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ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO AO PÚBLICO PARA A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO. 
VILMA DA SILVA MORAIS SOARES [footnoteRef:2] [2: Acadêmico do Curso de Biblioteconomia Vilma da Silva Morais Soares.] 
Tutor externo: Kênia Evelis Barbosa Pereira .[footnoteRef:3] [3: Tutor Externo do Curso de Biblioteconomia – Pólo Salinas; ] 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
BIBLIOTECONOMIA (FLX 0322) – Estágio I
 15/12/2020
 
 RESUMO 
O artigo trata-se do Paper do estágio Obrigatório do curso de biblioteconomia do Centro Universitário Leonardo da Vinci Uniasselvi. O estágio curricular obrigatório oportuniza o acadêmico observar, interagir e futuramente colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso através das disciplinas da grade curricular. O estágio foi realizado de maneira virtual devido o momento de adversidade da pandemia da Covid 19. Foi realizado através de etapas e as mesmas foram observação, coletas de dados e diagnósticos de bibliotecas. A organização escolhida e observada é o Arquivo Público do Estado de São Paulo. O Arquivo público do Estado de São Paulo tem a responsabilidade de formular políticas públicas de gestão para o governador (gestor) do estado. Possui um acervo riquíssimo, descreve a história do Estado de São Paulo. Atua junto a outros órgãos da administração pública, no desenvolvimento de instrumentos de gestão de documentos como planos de classificação, tabelas de temporalidade e definição de critérios. Está disponível para consulta de qualquer cidadão seja na sede ou internet. Trabalha para garantir informação para as pessoas e contribuir para uma sociedade informatizada e leitora. O tema abordado, leva em consideração o atendimento ao público para a disseminação da informação, visto que a sociedade atual é a sociedade do conhecimento. Está ancorado em uma pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: Atendimento ao público; Informação; Disseminação de conhecimento.
 ABSTRACT
The article is the Paper of the Mandatory internship in the library science course at the Leonardo da Vinci Uniasselvi University Center. The mandatory curricular internship allows the academic to observe, interact and in future put into practice the knowledge acquired throughout the course through the disciplines of the curriculum. The internship was carried out in a virtual way due to the adversity of the Covid 19 pandemic. It was carried out through stages and they were observation, data collection and diagnosis from libraries. The organization chosen and observed is the Public Archive of the State of São Paulo. The Public Archive of the State of São Paulo has the responsibility to formulate public management policies for the governor (manager) of the state. It has a very rich collection, describing the history of the State of São Paulo. It works with other public administration bodies in the development of document management instruments such as classification plans, temporality tables and definition of criteria. It is available for consultation by any citizen, whether at headquarters or the internet. It works to guarantee information for people and contribute to a computerized and reading society. The topic addressed, takes into account the service to the public for the dissemination of information, since the current society is the knowledge society. It is anchored in a bibliographic search.
Keywords: Customer service; Information; Dissemination of knowledge.
1 INTRODUÇAÕ 
 O presente artigo trata-se do Paper final do Estágio Curricular Obrigatório, da acadêmica Vilma da Silva Morais Soares, segundo semestre do curso de Biblioteconomia Centro Universitário Leonardo da Vinci Uniasselvi. Tem como título A importância do atendimento ao público para a disseminação da informação. Devido o momento de adversidade que o mundo está passando, o enfrentamento da pandemia da Covid 19, o estágio foi realizado de forma remota. Através de pesquisa virtual e leitura dos livros das disciplinas do curso.
 A realização do presente estágio aconteceu por etapas, sendo em observação, coleta de dados, diagnostico e paper final do estágio. Foram observadas três instituições, sendo de escolha do próprio acadêmico. Onde foi analisado o histórico, a missão, visão, políticas de informação da biblioteca, atendimento ao público e outros itens de semelhante importância. O objetivo é levar o acadêmico a buscar seu próprio conhecimento. Conhecer seu futuro espaço de trabalho e as atividades ali desenvolvidas.
 Realizar esse estágio trouxe aprendizagem. Trabalhar em uma biblioteca necessita gerenciar tempo, pessoas, ter disciplina e autonomia. Conhecer bibliotecas universitárias, privadas, públicas possibilitou conhecimento sistematizado. Visto que conhecimento é liberdade. Liberdade de aprender e ensinar. Liberdade de levar a população seja rica ou pobre, informação, pois, esta contribuirá para um mundo melhor.
2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
2. 1. A importância do atendimento ao público para a disseminação da informação.
A Constituição de 1988 significou a reconquista da cidadania sem medo. Nela, a Educação ganhou lugar de altíssima relevância. O país inteiro despertou para esta causa comum. As emendas populares calçaram a idéia da educação como direito de todos (direito social) e, portanto, deveria ser universal, gratuita, democrática, comunitária e de elevado padrão de qualidade. Em síntese, transformadora da realidade. Para tanto, deveria pautar-se pelos seguintes princípios fundamentais: I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; (CARNEIRO, 2015. p.33).
 Todas as pessoas têm direitos garantidos em lei, a educação de qualidade. Não educação sem informação, sem conhecimento. No entanto, a informação, o conhecimento não chega a todas as pessoas. Vive-se ainda em uma sociedade de desigualdades sociais. A informação é barrada pela burocracia que se encontra nas instituições. Muito das pessoas que trabalham nas instituições de ensino seja público ou particular, ainda deixa a desejar quanto ao atendimento ao público. E isto no sentido de passar uma informação segura e simples. Muitas vezes as pessoas caminham, perdem tempo, gasta dinheiro por uma informação que não chegou de maneira adequada. Quando se trata do atendimento em espaço de bibliotecas, os funcionários ainda não estão totalmente preparados para atender a clientela de forma segura. Porque no Brasil, os servidores efetivos, são remanejados para a biblioteca, sem conhecimento do trabalho que desenvolve lá. E o cidadão não usufrui da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, como foi mencionado na Lei maior do país. 
 Atender bem é uma forma de servir a pátria. Atender bem é facilitar a vida de todo cidadão. Atender bem é um dever do servidor. 
Embora se tenha como afirmativa de que estamos na sociedade da informação, é preciso compreender que sociedades como a brasileira ainda não levam a informação para todo e qualquer cidadão. Comunidades carentes, ribeirinhas, indígenas, carcerárias, entre outras, ainda estão longe de possuírem o acesso às informações que, de fato, tragam mudanças efetivas para suas vidas. Mesmo que diuturnamente se tenha contato com uma gama de informações, a maioria daquilo que se recebe não é relevante para a transformação de sujeitos pertencentes a determinadas classes sociais, econômicas, de cor, religião, sexualidade ou cultura (PIZARRO, 2019. p. 13)
 Há muito que fazer para que a informação chegue a todos os lugares e a todas as pessoas de forma prática, relevante e fácil compreensão. Desburocratizar a informaçãoatravés do atendimento ao público é uma forma de disseminar informação e esta por sua vez produzir conhecimento.
 Ainda quando se fala em atendimento ao atendimento ao público, não pode levar simplesmente o fato de troca de informações. Mas, é um assunto muito amplo. Na visão de atendimento ao público visa a necessidade desse público. Talvez a necessidade de atendimento seja somente uma informação. Mas, pode ser um atendimento de uma necessidade de conteúdo, de material concreto para desenvolver um artigo, ou talvez um livro para ler por prazer, para através de a leitura conhecer pessoas, lugares, rios, lagos... Tudo que esse universo tem a oferecer. Então como esse atendimento está sendo? Políticas públicas devem ser feitas, revisadas e ampliadas, para a necessidade do cidadão seja suprida de maneira plena.
2.1.2. Informação. 
 
 De acordo com o Dicionário Online de Português, “informação substantivo feminino reunião de conhecimentos, dos dados sobre um assunto ou pessoa”. Por mais que o dicionário é prático, correto e atual, percebe-se que o significado de informação vai muito além de uma reunião de conhecimentos, sobre um assunto ou pessoa. Percebe-se que informação traz vida para o cidadão. A informação traz diálogo; a informação desperta interesse de crescimento, de interação, de vivencia, de experiência. A informação proporciona ao cidadão se locomover dentro da sociedade a qual está inserido. A informação move à economia, a política, a cultura de um país.
 “No contexto da sociedade da informação, as mudanças mundiais demarcadas fortemente pelos paradigmas técnicos, econômicos e das tecnologias da informação têm incentivado a competitividade entre Estados. A informação é poder, e o estabelecimento de uma sociedade da informação permeada pelo poder do controle da informação e do capital se tornou o principal objetivo daqueles que desejam ser considerados países de primeiro mundo”. (PIZARRO, 2019.p.13).
	
 O mundo atual vive em pleno dinamismo. A informação é um canal de fazer as pessoas a se desenvolverem em todos os aspectos da vida. A informação traz liberdade e poder para uma nação. Seja uma informação simples ou complexa ela proporciona crescimento e poder. O a importância da informação depende do público que a recebe. Para alguns não traz mudanças, para outros são grandes descobertas. Entende-se então que conhecer algo sobre determinado assunto ou pessoa faz traz conhecimento e avanço coletivamente. “A informação é construtora da cidadania. A cidadania é observada como um conjunto de conquistas que perpassam as questões políticas, civis e sociais e está contextualizada a diversos acontecimentos resultantes da ação dos sujeitos de nossa sociedade”. (PIZARRO, 2019. p.18). 
 Se a informação é construtora da cidadania, fica a indagação. Por que todas as pessoas não têm acesso os meios tecnológicos para obtê-la? A resposta é simples. Porque o país tem uma desigualdade social e econômica imensa. É difícil sobreviver de maneira digna, onde milhões de pessoas não têm o básico diário. Para milhões uma televisão, um computador ou celular com internet, são itens de luxo. E onde não tem saneamento básico, trabalho e comida para por na mesa, realmente esses itens citados são artigos de luxo. Precisa-se rever as políticas públicas do país, pois esses itens são também necessidades básicas de um povo, de uma nação que busca crescimento e estabilidade.
 O indivíduo necessita construir sua cidadania, exercê-la de forma efetiva. Para tanto a informação é imprescindível. A competitividade na sociedade atual é gigantesca. A sociedade do conhecimento exige habilidade, competência e agilidade. O mundo tecnológico passa a informação em milésimos de segundo. O cidadão precisa ter a habilidade ao recebê-la para processar em conhecimento e transformar em benefício singular e coletivo. Citando a Constituição Federal “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional”. (BRASIL, Presidência da República, Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. acesso em 17 de Dez. 2020). 
2.2.2. Disseminação de conhecimento.
Os escribas eram os responsáveis pelos registros e cópias. Era uma profissão muito admirada, pois o acesso à informação e ao domínio da escrita era para poucos. Brissaud (1978, p. 78) afirma que “os escribas aprendiam sua profissão na escola, durante longos anos. Era necessário saber ler, transcrever os hieróglifos, fazer anotações ditadas, copiar textos antigos”. O autor esclarece que os escribas treinavam a escrita em lascas de calcário, tábuas e cacos de barro, para depois estarem aptos a utilizarem o papiro, que era um material caro. (BENKENDORF; MOMM; SILVA. 2018. p.5).
 Desde antepassados percebia-se a necessidade da capacitação para a transmissão da informação. A bíblia sagrada fala sobre os escribas, como os conhecedores da lei. Aqueles que eram os responsáveis pela a leitura e cópias dos textos da lei de Moisés nas sinagogas. A citação acima fala que os escribas aprendiam essa profissão na escola. Então desde dos tempos remotos existia uma preocupação em transmitir a informação. Percebe-se também a necessidade da escolarização para os cidadãos. Direito garantido em lei. A informação para está ao alcance de todos é necessário investimento na educação. Políticas públicas que garante a entrada e permanência das crianças nos espaços educativos. 
A informação tem um ciclo de construção, comunicação e uso. São processos que se autoalimentam. Ou seja, ao construir uma informação, ela é comunicada e usada para a geração de mais informações que serão comunicadas, e assim sucessivamente. E nessa apropriação da informação, na sua interpretação e na sua usabilidade, ocorre o conhecimento. O conhecimento, apesar de ser uma apropriação individual, precisa ser compartilhado para o progresso de todos, pensando em um contexto social, organizacional (DUARTE, 2009).
 Vive-se no mundo das tecnologias. Para viver e sobreviver nessa sociedade informacional é mister uma educação específica. A informação deve ser compartilhada. E ao ser compartilhada é necessário a compreensão dessa informação. As bibliotecas do país devem ter sua política de disseminação de conhecimento nessa perspectiva. Os profissionais que ali atuam necessitam de habilidade impar para o atendimento ao público alvo. Visando crescimento coletivo de conhecimento. 
Estamos passando por uma fase de desenvolvimento da humanidade, que foi denominada sociedade da informação. É o mundo das tecnologias, das informações rápidas, do avanço do conhecimento, das facilidades digitais, do acesso ao mundo pelo celular em aparelhos cada vez menores e mais potentes. As tecnologias da informação e comunicação (TICs), que começaram a surgir na década de 1960 e evoluíram exponencialmente, irrompendo no século XX, na era pós-industrial, a sociedade da informação, ou sociedade do conhecimento, veio modificar nossas relações, nossa forma de acessar dados, nossa forma de nos comunicarmos e nossa velocidade de tomar conhecimento das coisas. . (BENKENDORF; MOMM; SILVA. 2018. p.29 e 30).
 Dessa forma, levar conhecimento é mais que necessário é um dever.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 DIAGNÓSTICO UNIDADE DE INFORMAÇÃO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
 O Arquivo público do Estado de São Paulo tem a responsabilidade de formular políticas públicas de gestão para o governador (gestor) do estado. Possui um acervo riquíssimo, descreve a história do Estado de São Paulo. Atua junto à outros órgãos da administração pública, no desenvolvimento de instrumentos de gestão de documentos como planos de classificação, tabelas de temporalidade e definição de critérios. Está disponível para consulta de qualquer cidadão seja na sede ou internet. Trabalha para garantir informação para as pessoas e contribuirpara uma sociedade informatizada e leitora.
3.1.1 A INSTITUIÇÃO MANTENEDORA
 Arquivo Público do Estado de São Paulo, localizado à Rua Voluntária da Pátria, 596, Santana, São Paulo – SP. Está subordinada ao Sistema de Arquivo do Estado de São Paulo (SAESP), que representa um conjunto de arquivos e protocolos dos órgãos e entidades da administração estadual, funcionando de forma integrada de acordo com normas e procedimentos técnicos comuns. Tem por finalidade o acesso gratuito e democrático à informação pública por meio de políticas públicas e gestão documental do nomeado estado.
 No ano de 1892, foi criada na Secretária do Interior, co m apenas 7 funcionários a Repartição da Estatística e do Arquivo do Estado pelo o decreto nº 30, de 10 de março de 1892. Em 1894 foi lançado o primeiro exemplar da coleção “Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo”. A primeira obra editada pelo o Arquivo Público traz um resumo histórico do motim acontecido em 3 de maio de 1822, chamado “ A Bernadete de Francisco Inácio”, momento este que aconteceu antes da Proclamação da Independência. Na mesma época, tem início a divulgação para estudos dos “Marços de População”. Em 1899, foi acrescido ao acervo da instituição um considerável volume de documentação do período colonial e imperial. No período de 1906 a 1912 o arquivo mudou-se de lugar, por questões de organização e demolimento do espaço físico. 1920 foi publicado o primeiro volume da série inventários e testamentos. Em 1931 foi criado o cargo de restaurador de arquivo público, prática que hoje não existe mais. 1938 a Repartição de Estatístico e do Arquivo do Estado foi desmembrada e criou-se o Departamento Central de Estatística (futura Fundação SEADE) . 1949 o arquivo obrigado a mudar de espaço físico o que na época trouxe uma desorganização e reduzindo-lhe em atividades administrativas. Em 1951 houve uma reorganização do Arquivo Público e instalação em novo prédio. 1967 foi transferido para a secretaria da cultura. 1976 e anos seguintes receberam doações de acervo pessoal de ex-governadores, que sem dúvida trouxe enriquecimento para o arquivo citado. 1984 a 1991 houve reorganização de acervo, regularização de documentação e junção de outros arquivos. 1994 o Estado de São Paulo foi o primeiro estado da federação a conceder acesso integral a documentos da ditadura militar. 1997 o Arquivo Público muda para a sede própria no bairro de Santana na Capital Paulista. Nesse período foi criado projetos e oficinas sobre Arqueologia. 1999 recebem acervos iconográficos de alguns jornais. 2000 foi lançada pelo o Arquivo Público lança a 1º edição da revista História que hoje é a Revista História eletrônica. 2006 o Arquivo Público torna-se o Departamento Técnico de Gestão do Sistema de Arquivos e o Departamento de Preservação e Difusão da Memória, 2007 o Arquivo Público é transferida da Secretaria da Cultura para a casa Civil. De 2008 à 2013, muitos eventos aconteceram como exemplo, tornar-se responsável pela a guarda do acervo do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, concurso público para contratação de funcionário, criação do Comitê de Gestor SPdoc., inauguração de um novo edifício do Arquivo Público, regulação do serviço a informação e a inauguração do saguão do Arquivo Público a Central de Atendimento ao Cidadão – CAC. O Arquivo Público do Estado de São Paulo é administrado pelo SAESP, e tem como responsabilidade coordenar o funcionamento do sistema de arquivos, definirem diretrizes, as normas e os procedimentos de gestão, acesso e preservação de documentação pública, bem como garantir direitos individuais e coletivos e o pleno exercício da cidadania.
Para Davok e Pereira (2011), as estruturas e funcionamentos das unidades de informação devem possibilitar serviços que aportem valor à informação disponibilizada e disseminada a todos os segmentos de usuários. Esta forma. Gestores e bibliotecários precisam ser capazes de enfrentar o desafio de atender a demanda informacionais da sociedade digital. Para isso devem atualizar e ampliar não só suas habilidades técnicas em serviços bibliotecários, mas, sobretudo, desenvolver competências e habilidades de gestão.(MATOS, 2019. p.128,129)
3.1.2 UNIDADE DE INFORMAÇÃO 
 A biblioteca do Arquivo Público do Estado de São Paulo, é de suma importância para a sociedade, pois contribui significativamente para que a informação chegue de forma precisa em tempo real para um público de todas as classes sociais. Sejam pesquisadores, estudantes ou simplesmente pessoas que gostam de ser informadas e exercitar a leitura. 
 Sua missão é promover gratuitamente acesso democrático a informação. Tem por finalidade ser referencia tanto na administração pública quanto na sociedade. Iniciou-se em 1892 na Secretaria do Interior, com um grupo pequeno de funcionários. Dois anos após foi lançado o primeiro exemplar da coleção “Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Em 1899 juntou-se ao acervo um grande volume de documentação do período Colonial e Imperial, contribuindo assim, para melhor suprir as necessidades do público. No decorrer de alguns anos o Arquivo público ficou em sede provisória, mas nunca deixou de evoluir, sempre crescendo em coleções, obras. Houve alguns remanejamentos de gestão. Em 1967 foi transferido para a Secretaria da Cultura, pelo o decreto nº 49.165. 1976 e anos seguintes a instituição recebeu partes de acervos e documentos pessoais de alguns ex-governadores de São Paulo. Em 1984, foi instituído o Sistema de Arquivo do Estado de São Paulo (SAESP). Em 1997, o Arquivo se estala em sede própria, localizado no Bairro Santana. E assim continuou com sua missão de promover informações. Em 2003 organizou o 1º Encontrou Paulista sobre Gestão Documental Pública. Houve concurso público para contratação de funcionários no ano de 2009. Em 2012 foi inaugurado o Edifício do Arquivo Público, projetado para arquivos de grandes portes. 
 Como o nome diz o Arquivo Publico do Estado de São Paulo, é uma biblioteca pública, que atende pessoas físicas e jurídicas que busca informação, seja atual ou histórica. Oferece serviços quanto a consulta ao acervo textual, iconográfico, cartográfico, emissão de certidões, reprodução de documentos, protocolos, entre outros serviços.
 Está localizado na Rua Voluntário da Pátria, 596 - próximo à estação Tietê do metrô. Telefone: (11) 2868-4500. O atendimento ao público acontece de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 9 às 17 horas. A consulta do acervo iconográfico e cartográfico é realizada por hora marcada, seu endereço eletrônico está disponível em http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/institucional/servicos para uma pesquisa acadêmica pode acessar o site consulta@arquivoestado.sp.gov.br. Desenvolve-se na área temáticas de Secretarias Estaduais, Educação, Segurança Pública, Ações de Governo, Serviços Públicos e Indicadores Paulistas.
 O Arquivo Público do Estado de São Paulo é responsável pela formulação de políticas públicas de gestão documental para o Governo do Estado, e possui um rico acervo formado por mais de 34.645 metros lineares de documentação  sobre a história de São Paulo.
 Atua junto aos demais órgãos da administração estadual no desenvolvimento de instrumentos de gestão documental. Presta serviços em consultas a acervos textuais permanentes fundos públicos e privados. Emissões de Certidões, Reprodução de Documentos, Ação Educativas, Assistências aos Municípios, Assistência Técnica aos Órgãos do SAESP, Consultas e Empréstimos, Protocolos Estaduais. A forma de acessar a esses serviços é via telefone, consultas online e fisicamente, em alguns casos com agendamento pré-estabelecido.
 O gerenciamento é através do COMITÊ GESTOR DO SPDOC, representado pelo
Órgão colegiado, instituído junto à Casa Civil, responsável por planejar a implementação progressiva e o aperfeiçoamento contínuo do Sistema Informatizado de Gestão Arquivísticade Documentos e Informações - SPdoc. O Comitê Gestor do SPdoc é presidido pelo Coordenador do Arquivo Público do Estado, e é composto por representantes dos seguintes órgãos: Secretaria da Gestão Pública; Secretaria da Fazenda; Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional; Procuradoria Geral do Estado; Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo - PRODESP. Sua forma de distribuição de função compõe o seguinte Organograma em anexo.
 Arquivo Público trabalha para garantir aos cidadãos o pleno acesso às informações de interesse da sociedade, dando transparência às ações do Estado e, com isso, contribuindo para o fortalecimento da nossa Democracia. Está na responsabilidade do Arquivo Público a guarda documental da administração pública paulista, e suas atribuições de gerir, guardar, preservar e assegurar a integridade do acervo. A consulta o acervo nesse momento de pandemia, está sendo através de agendamento online, de acordo a necessidade da clientela. Atendimento presencial sempre agendado pelos veículos digitais. 
3.1.3. SUGESTÕES DE MELHORIA
 Para a realização desse estágio foi necessário muita busca e pesquisa na internet. Na biblioteca do Arquivo Público de São Paulo observa-se que algumas informações ficam vagas. Uma capacitação ou um tutorial online para usuários facilitaria a busca por informações mais precisa. Outra sugestão seria a exposição de um organograma informacional ao público da responsabilidade de cada setor.
4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO.
 A realização do presente estágio foi de muita importância para o acadêmico do curso de Biblioteconomia. Visto que conhecimento é adquirido. Realizar esse estágio, mesmo que forma remota contribuiu significativamente para a trajetória acadêmica. Realizar o estágio no campo seria muito importante, disso não dúvida. Mas talvez ficassem presos á único espaço, a uma única realidade.
 Realizar o estágio de forma virtual abriu um leque de possibilidades, pois fomos levados a pesquisar, conhecer outros espaços, outras realidades; como exemplo as bibliotecas universitárias, suas políticas de gerenciamento, missão, objetivos, históricos, forma de atendimento ao público, tanto online como presencial. Tudo isso enriqueceu o conhecimento a respeito do funcionamento de uma biblioteca.
 Os livros das disciplinas contribuíram muito para a realização desse relatório, sem os mesmo teria sido muito difícil. São de uma linguagem compreensiva e com muita informação. Entende-se que muitas pessoas que atua nas bibliotecas, principalmente as escolares não tem conhecimento da política de indexação, catalogação, como organização os livros no espaço da biblioteca e como as atividades desenvolvidas nas bibliotecas são importantes para a aprendizagem dos alunos. O estágio possibilitou a compreensão que para trabalhar em uma biblioteca é necessário uma formação específica. Conhecimento e informação precisa para desempenhar a função com autonomia e desenvoltura. Citando Carneiro.
Para aprender,
Preciso de liberdade. 
Para ser livre,
Preciso poder sonhar.
Para sonhar,
Preciso crer no impossível.
Para acreditar, 
Preciso enxergar portas.
Para passar,
Preciso sair de mim.
Para me transportar,
Preciso ir com firmeza.
Para me afirmar,
Preciso de alguém me ouvindo.
Para me ouvir,
Preciso poder dizer.
Para dizer,
Preciso de autonomia.
Para aprender... (CARNEIRO, 2015. p.823).
REFERENCIAS 
BENKENDORF, S. K. J.; MOMM, C. F.; SILVA, F. C. G. Fundamentos da biblioteconomia e ciência da informação. Indaial: UNIASSELVI, 2018.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo. 23.ed. revista e ampliada. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
MATTOS, Miriam de Cássia do Carmo Mascarenhas. Organização, Sistemas e Métodos. Indaial: UNIASSELVI, 2019.
PIZARRO, Daniella Camara. Políticas de informação. / Daniella Camara Pizarro. – Indaial: UNIASSELVI, 2019.

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