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14ª AULA PRÁTICA DE ENSINO LIT PORTUGUESA III ROMANTISMO

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ROMANTISMO EM PORTUGAL
O Romantismo é a escola literária que sucede o Arcadismo. Ele surge num momento histórico de insatisfação e transformação econômica, política e social, destacando-se a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas e as Revoluções de 1830 e 1848.
Assim, mais do que o estudo literário, as escolas literárias sugerem o estudo dos acontecimentos históricos da época em que surgem.
A escola romântica não encerra somente o significado da palavra romântico no sentido restrito ao sentimento do amor e da paixão.
Romântico deriva da palavra francesa romaunt, designação que era dada aos romances medievais de aventuras, de modo que inicialmente designava as expressões artísticas que contivessem aspectos da cavalaria e da Idade Média.
Contexto Histórico
O momento histórico vivido em cada país altera as características do Romantismo, que teve início na Alemanha, na Inglaterra e na França.
Em Portugal, o Romantismo surge no século XIX. Temendo a invasão francesa, em decorrência do Bloqueio Continental, em 1808 a corte portuguesa havia se transferido para o Brasil dando início a um trabalho de reestruturação do país, o que começou a propiciar a independência dessa sua colônia, que ocorreu finalmente em 1822.
O Romantismo em Portugal tem como marco inicial a publicação, em 1825, do poema "Camões", escrito por Almeida Garrett. A obra foi produzida durante seu exílio em Paris.
O início do Romantismo em Portugal é marcado com a publicação, em 1836, de A Voz do Profeta, de Alexandre Herculano, sendo na sequência lançada a primeira revista romântica portuguesa, o Panorama, em 1837.
Como escola literária, as bases do sentimentalismo romântico e do escapismo pelo suicídio foram estabelecidas pelo romance "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, publicado na Alemanha em 1774.
Principais Caraterísticas
Além do byronismo, do culto ao fantástico, do egocentrismo, do mal-do-século, do medievalismo e da religiosidade, são características do Romantismo:
Libertação Estilística
O Romantismo é oposição ao Classicismo dada a liberdade da criação existente nesse novo estilo que dispensa as regras exaltadas pelos clássicos e, inclusive, faz uso de uma linguagem muito próxima à coloquial.
Subjetivismo
Valorização de opiniões e expressão de pensamento de acordo com as percepções individuais em detrimento da objetividade.
Sentimentalismo
Exaltação dos sentimentos, em detrimento do racionalismo. Há uma forte expressão de tristeza, melancolia e saudade.
Idealização
Visão ideal das coisas, que não são vistas de forma verdadeira, mas idealizadas, perfeitas.
Nacionalismo ou Patriotismo
Como uma forma de recuperar o orgulho português e os seus valores, a pátria é exaltada, destacando-se apenas suas qualidades.
Culto ao Fantástico
Forte tendência para a fantasia, para os sonhos, em detrimento à razão.
Culto à Natureza
Forte tendência para expressar sentimentos situando-os em ambientes naturais.
Saudosismo
Necessidade de refugiar-se no passado, com forte expressão de melancolia e saudade.
Gerações Românticas
O Romantismo é marcado por três gerações
Primeira geração romântica
A primeira fase é marcada pelo nacionalismo. Surge como resultado da instabilidade política em Portugal nos anos que antecederam essa geração — a invasão francesa, o domínio inglês e a ausência do rei. Tem início em 1825, com a publicação do poema Camões, de Almeida Garrett (1799-1854). Diante de uma crise de identidade, essa geração procura resgatar os mitos históricos de Portugal, como Luís Vaz de Camões (1524-1580). No entanto, é após a Guerra Civil Portuguesa que o projeto romântico da primeira geração toma fôlego, com a publicação de A voz do profeta (1836), de Alexandre Herculano (1810-1877).
Almeida Garret escreveu teatros (O Alfageme de Santarém, D.Filipa de Vilhena, A Sobrinha do Marquês, Frei Luís de Sousa) novelas (O Arco de Sant’Ana e Viagens na Minha Terra) e poesias (Camões, Lírica de João Mínimo, Flores sem Fruto, Folhas Caídas).
Alexandre Herculano escreveu poesias (O Soldado, A Vitória e a Piedade, Tristezas do Desterro, O Mosteiro Deserto, A volta do Proscrito), romances (O Bobo, Eurico, o Presbítero...
Antônio Feliciano de Castilho escreveu Escavações Poéticas, Crônica Certa e Muito Verdadeira da Maria da Fonte, Tosquia de um Camelo, Ajuste de Contas.
Oliveira Marreca, economista, escreveu um dos primeiros tratados de economia em Portugal, intitulado Noções Elementares de Economia Política, entre outros vários artigos sobre a mesma ciência.
Segunda Geração Romântica Portuguesa
A segunda fase do romantismo português, que durou de 1840 a 1860, é caracterizada pelo excesso de sentimentalismo, pessimismo, melancolia, religiosidade, idealização, sofrimento amoroso e adjetivação abundante. São recorrentes temáticas como: amor, morte e saudade. Essa geração não estava mais comprometida com o projeto ideológico nacionalista da primeira geração, já que o país atingia a sua estabilidade política.
Desse modo, o ultrarromantismo português é caracterizado pelo seu caráter de entretenimento da classe burguesa, leitora e consumidora das obras desse período, vistas pela crítica atual como obras de autores que se preocupavam mais com a forma do que com o conteúdo. Assim, os principais autores desse período são Camilo Castelo Branco (1825-1890) e Soares de Passos (1826-1860).
Camilo Castelo Branco escreveu Inspirações, Um livro, Ao Anoitecer da Vida, Pundonores Desagravados, Delitos da Mocidade, Murraça, Esboços de Apreciações Literárias, Curso de Literatura Portuguesa, O Eco Nacional, O Nacional, Amor de Perdição, Queda de Um Anjo, A Bruxa do Monte Córdova, A Mulher fatal.
Terceira Geração Romântica Portuguesa
Já a terceira fase, de 1860 a 1870, é considerada pré-realista, pois marca a transição do romantismo para o realismo-naturalismo português. Essa geração produz obras com temática social, portanto, possui uma perspectiva um pouco mais realista, apesar de seu caráter sentimental. Dessa forma, ao realizar um “romantismo social”, ela se opõe aos ultrarromânticos e retoma a literatura ideológico política da primeira fase.
Os autores dessa geração são hugonianos, isto é, influenciados pelo escritor romântico francês Victor Hugo (1802-1885). Têm, assim, um senso de liberdade e justiça que buscam imprimir em suas obras. Seus principais representantes são Júlio Dinis (1839-1871), João de Deus (1830-1896) e Antero de Quental (1841-1891). Este último, entretanto, é considerado, por alguns pesquisadores, um escritor realista.
Romance
· Eurico, o presbítero, de Alexandre Herculano (1844)
· Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco (1862)
· Coração, cabeça e estômago, de Camilo Castelo Branco (1862)
· As pupilas do senhor reitor, de Júlio Dinis (1867)
Prosa
· A voz do profeta, de Alexandre Herculano (1836)
· Viagens na minha terra, de Almeida Garrett (1846)
REALISMO EM PORTUGAL
O Realismo em Portugal desenvolve-se nos últimos anos da década de 60 do século XIX e tem como marco a Questão Coimbrã.
O movimento reflete o pensamento da elite intelectual do país insatisfeita com o clero e a monarquia. É um período de agitação política, social e cultural que toma conta de grandes centros educacionais, como em Coimbra.
A Escola Realista de Portugal estende-se até 1890, quando Eugênio de Castro publica a obra "Oaristos", um livro de poesias que seguia o modelo simbolista importado da França.
Questão Coimbrã
É o clima ideal para o desenvolvimento do movimento que ficou conhecido como "Questão Coimbrã" (1865), quando se defrontam jovens estudantes de Coimbra que estavam atentos às novas ideias vindas da Alemanha, França e Inglaterra.
Nos anos 70, os intelectuais que integravam o grupo de Coimbra promovem um clico de palestras que ficou conhecido por "Conferências Democráticas do Casino Lisbonense".
Entre os participantes do ciclo está o jovem Eça de Queiros, que estava alheio à Questão Coimbrã, mas havia aderido ao novo pensamento realista.
Contexto Histórico
O Realismo é usado para denominar a reação aos ideais românticos que caracterizarama segunda metade do século XIX.
A Europa está na segunda fase da Revolução Industrial, conhece o desenvolvimento do pensamento científico e das doutrinas filosóficas e sociais difundidas por Hegel, Augusto Comte, Marx e Engels e o evolucionismo de Darwin.
Características do Realismo
As principais características do realismo literário estão relacionadas com a capacidade de demostrar a realidade da maneira mais verossímil possível. São elas:
· Oposição aos ideais românticos
· Retrato fidedigno da realidade
· Busca do objetivismo
· Cientificismo e materialismo
· Veracidade e contemporaneidade
· Linguagem descritiva e detalhada
· Temas urbanos, sociais e cotidianos
· Crítica aos valores burgueses e instituições sociais
· Denúncia social
· Personagens comuns e não idealizados
· Aprofundamento psicológico das personagens
· Romances de caráter documental
Características da linguagem
· Descrições objetivas das personagens e a realidade
· Narrativa longa, lenta
· Exploração psicológica da narrativa
· Detalhamento dos problemas ambientados
Principais Representantes em Portugal
Eça de Queiroz: O Crime do Padre Amaro; O Primo Basílio; O Mandarim; A Relíquia; Os Maias; A Ilustre Casa de Ramires; Correspondência de Fradique Mendes; A Cidade e as Serras; A Tragédia da Rua das Flores.
Antero de Quental: Sonetos de Antero; Beatrice e Fiat Lux; Primaveras Românticas; Odes Modernas; Bom Senso e Bom Gosto; Sonetos Completos; Raios de Extinta Luz; Prosas.
Cesário Verde: A Débil; A Forca; Cadências Tristes; Deslumbramentos; Em Petiz; Flores Velhas; Heroísmos; Ironias do Desgosto; Lágrimas; Merina; Noite Fechada; O Sentimento dum Ocidental; Provincianas; Responso; Setentrional; Vaidosa.
Fialho de Almeida: A cidade do vício; O país das uvas; Contos.
Guerra Junqueiro: A musa em férias; Os simples; A velhice do Padre Eterno.
Gomes Leal: Claridades do sul; O anti- Cristo; O fim do mundo.
NATURALISMO
Origem do Naturalismo
O Naturalismo foi um movimento artístico e cultural que surge em meados do século XIX na França.
Trata-se de um estilo que se manifestou na literatura, no teatro e nas artes plásticas. Para muitos, ele é considerado uma ramificação do realismo.
Na literatura, seu precursor foi o escritor francês Émile Zola, a partir da publicação da obra “O Romance Experimental” em 1880. Ela foi considerada uma espécie de manifesto literário do movimento naturalista.
Seu livro que merece destaque é “Germinal” publicado em 1885, no qual o escritor descreve as condições subumanas dos trabalhadores de uma mina de carvão na França.
O Naturalismo em Portugal tem início na década de 1875 com a publicação da obra de “O Crime do Padre Amaro” (1875) de Eça de Queirós.
Embora ele seja mais citado como escritor realista, a obra de Eça abrange diversas características do naturalismo.
Além de ter sido um movimento literário, o naturalismo teve grande influência nas artes plásticas e no teatro.
É, portanto, uma tendência estética, que muitas vezes está unida ao realismo, ou seja, pode ser considerada uma ramificação deste.
Sendo assim, o naturalismo é um estilo artístico posterior ao realismo e anterior ao parnasianismo. Da mesma maneira que o realismo, ele se posiciona contra os ideais da escola romântica.
Contexto histórico do Naturalismo
O naturalismo surge numa época de extremo cientificismo e descobertas em diversos campos do saber.
Destaca-se o positivismo de Comte, o Evolucionismo de Darwin, a Psicologia, as pesquisas antropológicas e os avanços políticos: democracia, liberalismo e socialismo.
Tudo isso foi essencial para mostrar uma nova mudança na consciência humana, retratando da forma mais verossímil possível a realidade.
Em Portugal, o momento é de modernização da Indústria, dos transportes e da comunicação, impulsionados pela Revolução Industrial.
Além disso, a mecanização da agricultura bem como a inserção de novas técnicas de cultivo foi essencial para o desenvolvendo na área.
Isso gerou mais produção e empregos. Assim, o atraso econômico e tecnológico pelo qual passava o país anteriormente, foi gradualmente se transformando.
Realismo e Naturalismo
Uma das principais diferenças entre o realismo e naturalismo é justamente as personagens que aparecem nas obras.
Enquanto no realismo as personagens fazem parte da classe burguesa, no naturalismo, elas são pessoas simples ou mesmo marginalizadas pela sociedade.
Para muitos estudiosos do tema, o naturalismo é considerado uma radicalização do realismo. Ele envolve personagens de qualquer classe social, os prazeres carnais, o sensualismo e o erotismo.
Diferente do realismo, essa tendência surge com o intuito de chocar o público e apresentar uma nova realidade “nua e crua”.
As características do naturalismo seguem os ideais do realismo, ou seja, estão relacionadas com a percepção da realidade.
No entanto, trata-se de um realismo mais exagerado e que abrange sobretudo, os problemas da realidade social e de seus personagens.
Principais características
· Radicalização do realismo
· Oposição aos ideais românticos
· Cientificismo e Determinismo
· Positivismo e Darwinismo
· Linguagem coloquial, clara e objetiva
· Descrições minuciosas
· Visão mecanicista do homem
· Romance experimental
· Temas sociais, obscuros e polêmicos
· Personagens patológicas (mórbidas, desequilibradas e doentias)
· Foco na análise de comportamentos humanos
· Sensualismo e erotismo
· Impessoalidade e engajamento
· Explicação pelas forças da natureza
Escritores Naturalistas Portugueses
· Eça de Queirós (1845-1900): O Mistério da Estrada de Sintra (1970), O Crime do Padre Amaro (1875) e A Tragédia da Rua das Flores (1877).
· Francisco Teixeira de Queirós (1848-1919): Os Meus Primeiros Contos (1876), Amor Divino (1877) e Os Noivos (1879)
· Júlio Lourenço Pinto (1842-1907): Margarida (1879), Vida Atribulada (1880) e Esboços do Natural (1882).
· Abel Botelho (1854-1917): Claudina (1890), O Barão De Lavos (1891), Os Vencidos Da Vida (1892).
EXERCÍCIOS
1. Assinale a alternativa que completa adequadamente a asserção:
O Romantismo, graças à ideologia dominante e a um complexo conteúdo artístico, social e político, caracteriza-se como uma época propícia ao aparecimento de naturezas humanas marcadas por
a) teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e crença.
b) etnocentrismo, insensibilidade, descontração, otimismo e crença na sociedade.
c) egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia, pessimismo, angústia e desespero.
d) teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia e desesperança.
e) egocentrismo, hipersensibilidade, alegria, descontração e crença no futuro.
2. Alguns dos maiores expoente da estética romântica em Portugal no século XIX foram:
a) Castro Alves, Almeida Garret e Alexandre Herculano
b) Cesário Verde, Álvares de Azevedo e Castro Alves.
c) Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco e Vitor Hugo.
d) Stendhal, Antero de Quental e Fagundes Varela.
e) Almeida Garret, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco.
3. Poderíamos sintetizar uma das características do Romantismo pela seguinte aproximação de opostos:
a) Aparentemente idealista, foi, na realidade, o primeiro momento do Naturalismo Literário.
b) Cultivando o passado, procurou formas de compreender e explicar o presente.
c) Pregando a liberdade formal, manteve-se preso aos modelos legados pelos clássicos.
d) Embora marcado por tendências liberais, opôs-se ao nacionalismo político.
e) Voltado para temas nacionalistas, desinteressou-se do elemento exótico, incompatível com a exaltação da pátria.
4. Mackenzie) Assinale a alternativa incorreta sobre a prosa naturalista:
a) As personagens expressam a dependência do homem às leis naturais.
b) O estilo caracteriza-se por um descritivismo intenso, capaz de refletir a visualização pictórica dos ambientes.
c) Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representações caricaturais.
d) Tem como objetivo maior aprofundar a dimensão psicológica das personagens.
e) Comportamento das personagens e sua movimentação no espaço determinam-lhe a condição narrativa.5. (UFPA) Os personagens realistas-naturalistas têm seus destinos marcados pelo determinismo. Identifica-se esse determinismo:
a) pela preocupação dos autores em criar personagens perfeitos, sem defeitos físicos ou morais.
b) pelas forças atávicas e/ou sociais que condicionam a conduta dessas criaturas.
c) por ser fruto, especificamente, da imaginação e da fantasia dos autores.
d) por se notar a preocupação dos autores de voltarem para o passado ou para o futuro ao criarem seus
personagens.
e) por representarem a tentativa dos autores nacionais de reabilitar uma faculdade perdida do homem: o senso do mistério.
6. (USF-SP) Pode-se entender o Naturalismo como uma particularização do Realismo que:
a) se volta para a Natureza a fim de analisar-lhe os processos cíclicos de renovação.
b) pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rústicos nas comunidades primitivas.
c) defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade social.
d) analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa.
e) estabelece um nexo de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e a conduta das personagens.
7. (FMTM-2003) Assinale a alternativa em que se encontram características da prosa do Realismo.
a) Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições decadentes da sociedade burguesa.
b) Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.
c) Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.
d) Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti herói; sentimentalismo.
e) Espírito de aventura; narrativa lenta; impasse amoroso solucionado pelo final feliz.
8. (FEI-SP) Leia atentamente:
I. "Segunda Revolução Industrial, o cientificismo, o progresso tecnológico, o socialismo utópico, a filosofia positivista de Auguste Comte, o evolucionismo formam o contexto sociopolítico-econômico-filosófico-científico em que se desenvolveu a estética realista."
II. "O escritor realista acerca-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, apoiando-se na intuição e nos sentimentos."
III. "Os maiores representantes da estética realista/naturalista no Brasil foram: Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompéia."
IV. "Poderíamos citar como característica da estética realista: o individualismo, a linguagem erudita e a visão fantasiosa da sociedade."
Verificamos que em relação ao Realismo/naturalismo está (estão) correta (corretas):
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas II e IV.
d) apenas II e III.
e) apenas III e IV.

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