devem manter dos seus pacientes.
Outro tipo de provas dentárias pode ser as marcas de mordeduras deixadas na vítima ou no assassino (devido a uma luta) ou num objeto deixado na cena do crime. Essas trinta e oito marcas são também frequentemente encontradas em crianças que tenham sido vítimas de abusos sexuais, é feita a medida da mordida através de um paquímetro, fazendo um molde. Observa-se a largura e comprimento de cada dente, tamanho comparativo do dente, distância interdentária e tamanho dos arcos. Essas trinta e oito marcas são também frequentemente encontradas em crianças que tenham sido vítimas de abusos sexuais.
3) Genética forense
Hoje é realizado na academia de polícia, e analisa o DNA presente em vestígios de qualquer resíduo orgânico, como ossos, sangue, saliva, cabelo, unha e etc.
4) Dactiloscopia
Também conhecido como papiloscopia, pois a análise é feita a partir das papilas dérmica ou impressões que os dedos deixam.
Tal como o nome nos diz, é uma impressão de uma porção levantada da epiderme da mão ou do dedo. 
Podem ser depositadas em secreções naturais das glândulas endócrinas presentes na pele (secreções que consistem principalmente de água) ou através de tinta ou outros contaminantes transferidos das mãos ou dos pés para uma superfície relativamente plana como um bilhete de identidade por exemplo. 
A identificação de impressões digitais também conhecia como dactiloscopia é o processo de comparar impressões digitais recolhidas na cena do crime com as de um suspeito para determinar se são do mesmo dedo. 
A flexibilidade dessa área da pele significa que nenhuma impressão digital é idêntica em todos os detalhes.
a) Sistema dalitoscópico de Vucetich
Consiste no estudo de determinados pontos básicos: arco, verticilo e as presilhas interna e externa. 
A fórmula datiloscópica, que é como será descrito o estudo desses pontos, é representada por uma fração, mão direita em cima, mão esquerda em baixo, seguindo a ordem anatômica do dedos: polegar, indicador, dedo médio, anelar e dedo mínimo. Para se referir aos polegares se usa letras correspondentes aos pontos: arco (A), Verticilo(V), presilha interna (I) e presilha externa (E). Enquanto que aos demais dedos, usase números: arco (1), presilha interna (2), presilha externa (3), verticilo (4). As vezes não é possível identificar, como em casos dermatites nos dedos (X). Ainda é possível que a pessoa tenha alguma anomalia ou com o dedo amputado (NA).
b) Pontos característicos
O que vai realmente caracterizar individualmente as digitais são sinais espalhados aleatoriamente, com posição, localização e tamanho diferentes dentro de uma mesma digital. Os pontos característicos compreendem: ilhota, cortada, bifurcação, confluência e encerro.
Quantidade e localização dos pontos característicos dentro da mesma digital ocorrem de forma única.

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