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1. Certa pessoa alugou uma casa com fins residenciais para si e sua família. No entanto no percurso do contrato de locação residencial e devido a pandemia de coronavírus os responsáveis pela manutenção da casa e da família tornaram-se desempregados e portanto sem renda para pagamento das despesas familiares e locação. Com os valores das rescisões do casal compraram máquinas de facção para produção de roupas. Obtiveram sucesso e contrataram mais quatro costureiras para auxiliar na demanda das casas de moda. Instalaram a pequena fábrica de roupas nos fundos do imóvel residencial. O locador irresignado com a instalação da fabriqueta notificou o locatário para entregar o imóvel e pagar a multa pela mudança da destinação do imóvel conforme previsto em contrato.
Do ponto de vista do advogado do locador pergunta-se:
a) qual a ação a ser proposta caso o locatário não desocupe o imóvel?
Conforme art. 5º da lei 8.245/91, seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo. Ademais, nos termos do art. 9º, incido II, do mesmo dispositivo, alocação pode ser desfeita em decorrência da prática de infração legal ou contratual. Tendo em vista a mudança de destinação do imóvel conforme previsto em contrato, nítida é a ocorrência de infração contratual. Potanto, a ação a ser porposta caso o locatário não desocupe o imóvel é a Ação de Despejo.
b) qual a natureza jurídica
a. do contrato de locação;
A natureza jurídica do contrato de Locação é de negócio jurídico contratual, bilateral, oneroso, impessoal, não-solene, comutativo, de relação duradoura e de trato sucessivo.
b. da relação com a mudança da destinação do imóvel?
A natureza jurídica da mudança da ddestinação do imóvel é empresarial, visto que a atividade desempenhada era realizada com habitualidade, profissionalismo, de forma organizada, com fins lucrativos.
2. “É certo que o campo de incidência do direito comercial não foi, outrora nem hoje convenientemente demarcado, é certo também que mesmo na imprecisão das lides que o separam do direito civil, ele ainda se justifica pela diversidade de exigências a que atende. Inútil seria tentar defini-lo em um conceito apriorístico ou dar-lhe um conteúdo preciso e constante. Alias, do ponto de vista social, nenhum dos ramos em que se subdivide o direito pode aspirar essa cristalização e constância”.
Esse texto pertende a obra “Direito Comercial” do famoso estudioso do direito mercantil Hernani Estrela(1969, p. 112), e assim pergunta-se:
a. Qual o tema abordado pelo autor?
Trata-se da autonomia do direito comercial. O direito comercial/empresário mantém sua autonomia, mesmo que parte de sua matéria esteja disposta no Código Civil, visto que a autonomia do direito comercial é fato histórico. 
b. Quais as implicações da narrativa acima com os apontamentos feitos por Remo Franceschelli?
	Conforme os apontamentos de Remo Franceschelli, a autonomia do direito comercial é natural, pois somente assim é possível o direito regular a produção e a troca de bens e serviços. Dessa forma, o direito comercial seria um direito técnico, para produção de bens e serviços.
c. A narrativa acima feita por Hernani Estrela tem implicações na atualidade? Se a resposta for sim, quais são essas implicações?
A narrativa acima feita por Hernani Estrela possui, sim, implicações na atualidade, considerando que parte da matéria de direito comercial/empresário está disposta, hoje, no Código Civil. No que toca ao direito comercial, constitui-se hoje como um direito sistemático, formado pelo conjunto de normas de caráter geral e que regulam a matéria comercial. Em sua evolução histórica, sempre foi um direito especial. Daí é que vem sua autonomia. Sendo assim, embora englobando parte da matéria comercial, o direito civil é apenas subsidiário.

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