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TÍTULOS DE CRÉDITO LETRA DE CÂMBIO 1. Ordem de Pagamento 2. Legislação Aplicável 3. Elementos Indispensáveis 4. Aceite 4.1. Características 4.2.Letra não aceitável 5. Endosso 5.1.Efeitos 5.2.Características 5.3. Cláusula não à ordem 6. Aval 6.1.Características 6.2. Aval Antecipado 7. Exigibilidade 7.1.Critérios para a fixação da anterioridade das obrigações cambiais 8. Vencimento 8.1.Vencimento Ordinário a) À vista b) A dia certo c) A tempo certo da data d) A tempo certo da vista 8.2 Vencimento Extraordinário 9. Apresentação 9.1.Prazo de Respiro 10. Pagamento 10.1. Pagamento Parcial 11. Protesto 11.1. Protesto por falta de pagamento 11.2. Protesto por falta de aceite 11.3. Cláusula sem despesas 11.4. Cancelamento do Protesto 12. Ação Cambial 12.1. Prazos Prescricionais LETRA DE CÂMBIO A Letra de Câmbio é o primeiro título de crédito em espécio estudado em nossa disciplina, e a partir dele, estudamos todos os atos cambiários (como aval, endosso, aceite etc.) de forma mais aprofundada. Tem como devedores cambiários principais, o aceitante e seu avalista. Se por um acaso o sacado não aceitar, o devedor principal será o sacador. Já os devedores coobrigados, subsidiários ou de regresso, serão o sacador (se houver aceite pelo sacado), o endossante e seus respectivos avalistas. 1. Ordem de Pagamento A LC, quanto à sua estrutura, é uma ordem de pagamento, o que significa que a relação cambiária envolve 3 relações jurídicas: quem dá a ordem, quem recebe a ordem e deve cumpri-la e aquele em favor de quem a ordem será cumprida. Trata-se de título que se cria mediante o saque, emitido em favor de alguém, que se completa pelo aceite, se transfere por endosso e se garante pelo aval. SACADOR: dá a ordem de pagamento SACADO: aquele a quem a ordem é dirigida, que deverá, dentro das condições estabelecidas, realizar o pagamento TOMADOR: beneficiário da ordem de pagamento, credor da quantia mencionada Obs.: Uma mesma pessoa poderá ocupar duas posições nessa relação, sendo assim, sacador e tomador, ou sacador e sacado (art. 3 da LUG) 2. Legislação Aplicável - Aplica-se a LUG (Decreto 57.663/66) - Nas lacunas da LUG, aplica-se o Decreto 2.044/1908 - No que for compatível, aplica-se o CC (art. 903 CC) 3. Elementos Indispensáveis Os elementos indispensáveis à letra de câmbio encontram-se dispostos no art. 1º do Anexo I da LUG: a) A Expressão “LETRA DE CAMBIO” inserta no próprio texto do título e expressa na língua empregada (LUG, art. 1º, n.1) b) O mandado pura e simples, ou seja, não sujeito a nenhuma condição (Obs.: quando de sua tradução, a LUG fez constar a palavra mandato, mas se trata de ordem e não de representação, portanto, é mandado) c) O nome do sacado (LUG, art. 1º, n.3) e sua identificação (RG, CPF ou título de eleitor) d) O lugar do pagamento ou o a indicação de um lugar ao lado do nome do sacado (LUG, art. 1º, n.5) e) Nome do tomador (não se admite letra de cambio sacada ao portador) (LUG, art, 1º, n.6) f) Local e data do saque, podendo ser a indicação deste local substituída por menção de um lugar ao lado do nome do sacador (LU, art. 1º, n. 7) g) Assinatura do sacador (LUG, art. 1º, n8) h) Época do pagamento, mas a falta desta informação não descaracterizará o título, pois a lei dispõe que no caso de não constar a data do pagamento, a letra será à vista (LUG, art. 2º, 2ª alínea) Verbete nº 387 da Súmula do STF: A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto. (Enquanto não for preenchido, o título não é exigível) Código Civil Art. 891. O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. 4. Aceite O aceite é o ato cambiário pelo qual o sacado se compromete a pagar o valor constante do título ao seu beneficiário (legítimo possuidor) na data do vencimento. 4.1. Características O sacado estará vinculado ao pagamento do título apenas se concordar em atender à ordem que lhe é dirigida. Mas nada o obriga a aceitar, é ato de livre vontade. A declaração do aceite torna o sacado devedor principal. Como o sacado não está obrigado a aceitar, a recusa do aceite é comportamento lícito. Eventual recusa acarretará o vencimento antecipado (LUG, art. 43). Com a recusa, o tomador poderá cobrar o título de imediato do sacador. Igual conseqüência se dá quando o aceite é limitativo (recusa parcial) ou modificativo (p. ex, adiamento do vencimento). O aceite deve ser dado na própria letra e é irretratável. A letra à vista dispensa apresentação para aceite, basta apresentá-la para pagamento, pois ela vence no momento em que é apresentada. 4.2. Letra não aceitável A LC pode ser sacada com a cláusula de proibição de apresentação para aceite, o que a torna não aceitável, e com essa clausula o sacador evita a antecipação do vencimento da cártula por falta ou recusa de aceite, conforme art. 22 do Anexo I da LUG. Com isso, o beneficiário somente poderá apresentar a letra ao sacado na data do vencimento, e se ele recusar, aí sim, quando já vencido o título, é que o sacador poderá se voltar contra o sacador. Para adotar esta cláusula, basta que a expressão “NAÕ ACEITÁVEL” seja aposta na cártula. 5. Endosso O endosso é o ato cambiário através do qual de faz a transferência do direito ao valor constante do título, sendo acompanhado da tradição da cártula, que transfere a sua posse. Não há limites para a quantidade de endossos em uma relação cambial. 5.1. Efeitos do Endosso São basicamente 2 os efeitos do endosso, a saber, (i) a transferência da titularidade do crédito representado na letra, do endossante para o endossatário; e (ii) vinculação do endossante ao pagamento do título, na qualidade de coobrigado (art. 15 da LUG). 5.2. Características O endosso pode ser feito no VERSO ou no ANVERSO do título: VERSO: basta simples assinatura do endossante ANVERSO: assinatura + identificação do ato cambiário, através de expressão que demonstre que o ato praticado é o endosso, como por exemplo “por endosso de fulano”). Poder ser EM BRANCO ou EM PRETO: EM BRANCO: não indica a pessoa do endossatário (por exemplo, “Pague-se”) EM PRETO: indica a pessoa do endossatário (por exemplo, “Pague-se a fulano”) É vedado o endosso parcial, pois não é possível cindir a relação creditória encerrada na cártula. Ademais, o endosso se completa pelo endosso, e não seria possível traditar a cártula parcialmente. O endosso também deve ser incondicional, e qualquer condição eventualmente lançada na cártula não invalida o título, apenas é considerada não escrita. O legítimo possuidor do título será o portador do título de crédito que prova seu direito por uma série ininterrupta de endossos. Exemplos: a) A emite uma letra de câmbio contra B (sacado) em favor de C (beneficiário). C endossa em branco para D, que, por sua vez, entrega o título a E (sem endossá-lo). Posteriormente, E endossa em branco para F. Este será considerado legítimo possuidor, porque o último endosso é em branco, pouco importando a tradição feita sem endosso de D para E. A única ressalva é que D não será devedor solidário. b) A emite uma letra de câmbio contra B (sacado) em favor de C (beneficiário). C endossa em preto para D. Este é legítimo possuidor. c) A emite uma letra de câmbio contra B (sacado) em favor de C (beneficiário). C endossa em preto para D que, sem endossá-la, a entrega para E. Este não é legítimo possuidor, já que o último endosso é em preto e em favor de D. 5.3. Clausula Não à Ordem A cláusula “não à ordem” impede a circulação do título via endosso. Acaso lançada tal cláusula, o título apenas poderia ser transferido mediante cessão civilde crédito, o que não é um ato cambiário, mas sim um negócio jurídico civil. Todavia, tal cláusula apenas pode ser aposta no título por um endossante, não podendo ser lançada pelo sacador. Ou seja, no momento da emissão do título, não é possível proibir sua circulação por endosso. Apenas após circular pelo menos uma vez, o endossante poderá apor tal restrição. Para adoção desta cláusula, basta que seja aposta a expressão “NÃO À ORDEM” ou expressão equivalente, na cártula. 6. Aval O aval é uma modalidade de garantia fidejussória ou pessoal, e o pagamento de uma letra de cambio pode ser, total ou parcialmente, garantido por aval. O Avalista é responsável da mesma forma que o seu avalizado: Avalista do sacado aceitante: devedor principal / Avalista do sacador e dos endossantes: coobrigado 6.1. Características O aval pode ser feito no VERSO ou no ANVERSO do título: ANVERSO: basta simples assinatura do endossante VERSO: assinatura + identificação do ato cambiário, através de expressão que demonstre que o ato praticado é o aval, como por exemplo “por aval” ou “bom para aval”). O Aval pode ser EM BRANCO ou EM PRETO: EM BRANCO: não identifica o avalizado, e presume-se dado em favor do sacador. EM PRETO: identifica o avalizado De qualquer maneira, o aval deverá constar do título. O avalista garante a obrigação daquele em favor de quem é dado, o que significa que o avalista passará a integrar a relação cambial na qualidade de coobrigado, e portanto, será devedor solidário. 6.2. Aval Antecipado Se o aval é feito em favor do sacado antes do aceito, e o sacado não aceita a letra, isso não significa que o avalista está exonerado de sua obrigação. Considerando que as obrigações de avalista e avalizado são autônomas, tem-se que, nessa situação, ainda que recusado o aceite, permanece íntegra a obrigação do avalista do sacado. É o que se chama de aval antecipado. 7. Exigibilidade A relação de crédito representada pela LC apenas poderá ser satisfeita, quando tornar-se exigível. Assim sendo, para que a LC se torne exigível contra o devedor principal, é preciso que se implemente o vencimento Para que a LC se torne exigível contra os coobrigados, é preciso a negativa de pagamento do título vencido pelo devedor principal. Em virtude do princípio da literalidade, essa negativa é comprovada por protesto. 7.1. Critérios para fixação da anterioridade das obrigações cambiais a) Sacador é anterior aos endossantes b) Endossantes são dispostos em ordem cronológica c) Avalista se insere na posição imediatamente posterior ao respectivo avalizado 8. Vencimento Na LC, admitem-se diversas modalidades de vencimento. E o vencimento poderá ser ordinário ou extraordinário, conforme disposto a seguir. 8.1. Vencimento Ordinário a) à vista: o vencimento ocorre na apresentação, que poderá ser feita dentro do prazo de um ano, contado da emissão do título. Esse prazo, contudo, pode ser alterado expressamente pelo sacador da letra. b) a dia certo: o vencimento ocorre no dia indicado (ex.: “vencimento em 01-04- 2020”). c) a tempo certo da data: o sacador fixa um prazo de vencimento a contar da data da emissão (ex.: “o vencimento se dará em sessenta dias a contar desta data”). d) a tempo certo da vista: o vencimento ocorre em um prazo previamente indicado no título a contar da data do aceite (ex.: “o vencimento dessa letra se dará no prazo de sessenta dias a partir da data do respectivo aceite”). Obs.: se não houver data de aceite, é possível o protesto por falta de data 8.2. Vencimento Extraordinário Se dá quando há antecipação do vencimento, com a interrupção do tempo por fato anormal e imprevisto, o que ocorre nos casos arrolados no art. 19 do Decreto n. 2.044/1908, que são: a) falta ou recusa do aceite (limitativo ou modificativo) obs.: cláusula não aceitável b) falência do aceitante Obs.: falência dos endossantes e avalistas não acarreta vencimento antecipado 9. Apresentação A apresentação deve ser feita pelo portador do título ao devedor principal, no vencimento, a fim de pleitear o pagamento do valor para satisfação do crédito representado na cártula. Na Letra de Câmbio com vencimento à vista, o portador terá um ano, a contar do saque, para apresentá-la ao sacado para aceite e pagamento (art. 34 da Lei Uniforme). Nas demais modalidades, a apresentação deverá ser feito no ato do vencimento. Podem ser feitas até 2 apresentações na LC: 1ª apresentação: no vencimento 2ª apresentação (reapresentação): ao Tabelionato de Protesto de Títulos, para que seja tirado o protesto e intimado o devedor para pagamento. Verifica-se, portanto, que são necessárias duas apresentações do título, uma extraoficial, feita ao devedor principal, e outra oficial, na hipótese de ter sido recusado o pagamento da cártula, da qual será extraído um instrumento de protesto. 9.1. Prazo de Respiro Alguns títulos de crédito, como é o caso da LC, admitem o prazo de respiro, que consiste no prazo de 1 dia dado em virtude da 1ª apresentação do título (art. 24 – LUG: “o sacado pode pedir que a letra lhe seja apresentada uma segunda vez no dia seguinte ao da 1ª apresentação”) O prazo de respiro tem por finalidade oportunizar ao sacado que se capitalize para o pagamento do título. 10. Pagamento O pagamento operará diferentes resultados, dependendo de quem o tenha feito. Assim, veja-se: a) se é o aceitante quem paga o título, extingue-se a obrigação cambiária por completo, havendo, consequentemente, desoneração de todos os demais coobrigados; b) se é o avalista do aceitante quem paga, haverá, da mesma forma, desoneração de todos os coobrigados do título, tendo o avalista, então, ação cambial contra seu avalizado (aceitante), para reaver o que pagou; c) se é um dos coobrigados quem paga o título, ele desonera todos os endossantes e avalistas que lhe sejam posteriores, podendo voltar-se cambiariamente contra aqueles que lhe precedem na ordem cronológica de endossos, até atingir o devedor principal. Quando um endossante ou avalista paga, ele deve riscar o próprio endosso ou aval e o daqueles que lhe são posteriores, que acabam de ser desonerados da obrigação contida no título (art. 24, parágrafo único, do Dec. n. 2.044/1908); d) se é o sacador quem paga, ele desonera todos os endossantes e avalistas que lhe são posteriores, podendo voltar-se contra o aceitante ou o avalista deste. 10.1. Pagamento Parcial Somente o aceitante poderá optar pelo pagamento parcial, que não poderá ser recusado pelo credor. Neste caso, o título permanece em posse do credor, que nele deve lançar quitação parcial. Os coobrigados e o avalista do aceitante podem ser cobrados pelo saldo a ser pago, sendo necessário o protesto para a responsabilização do sacador, endossantes e seus avalistas Obs.: Uma obrigação cambial é de natureza quesível (quérable): cabe ao credor a iniciativa para a obtenção da satisfação do crédito. 11. Protesto O protesto é ato cambiário de responsabilidade do portador do título, e serve para comprovar a falta de aceite / data de aceite, ou a falta de pagamento do título, em decorrência do princípio da literalidade. É feito no Cartório de Protesto de Títulos. O protesto pode ser facultativo, quando for extraído em face do devedor principal e seu avalista, pois mesmo não seja o protesto, o beneficiário ainda terá seu direito de crédito resguardado. Já em face dos coobrigados (sacador e endossantes, e seus respectivos avalistas), o protesto é necessário, pois os credor apenas poderá cobrar seu crédito em face deste, se promover o protesto. 11.1. Protesto por falta de pagamento Nesta modalidade, o protesto é extraído contra o aceitante, e o prazo para tanto é de até 2 dias úteis seguintes ao vencimento No casode inobservância do prazo de protesto por falta de pagamento, o portador perde o direito de crédito contra os coobrigados (sacador, endossantes e seus avalistas), permanecendo o direito de crédito contra o devedor principal (aceitante) e seus avalista. 11.2. Protesto por falta de aceite Tal modalidade de protesto é extraída pelo portador contra o sacador, que teve inacolhida sua ordem de pagamento, mas nesse protesto, o próprio sacado (que recusou) é chamado para eventualmente vir a aceitar. O prazo para este protesto por falta de aceite perdura até o fim do prazo para apresentação ao sacado, no qual o portador deverá entregar o título em cartório. Tal protesto também poderá ser feito no dia seguinte ao término do prazo (contando o respiro), se a LC foi apresentada no ultimo dia e o sacado solicitou prazo de respiro Na inobservância do prazo nesta modalidade de protesto, o portador conservará o direito de crédito contra eventual avalista antecipado do sacado. 11.3. Cláusula Sem Despesas Tal cláusula transforma em facultativo o protesto obrigatório. Se esta cláusula for inserida na cártula pelo sacador, no ato do saque, dispensa do protesto para conservação do direito de crédito contra qualquer devedor (inclusive os coobrigados). Se inserida por ocasião de endosso ou aval, dispensa do protesto para resguardar o direito de crédito apenas em relação ao endossante ou avalista em questão. Obs.: O portador da LC com essa cláusula somente perde o direito de crédito contra os coobrigados se deixar de apresentar o título ao aceitante, para pagamento, no prazo. 11.4. Cancelamento do Protesto O cancelamento do protesto pode ter por base o pagamento posterior do título, hipótese em que se processa administrativamente perante o próprio cartório de protesto, mediante entrega, pelo interessado, do título protestado (pois a posse do título faz presumir a quitação). Se o original do título não for possível, o interessado poderá promover o cancelamento mediante apresentação de carta de anuência do credor originário ou endossante. Se for outra a causa do cancelamento do protesto, e as pessoas que figurarem no instrumento de protesto não consentirem, o cancelamento somente poderá ser efetuado por ordem judicial. 12. Ação Cambial Se o título, no vencimento, for inadimplido, o credor poderá promover a execução judicial do crédito contra qualquer devedor cambial, observadas as condições de exigibilidade (por exemplo, protesto em face dos coobrigados). Isto é possível pois a lei processual define a letra de câmbio como título executivo extrajudicial, ex vi do art. 784, I do CPC. Na execução cambial, será cobrado o principal acrescido de juros moratórios à taxa pactuada entre as partes, as despesas (por exemplo, as despesas com o protesto) e correção monetária a partir do vencimento. 12.1. Prazo Prescricional A ação cambial, todavia, prescreverá nos seguintes prazos: a) em 3 anos a contar do vencimento: devedor principal e seu avalista b) 1 ano a contar do protesto: contra os coobrigados (exceto se houve a clausula “sem despesa”, hipótese em que o prazo será contado a partir do vencimento) c) 6 meses a contar do pgto, para exercício do direito de regresso Após a prescrição da execução ninguém poderá ser acionado em virtude da LC. Se a obrigação que se encontrava representada no título tinha origem extracambial, o seu devedor poderá ser demandado em ação de conhecimento (cobrança), na qual a LC servirá apenas como prova. Mas neste caso, o coobrigado não será demandado em hipótese alguma. A ação de conhecimento prescreverá de acordo com a disposição de lei aplicável à espécie, e na ausência de regra específica, aplica-se o prazo geral de 10 anos (art. 205 do CC). REFERÊNCIAS: Coelho, Fabio Ulhoa. Novo manual de direito comercial: direito de empresa. 31. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters, 2020. GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Títulos de crédito e contratos mercantis. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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