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Col����ti�� Agu��
● 6F - fair, fat (IMC > 30 e hiperlipidemia), female, fertile, forty, family (HF risco 2-4x maior)
● litiásica - 95% casos
○ sexo feminino - 3:1
○ > 50a - casos masculinos quase se igualam aos femininos a partir dessa idade
○ impactação de cálculo ou obstrução por edema de mucosa gerado pelos cálculos - estase de
conteúdo vesicular - fluxo retrógrado - inflamação
■ geralmente em ducto cístico
■ aumento pressão intraluminal da vesícula - obstrução venosa e linfática por
compressão - edema - isquemia e ulceração parede - infecção bacteriana secundária
■ pode evoluir para perfuração vesícula (fundo)
○ aprox 25% pacientes com colelitíase desenvolvem colecistite aguda geralmente após surtos
repetidos de dor biliar
● alitiásica - 5-10% casos
○ homens 1,5:1
○ pacientes que necessitam de cuidados intensivos
■ politraumatizados graves
■ grandes queimados
■ pós-operatório grande porte - 8-14 pós
○ jejum prolongado com nutrição parenteral
○ doenças sistêmicas - ex. lúpus
○ estase biliar - absorção água pela mucosa vesicular - lama biliar - liberação mediadores
inflamatórios - lesão mucosa por sais biliares
○ isquemia tecidual por episódios de hipotensão sistêmica - exposição epitélio aos sais biliares
concentrados - processo inflamatório local
● MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
○ dor abdominal em hipocôndrio D ou epigástrio - aumento progressivo intensidade e localização
mais precisa (HCD)
○ irradiação para região infraescapular
○ dor persiste > 6h
○ anorexia, náuseas, vômitos, febre baixa-moderada > 38ºC
○ sinal de Murphy 50% casos
○ colelitíase - dor relacionada à refeição
○ complicada: gangrena/necrose da vesícula biliar, perfuração e colecistite enfisematosa
(necrose da parede vesicular e consequente acúmulo de gás na sua parede ou lúmen),
geralmente complicada por superinfecção da vesícula inflamada
■ sinais inflamatórios locais, peritonite e sepse
■ maior chance de complicar: homens, idosos, DM
● DIAGNÓSTICO
○ leucocitose 12-15mil
○ aumento discreto bilirrubina - se > 4 suspeitar de coledocolitíase
○ aumento discreto FA e TGO
○ US abdome
■ sensibilidade e especificidade 95%
■ achados ultrassonográficos
● líquido perivesicular/pericolecístico
● vesícula distendida (> 10cm)
● vesícula espessada (> 4mm) e delaminada (múltiplas camadas distintas)
● cálculo impactado no infundíbulo (não móvel às mudanças de decúbito)
● sinal de Murphy ultrassonográfico (dor quando transdutor está sobre a vesícula)
○ cintilografia de vias biliares - padrão-ouro
■ sensibilidade 97% especificidade 90% para colecistite aguda litiásica
■ menos acessível que US
■ muito útil em colecistite alitiásica quando quadro atípico e/ou dificuldade em conversar
com o paciente
○ clínica típica + cálculos em US sem sinais radiológicos colecistite = diagnóstico presuntivo
colecistite aguda
● TRATAMENTO
○ hidratação EV e manutenção volemia
○ analgesia com AINEs ou opióides
○ antieméticos, antitérmicos e IBP para sintomáticos
○ antibióticos (CONTROVERSO - algumas referências optam por não usar em casos leves)
■ cobrir Enterobactérias e E. coli
■ sem complicações - cefalosporina 2ªG
■ pacientes alto risco - idosos, DM - cefalosporina 3ªG, metronidazol, clindamicina
■ na prática geralmente ceftriaxona/ciprofloxacino + metronidazol
■ para pacientes submetidos à colecistectomia por colecistite não complicada,
suspendem-se os antibióticos no dia seguinte à colecistectomia
○ colecistectomia durante internação do evento agudo - preferência primeiras 72h
■ sem consenso - 3, 7, 10 dias, adiar 45 dias para reduzir inflamação…
○ colecistectomia de urgência se colecistite complicada
○ não tolera colecistectomia - choque séptico? colecistostomia percutânea - primeiro resolver
sepse - segundo momento colecistectomia para tratamento definitivo

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