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Prática de Ensino em Biologia - Atividade Reflexiva 3

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Prática de Ensino de Biologia no Ensino Médio 
Alun@: Fernanda Oliveira da Silva 
RGM: 24360155 
Polo: Capão Redondo 
Tutora: Andrea Charquesi 
 
A Reforma do Ensino Médio e as alterações para o Ensino Básico. 
Vantagens e Desvantagens. 
 
 A Reforma do Ensino Médio teve alterações na Educação Básica dessa etapa do 
ensino. Ela foi feita com o propósito de formar cidadão críticos e atuantes na 
sociedade através da reestruturação do funcionamento do ensino médio e isso inclui 
modificar sua carga horaria, currículo e conteúdos oferecidos. O espaço escolar deve 
trabalhar formação intelectual do aluno e também com sua formação pessoal, para 
que ocorra a formação de um ser humano ético, crítico e participativo na sociedade 
em que vive. 
 
 A proposta da Reforma do Ensino Médio teve a intenção de refletir o papel que 
escola exerce na formação de cidadãos críticos na sociedade, como descrito acima, 
fazendo com que a forma de ensino se organizasse e reestruturasse de forma que a 
cidadania fosse exercida em todos os momentos. 
 
 A escola, professores e sociedade devem praticar as 10 competências gerais da 
Base Curricular Nacional Comum Curricular que prezam que devesse valorizar e 
utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, 
cultural e digital para entender e explicar a realidade. Dessa forma, o aluno é 
estimulado a sair do espectador para ser o protagonista do conhecimento e sua 
formação pois é assim que se formam a estimulação de compreensão dos conceitos, 
encontrar soluções em suas vivencias e situações cotidianas. Ele fica motivado a 
interagir, assumindo um papel significativo na sociedade onde o aluno será capaz de 
construir e expor argumentos, expressando seus princípios e valores. (LIMA, 2002) 
 
 A educação escolar para a cidadania só é possível através de práticas educativas 
democráticas, desta forma, promove valores, organiza e regula um contexto social em 
que se socializa e se é socializado. E para que o aluno passe a agir como um 
verdadeiro cidadão é necessário fazer com que a cidadania seja vivenciada no 
cotidiano escolar e quando as atitudes cidadãs passarem a ser uma constante no 
espaço escolar, do dia a dia do fazer escolar, é que se terá uma geração de cidadãos 
participativos, envolvidos com o próprio bem estar, assim como de seus semelhantes 
(THOMAZ; OLIVEIRA,2009, p.3). 
 
 A introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM) 
(BRASIL, 2000) menciona que o nível de ensino é buscada a formação geral, bem 
como “[...] o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, 
analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés do 
simples exercício de memorização”. Tratam-se de princípios do currículo do Ensino 
Médio, os quais expressados na LDB (Lei n.º 9.394/96), que consiste na referência 
legal da educação nacional (BRASIL, 2000). 
 
 Os PCNEM apresentam três áreas: i) Linguagens, códigos e suas tecnologias; ii) 
Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias; iii) Ciências Humanas e suas 
tecnologias. Essas três áreas devem estar presentes na base nacional comum de 
todos os currículos das escolas de Ensino Médio. 
 
 O Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) (Figura 5) – 
implementado em 2004 – tem o intuito de analisar e, posteriormente, distribuir as obras 
didáticas para todas as escolas públicas do País, mas cabe à escola receber ou não 
os livros de todas as disciplinas. Na rede particular de ensino, cabe ao professor – 
juntamente com a escola – decidir qual livro utilizar, que pode ser o mesmo 
recomendado pelo PNLEM ou outros. Algumas escolas optam pela adoção de 
apostilas ao invés do livro didático. 
 De acordo com a Lei 13.415, a reforma curricular tem por objetivo tornar o currículo 
mais flexível, para, dessa forma, melhor atender os interesses dos alunos do Ensino 
Médio. Apoia-se, para tal, em duas justificativas: 
• a baixa qualidade do Ensino Médio ofertado no país; 
• a necessidade de torná-lo atrativo aos alunos, em face dos índices de 
abandono e de reprovação. 
 Como indicam os índices publicados na grande mídia, é correta a avaliação feita 
pela Lei a respeito da baixa qualidade do Ensino Médio (problema que, no país, não 
se restringe a essa etapa da educação básica e vem se arrastando por longo tempo). 
Todavia, a segunda justificativa, que se apresenta com uma forma de resposta à 
primeira, é equivocada por atribuir o abandono e a reprovação basicamente à 
organização curricular, sem considerar os demais aspectos envolvidos: 
• infraestrutura inadequada das escolas (laboratórios, bibliotecas, espaços para 
EF e atividades culturais) carreira dos professores, incluindo salários, formas 
de contratação, não vinculação desses a uma única escola; 
• ignora-se, também, que o afastamento de muitos jovens da escola e 
particularmente do Ensino Médio pode decorrer da necessidade de contribuir 
para a renda familiar, além de, premidos pelos constantes apelos da mídia e, 
por extensão, de integrantes dos grupos a que pertencem, buscarem recursos 
para satisfazer necessidades próprias à sua idade e convivência social. Em 
estudo para a Unicef, Volpi (2014) evidencia que os adolescentes por ele 
pesquisados apontaram como causas do abandono escolar, além das questões 
curriculares, a violência familiar, a gravidez na adolescência, a ausência de 
diálogo entre docentes, discentes e gestores e a violência na escola. 
 Apesar dos elementos acima apontados, a Lei parece insistir na perspectiva de 
que o conjunto dos problemas presentes no Ensino Médio público poderá ser resolvido 
por meio da alteração curricular, contrariando, de um lado, as experiências vividas por 
governos anteriores que já trabalharam com semelhante tipo de abordagem e, de 
outro, com a própria secundarização do que a literatura educacional entende por 
currículo, ou seja, o conjunto de ações e atividades realizadas pela escola tendo em 
vista a formação de seus alunos, as quais são, obviamente, afetadas pelo acima 
indicado, assim como pelo clima das relações existentes interiormente à unidade 
escolar e desta com seu entorno e com as famílias dos educandos. 
 Nesse sentido a Lei parece apoiar-se numa concepção restrita de currículo que 
reduz a riqueza do termo à matriz curricular. A instância que busca dar conta dessa 
questão é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que, no entanto, não é 
entendida pelos seus próprios propositores como currículo. Por que a reforma pode 
ser boa ou ruim? 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000200025#B16
 A principal motivação do governo é buscar a melhoria dos baixos índices 
educacionais do Brasil. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 
(Ideb) – baseado nos resultados de avaliações externas, como o Programa 
Internacional de Avaliação de Estudantes (no inglês, PISA) e taxas de evasão 
– mostra que o Brasil permanece estagnado em resultados insatisfatórios desde 
2011. Dados do IBGE apontam que a evasão escolar é um sério problema no 
país, com 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora da escola. Entre as 
principais causas do abandono escolar estão o trabalho, a gravidez na 
adolescência e a falta de interesse no atual currículo. Uma outra vantagem das 
vantagens da reforma é que ela traz possibilidades de inserção do estudante 
no mercado de trabalho. Tornando boa essa reforma. 
 A principal crítica direcionada ao Governo Federal é que uma reforma de tal 
magnitude não foi debatida com a sociedade civil, principalmente com pais, 
alunos e professores e outras pessoas com grande interesse na questão; tanto 
que uma outra preocupação é que a reforma encontre obstáculos em problemas 
estruturais e de recursos. Cerca de 53% dos municípios brasileiros possuem 
apenas uma escola, o que torna difícila oferta de mais de um itinerário normativo 
e, assim, acaba limitando a flexibilidade proposta pela reforma. Além disso, a Lei 
do Novo Ensino Médio não traz apontamentos sobre o ensino noturno, hoje 
presente em 41,9% das escolas no país. 
 Em pesquisa realizada pelo movimento Todos pela Educação, que 
entrevistou 1551 jovens entre 15 e 19 anos, boa parte deles 
mostrou insatisfação com problemas de segurança, infraestrutura e assiduidade 
dos professores, o que mostra que, apesar do currículo ser importante para os 
alunos, não está entre os problemas prioritários no ensino médio. Para conhecer 
melhor os problemas e desejos dos alunos no ensino médio, confira os 
resultados completos da pesquisa! Tornando ruim essa reforma. 
 Com a Reforma do Ensino Médio, a educação passa a atentar-se ao papel da 
cidadania dos alunos, o que permite a formação de indivíduos compreensivos, 
tolerantes, solidários, que sabem respeitar a diversidade social e cultural, que sabem 
conviver em sociedade e são capazes de resolver problemas tanto individuais como 
coletivos. 
 
http://ideb.inep.gov.br/
http://ideb.inep.gov.br/
http://www.oecd.org/pisa/
http://www.oecd.org/pisa/
https://www.ibge.gov.br/
https://exame.abril.com.br/brasil/4-opinioes-sobre-o-novo-ensino-medio-para-voce-formar-a-sua/
https://www.todospelaeducacao.org.br/
https://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/41997/ensino-medio-o-que-querem-os-jovens/
https://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/41997/ensino-medio-o-que-querem-os-jovens/
 Educar para a cidadania exige educar para a ação político-social e está, para ser 
eficaz, não pode ser reduzida ao âmbito individual. Educar para a cidadania é educar 
para a democracia que dê provas de sua credibilidade de intervenção na questão 
social e cultural. É incorporar a preocupação ética em todas as dimensões da vida 
pessoal e social. 
 
 O professor deve a ter um novo olhar sobre seus alunos, com consciência de sua 
importância na formação de pessoas dignas, comprometidas, críticas e assim 
ajudarão a formar uma sociedade melhor, mais humana, mais cidadã e toda a 
estrutura educacional deve sempre retomar, reavaliar e propor novas formas de se 
educar, assim como a Reforma do Ensino Médio, pois através de análises e 
discussões que se chega aos novos métodos de educação e formação dos alunos e 
que esses sejam cidadãos conscientes, críticos e evoluídos não apenas 
intelectualmente mas também evoluídos como seres humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria 
de Educação Básica, 2018. 
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações curriculares para o Ensino Médio. v. 2. 
Brasília, DF, 2006. 
CANDAU, Vera Maria et al. Oficinas pedagógicas de direitos humanos. 3 ed. 
Petrópolis: Vozes, 1999. 
CAVALCANTI, A. F.; PINHEIRO, J.P.S. A disponibilização do conhecimento de 
Biologia. Como ser professor de Biologia no ensino médio? Cruzeiro do Sul Virtual, 
2017. 
FERRETTI, C,J. A reforma do Ensino Médio e sua questionável concepção de 
qualidade da educação. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000200025. 
Acesso em: 12/11/2020. 
LIMA, LICÍNIO C.. Organização escolar e democracia radical: Paulo Freire e a 
governação democrática da escola pública. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. 
THOMAZ, L.; OLIVEIRA, R. de C.. A educação e a formação do cidadão crítico, 
autônomo e participativo. 2009. Disponível em: 
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1709-8.pdf> Acesso em 
08 de outubro de 2019. 
SOUZA, I. Como a Reforma do Ensino Médio vai mudar a educação brasileira?. 
Disponível em: https://www.politize.com.br/reforma-ensino-medio/ Acesso 
em:12/11/2020. 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142018000200025
https://www.politize.com.br/reforma-ensino-medio/

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