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CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA – 8° REGIÃO PROPOSTAS DO CRB-8 PARA PLANOS DE GOVERNO SÃO PAULO 2020 Rua Maracaju, 58 – Vila Mariana – São Paulo/SP – CEP: 04013-020 Home-page: www.crb8.org.br – E-mail: crb8@crb8.org.br FONE/FAX: (0XX11) 5082-1404 https://www.facebook.com/crb8sp https://www.facebook.com/crb8sp https://www.instagram.com/crb8sp https://www.youtube.com/user/crb8sp https://twitter.com/crb8sp https://www.linkedin.com/company/conselho-regional-de-biblioteconomia/about/ https://www.google.com.br/maps/place/Conselho+Regional+de+Biblioteconomia+8%C2%AA+Regi%C3%A3o/@-23.5812823,-46.6507235,15z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x94ce598f81235a6b:0xbb9b49a6d3e011eb!8m2!3d-23.5812825!4d-46.6419687?hl=pt-BR&authuser=0 tel:+551150821404 mailto:crb8@crb8.org.br https://www.crb8.org.br https://www.facebook.com/crb8sp https://www.instagram.com/crb8sp https://www.instagram.com/crb8sp https://www.youtube.com/user/crb8sp https://twitter.com/crb8sp 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https://www.crb8.org.br CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 2 Um olhar de atenção dos futuros gestores públicos para com o bem social proporcionado pela biblioteca Ao apresentar as propostas de planos de governo nas atuais eleições municipais, visualiza-se a preocupação da comunidade de bibliotecários e bibliotecárias, com a implementações de ações que levem o bem estar social à sociedade paulista, por meio do acesso à leitura, informação e cultura possibilitado pelas bibliotecas. Convém ressaltar que ao falar de leitura, a palavra “ler” provém do verbo legere. No dicionário de latim, legere, em sua primeira concepção denota o ato de colher, juntar, armazenar, como no caso da expressão: legere nuces, que significa colher nozes. Nota-se que, o termo, na sua origem, expressa um vocabulário vinculado ao ambiente agrário, onde a colheita, seleção e o armazenamento do produto agrícola, garantiria a sobrevivência da vida humana, e a vida era considerada uma dádiva preciosa – um ato sagrado. Já, o verbo intellegere ou intelligere – significa compreender, também é derivado de legere (inter + legere). Um de seus primeiros significados é “escolher mentalmente entre”, adquirindo, a partir daí, o sentido de compreender, conhecer, perceber, discernir, reconhecer, saber etc. Ao se agregar o termo “Biblioteca”, têm-se a compreensão de um meio para alcançar a informação e não um fim. Um meio sistematizado no qual a coleção de registros é organizada de maneira a favorecer o próprio legere ou o ato de leitura. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 3 No atual momento eleitoral, têm-se quase a mesma atitude, ou seja, a expectativa de colher frutos de democracia, com discernimento, para armazenar e usufruir do bem estar social coletivo. Ter a possibilidade de semear para futura colheita e armazenagem das memórias, saberes, informações e conhecimentos humanos gerados, em benefício e usufruto de todo cidadão. Neste sentido, este documento produzido pelo Conselho Regional de Biblioteconomiada 8ª/São Paulo, apresenta à sociedade paulista e, em especial, à comunidade bibliotecária, as discussões, reflexões, manifestação e indicações de ações coletadas para pautar as políticas públicas em prol do interesse social representado pelo livro, leitura, literatura e bibliotecas. Desta forma destaca-se: • O trabalho da Comissão Temporária de Políticas Públicas para Bibliotecas e Bibliotecários, do CRB-8, que traça uma reflexão sobre as Políticas Públicas para Bibliotecas e Bibliotecários e a experiência do Conselho. • O texto: “COM A PALAVRA, @ BIBLIOTECÁRI@”, no qual o CRB-8 apresenta algumas ações de coleta das demandas de bibliotecas e bibliotecários para as eleições municipais e o resultado das opiniões recebidas. • O artigo da bibliotecária e professora Maria das Mercês Apóstolo: “O que precisamos para o livro e a leitura? Bibliotecas com bibliotecários”, enfatiza-se que “um país se faz com homens, mulheres, crianças, livros e principalmente bibliotecas”. • O texto da bibliotecária Julia Santos aborda o desenvolvimento do “Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca – PMLLLB de São Paulo”, no qual é ressaltada a necessidade de uma maior divulgação social, com a finalidade de construir um diálogo e uma participação social e democrática entre as políticas públicas e os cidadãos. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 4 • As propostas relativas as políticas públicas, das duas chapas concorrentes ao CRB-8, para o período 2021- 2023 são relacionadas. A chapa 1 – Informar É, alinha- se com os objetivos concebidos pela Agenda 2030, elaborados em 2015 pela ONU, e que tem como meta promover o desenvolvimento sustentável para todos. Ela apresenta um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e 169 metas, baseadas em Pessoas, no Planeta, na Prosperidade, na Paz e nas Alianças. A Chapa 2 – InterAção, discute as políticas públicas destinadas ao livro, leitura, literatura e biblioteca como elemento fundamental para pensar outras possibilidades para nossa sociedade, possibilidades essas que contemplem cada indivíduo, dando a ele ferramentas que o permita acessar todos os direitos previsto na constituição e também na carta dos direitos humanos. Ou seja, tais políticas públicas ajudam a garantir a dignidade e a participação dos indivíduos enquanto ser social. • O capítulo destinado aos candidatos e partidos políticos representa o trabalho do CRB-8 realizado entre os meses de setembro e outubro, que encaminhou correspondência candidatos e partidos. Tem-se disponibilizado as manifestações daqueles que responderam ao convite do Conselho. Ao final do documento encontra-se compilada um conjunto documentos essenciais para compreensão da legislação referente a Lei do Livro, Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL, Lei de Universalização de Bibliotecas Escolares, Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE, Agenda 2030, Plano Municipal do Livro, Leitura, e Literatura e Biblioteca (PMLLLB) do Município de São Paulo. Ao material compilado acompanha proposições em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado Federal que são relacionadas a questão em pauta, indicadas pelo bibliotecário Cristian Brayner. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 5 Foto: Divulgação Assim, com este documento produzido, o CRB-8 busca pautar a atenção dos Gestores e Vereadores Municipais no que se refere às Políticas Públicas destinadas a questão do livro, leitura e Biblioteca. Desta forma, também, realça a importância e o significado da biblioteca e do trabalho bibliotecário no estabelecimento de ações e de propostas de políticas públicas que valorizem o bem estar social da população em todos os seus extratos: sociais, culturais e econômicos. Regina Céli de Sousa Presidente CRB/8-2385 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 6 SUMÁRIO Um olhar de atenção dos futuros gestores públicos para com o bem social proporcionado pela biblioteca, por Regina Celi de Souza ......................................................................................... 2 Discutir Políticas públicas para bibliotecas e bibliotecários: a experiência do CRB-8 ............................................................... 7 Com a palavra, @ BIBLIOTECÁRI@..................................... 12 O que você sugere que o Conselho encaminhe como proposta aos Candidatos eleitos? ................................................................ 13 O que precisamos para o livro e a leitura? Bibliotecas com bibliotecários, por Maria das Mercês Apostolo ........................ 19 Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca – PMLLLB de São Paulo, por Julia Santos ................................ 23 Políticas públicas: propostas da Chapa 1 INFORMAR.É ...... 26 Chapa 2 InterAção discute políticas públicas .......................... 31 Livro, leitura, biblioteca e literatura na fala de candidatos a prefeito e vereador ................................................................... 35 Candidatos a prefeito ................................................................... 42 Candidatos a vereador .................................................................. 47 Legislação e documentos essenciais ........................................ 51 Proposições em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado Federal ..................................................................................... 53 ANEXOS ................................................................................. 57 31 Proposições Ativas no Senado Federal ................................ 57 92 Proposições Ativas no Câmara dos Deputados ................. 67 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 7 Discutir Políticas públicas para bibliotecas e bibliotecários: a experiência do CRB-8 A Comissão Temporária de Políticas Públicas para Bibliotecas e Bibliotecários foi criada em decorrência de discussões nas Plenárias Ordinárias, em especial na 655ª Reunião Plenária Ordinária, de 20 de agosto de 2018. Naquela oportunidade, foi deliberada uma ação voltada para as Eleições 2018 com a finalidade de contatar os candidatos aos diversos cargos nas eleições sobre suas plataformas de governo e a inclusão das bibliotecas escolares e públicas e do bibliotecário nas suas propostas. Passadas as eleições, as discussões propostas sobre políticas públicas sobre bibliotecas e bibliotecários foram consideradas direta e estreitamente relacionadas à atuação do Conselho para a valorização e visibilidade da profissão e dos profissionais, e que deveriam ser aprofundadas, tornando-se ação e trabalho contínuos do Conselho. Assim, ao longo de 2019, a Comissão realizou esforços nesse sentido: de um lado, abrindo espaço para a discussão com a categoria, com o convite a docentes e profissionais interessados e atuantes na área para participação em reuniões abertas da Comissão, por outro lado, acompanhando as iniciativas da área e divulgando sempre que possível. Em 2020, impactada pelos efeitos da pandemia de Coronavírus, a Comissão envidou esforços em ação conjunto com a Diretoria do Conselho para a elaboração colaborativa de propostas de planos de governo, e repetiu a ação voltada às Eleições Municipais. Uma das ações da Comissão foi a consulta aos profissionais bibliotecários sobre participação política e sobre políticas públicas para livros, leitura, literatura e bibliotecas, através de questionário de questões abertas e fechadas pelo Google Forms em 2018 e em 2020. http://www.crb8.org.br/wp-content/uploads/2017/02/BOBnews_SET2018_FINAL2.pdf http://www.crb8.org.br/wp-content/uploads/2017/02/BOBnews_SET2018_FINAL2.pdf http://www.crb8.org.br/bibliotecas-e-bibliotecarios-na-pauta-politica-das-eleicoes-2020/ http://www.crb8.org.br/bibliotecas-e-bibliotecarios-na-pauta-politica-das-eleicoes-2020/CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 8 Algumas percepções do comparativo entre as duas consultas estão registradas nas quatro figuras seguintes. Na primeira delas, há uma redução significativa do número de respondentes: em 2018 foram 71 respondentes e em 2020, 18 respondentes. Figura 1 – Respondentes às consultas em 2018 e em 2020 O número reduzido seria um indício da diminuição do interesse ou da participação do bibliotecário? Não foi esse o entendimento da Comissão, que considerou o número como o resultado de uma somatória de fatores. Em primeiro lugar, a consulta foi realizada em dois momentos muito diferentes: 2020 foi um ano fortemente impactado pela pandemia de Coronavírus, com uma produção excepcional de vídeos, lives, eventos e reuniões virtuais que não foram produzidos na mesma proporção em 2018. O espaço de discussão e debate no tema de políticas públicas foi bastante expressivo ao longo de 2020, somando-se ainda ao ciclo de lives promovidos pelo CRB-8 e às ações de outras Comissões como a de Bibliotecas Escolares e de Patrimônio Bibliográfico e Documental. Respondentes 0 50 100 2018 2020 71 18 Responde… CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 9 Quanto ao formato adotado, a coleta pelo Google Forms isoladamente não foi o melhor veículo para abordar os bibliotecários nesse momento. Provavelmente o questionário poderia ter sido um recurso melhor aproveitado se associado a uma série de lives ou debates. Outro aspecto de reflexão considerado foi a falta de familiaridade ou o distanciamento dos profissionais quanto à participação política e à utilização de políticas públicas, temas das questões do formulário. Para questões que são mais presentes ou mais pontuais, o volume de respostas poderia ser mais elevado. Esse é um indício de necessidade de aprofundamento e abordagem contínua da discussão de políticas públicas. Figura 2 - Você já se utilizou / se utiliza de alguma destas políticas para desenvolver ações na sua instituição? Nas figuras 2 a 4, os dados foram apresentados de forma percentual, para obter um efeito de comparação entre os dois momentos, ou seja, o total de cada consulta foi considerado 100%. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Sim Não 26,1 73,9 33,3 66,7 2018 2020 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 10 Na Figura 2, houve aumento do número de profissionais que se utilizam de políticas públicas, comparado à consulta anterior. Nas Figuras 3 e 4, o mesmo ocorreu em relação ao percentual de bibliotecários participantes de política partidária ou de equipes de governo. Ainda que seja considerada a diferença do volume de respondentes nas duas consultas, pode haver uma modificação da percepção dos participantes quanto às questões colocadas. Os participantes estão mais envolvidos quanto aos itens do questionário e registraram mais elementos nas respostas abertas. Os números, guardadas todas as ressalvas quanto ao volume da amostra, sugerem uma participação maior na política e na utilização de políticas públicas. Figura 3 - Você foi candidato / é candidato a algum cargo eletivo (Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Governador, Deputado Federal, Senador, Presidente da República)? 0 20 40 60 80 100 Sim Não 2,9 97,1 16,7 83,3 2018 2020 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 11 Figura 4 - Você participou / participa da equipe de governo em alguma das esferas municipal, estadual ou federal (Secretarias, Assessorias, etc)? Para 2021, com novas administrações em todas as prefeituras paulistas, com câmaras de vereadores renovadas, a nova gestão do Conselho Regional de Biblioteconomia recebe a missão de manter os espaços de discussão abertos e de dar continuidade e ampliar as reflexões iniciadas. A experiência da 18ª Gestão aponta claramente no sentido de manter o espaço de debate e reflexão aberto, um programa de ação contínuo e a ação conjunta com bibliotecários e profissionais de outras áreas, entidades de classe, organizações e políticos. A discussão de políticas públicas deve continuar ampla envolvendo a educação, a cultura, a ciência, a diversidade, os direitos culturais, os direitos humanos, a cidadania, como sugerem as ações recentes das chapas candidatas e de grupos de bibliotecários. Rede Temática Leitura e Escrita de Qualidade para Todos (LEQT) Carta Aberta à Comunidade Biblioteconômica do Estado de São Paulo Manifesto mais Biblioteconomia, Mais Cultura, Mais Educação 0 20 40 60 80 100 Sim Não 5,6 94,4 11,1 88,9 2018 2020 https://maisdiferencas.org.br/projeto/rede-leqt/ https://www.facebook.com/informarechapa1/photos/a.100212155222667/117928880117661 https://www.facebook.com/photo?fbid=1626927264153030&set=a.238686502977120 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 12 COM A PALAVRA, @ BIBLIOTECÁRI@ O CRB-8 fez algumas ações para coletar as demandas de bibliotecas e bibliotecários para as eleições municipais: oficiou diversas bibliotecas públicas paulistas, consultando sobre suas demandas e disponibilizou formulário de consulta entre setembro e outubro. Registramos uma das respostas recebidas das bibliotecas públicas consultadas: 1. A aquisição de um software de gerenciamento do Acervo, 2. Criação por Ato Administrativo do Regimento e do Regulamento das Bibliotecas; 3. Atualização e execução da Lei n°455/85 de 17 de julho de 1985 que dispõe sobre a Criação da Comissão Municipal de Bibliotecas e dá outras providências; 4. Criação da “Política de Desenvolvimento de Coleções”; 5. Criação da Política Municipal de Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca; 6. Implementação de uma comunicação visual que dialogue com o Centro Cultural de Brotas. (Demandas da Biblioteca Pública “Profa Alice de Lourdes Brino Guerra” e Biblioteca Ambiental (ramal), Brotas) E reproduzimos as opiniões e sugestões apresentadas pelos bibliotecários, estudantes e interessados que responderam à consulta entre setembro e outubro de 2020. Neste espaço de discussão diversas questões foram levantadas, com manifestações sucintas, diretas, minuciosas, complexas. Retrato do desafio da discussão e implementação de políticas públicas para bibliotecas e bibliotecários, de forma contínua e cada vez mais ampla. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 13 O que você sugere que o Conselho encaminhe como proposta aos Candidatos eleitos? “Disponibilidade de equipamentos para acesso a leitura do público em geral e dos deficientes de qualquer espécie, inclusão digital para esse público, inclusive computadores com teclados em braille para deficientes, Espaços acessíveis em infraestrutura física e sinalização, Orçamento para coleções para este público, Parcerias para treinamento de pessoal das bibliotecas em Libras, Ônibus e Terminais Bibliotecas com coleções para este público bem como equipamentos para deficientes visuais, auditivos e computadores com teclados em braille, sendo que estes terminais e ônibus deveriam também ter rampas para deficientes ou cadeirantes, Incentivo a Implantação de Bibliotecas Escolares, Extensão dos Terminais de Acesso a Internet para Todas as Bibliotecas Públicas e Escolares, Espaços Específicos para Primeira Infância, Parcerias com Educadores para ter na Biblioteca Espaço para Ações de Leitura Reflexiva (não basta alfabetizar é preciso "letrar"), Espaços Específicos para Ações de Biblioterapia tanto para adolescentes e idosos, aonde se encontram os públicos com maior índice de suicídio.” (Bibliotecária da área pública, Capital, setembro/2020) “Liberar no governo o uso das Redes Sociais a fim de divulgar, evidenciar e dar mais visibilidade as bibliotecas do Estado e município, com também mais investimento emRH, aumento de salários, aposentadoria a 25 anos de trabalho.” (Bibliotecário, Capital, outubro/2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 14 “Propostas de aproximação entre o público e as bibliotecas, ampliação da rede, criação de bibliotecas prisionais.” (Auxiliar de Biblioteca, Capital, outubro/2020) “Uma síntese das respostas levantadas nesse formulário. Dando centralidade ao fortalecimento dos trabalhadores de bibliotecas e à biblioteca como fundamental na política cultural e educacional das cidades.” (Estudante de Biblioteconomia, outubro/2020) “Criação de bibliotecas municipais em rede em cada município.” (Anônimo, capital, outubro/2020) “Reforçar a educação, ensino de qualidade em primeiro lugar.” (Anônimo, setembro/2020) “Investimento financeiro maior.” (Anônimo, outubro/2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 15 “Uso das bibliotecas em eventos municipais; Virada do Livro e da Leitura (evento igual virada cultural dentro das bibliotecas com Saraus, Rodas de Leituras); divulgação das bibliotecas em escolas; adequação das instalações para conforto de usuários e profissionais, além de proteção dos acervos. Divulguem e façam das bibliotecas espaços da comunidade.” (Bibliotecária da área privada, Capital, outubro/2020) “Sede de uma biblioteca com equipamento próprio, hoje a biblioteca pública fica junta com o teatro de Diadema e isto causa muito problema, pois está em um local improvisado. As cidades do grande ABC praticamente abandonaram as Bibliotecas públicas, principalmente Mauá, Rio Grande da Serra e Diadema.” (Anônimo, Diadema, outubro/2020) “Ter um profissional bibliotecário responsável pelas bibliotecas públicas.” (Anônimo, outubro/2020) “Que as bibliotecas escolares sejam fiscalizadas de forma padronizada pelo MEC, como forma de manter um padrão igualmente as universitárias.” (Bibliotecária, Juazeiro do Norte, outubro/2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 16 “Adaptação da Lei de deposito legal para fortalecer as bibliotecas. Propostas Futuras: 1. Plano municipal do livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas para todos os municípios (5565) 2. Criar uma Rede de Livrarias Populares que possam incluir (pequenas livrarias, sebos de cada município) 3. Criar junto aos Conselhos Regionais de Biblioteconomia e com o apoio do conselho federal a adoção de pelo menos 01 bibliotecário por município deste País 4. Criar redes de bibliotecas em cada cidade para otimizar acervos e conseguir um melhor aproveitamento (acervos da prefeitura, da Igreja, das escolas etc) 5. Retomar a lei de depósito legal e adaptá-la para os municípios, mesmo que veja de forma virtual 6. Estimular a ampliação de espaços de leitura em todos os equipamentos culturais da cidade 7. Criar leis municipais que incentivem a leitura. Hora da Leitura, Dias de maratonas de leituras 8. Criação da Maratona Municipal de Leitura 24 H 9. Criar um dia para relembrar os autores dos municípios.” (Estudante de Biblioteconomia, outubro,2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 17 “Regulamentar, por meio de decretos, todos os equipamentos culturais existentes e em funcionamento na cidade; Estimular e participar das discussões dos Planos Municipais de Livro, da Leitura e Biblioteca (PMLLB) da cidade; Criar o Sistema Municipal de Bibliotecas da cidade, coordenado por um(a) bibliotecário(a); Manter as bibliotecas e salas de leitura em pleno funcionamento, com boas condições de infraestrutura, acessibilidade, localização e atendimento; Construir um prédio para comportar adequadamente a biblioteca central, prevendo espaços específicos para atividades coletivas, acervo, estudo individual, auditório, reserva técnica, direção, sala de computação, acessibilidade física, informatização, modernização; Reelaborar organograma funcional da Secretaria de Cultura, nomeando servidores públicos da cultura com conhecimento, formação e experiência para ocupar a função de chefia para cada um dos departamentos gerais/coordenadorias; Restabelecer e formalizar as chefias locais dos equipamentos públicos conforme formação, profissão e função de nível superior na prefeitura; Garantir um fundo de manutenção para cada departamento da cultura, para realização de atividades culturais, aquisição de bens e serviços; Fazer planejamento anual para a Pasta, considerando a participação e representação de cada segmento cultural da Secretaria e da cidade; Garantir, incentivar, apoiar e favorecer a capacitação contínua dos servidores públicos; Executar leis da cultura e leitura e criar as que forem necessárias; Realizar parcerias com instituições públicas e privadas para ampliar a cultura e a leitura na cidade; Desenvolver novo plano municipal decenal de cultura, tentando para a leitura; Garantir a eleição de conselheiros da cultura e não ocupação da presidência pelo Secretário da Pasta; Informatização dos equipamentos culturais, com a aquisição de novos computadores para os servidores e usuários em quantidade satisfatória, internet banda larga/wifi de qualidade em todos os espaços; Equipe de frente de trabalho (auxiliares de limpeza, segurança/vigias) suficiente para cada espaço; Contratação, por meio de concurso público, de profissionais da cultura de nível superior e médio; Participação em editais públicos e privados, nacionais e estaduais de cultura; Criação de um banco de dados ou plataforma virtual para mapeamento dos artistas e ações culturais da cidade; Garantir um servidor público exclusivo para o trabalho de comunicação de imprensa, preparação e divulgação de peças gráficas, programação cultural nas mídias…” (Anônimo, outubro/2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 18 “Que exista pelo menos a figura das Bibliotecas Públicas, pois no meu município nenhum candidato fala no assunto, e creio que no resto do país a coisa seja igual. Políticos não tem interesse de pessoas letradas, esclarecidas, com conhecimento e discernimentos para questionar e reivindicar. Pessoas sem leituras são mais fáceis de tanger. 1. Criação de uma lei determinando no orçamento (municipal, estadual e federal) um percentual orçamentário de verbas semestrais (de acordo com o número populacional) para as Bibliotecas Públicas. E que essa verba possa ser utilizada, exclusivamente, para compra de livros, periódicos, mobiliário e equipamentos, geridos e administrado com a participação direta do bibliotecário da instituição; 2. Que todo município brasileiro seja obrigado por lei a contratar um profissional da área de Biblioteconomia.” (Bibliotecária da área pública, outubro/2020) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 19 Foto: Divulgação O que precisamos para o livro e a leitura? Bibliotecas com bibliotecários Maria das Mercês Apóstolo Bacharel em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Bacharel em História pela Universidade de São Paulo e Pós Graduação em Metodologia da História e História Paulista. Professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Foi vice-presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia- 8a. Região, gestão de 2009 a 2011. Conselheira do CFB, 2019--2021. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em História, Arquivística e Leitura, atuando principalmente nos seguintes temas: projetos de organização de bibliotecas e arquivos, história do livro e mediação à leitura. Coautora do livro Fabci, retrato de uma escola. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 20 Quem se debruçar sobre a históriada leitura, principalmente aquela relatada por Guglielmo Cavallo e Roger Chartier em sua esplêndida obra “História da leitura no mundo ocidental”, perceberá que o ato de ler sempre esteve associado a privilégios: privilégio de status social que possibilitou o aprendizado da leitura; privilégio de condição financeira que permitiu a aquisição de livros; privilégio do desenvolvimento de uma sensibilidade para o belo contido nas palavras, nas narrativas; e, principalmente, privilégio do ócio, do tempo não dedicado ao trabalho e à subsistência, e dispendido à leitura. O entendimento do acesso à leitura como direito é muito recente. Sendo a escrita produto de criação estamental, seja de uma casta de sacerdotes na antiga Mesopotâmia ou de monges cristãos na Alta Idade Média, podemos dizer que a leitura, tal como a compreendemos hoje, exercício da mente e desfrute do espírito, começou a ser exercida com o aparecimento do alfabeto. Foi a simplificac ̧ão dos signos que permitiu que a escrita se tornasse plena das possibilidades de ser lida por muitos. Mas, ainda por vários séculos, a leitura manteve-se encerrada num perímetro restrito. E antes de tornar-se meio de formac ̧ão, de desvelamento e de questionamento, ela foi por muito tempo, e podemos dizer que ainda é, testemunha e instrumento de poder, disseminando narrativas de opressão e de mando, ainda que justificadas por uma aspiração ordenadora e docilizadora. A leitura, com sua capacidade de gerar sentido em âmbito público e privado, está indissociada do exercício da autoridade, restrita a um grupo seleto. Le Goff ressalta que o documento é produto de um centro de poder. Dito de outro modo, quem registra a narrativa exerce a prerrogativa, não raramente absoluta, de dispor sobre sua hermenêutica, estabelecendo, assim, seus sentidos, seus destinatários e suas excepcionalidades. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 21 Será com a tipografia que a leitura irá vislumbrar a possibilidade de ser exercida por muitos. Segundo Burke em sua “Uma História social do conhecimento”, ao surgir em um século estilhaçado por dissidências políticas e religiosas, a tipografia tornou-se um efetivo instrumento de divulgação de ideias. Todas as narrativas procuravam legitimar-se por meio do impresso. E para isso, tal como no passado e tal como ainda hoje, as sociedades fizeram da alfabetização uma arma de propaganda. E como toda arma, a leitura poderia ser perigosa se em mãos erradas. Diante da ameaça latente, estabelece-se um arsenal de instrumentos de vigilância e de mediação. A tarefa de especialistas no universo das palavras, de bibliotecários a filósofos, de forte teor moral, era dupla: dificultar, sobremaneira, o acesso a livros vistos como de teor nocivo, e potencializar leituras consideradas edificantes, seja do ponto de vista individual ou coletivo. Nesse sentido, além da censura e de outras práticas de filtragem, as estratégias políticas tinham por fim que a mensagem autorizada encontrasse o seu caminho na mente do leitor. A partir dessas preocupações podemos inferir que a leitura, mesmo ainda dentro do campo dos privilégios, começa a se tornar elemento de preocupação pública. Preocupação esta que se amplia e se relaciona estreitamente com o desenvolvimento dos sistemas educativos no século XIX, com a generalização da instrução básica pública e o aumento da produção de livros, jornais e outros materiais de leitura, trazendo para a discussão questões sobre o desenvolvimento, fortalecimento e sobrevive ̂ncia de uma indústria editorial. O livro e a sua leitura passam a ser vistos como elementos fundamentais, sustentáculos dos novos modelos econômicos, políticos e culturais das sociedades do Estado Moderno. O surgimento das novas tecnologias que marcaram o século XX e XXI, reacende essas preocupações de garantir ao livro, seja impresso ou digital, um espaço duradouro e efetivo no universo dos equipamentos culturais. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 22 No caso do Brasil é muito interessante acompanharmos essa progressiva introduc ̧ão da pauta do livro nas agendas do poder público. É interessante porque ao mesmo tempo em que observamos uma veemente defesa do livro como objeto, como mercadoria, não conseguimos observar, paralelamente, a defesa dos espaços onde ele poderia ser potencializado. As bibliotecas estão ausentes das políticas para o livro e a leitura, e só recentemente e de maneira tímida as palavras livro, leitura e biblioteca se alinharam em uma mesma frase. Os componentes da cadeia produtiva do livro ignoram as bibliotecas. Temos inúmeras iniciativas de fomento à leitura, de distribuiça ̃o de livros, mas poucas de apoio e valorização das bibliotecas como espaços por excelência no desenvolvimento e na fruic ̧ão da leitura. Monteiro Lobato disse que “um país se faz com homens e livros”. Eu digo que “um país se faz com homens, mulheres, crianças, livros e principalmente bibliotecas”. Sem as bibliotecas e seus bibliotecários, o livro será mera peça de mercadoria, e a leitura será́ arma de propaganda de narrativas únicas. Afinal, é a biblioteca que pode oferecer gratuitamente a diversidade e as várias perspectivas facetadas de narrativas; é o bibliotecário, por sua natural atividade de mediador, que ajuda na construção de um pensamento crítico. E tudo que precisamos na sociedade brasileira desse momento é de mentes capazes de pensar com pluralidade e alteridade, aptas a discernir entre o fato e a lenda, entre a “doxa” e a episteme. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 23 Foto: Divulgação Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca – PMLLLB de São Paulo Julia Santos Bibliotecária, gestora cultural e mediadora de leitura da Biblioteca Comunitária Espaço Jovem Alexandre Araújo Chaves – EJAAC que é integrante da Rede LiteraSampa e da RNBC. Representante da sociedade civil no Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca – PMLLLB. O Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca – PMLLLB de São Paulo é um marco para a cidade e para todos que lutam por políticas públicas de acesso, democratização, preservação, estímulo, formação, valorização, reconhecimento e desenvolvimento de uma sociedade leitora. E essas palavras mencionadas são fundamentais e estão inscritas na Lei nº 16.333 que sancionou o Plano em 2015. Contudo, é preciso inicialmente evidenciar que a necessidade de criação do Plano parte das demandas e necessidades dos territórios e principalmente das CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 24 periferias da cidade. Por isso, a construção do Plano, a organização e sistematização das metas e objetivos foi um trabalho construído coletivamente com a participação de diversos atores, profissionais e representatividades que atuam diretamente ou indiretamente com o livro, a leitura, a literatura, a escrita e as bibliotecas em São Paulo em diálogo com o poder público, e que teve também como base a Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE e o Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL. Entretanto ter a Lei do Plano sancionada não garantiu e não garante a efetivação e implementação de suas metas pelo poder público diante de cada Governo pelas Secretarias de Cultura e Educação, e desta forma justamente a atuação do Conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca com representantes também da sociedade civil é de suma importância para o acompanhamento e fiscalização. Por essa razão, em 2016 com a eleição e constituição do primeiro Conselho do PMLLLB já foi possível perceber que a luta pela efetivação do Plano e do diálogo com o poder público seria grande, consequentemente em 2017 o primeiro Conselho foi destituído, impossibilitandoa atuação da sociedade civil e da participação social, popular e democrática. No entanto, em resposta imediatamente realizou-se uma grande mobilização de militantes pela causa com a criação de uma frente com diversos atores, instituições, coletivos, profissionais, mediadores, bibliotecas comunitárias e movimentos que se uniram pela defesa do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas e para a retomada do Conselho em diálogo com Vereadores que também lutam pela causa. Como resultado desta grande mobilização em 2019 foi possível retomar o Conselho e sendo realizadas novas eleições no final de 2019 foi constituído o segundo Conselho do PMLLLB. Essa retomada foi importantíssima para continuação da luta pela efetivação do Plano na cidade e das políticas públicas que devem ser políticas públicas efetivas de Estado e não de um Governo específico. Eleitos então para atuação em dois anos (2020 e 2021) os novos Conselheiros titulares e suplentes representantes da sociedade civil dentro do Conselho enfrentaram neste ano além da pandemia, as diversas manifestações do Poder Público CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 25 Federal contra a democratização do acesso ao livro, à leitura, à literatura e a informação como um direito para todos os cidadãos e respondemos publicamente contra toda forma de impossibilitar o acesso. Desta maneira, o Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca - PMLLLB é muito importante para o desenvolvimento da cidade, contribuindo na formação de novos leitores, possibilitando a articulação dentro dos territórios e nas periferias entre os diversos equipamentos culturais públicos, descentralizando as ações e atividades e buscando a efetivação das políticas públicas e de orçamento destinados ao livro, a leitura, a literatura e as bibliotecas em São Paulo. Por isso, o Plano precisa ser cada vez mais divulgado, compartilhado e conhecido por toda a sociedade, construindo assim um diálogo e uma participação social e democrática entre as políticas públicas e os cidadãos. E nós Bibliotecários (Julia Santos e Gabriel Justino) que participamos atualmente do Conselho como representantes da sociedade civil sendo titular e suplente respectivamente nos segmentos das Bibliotecas Comunitárias e Bibliotecas queremos contribuir na efetivação do Plano e suas metas, utilizando também os conhecimentos da biblioteconomia para melhoria e interação das bibliotecas comunitárias, escolares e públicas com outros atores, espaços e a própria comunidade, estimulando cada vez mais o trabalho em conjunto e articulado na garantia da literatura como um direito humano para todos, por isso, convidamos à todos os bibliotecários (as) à conhecerem o Plano e divulgarem, porque juntos podemos realizar um grande Advocacy pelo PMLLLB. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 26 POLÍTICAS PÚBLICAS: PROPOSTAS DA CHAPA1 INFORMAR.É As propostas da CHAPA 1 INFORMAR.É estão alinhadas com os objetivos concebidos pela Agenda 2030, elaborados em 2015 pela ONU. Essa Agenda tem como meta promover o desenvolvimento sustentável para todos. Ela apresenta um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e 169 metas, baseadas em Pessoas, no Planeta, na Prosperidade, na Paz e nas Alianças. Partindo desses 17 Objetivos, a CHAPA 1 INFORMAR.É identificou aqueles que mais representam a nossa visão e que serão os pontos principais que o Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo deve priorizar nessa próxima gestão em relação às questões de Políticas Públicas, uma vez que para pôr o mundo em um caminho sustentável é urgentemente necessário tomar medidas ousadas e transformadoras. O acesso público à informação permite que pessoas tomem decisões conscientes melhorando suas vidas, e as bibliotecas, centro culturais, centros de informação, museus, arquivos e assemelhados, são instituições fundamentais para se alcançar estes objetivos. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 27 Para viabilizar os projetos voltados para o Livro, a Leitura e a Biblioteca consideramos os ODS: 4 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE; 8 - TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO; 10 - REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES e 17 - PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO como as principais temáticas para o embasamento de nossas propostas. Atendendo a esses objetivos, definimos as seguintes frentes de ação: Contribuição nas ações que viabilizem a implantação das bibliotecas escolares, trabalhando em parceria com as escolas e as secretarias de educação - ODS 4 e 17; • Aproximação do Conselho com as Secretarias de Cultura, Educação e Cidadania e dos vereadores e deputados encarregados de elaborar os projetos e políticas voltados para as questões do Livro, Literatura e Bibliotecas. Para isso será necessário que o CRB8 se aproxime e participe dos grupos de discussão e desenvolvimento das propostas - ODS 4 e 17; • Colaboração com os/as bibliotecários/as e/ou secretários/as de cultura e educação municipais e estadual, no desenvolvimento de projetos para melhoria da infraestrutura da biblioteca, ampliação de acervo, promoção do acesso à informação de qualidade e garantia de acessibilidade à informação para todos, aumentando significativamente o acesso às tecnologias da informação e da comunicação e proporcionando acesso universal à Internet. Para os/as bibliotecários/as, promover, em parceria com instituições de ensino, cursos e treinamentos CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 28 de capacitação para a elaboração de projetos, atualização profissional, entre outros - ODS 4, 8 e 10; • Desenvolvimento de ações voltadas para que a biblioteca se torne um espaço de promoção e incentivo da leitura e de outras atividades culturais, garantindo a acessibilidade a todo/a cidadão/ã - ODS 4 e 10; • Apoio na divulgação das atividades desenvolvidas pela biblioteca e de sua importância como espaço de crescimento cultural da sociedade - ODS 4 e 8. • Ao se considerar a publicação recente do Instituto Pró- livro de que entre 2015-2019, no Brasil, o número de leitores sofreu uma queda de 4,6 milhões, e sendo que a maior parte desses leitores está concentrada na cidade de SP. A de atentar apoio às políticas de incentivo à leitura no dia a dia de todos os/as profissionais bibliotecários/as, para que esta direção se expanda ainda mais para o interior do nosso Estado, tendo como referência o Plano Municipal do Livro, Literatura, Leitura e Bibliotecas – PMLLLB da cidade de São Paulo Além das políticas acima descritas, existe uma preocupação dos/as integrantes da CHAPA 1 – INFORMAR.É em ter como foco o/a profissional em suas preocupações, desejos e realizações, enfim a humanização de suas ações e processos. Esse cuidado também se reflete na construção conjunta com a comunidade biblioteconômica planejada para nossas atos e realizações. Surge, então, a interrogação de como realizar uma gestão com essas caraterísticas. Propomos as seguintes ações imediatas que o CRB8 poderá realizar na organização da elaboração conjunta por meio de reuniões com os decisores da área e políticos, considerando os seguintes passos: CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 29 1. Identificar representantes do setor bibliotecário; 2. Identificar o processo de implementação e as prioridades dos governos; 3. Desenhar a estratégia bibliotecária e preparar mensagens-chave; 4. Organizar reuniões com os decisores políticos e participar das consultas públicas; 5. Aproveitar os meios de comunicação social, as alianças e a experiência de líderes; 6. Observar com atenção o desenvolvimento do processo. Como possuímos representantes em todo Estado, característica que auxilia a capilaridade das ações, formaremos subgruposregionais com bibliotecários/as de diversas cidades de uma mesma região, montando-se equipes para projetos que podem ser compartilhados por todos. Ao CRB8 caberia o planejamento e organização desses grupos, a ampla divulgação dos projetos governamentais (federal, estadual e municipal) e a capacitação das equipes bibliotecárias envolvidas. “Nada se faz sem o livro. Até o videotexto busca nos livros orientação para a sua sobrevivência. Faça do livro o seu presente, a sua mensagem, o desejo de conhecer a magia do universo.” (Lenyra Fraccaroli) CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 30 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 31 CHAPA 2 InterAção DISCUTE POLÍTICAS PÚBLICAS Enquanto bibliotecário que se considera um agitador cultural, e do campo progressista, vejo as Políticas Públicas destinadas ao Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca como elemento fundamental para pensar outras possibilidades para nossa sociedade, possibilidades essas que contemplem cada indivíduo, dando a ele ferramentas que o permita acessar todos os direitos previsto na constituição e também na carta dos direitos humanos. Ou seja, tais políticas públicas ajudam a garantir a dignidade e a participação dos indivíduos enquanto ser social. Acredito que as políticas públicas quando desenvolvidas buscam trazer à tona uma reflexão acerca da vontade de diferentes setores da sociedade em avançar para uma determinada direção, e representa uma articulação coerente de medidas para transformar uma situação. Uma política pública permite garantir que os problemas não serão crônicos e idênticos aos que sempre existiram. Quando pensamos esse tema em nível de Brasil devemos ser radicais, e quando digo radical estou me referindo a origem etimológica da palavra, “ir na raiz”, ou seja, não basta dizer “no Brasil se lê pouco”, ou “as pessoas não vão a biblioteca”. Ir na raiz nos faz retornar as origens da constituição histórica do livro, da leitura e das bibliotecas nesse país. Sendo assim temos um país constituído a partir de políticas que criaram uma forte desigualdade social, ausência de socialização dos ex- escravizados, política de embranquecimento com a imigração, e um enorme analfabetismo da população brasileira, a partir dessa realidade é preciso pensar que o país se constrói a partir da não constituição da figura pública de leitor. A leitura, o acesso aos livros e bibliotecas ficam restritos as elites letradas, que estudaram na Europa, e que exerciam forte influência nos modelos da cultura brasileira. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 32 Numa sociedade racista, preconceituosa, elitista, machista era impossível pensar políticas que através da cultura buscassem estabelecer direitos e dignidades a todos. Mas embora o panorama fosse catastrófico, havia sim figuras se articulando e pensando no fortalecimento da cultura interna, até mesmo na constituição de uma identidade nacional. Mário de Andrade, em 1939, viu como alternativa para se pensar um projeto de país a criação de bibliotecas, dizem que ele costumava mencionar que a criação de bibliotecas populares lhe parecia uma das atividades mais necessárias para o desenvolvimento da cultura brasileira. O que Mario de Andrade e outros intelectuais já estavam pensando era exatamente na responsabilização do Estado quanto a promoção do livro e da leitura, e isso só poderia acontecer por meio de bibliotecas que fossem acessíveis a todas e todos A disseminação, no povo, do hábito de ler, se bem orientada criaria fatalmente uma população urbana mais esclarecida, mais capaz de vontade própria, menos indiferente à vida nacional. A minha opinião para os tempos atuais, portanto, vai de encontro a buscarmos resgatar as coisas boas que vem de um passado distante até, mas também questões recentes. A articulação do Plano Nacional do Livro e Leitura teve em sua origem, como por exemplo, as mais de 150 reuniões públicas em todo o País nos anos de 2005 e 2006, ocasião em que sugestões para o Plano eram colhidas, a participação do debate com representantes de toda a cadeia produtiva do livro – editores, livreiros, distribuidores, gráficas, fabricantes de papel, escritores, administradores, gestores públicos e outros profissionais do livro –, bem como educadores, bibliotecários, universidades, especialistas em livro e leitura, organizações da sociedade, empresas públicas e privadas, governos estaduais, prefeituras e interessados em geral. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 33 O que acredito é que nós bibliotecários temos que cada vez mais se aproximar e buscar entender de construções de políticas públicas, também buscar entender como as políticas econômicas impactam em nossa profissão e seus desdobramentos para o nosso público. Faz-se necessário entender como a permanente ligação entre economia e política impactam em políticas ligadas a biblioteconomia. A política tem grande interferência em nossa área, portanto torna-se cada vez mais necessário que os profissionais da informação se interessem também por discussões políticas ligadas não só a nossa área, mas também a sociedade. Um bom profissional compreende que as bibliotecas são criatura e instrumento de políticas públicas derivadas de processos políticos. Em suma, não basta ter acesso as bibliotecas e livros, é fundamental que, ao longo da sua formação como leitor, o indivíduo seja estimulado à prática da leitura. Caso contrário, o livro não cumpre sua função, afinal de contas um livro existe sem leitor? Pode existir até como objeto, mas sem leitor, o texto do qual ele é portador é apenas virtual. Será que o mundo do texto existe quando não há ninguém para dele se apossar, para inscrevê-lo na memória ou transformá-lo em experiência? Nesse sentido fica explícito que a simples oferta de livros não garante a formação de práticas de leitura. Portanto, quando falamos em Políticas Públicas destinadas ao Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca não estamos só abordando ideias e realização de ações pontuais, é preciso ir além, pensar na promoção de ações contínuas que contemplam a participação frequente da sociedade civil, profissionais da educação e principalmente os bibliotecários. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 34 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 35 Livro, leitura, biblioteca e literatura na fala de candidatos a prefeito e vereador Entre os meses de setembro e outubro, o Conselho enviou ofícios aos Diretórios de todos os partidos, o quadro dos ofícios enviados estará disponível no site do CRB-8. O convite foi especialmente endereçado, a candidatos que declararam a ocupação de bibliotecário no registro da candidatura junto à Justiça Eleitoral, ou que indicavam alguma relação com bibliotecas. Outra forma de contato com candidatos foi a partir de indicação de bibliotecários. No ofício enviado, o Conselho sugeriu a inclusão das seguintes propostas: Posto isso, consideramos de fundamental importância que estejam destacadas no seu programa de governo as seguintes propostas: • rubrica orçamentária dedicada à implementação e à manutenção de bibliotecas públicas e escolares, com a direção de bibliotecários em conformidade com a Lei nº 4.084/1962, a Lei nº 9.674/1998, a Lei 12.244/2010 e o Decreto nº 56.725/1965 por constituírem instrumentos pedagógicos e fatores de desenvolvimento social, educacional e cultural; • presença do bibliotecário no corpo técnico dos servidores municipais em número suficiente para atendimento das demandas de informação e oferta de produtos e serviços em prol dos munícipes; • ações previstas para implementação e apoio ao Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, pautado pelo Decreto nº 7.559/2011,o Decreto nº 9.930/2019 e a Lei nº 13.696/2018; CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 36 • propostas mais específicas para as Bibliotecas Escolares, considerando, a Lei nº 12.244/2010, que dispõe sobre a universalização de bibliotecas escolares e torna obrigatória a partir de 2020 a existência de biblioteca em todas as instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País. O espaço para divulgação de propostas a seguir foi disponibilizado para os candidatos que responderam ao convite do Conselho, ou para aqueles que foram indicados e que tinham em seus programas alguma referência a bibliotecas ou bibliotecários. Foi feito um esforço de compilar as referências às bibliotecas e bibliotecários em programas de candidatos à prefeito na cidade de São Paulo. Assim, a pesquisa e trabalho de verificação de programas de candidatos não foram exaustivos, sua finalidade foi registrar a resposta recebida seja dos próprios candidatos, seja de eleitores, e fornecer material de reflexão e análise dos bibliotecários atuantes no Estado de São Paulo. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 37 Foto: Divulgação Rogério Xavier, candidato a vereador, Jundiaí Rogério Xavier Neves, é docente e coordenador na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação no Centro Universitário Assunção - UNIFAI-SP. Candidato a vereador no município de Jundiaí, participou da consulta feita pelo Conselho aos bibliotecários. Confira algumas das suas respostas. CRB-8. Você pode mencionar ações governamentais ou da sociedade civil que tenham se destacado na área de biblioteca, livro, leitura e literatura? Fique à vontade para incluir planos de governo ou ações locais das administrações públicas de sua cidade. Rogério. Na cidade onde moro não houve a criação de Políticas Municipais para o Livro, a Leitura. Precisamos trabalhar para que as políticas locais relacionadas ao livro e a leitura sejam executadas. Em Jundiaí só temos uma biblioteca pública. E houve fechamento de bibliotecas escolares. Caso seja eleito quero promover a criação da CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 38 biblioteca itinerante com a criação do ônibus-biblioteca. Campanhas de um Plano de Leitura e do Livro para cidade é fundamental. CRB-8. Acessibilidade inclui diversos aspectos: arquitetônica (espaços abertos e externos do ambiente construído), comunicacional (que permite a comunicação de forma autônoma como audiodescrição, legenda, tecnologias assistivas), atitudinal (comportamento das pessoas frente a alguém que tenha uma deficiência ou qualquer outra característica que seja considerada diferente), programática (garantir que acesso às políticas da organização, regulamentos, avisos, notícias, intranet, etc), metodológica (alternativas e recursos a serem empregados para que o conteúdo seja transmitido da melhor forma possível, seja um conceito, seja uma técnica de trabalho) e instrumental (instrumentos de estudo e pesquisa que contemplem as características e especificidades do usuário). O que você sugere como política pública para acessibilidade em bibliotecas? Rogério. Uma das minhas propostas como candidato a vereador é defender a ideia de cidades inclusivas e conectadas. Nesse caso precisamos pensar em várias inclusões, principalmente a inclusão informacional, digital e de acesso aos livros, a leitura. A minha sugestão é que iniciemos um movimento nas cidades em que todo cidadão tem direito à Informação e que a biblioteca, ou as bibliotecas, sejam esse canal comunicação com a população. Se a gente conseguir alcançar esse primeiro passo, o restante será mais fácil chegar. As bibliotecas precisam ser reconhecidas pela sua agilidade e funcionalidade no uso, recuperação e disseminação de informações gerais e específicas. Ser um lugar de lazer e entretenimento. CRB-8. O que você sugere como política pública para inclusão digital nas bibliotecas? Rogério. Precisamos pensar em políticas de acesso a informação primeiro, para depois chegar na inclusão digital. Aqui em Jundiaí durante a pandemia vi inúmeras crianças sem acesso à informação. Sem o que é mais básico. Professores tendo que se virar para dar suas aulas. A situação é grave. A biblioteca fez ações isoladas. Não CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 39 serviu de apoio aos alunos, nem aos professores. A primeira coisa a fazer é tornar a biblioteca num espaço estratégico em relação às informações governamentais e daí pra frente pensar em políticas públicas que valorizem espaços de pesquisa e leitura na cidade a começar pelas escolas. CRB-8. O que você sugere que o Conselho encaminhe como proposta aos Candidatos eleitos? Rogério. Sugiro que o Conselho apresente para os candidatos sugestão de propostas exequíveis sobre funcionamento e potencialidades das bibliotecas públicas e escolares. Temos muitos candidatos que nem sabem o papel da biblioteca no seu município. Talvez uma cartilha com os principais problemas e soluções para a área e como eles podem colocar em práticas essas sugestões. Isso vai ajudar e muito os candidatos. Por exemplo, as bibliotecas escolares foram fechadas em muitas escolas públicas da cidade. Algumas viraram salas de aula e outras viraram espaços administrativos. Nesse caso o Conselho pode intervir em conjunto com vereadores apresentando projetos de reabertura de bibliotecas escolares considerando a relação custo/benefícios para o município. Confira mais sobre as ideias e trajetória de Rogério Xavier em artigo recente da Biblioo. https://biblioo.info/rumo-ao-parlamento-os-desafios-de-um-bibliotecario-em-busca-de-votos/ CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 40 Foto: Divulgação Sebastião Severino Neto, candidato a prefeito, Avaré O candidato a prefeito de Avaré enviou ao CRB-8 texto com suas propostas sobre políticas públicas para bibliotecas e bibliotecários. Políticas Públicas: biblioteca, bibliotecários e livros As bibliotecas públicas são fundamentais para pesquisa e o acesso de crianças, jovens e adultos à leitura. É função do poder público, promover esse acesso, garantido que todos possam buscar nas bibliotecas uma forma de adquirir conhecimento, especialmente aqueles que têm pouco ou nenhum recurso para tal. O acervo de livros didáticos e paradidáticos nas bibliotecas da rede pública é muito comum e é realizado através do Programa Nacional do Livro e do Material Didático – PNLD, no entanto, pouco se faz para trazer o aluno no ambiente da biblioteca. A organização e gestão da biblioteca é realizada por professores(as) que estão afastados da sala de aula, aposentados ou em vias de, e por professores readaptados. CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 41 Da minha experiência de 18 anos na rede pública do estado de São Paulo, não conheci nenhum profissional bibliotecário (a) cuidando da biblioteca. Dessa forma, as bibliotecas escolares são desprovidas de arranjos adequados, atualizações diferenciadas de acervo, de movimentos e de encantos culturais que possam atrair os alunos para essa esteira de conhecimento. Eu como candidato a prefeito da cidade de Avaré junto com minha equipe, temos essa preocupação e estará no nosso plano de governo elaborar projetos que cumpra a Lei 12.244/10 - bibliotecas escolares a qual assegura a universalização das bibliotecas e do profissional bibliotecário. Dessa forma pretendemos criar estruturas adequadas, dignas de uma biblioteca, desenvolver planos como programação artístico-cultural – mecanismo de incentivo e estímulo à produção artística de pequenos e coletivos grupos, para a realização de atividades culturais; exposição de arte, saraus, plano de leitura, inclusão de usuários especiais, braile, e tudoque possa contribuir como parte integrante da biblioteca e a contratação do bibliotecário (a) para gerir, buscar essas iniciativas pontuais. Sebastião Severino Neto Sociólogo e candidato a prefeito em Avaré pelo Partido dos Trabalhadores Eleições 2020 CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 42 Candidatos a prefeito Andrea Matarazzo, candidato a prefeito, São Paulo EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA CULTURA • Dentro do Programa Educação através da Cultura a gestão deverá retomar, recuperar e modernizar todas as bibliotecas municipais, centros culturais, casas de cultura, teatros municipais e teatros acoplados aos CEUs • Promover a modernização das bibliotecas, implementando programação cultural, noite com cinema, equipamentos multimídia e ampliar o horário de funcionamento Fonte: Plano de Governo 2021-2024 Bruno Covas, candidato a prefeito, São Paulo ONDE VAMOS CHEGAR Nosso propósito é desenvolver novas vocações para São Paulo, impulsionando uma economia mais integrada às redes de cidades globais, que atraia investimento e talentos, estimule habilidades e acolha diferenças. Colocar a economia criativa no centro político de desenvolvimento da cidade. Isso inclui não apenas nossa riqueza cultural em todas as suas manifestações, como também o esporte, o turismo, a moda, o design, a inovação e a indústria de games como eixos estratégicos. Vamos implantar distritos criativos, voltados à economia criativa e à juventude, e criar zonas de flexibilização tributária para atrair empresas. Instalar hubs de startups, incluindo a oferta de capacitação tecnológica e 13 novos TEIAs. Cada macrorregião da cidade terá uma área 24 horas, para estimular a atividade noturna, e a Virada Cultural vai se consolidar como o maior evento desta natureza do país, atraindo mais turismo para nossa cidade. Iremos investir na revitalização de bibliotecas e demais equipamentos de cultura, levando mais saber, lazer e entretenimento às regiões mais periféricas. Fonte: Diretrizes do Plano de Governo https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/2030402020/250000661535/pje-d279f6f5-Proposta%20de%20governo.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/537551/5_1600890440425.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 43 Celso Russomano, candidato a prefeito, São Paulo CULTURA, ESPORTE E JUVENTUDE Ampliar a rede de bibliotecas nas escolas e em demais equipamentos públicos municipais. Fonte: Plano de Governo Filipe Sabará, candidato a prefeito, São Paulo PARCERIAS PÚBLICAS Promoveremos parcerias da Secretaria de Educação com as Secretarias de Saúde, Assistência Social, Cultura e Esportes com foco no bem-estar, desenvolvimento da criança e do adolescente e na criação de alternativas de contraturno escolar. Exemplos são atuações conjuntas com a secretaria de Saúde em campanhas de prevenção de doenças, vacinação, segurança alimentar, testes de oftalmologia, entre outros; com as secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social para garantir que não haja violação dos direitos das crianças; com a secretaria de Cultura para a utilização das 54 bibliotecas municipais, os centros culturais e demais unidades; com a secretaria de Esportes para utilização dos 349 equipamentos, como centros esportivos. Fonte: Plano de Governo 2021-2024 https://www.nossasaopaulo.org.br/wp-content/uploads/2012/07/programagovernoRussomano.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/435371/5_1600528099208.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 44 Guilherme Boulos, candidato a prefeito, São Paulo POLÍTICAS DE LEITURA E BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS • Fazer valer na prática os princípios contidos no Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (PMLLLB) de São Paulo; • Ampliar a rede de bibliotecas públicas, incluindo as bibliotecas móveis, em áreas como parques, centros culturais, casas de cultura, clubes desportivos municipais, conjuntos habitacionais de responsabilidade da prefeitura, áreas de subprefeituras e terrenos municipais ociosos; • Criar horários alternativos de funcionamento das bibliotecas de acesso público, com o objetivo de atender os diversos públicos e sua possibilidade de frequentar esses espaços, como, por exemplo, a abertura de bibliotecas aos sábados, domingos e feriados, para facilitar o acesso a jovens e trabalhadores, de acordo com as condições estruturais; • Realizar programas de leitura e outros que incentivem uma formação reflexiva e cidadã; • Programações culturais adequadas à natureza da instituição como cursos, palestras debates, exibição de vídeos, apresentações teatrais e musicais; • Definir e assegurar um quadro mínimo de pessoal conforme o porte de cada Biblioteca. • Garantindo a continuidade dos serviços com a recomposição das equipes de trabalho por meio de concurso público; • Reativação da Rede de Leitura para conectar, expandir, incluir, dar condição de significar e ressignificar os serviços e as ações de cultura com a valorização dos diversos atores culturais e em contribuição para constituição de uma sociedade leitora. Fonte: Programa de Governo https://download.uol.com.br/files/2020/10/1768545056_programa-de-governo-boulos-e-erundina.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 45 Jilmar Tatto, candidato a prefeito, São Paulo PROPOSTAS PARA UMA CULTURA DO FUTURO, TRANSFORMADORA • Fortalecer e implementar programações dinâmicas para as Bibliotecas Municipais e fomentar as Bibliotecas Itinerantes, em atenção ao Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, com atividades culturais que privilegiem o debate e a produção cultural local. • Retomar a política de Livre Leitura, em cumprimento à Lei 12.244/2010, de Universalização das Bibliotecas Escolares, que determina que todas as bibliotecas escolares tenham um bibliotecário e acervo mínimo de um título para cada aluno matriculado. • Realizar imediatamente concurso público para o provimento das vagas de bibliotecários no município. • Fomentar projetos de incentivo à leitura em locais públicos, como o projeto Geloteca PROPOSTAS PARA UMA JUVENTUDE PROTEGIDA • Abrir bibliotecas e centros culturais para exposições artísticas juvenis LGBTQIA+, com edital de auxílio para artistas de periferia. Fonte: Programa de Governo 2021-2024: SP da Gente Joice Hasselmann. candidata a prefeito, São Paulo • Criar condições para ampliar a oferta de distribuição de bens culturais, como salas de cinemas, teatros, livrarias, museus e bibliotecas Fonte: Plano de Governo 2021-2024: Coligação SP Merece Mais formada pelos partidos PSL-DC https://jilmartatto.com.br/programadegoverno-PAG_SIMPLES.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/2030402020/250000658458/pje-2fb2e3aa-Proposta%20de%20governo.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/2030402020/250000658458/pje-2fb2e3aa-Proposta%20de%20governo.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 46 Márcio França, candidato a prefeito, São Paulo PREVENÇÃO E SEGURANÇA URBANA A Prefeitura poderá diminuir a violência na cidade por meio da presença de mais ”olhos nas ruas” e programas culturais, esportivos e educacionais nos espaços públicos da cidade para criar a cultura das pessoas estarem mais presentes nesses espaços. Investindo fortemente no aumento da iluminação em áreas deficientes dessa infraestrutura, fator decisivo para melhoria da segurança, bem como desenvolver uma rede de Praças, Parques e Bibliotecas Parque nos espaços públicos da cidade – por meio de uma adaptação e evolução do modelo de equipamentos multifuncionais integradosa áreas de parques ou praças. Fonte: Plano de Governo 2021-2024 Orlando Silva, candidato a prefeito, São Paulo Reforma de escolas para a implantação de quadras de esporte, bibliotecas e laboratórios Fonte: Diretrizes do Programa Orlando Silva – Prefeito de São Paulo Vera Lúcia, candidata a prefeito, São Paulo PELO DIREITO À CULTURA E À INFORMAÇÃO - Ampliação da rede municipal de Bibliotecas! Uma biblioteca pública por bairro! Fonte: São Paulo precisa de um governo socialista! (Plano de Governo) https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/731435/5_1600986975532.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/569617/5_1600730485276.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/569617/5_1600730485276.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/379901/Propostas.pdf https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2020/SP/71072/426/candidatos/379901/Propostas.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 47 Candidatos a vereador Andrea Werner, candidata a vereadora, São Paulo UMA CIDADE COM EDUCAÇÃO INCLUSIVA Oferta de parques e espaços de brincar nas escolas, adaptados para crianças com deficiência, bem como ampliação da infraestrutura de bibliotecas, laboratórios, quadras e espaços de convivência Fonte: Caderno de Propostas: Vereadora Andrea Werner: 50005 Donato, candidato a vereador, São Paulo. Fizemos também a Lei que cria o Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca Fonte: Youtube Inti Queiroz, candidata a vereadora, São Paulo. A cultura é a área central do trabalho da Inti, e representa 4% do PIB brasileiro. São cerca de 170 bilhões de reais injetados na economia por ano e São Paulo é uma das principais ativadoras dessa riqueza. Ainda assim, apenas 1,5% do orçamento da cidade é voltado para isso. Lutamos por mais orçamento e descentralização dos recursos da SMC. A Implantação do Plano Municipal de Cultura bem como apoio à implantação de um Conselho Municipal de Políticas Culturais, deliberativo e eleito democraticamente. Sistema Municipal de cultura previsto em lei. Lutamos por mais acesso à produção com cotas de gênero e raciais em editais. Lutamos pelo fortalecimento do PMLLLB – Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca. Fomento à produção cultural PCD. Fortalecimento das leis de fomento às linguagens culturais https://www.andreawerner.com.br/propostas https://www.youtube.com/watch?v=70F0rFqrI_A CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 48 já existentes e a aprovação em leis de outras. SP Cidade da Música; Reggae é Lei. Pela arte de rua e a cultura periférica. Criação de novos fomentos às artes visuais e a literatura. Novo PL para os programas de formação Piá e Vocacional. Pela fiscalização e monitoramento do retorno dos equipamentos da SMC no pós Covid 19. Por uma reestruturação da Secretaria Municipal de Cultura com a criação concurso público para novos servidores para melhor atender a futura lei do Sistema Municipal de Cultura. Regulamentação e implantação do Fundo Municipal de Cultura. Gestão compartilhada dos equipamentos da SMC. Fonte: Site Inti Queiroz Luana Alves, candidata a vereadora, São Paulo. Infância • Reformar e equipamentos públicos como praças, quadras poliesportivas e bibliotecas, para que as crianças e adolescentes possam usufruir destes espaços Fonte: Site Luana PSOL Nabil Bonduki, candidato a vereador, São Paulo. Coletivo + Direito à Cidade O que defendemos? A cidadania cultural, a qualificação das bibliotecas e museus, o patrimônio cultural, ampliação do fomento ao teatro, à dança, ao audiovisual, à cultura periférica e às ocupações dos espaços públicos por coletivos. Fonte: Folder digital http://intiqueiroz.com/projeto-de-futuro/ https://luanapsol.com.br/propostas/infancia/ https://maisdireitoacidade.com.br/wp-content/uploads/2020/11/FolderNabilWeb-1.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 49 Richard Maguim, candidato a vereador, Caconde. BIBLIOTECA No prédio centenário onde fica a Biblioteca Municipal de Caconde já funcionou o Fórum, a Delegacia e a Cadeia de nossa cidade. A edificação que no passado aprisionava pessoas, hoje é símbolo da liberdade, pois a biblioteca guarda o conhecimento, que nos enriquece de sabedoria e proporciona verdadeira emancipação. Enxergando a biblioteca pública como espaço de acesso à cultura e ao consequente exercício da cidadania, pretendo valorizá-la, fazendo com que o poder público se atente mais para a existência de tão importante patrimônio, por isso pretendo: a) agir no sentido de tornar nossa biblioteca um lugar ainda mais vivo; b) trabalhar para a renovação de seu acervo; e c) lutar para a melhora de seu espaço físico, um serviço que requer intensa demanda junto ao poder executivo e diálogo junto à comunidade cacondense. A biblioteca não é mero depósito de livros, pode ser um local inovador, de múltiplas funções culturais e educacionais; nesse sentido buscarei meios para efetivamente torná-la um ponto que atraia cidadãos de todas as idades, desenvolvendo nela projetos literários com a ajuda de leitores, estudantes, professores, escritores e outros artistas. A informação, verdadeira e completa, deve chegar a todos, desde os livros didáticos até políticas públicas construídas juntamente com a população. Fonte: Facebook https://www.facebook.com/100002072550586/posts/3479873398758378/?sfnsn=wiwspwa CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 50 Toninho Vespoli, candidato a vereador, São Paulo. O que o vereador Toninho Vespoli está fazendo pela cultura? PMLLLB PLANO MUNICIPAL DO LIVRO, LEITURA, LITERATURA E BIBLIOTECA Esteve presente na luta pelo Plano Municipal e na defesa do seu conselho que foi brutalmente atacado na gestão do ex secretário de Cultura, André Sturm. CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS Foi contra a privatização das bibliotecas municipais e, ao lado de bibliotecários(as) propôs o “abraçaço” no Centro Cultural Vergueiro, que devido ao sucesso da mobilização, fez o processo ser barrado. Fonte: Folder digital https://toninhovespoli.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Cultura_2.pdf CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 8° REGIÃO 51 Legislação e documentos essenciais Em 1998 e em 2001, o CRB-8 elaborou um documento com compilação de propostas para planos de governo, “Propostas do CRB-8 para Planos de Governo”. Desde então, houve uma significativa evolução do ponto de vista legal para a área de livro, leitura e bibliotecas. Selecionamos algumas leis e documentos essenciais. Essa seleção está aberta para sugestões e complementações. Envie sua contribuição. Lei do Livro Lei 10.753, de 30 de outubro de 2003. Institui a Política Nacional do Livro. Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL Portaria Interministerial nº 1.442, de 10 de agosto de 2006. Institui o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), de duração trienal, tendo por finalidade básica assegurar a democratização do acesso ao livro, o fomento e a valorização da leitura e o fortalecimento da cadeia produtiva do livro como fator relevante para o incremento da produção intelectual e o desenvolvimento da economia nacional. Decreto 7.559, de 01º de setembro de 2011. Dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL e dá outras providências Decreto 9.930, de 23 de julho de 2019. Altera o Decreto nº 7.559, de 1º de setembro de 2011, que dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura. http://www.crb8.org.br/wp-content/uploads/2020/07/PROPOSTA-DO-CRB-8-PARA-PLANOS-DE-GOVERNO-1998.pdf http://www.crb8.org.br/wp-content/uploads/2020/07/PROPOSTAS-DO-CRB-8-PARA-PLANOS-DE-GOVERNO-2001.pdf
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