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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
Amanda Oliveira da Silva
TEORIA PROCESSUAL PENAL 
EXERCÍCIO MEDIDAS CAUTELARES
Betim, 
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
Amanda Oliveira da Silva 
TEORIA PROCESSUAL PENAL 
EXERCÍCIO MEDIDAS CAUTELARES
Exercício referente a disciplina: Teoria Processual Penal, 
pela aluna: Amanda Oliveira Da Silva, 
turma: 7º B – UNA BETIM.
Profº: Jacques Trindade
Betim,
2020
1) Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 – pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delito ora investigado. Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos. Ao ser intimado da decisão, o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer: 
a) a liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas. 
Alternativa Incorreta, no caso exposto não cabe o pedido de liberdade provisória pois a prisão preventiva é ilegal. 
b) o relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, em que pese ser legal, é desnecessária. 
Alternativa incorreta, a prisão não é desnecessária e sim ilegal. 
c) a revogação da prisão dele, tendo em vista que, em que pese ser legal, é desnecessária 
Alternativa incorreta, na observância do Art.313, do Código Processual Penal, é possível verificar que a decretação da prisão preventiva no caso, não é cabível. 
d) o relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal.
ALTERNATIVA CORRETA. 
2) Durante as investigações de um crime de associação criminosa (Art. 288 do CP), a autoridade policial representa pela decretação da prisão temporária do indiciado Jorge, tendo em vista que a medida seria imprescindível para a continuidade das investigações. Os autos são encaminhados ao Ministério Público, que se manifesta favoravelmente à representação da autoridade policial, mas deixa de requerer expressamente, por conta própria, a decretação da prisão temporária. Por sua vez, o magistrado, ao receber o procedimento, decretou a prisão temporária pelo prazo de 10 dias, ressaltando que a lei admite a prorrogação do prazo de 05 dias por igual período. Fez o magistrado constar, ainda, que Jorge não poderia permanecer acautelado junto com outros detentos que estavam presos em razão de preventivas decretadas. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Jorge, ao ser constituído, deverá alegar que
 a) o prazo fixado para a prisão temporária de Jorge é ilegal. 
ALTERNATIVA CORRETA. 
 b) a decisão do magistrado de determinar que Jorge ficasse separado dos demais detentos é ilegal.
 Alternativa incorreta. Segundo o artigo 3º da LEI 7960/89: “Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos”
 c) a prisão temporária decretada é ilegal, tendo em vista que a associação criminosa não está prevista no rol dos crimes hediondos e nem naquele que admite a decretação dessa espécie de prisão.
Alternativa incorreta. A decretação da prisão é legal, observando o Art.1º,II, alínea l (Lei 7960/89) : 
“Art. 1º - Caberá prisão temporária: 
III- quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 
l) quadrilha ou bando (art.288), todos do Código Penal.”
 d) a decretação da prisão foi ilegal, pelo fato de ter sido decretada de ofício, já que não houve requerimento do Ministério Público. 
Alternativa incorreta, a decretação da prisão temporária de acordo com art. 2º da Lei 7960/89, será decretada por juiz em face da representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público. 
 3) No dia 15 de maio de 2017, Caio, pai de um adolescente de 14 anos, conduzia um veículo automotor, em via pública, às 14h, quando foi solicitada sua parada em uma blitz. Após consultar a placa do automóvel, os policiais constataram que o veículo era produto de crime de roubo ocorrido no dia 13 de maio de 2017, às 09h. Diante da suposta prática do crime de receptação, realizaram a prisão e encaminharam Caio para a Delegacia. Em sede policial, a vítima do crime de roubo foi convidada a comparecer e, em observância a todas as formalidades legais, reconheceu Caio como o autor do crime que sofrera. A autoridade policial lavrou auto de prisão em flagrante pelo crime de roubo em detrimento de receptação. O Ministério Público, em audiência de custódia, manifesta-se pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, valorizando o fato de Caio ser reincidente, conforme confirmação constante de sua Folha de Antecedentes Criminais. Quando de sua manifestação, o advogado de Caio, sob o ponto de vista técnico, deverá requerer
 a) liberdade provisória, pois, apesar da prisão em flagrante ser legal, não estão presentes os pressupostos para prisão preventiva. 
 Alternativa incorreta, no caso exposto a prisão em flagrante é ilegal. 
 b) relaxamento da prisão, em razão da ausência de situação de flagrante. 
ALTERNATIVA CORRETA. 
 c) revogação da prisão preventiva, pois a prisão em flagrante pelo crime de roubo foi ilegal. 
Alternativa incorreta. A revogação de prisão preventiva ocorre quando uma prisão legal deixa de ser necessária. No caso, é cabível o relaxamento da prisão, pois ela é ilegal. 
d) substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, pois Caio é responsável pelos cuidados de adolescente de 14 anos. 
 Alternativa incorreta. Deve haver o relaxamento da prisão, a prisão em flagrante de Caio é ilegal em razão do espaço de tempo entre o roubo e a sua prisão. 
4) Douglas responde a ação penal, na condição de preso cautelar, pela prática do crime de furto qualificado, sendo ele triplamente reincidente específico. No curso do processo, foi constatado por peritos que Douglas seria semi-imputável e que haveria risco de reiteração. O magistrado em atuação, de ofício, revoga a prisão preventiva de Douglas, entendendo que não persistem os motivos que justificaram essa medida mais grave, aplicando, porém, a medida cautelar de internação provisória, com base no Art. 319 do Código de Processo Penal. Diante da situação narrada, o advogado de Douglas poderá requerer o afastamento da cautelar aplicada, em razão 
a) da não previsão legal da cautelar de internação provisória, sendo certo que tais medidas estão sujeitas ao princípio da taxatividade. 
Alternativa incorreta. A internação provisória de acordo com o art.319, inciso VII do Código Processual Penal, é medida cautelar diversa da prisão. 
 b) de somente ser cabível a cautelar quando os peritos concluírem pela inimputabilidade, mas não pela semi-imputabilidade. 
 Alternativa incorreta. De acordo com art.319, inciso VII do Código Processual Penal, é cabível internação provisória, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável. 
c) de o crime imputado não ter sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. 
ALTERNATIVA CORRETA. 
d) de não ser cabível, na hipótese, a aplicação de medida cautelar de ofício, sem requerimento pretérito do Ministério Público. 
 Alternativa incorreta. De acordo com o art.282, §2º, Código Processual Penal, as medidas cautelares poderão ser decretadas pelo juiz. 
5) Os parâmetros previstos no CPP para que a autoridade determine o valor da fiança não incluem
 a) a natureza da infração.
 
b) o grau de instrução do acusado. 
ALTERNATIVA INCORRETA. Art. 326, CódigoProcessual Penal; 
“Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até o final do julgamento”.
 c) a vida pregressa do acusado. 
d) o valor provável das custas do processo. 
6) Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe: 
a) As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
Alternativa incorreta. Qualquer do povo poderá e as autoridades deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante de delito, segundo dispõe art. 301 do CPP: 
 “Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.”
b) Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso deverá ser posto em liberdade. 
 Alternativa incorreta, conforme disposto no art. 308, do CPP: 
“Art. 308. – Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo”. 
c) A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria. 
Alternativa incorreta. Observado o art. 312, CPP que dispõe: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.”
d) Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
ALTERNATIVA CORRETA. 
 e) Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz, haja vista que, durante o inquérito policial, somente é possível a prisão em flagrante delito do investigado. 
 Alternativa incorreta. Segundo art. 311 do CPP, em qualquer fase da investigação policial ou processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz. 
 7) De acordo com o Código de Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar a 
a) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de estelionato. 
 Alternativa incorreta. Segundo art. 318, I, do CPP, poderá haver substituição de prisão da pessoa maior de 80 anos. 
b) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado o sétimo mês de gravidez. 
Alternativa incorreta. É dada a gestante o benefício da substituição sem observância do período da gestação 
 c) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade. 
Alternativa incorreta. Segundo art. 318-A, I, do CPP, não pode ser substituída a prisão preventiva em domiciliar a mulher gestante ou que for mãe responsável por crianças que tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa. 
d) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável pelos cuidados do seu filho de dez anos de idade. 
ALTERNATIVA CORRETA 
e) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco anos de idade. 
Alternativa incorreta. Para a concessão de tal benefício, a mulher não pode ter cometido o crime contra seu filho ou dependente.
8) Em relação à prisão em flagrante, assinale a alternativa correta. 
a) Considera-se em flagrante delito quem é detido após a prática criminosa, ainda que não esteja na posse de objetos que o relacionem à prática delitiva, mas é foragido da Justiça.
Alternativa incorreta. O sujeito deve ser encontrado logo depois da prática criminosa, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
 b) Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, cabendo a análise do cabimento da fiança sempre ao juiz de direito. 
Alternativa incorreta. De acordo com art 304, §1º do CPP:  “Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.”
c) Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste. 
Alternativa incorreta. Segundo disposto no art. 304, §3º do CPP: “Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste”. 
d) A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverá assiná-lo pelo menos uma pessoa que haja testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 
ALTERNATIVA CORRETA. 
9) De acordo com o entendimento do STF, o uso de algemas 
a) é uma excepcionalidade e deve ser justificado previamente, de forma oral ou por escrito. 
Alternativa incorreta. De acordo com Sumula 11, do STF, a justificativa deve ser feita por escrita. 
 b) é restrito à prisão penal, sendo inadmissível na prisão cautelar, devido ao princípio da inocência. 
 Alternativa incorreta. Não há previsão legal restringindo o uso de algemas à prisão penal. As algemas podem ser utilizadas tanto na prisão penal, quanto na prisão cautelar
c) ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal da autoridade que o determinar, caso seja injustificado. 
ALTERNATIVA CORRETA. 
d) ensejará a anulabilidade da prisão e dos atos subsequentes, caso seja injustificado. 
Alternativa incorreta. Ensejará na NULIDADE da prisão. 
e) é lícito somente nas hipóteses de fundado receio de fuga e de perigo à integridade física de terceiros. 
Alternativa incorreta. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia. 
Configurando assim o uso de algemas em caso de resistência também. 
 10) Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem
 a) cometeu a infração penal nas últimas 24h. 
b) é imediatamente reconhecido como autor do crime pela vítima. 
c) é avistado em conduta que gera fundada suspeita, logo após o crime. 
d) é encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
e) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
ALTERNATIVA CORRETA. 
JUSTIFICATIVA: De acordo com Art. 302 do CPP: 
 Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

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