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Fone: (0xx47) 3281-9000/3281-9090
Home-page: www.uniasselvi.com.br
Nivelamento de Língua Portuguesa
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Cláudia Suéli Weiss
Luciana Fiamoncini
Patricia Maria Matedi
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitor de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Davi Schaefer Pasold
Revisão:
Diógenes Schweigert
José Rodrigues
Marina Luciani Garcia
Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011.
Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
3
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Apresentamos a você mais uma inovação no Ensino a Distância: 
o Curso de Nivelamento em Língua Portuguesa. Vamos começar?
Totalmente a distância, o curso está disponível no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem (AVA). O objetivo é aprimorar conceitos 
sobre o uso das regras básicas da Língua Portuguesa através de 
um estudo dinâmico, e fi xar o conteúdo com atividades interativas. 
Pensando em facilitar a compreensão e o estudo da Língua Portuguesa, 
o curso está dividido em cinco etapas. Vamos conhecer cada uma delas para 
que você possa se inteirar do que aprenderá durante esse curso?
A etapa inicial é uma apresentação instrucional que mostrará 
a você como o curso funcionará, o que será necessário para que 
você o realize e um pouco mais sobre os objetivos deste.
A etapa 1, intitulada “O emprego dos verbos”, inicia com o uso 
dos verbos em si, explicando de forma clara os seus principais usos 
e dicas de como utilizá-los de forma prática.
Ortografi a, tonicidade da sílaba, acentuação e uso da crase é 
o que será abordado na etapa 2. Você verá, de forma prática, como 
trabalhar com estes temas, que muitas vezes causam difi culdades.
Pontuação e parágrafo serão apresentados na etapa 3. Algumas 
dicas importantes sobre estes temas serão abordadas de forma simples.
O estudo do texto é o tema abordado na etapa 4. Você 
conhecerá as regras para escrever bem um texto. Coesão e 
coerência, concordância e regência são os temas que serão 
discutidos para que você possa praticar melhor a sua habilidade em 
desenvolver textos.
As autoras.
A PRESENTAÇÃO
4
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Caro, leitor! Estamos prestes a iniciar os estudos que 
abordarão o uso dos verbos. Você já se perguntou qual a 
origem da palavra verbo?
VERBOS: PALAVRAS QUE 
DIZEM MUITO
Verbo deriva do latim verbum, que tem origem indo-europeia 
werdHom. Possui a mesma raiz wer (falar), do germânico 
wordam (palavra). 
FONTE: Adaptado de: <http://mitoblogos.blogspot.com/2008/04/
etimologia-2-verbo.html> Acesso em: 18 jan. 2011.
Afi nal, para que usamos o verbo? Verbo é toda palavra 
que exprime um processo que se passa no tempo. Pode 
signifi car ação, estado, fenômeno da natureza. Muitas 
informações importantes estão contidas no verbo, tais como 
tempo, modo, pessoa, voz e número, que estudaremos com 
detalhes adiante. Também são classifi cadas como palavras 
que podem ser conjugadas.
De acordo com Cunha (2001), o verbo é uma 
palavra variável que exprime o que se passa, isto é, um 
acontecimento representado no tempo. O verbo, segundo 
Cunha, não tem uma função que lhe seja privativa, pois 
também o substantivo e o adjetivo podem ser núcleos do 
predicado. Porém, individualiza-se pela função obrigatória de 
5
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predicado. Observe o exemplo: Paula convidou os amigos. 
Também podem estabelecer ligação entre um nome e uma 
característica, como em Ana está feliz.
Agora que já sabemos qual a função dos verbos, vamos 
conhecer um pouco mais sobre eles. 
PARA DESCONTRAIR... 
Na aula de português, a professora pergunta para Joãozinho: 
- Joãozinho, qual é o futuro do verbo roubar? 
Ele, sem pestanejar, responde: 
- Ir preso, professora.
A professora mandou Joãozinho recitar uma poesia. Ele, todo 
cheio de compostura, começou a declamar: 
- Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles 
cavam. 
A professora, intrigada, pede ao Joãozinho:
- Joãozinho, mas o que há de poético nestes verbos? 
Joãozinho, com muita convicção, responde:
- Professora, isso pode não ser poético, mas é bastante 
profundo.
FONTE: Adaptado de: <http://www.piadalegal.com.br/
piadas/?busca=verbo>. Acesso em: 18 jan. 2011.
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Vogal temática é a parte que indica a conjugação 
à qual os verbos pertencem. É formada pela vogal 
que vem depois do radical. EX: Cant - a - r. (a - 
vogal temática); Sofr - e - r (e - vogal temática); 
Part - i - r (i - vogal temática).
Veja quais são os três grupos de conjugações da Língua 
Portuguesa:
1ª 
conjugação
Verbos terminados em 
AR
Ex.: cantar, sonhar, falar. 
2ª 
conjugação
Verbos terminados em 
ER 
Ex.: comer, sofrer, mexer, expor, 
compor. 
3ª 
conjugação
Verbos terminados em 
IR
Ex.: partir, sentir, emitir. 
Conjugações verbais
Conjugar um verbo signifi ca dizê-lo em todos os 
seus modos, pessoas, tempos, vozes e números. Quando 
agrupamos todas essas fl exões, de acordo com uma ordem, 
temos uma conjugação. Os verbos da Língua Portuguesa são 
classifi cados em três diferentes grupos, caracterizados pela 
vogal temática.
7
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E os verbos terminados em OR, como em compor e 
expor? Por que foram classifi cados na segunda conjugação, 
terminados em ER? Vamos à explicação: esses verbos, 
por terem origem no antigo verbo poer, são encaixados na 
segunda conjugação. 
 
Muito bem. Agora que já conhecemos as conjugações 
verbais, vamos praticar? Classifi que os verbos a seguir em 
1ª, 2ª e 3ª conjugação: 
a) Explicar: _____________ e. Mentir:______________
b) Dividir: ______________ f. Dispor: ______________
c) Rever: ______________ g. Caprichar: ___________
d) Supor: ______________ h. Absorver: ____________
Vamos seguir em frente, pois ainda há muito o que 
aprender.
Flexão verbal
O verbo é uma palavra variável, ou seja, ele se fl exiona 
em número: singular e plural; pessoa: 1ª, 2ª e 3ª; modo: 
indicativo, subjuntivo e imperativo; tempo: presente, passado 
e futuro; e voz: ativa, passiva e refl exiva. Quanto a essas 
fl exões, estudaremos uma a uma de forma detalhada para 
facilitar a sua compreensão. 
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Vejamos: 
Número e pessoa: a fl exão de número é quando a 
forma indica se o verbo está no singular ou no plural. Singular 
quando se refere a apenas uma pessoa (eu ando, tu andas, 
ele anda). Plural quando se refere a mais de uma pessoa 
(nós andamos, vós andais, eles andam). 
Assim, os verbos se fl exionam em número (singular ou 
plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
Veja a tabela:
Mas afi nal, o que é fl exionar um verbo? Flexionar 
quer dizer adaptar o verbo ao número, ao modo, 
ao tempo e à voz, fazendo com que ele concorde 
com o pronome anterior a ele. 
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Número Pessoa Pronome que o representa
Exemplo utilizando 
o verbo cantar
Singular
1ª
2ª
3ª
Eu
Tu
Ele/Ela
Eu canto.
Tu cantas.
Ele canta.
Plural
1ª
2ª
3ª
Nós
Vós
Eles/Elas
Nós cantamos.
Vós cantais.
Eles cantam. 
FONTE: As autoras
Agora que já estudamos o número e a pessoa dos 
verbos, vamos conhecer o modo e o tempo verbal.
• Modo verbal: é a fl exão que nos mostra qual é a intenção 
do falante ao expor suasideias. Através dessa fl exão, 
podemos perceber se o que é expresso por ele indica uma 
dúvida ou possibilidade, uma certeza ou uma ordem. Os 
verbos são classifi cados em três modos: Confi ra:
a) Modo Indicativo: indica um fato que ocorre, ocorreu ou 
ocorrerá com certeza. Um fato real. Por exemplo: Carlos 
partiu ontem. Nessa oração, temos certeza de que Carlos 
realmente partiu. O fato está concretizado. 
b) Modo Subjuntivo: indica um fato hipotético, ou seja, não 
é certo que acontecerá. Pode exprimir dúvida, probabilidade 
ou suposição. Por exemplo: Quem sabe eu vá ao baile, se 
não chover. Nessa oração, não se sabe ao certo se a ação 
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ocorrerá. O fato não está concretizado. 
c) Modo imperativo: indica ordem, pedido, súplica, sugestão, 
convite. Observando o exemplo “feche a porta”, percebemos 
que a oração exprime uma ordem ao seu receptor. 
• Tempo verbal: o estudo do tempo verbal é um pouco mais 
complexo do que os demais, mas muito interessante, pois, 
a partir da observação deste, podemos saber quando a 
ação ou o fato foram realizados. Desta forma, observe a 
tabela a seguir e perceba que o tempo verbal divide-se em 
três grandes grupos: presente, pretérito (que é o mesmo 
que passado) e futuro. O passado, por sua vez, subdivide-
se em pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-
que-perfeito e o futuro subdivide-se em futuro do presente 
e futuro do pretérito.
Tempo 
verbal Conceito
Tempo 
verbal Conceito Exemplo
Presente
Indica ações 
ou fatos que 
ocorrem no 
momento em 
que o emis-
sor fala.
Ele dança. 
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FONTE: As autoras
Pretérito 
perfeito
Indica fatos 
que foram ob-
servados após 
terem sido 
completamente 
terminados.
Ele dançou.
Pretérito
Indica 
ações ou 
fatos que já 
aconteceram. 
Divide-se em:
Pretérito 
imperfeito
Indica fatos 
que foram ob-
servados antes 
de terem sido 
terminados.
Ele dançava.
Pretérito 
mais-que-
perfeito
Indica fatos 
que já foram 
terminados, 
mas que acon-
teceram antes 
de outro fato 
que também já 
foi terminado.
Ele dançara.
Futuro
Indica ações 
ou fatos que 
irão aconte-
cer. Divide-se 
em:
Futuro do 
presente
Indica fatos 
que acontece-
rão depois do 
momento em 
que se fala.
Ele dançará.
Futuro do 
pretérito
Indica um fato 
que poderia ter 
ocorrido, mas 
não ocorreu.
Ele 
dançaria.
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Distinções entre o pretérito perfeito e imperfeito
Para compreender melhor o uso dos pretéritos, convém 
saber algumas distinções entre eles. Veja: 
• O pretérito imperfeito exprime fatos que acontecem 
habitualmente (Quando eu o encontrava, conversava com 
ele). Já o pretérito perfeito exprime fatos que não acontecem 
habitualmente (Quando eu o encontrei, conversei com ele).
• O pretérito imperfeito exprime uma ação duradoura, sem 
limite de tempo. (A garota dançava durante o show). Já 
o pretérito perfeito indica uma ação que aconteceu num 
determinado momento, limitando-o no tempo. (A garota 
dançou durante o show).
Observações: A forma sintética do pretérito mais-que-perfeito, 
ou seja, esta que estamos acostumados a ver conjugado, 
está sendo cada vez menos utilizada nos textos escritos e 
praticamente extinta da língua falada. Na língua portuguesa 
predomina o uso da forma analítica ou composta, ou seja, 
usamos o verbo TER ou HAVER + o verbo no particípio, que 
estudaremos mais adiante. Vale salientar que uma forma 
não é mais importante que a outra. Cada uma é utilizada de 
acordo com o tipo de texto que se está escrevendo. Para 
compreender melhor, observe os exemplos: 
Forma sintética: O médico internara o paciente às pressas. 
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Forma analítica ou composta: O médico tinha internado o 
paciente às pressas. 
Forma sintética: Quando você me acordou, o ônibus já 
passara.
Forma analítica ou composta: Quando você me acordou, o 
ônibus já tinha passado. 
Agora, vamos adiante. Para descontrair, vamos exercitar 
o que aprendemos até agora? Classifi que o verbo destacado 
nas sentenças a seguir em modo, tempo, pessoa e número, 
conforme o exemplo dado: 
EXEMPLO: A menina caiu do cavalo. 
Resposta: Modo: indicativo; tempo: pretérito perfeito; pessoa 
e número: terceira pessoa do singular. 
a. Eu viajaria se tivesse dinheiro. 
Resposta: ________________________________________
b. Carla estudara muito para a prova. 
Resposta: ________________________________________
c. As coisas acontecerão dentro do tempo proposto. 
Resposta: ________________________________________
• Vozes verbais: as vozes do verbo indicam se o sujeito da 
oração pratica, recebe, ou pratica e recebe a ação que é 
expressa pelo verbo. As vozes verbais classifi cam-se em 
ativa, passiva e refl exiva. Vejamos alguns exemplos: 
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Voz ativa: ocorre quando o sujeito é quem pratica a ação, 
ou seja, é ele que faz a ação expressa pelo verbo. Vamos 
analisar o seguinte exemplo: 
O público aplaudiu a cantora.
O público: sujeito que pratica a ação.
Aplaudiu: ação praticada pelo sujeito.
A cantora: recebe a ação. 
Voz passiva: ocorre quando o sujeito é quem recebe a ação 
praticada. A pessoa que pratica a ação, nestes casos, é o 
agente da passiva. A voz passiva é dividida em: voz passiva 
analítica e voz passiva sintética. Vamos aos exemplos:
• Voz passiva analítica: apresenta em sua estrutura um verbo 
auxiliar mais o verbo indicador da ação no particípio. 
A cantora foi aplaudida pelo público.
A cantora: sujeito paciente, ou seja, ele recebe a ação.
Foi: verbo auxiliar.
Aplaudida: verbo principal (ação) no particípio.
Pelo público: agente da passiva, ou seja, aquele que pratica 
a ação.
• Voz passiva sintética: apresenta em sua estrutura o verbo 
que indica a ação que foi praticada mais o pronome 
apassivador se.
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Compram-se carros usados. 
Compram: verbo, que indica a ação. 
Se: pronome apassivador. 
Carros usados: sujeito paciente, ou seja, aquele que sofre a 
ação. 
Voz refl exiva: acontece quando o sujeito da oração pratica 
e recebe ao mesmo tempo a ação expressa pelo verbo. 
Observe o exemplo: 
A atriz machucou-se durante o espetáculo. 
A atriz: Sujeito que pratica e recebe a ação. 
Machucou-se: ação expressa pelo verbo. 
Podemos transformar a voz ativa em voz passiva 
analítica. Essa transformação não alterará o signifi cado da 
frase, mas algumas mudanças estruturais serão necessárias. 
Observe:
I- A mulher fez um bolo  II- Um bolo foi feito pela mulher.
Voz ativa Voz passiva analítica
No exemplo I, “a mulher”, que é o sujeito que pratica 
a ação, passa a ser, no exemplo II, o agente da passiva, ou 
seja, ele pratica a ação sobre o sujeito, que, no caso, é “o 
bolo”.
• Formas nominais: os verbos, além de todas essas fl exões 
que já foram estudadas, podem ser ainda apresentados de 
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três modos: infi nitivo, gerúndio e particípio. Vamos aprender 
um pouco mais? Vejamos cada um deles: 
• Infi nitivo: exprime a própria ação verbal, porém sem 
nenhuma localização de tempo. É marcado pela terminação 
-r. Observe o exemplo: Estudar é preciso. Esta forma 
nominal indica a ação: estudar. O infi nitivo pode ser pessoal 
ou impessoal, como veremos mais adiante. Caso apresente 
um sujeito, será pessoal, caso não apresente, ou seja, 
não se refi ra a ninguém, será impessoal. Veja mais alguns 
exemplos: 
É proibido fumar neste local. 
Comer muita doçurafaz mal à saúde. 
• Gerúndio: exprime um fato que ainda está em 
desenvolvimento, ou seja, que ainda não chegou ao fi m. 
É marcado pela terminação -ndo. O exemplo “Carlos está 
viajando” mostra que a ação ainda está em andamento. 
Veja alguns exemplos:
Ele está estudando.
Mariana fi cou na escola treinando para a apresentação.
• Particípio: ao contrário do gerúndio, indica um fato já 
terminado. O verbo é usado, em geral, com as terminações 
-ado e -ido. No exemplo “Marcos foi multado”, a ação já foi 
concluída. Exemplos: 
O carro está estragado.
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A casa foi vendida.
Agora que terminamos uma fase importante dos 
nossos estudos sobre verbos, que foram as fl exões verbais, 
vamos entrar em uma nova etapa, que é o estudo da 
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS. Mas por que classifi car os 
verbos? 
A conjugação dos verbos segue um determinado padrão, 
um paradigma. No caso dos verbos regulares, dependendo 
da sua terminação, ele terá uma forma a ser conjugada. 
Também há casos em que este paradigma não é seguido, 
que é o que chamamos de verbo irregular. Há verbos que são 
utilizados em apenas algumas pessoas, tempos ou modos. 
O motivo pelo qual isto acontece é bastante variável, sendo 
que, em muitos dos casos, a própria ideia que o verbo quer 
transmitir não se aplica a todas as pessoas. E há também os 
verbos que possuem duas formas equivalentes, para tanto, 
precisamos conhecê-las para saber onde aplicá-las. Então, 
agora que já sabemos o porquê de precisarmos classifi cá-los, 
vamos conhecer estas classifi cações? 
• Verbo regular: classifi camos como regulares aqueles verbos 
que são conjugados sem que sejam feitas alterações em seu 
radical. Utilizaremos, como exemplo, o verbo sofrer. Este 
verbo é formado pelo radical sofr-, e, quando o conjugamos, 
ele permanece. Observe: Eu sofro com esta situação.
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Agora que já sabemos o que é um radical, vamos adiante.
• Verbo irregular: classifi camos como irregulares aqueles 
verbos que, quando conjugados, têm seu radical modifi cado. 
Para este exemplo, utilizaremos o verbo pedir. Este verbo 
é formado pelo radical ped-, e, quando o conjugamos, o 
radical é modifi cado. Observe: Eu peço um presente de 
Natal.
• Verbo anômalo: classifi camos como anômalos aqueles 
verbos que, quando conjugados, apresentam no seu radical 
mudanças mais evidentes e profundas do que os verbos 
Mas afi nal, o que é um radical? Radical é o 
elemento irredutível da palavra, ou seja, a parte 
mínima. É a parte invariável do vocábulo. Todos 
os sufi xos e prefi xos adicionados ao radical geram 
novas palavras. 
Confi ra o exemplo:
Pedr – a
Pedr – eira
Pedr – aria
Pedr – egulho
Neste caso, PEDR é o radical da palavra.
Lembrando: sufi xos e prefi xos são elementos afi xados 
(colocados) no fi nal e início, respectivamente, do 
radical.
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irregulares. Podemos citar, como exemplos de verbos 
anômalos, os verbos ser e ir. Observe: sou, és, é, somos, 
sois, são. Vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
• Verbo defectivo: classifi camos como defectivos aqueles 
verbos que não possuem todas as suas formas. Por 
exemplo, o verbo abolir. Não podemos dizer “eu abolo”, mas 
usamos a expressão “eu vou abolir” ou “eu estou abolindo”. 
Da mesma forma “eu coloro”. Quando precisamos nos 
expressar utilizando este verbo, utilizamos a expressão “eu 
vou colorir” ou “ eu estou colorindo”.
• Verbo abundante: classifi camos como abundantes aqueles 
verbos que possuem duas formas aceitáveis de particípio, 
uma regular e uma irregular. Segundo Cunha (2001), a forma 
regular emprega-se na constituição dos tempos compostos 
da voz ativa, isto é, acompanhada dos verbos auxiliares ter 
e haver. A irregular usa-se de preferência na formação da 
voz passiva, ou seja, acompanhados pelo verbo auxiliar ser. 
A seguir, segue uma lista de verbos abundantes.
VERBO PARTICÍPIO REGULAR PARTICÍPIO IRREGULAR
Aceitar O pai tinha aceitado a proposta.
O membro foi aceito no 
grupo. 
Acender O menino tinha acendido a fogueira. O fósforo foi aceso.
Eleger O povo tinha elegido o deputado. 
O deputado foi eleito 
ontem. 
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Entregar O carteiro havia entregado a carta. 
O presente foi entregue 
a ela. 
Enxugar A mulher havia enxugado o chão. O rosto foi enxuto.
Expulsar Ele havia expulsado o aluno. Ele foi expulso do clube. 
Imprimir A secretária tinha imprimido o pedido. 
O documento foi 
impresso.
Limpar A funcionária tinha limpado o local. O local foi limpo.
Morrer Ela havia morrido há tempo. Ela foi morta há tempo. 
Suspender O prefeito tinha suspendido a reunião.
O congresso foi 
suspenso. 
FONTE: adaptado de: FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar 
gramática. São Paulo: FTD, 2008. 
• Verbo principal: O verbo principal da frase mantém seu 
sentido, sem modifi cá-lo. Observe o exemplo: 
O rato correu para debaixo do balcão. 
Correu: verbo principal. 
• Verbo auxiliar: O verbo auxiliar sempre acompanha o verbo 
principal, que é, nestes casos, apresentado em uma de 
suas formas nominais (particípio, gerúndio ou infi nitivo), que 
já estudamos antes, você lembra? Assim, eles constituem 
os tempos compostos e as locuções verbais. Os tempos 
compostos podem ser constituídos da seguinte forma:
a) Verbo auxiliar ter ou haver + verbo principal no particípio. 
Ex.: Os meninos haviam terminado a tarefa. 
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Haviam: verbo auxiliar. 
Terminado: verbo principal no seu particípio. 
b) Verbo auxiliar ter ou haver + verbo auxiliar ser + verbo 
principal no particípio.
Ex.: O carro havia sido comprado na concessionária.
Havia e sido: verbos auxiliares. 
Comprado: verbo principal no particípio. 
Já as locuções verbais podem ser formadas por verbo 
auxiliar + infi nitivo, gerúndio ou particípio do verbo principal. 
Ex.: As pessoas estavam voltando da missa. 
Estavam: verbo auxiliar. 
Voltando: verbo principal no seu gerúndio. 
Infi nitivo impessoal
Considera-se que o verbo está no infi nitivo impessoal 
quando ele não se refere a nenhuma pessoa, ou seja, 
apresenta sentido genérico. Podemos utilizar, como exemplo, 
a seguinte frase: “Viver é uma aventura”. Nela, o verbo viver 
não se refere a nenhuma pessoa. Diferente da frase: “Ele vive 
uma aventura”. Nesta, o verbo viver se refere ao pronome ele.
• Principais usos do infi nitivo impessoal: 
a) Quando, na frase, o verbo estiver no imperativo. Ex.: 
Crianças, deitar agora.
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b) Quando o verbo não se refere a um sujeito determinado, e 
este apresentar uma ideia vaga. Ex.: Proibido estacionar.
c) Quando o verbo é usado em locuções verbais. Ex.: Vamos 
estudar bastante.
d) Quando o verbo tiver, antes dele, uma preposição e 
complementar um adjetivo, verbo ou substantivo da oração 
que vier antes dele. Ex.: Você não tem o direito de falar assim 
comigo. 
e) Quando o sujeito do verbo que está no infi nitivo é o mesmo 
do verbo que está na oração anterior. Ex.: O acusado foi 
condenado a pagar pena de três anos.
f) Quando acompanhar os verbos causativos (que exprimem 
causa) deixar, mandar e fazer e seus sinônimos, e estes não 
formarem locução verbal com o infi nitivo que os segue. Ex.: 
Mande-o fazer o serviço direito./Faça-o estudar mais./Deixe-o 
ir embora.
g) Quando acompanhar os verbos sensitivos: sentir, ver, ouvir 
e seus sinônimos, também não se deve fl exionar o verbo. 
Ex.: Ouvi-os sussurrar sobre o que aconteceu ontem./Vi-os 
chegar atrasados./Senti-as respirar perto de mim. 
Que tal praticarmos um pouco? Agora que você já sabe o que 
é o infi nitivo impessoal, veja o vídeo a seguir,acompanhado 
da letra e destaque todos os verbos que aparecerem no 
infi nitivo impessoal. Vamos lá?
O vídeo está disponível em: <http://www.youtube.com/watch?
v=LbfXvvc3oe0&feature=related>.
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Acompanhe a letra: 
Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo. 
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Infi nitivo pessoal
O verbo no infi nitivo pessoal é o contrário do infi nitivo 
impessoal, ou seja, quando ele se refere a uma pessoa 
dentro da oração. Portanto, ele deve ser fl exionado. Observe 
o exemplo: Mariana estudou para a prova.
• Principais usos do infi nitivo pessoal:
a) Quando o sujeito estiver explícito na oração. 
Exemplos: Se tu não perceberes isto... 
 Convém vocês irem primeiro. 
b) Quando tiver sujeito diferente daquele da oração principal.
Exemplos: O hotel preparou tudo para os turistas fi carem à 
vontade.
 O guarda fez sinal para os motoristas pararem.
c) Para tornar o sujeito indeterminado. 
Exemplo: Faço isso para não me acharem inútil.
d) Quando o verbo expressar uma ação recíproca.
Exemplos: Vi os alunos abraçarem-se alegremente.
 Mandei as meninas olharem-se no espelho.
FONTE: SÓ PORTUGUÊS. Infi nitivo pessoal. Adaptado de: <http://
www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php>. Acesso em: 19 jan. 
2011.
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Tempos primitivos e derivados
Na língua portuguesa, os tempos verbais são divididos em 
primitivos e derivados. Dos tempos considerados primitivos, 
que são o presente do indicativo, o pretérito perfeito do 
indicativo e o infi nitivo impessoal, derivam todos os demais 
tempos verbais existentes na língua portuguesa. Estudaremos 
as derivações dos verbos individualmente. Vejamos: 
• Tempos derivados do presente
a) Presente do subjuntivo:
O presente do subjuntivo expressa ações incertas, 
hipotéticas ou desejadas no presente. Ex.: Espero que ele 
trabalhe.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
Presente 
do 
subjuntivo
Sonhe
Sonhes
Sonhe
Sonhemos
Sonheis
Sonhem 
Venda
Vendas
Venda
Vendamos
Vendais
Vendam
Sinta
Sintas
Sinta
Sintamos
Sintais
Sintam
b) Pretérito imperfeito do indicativo: 
Designa um fato passado, porém não concluído. É utilizado 
principalmente quando nos transportamos ao passado e descrevemos 
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o que, na época, era presente (ex.: Em 1993 eu fumava); para indicar 
algo que estava acontecendo e sobreveio outra (ex.: Gritava muito, 
e as crianças acordaram); para expressar uma ação que se repetia 
(ex.: Ela cantava e os outros ouviam). Há também outros usos do 
pretérito imperfeito, mas estes são os principais.
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
Pretérito 
imperfeito do 
indicativo
Sonhava
Sonhavas
Sonhava
Sonhávamos
Sonháveis
Sonhavam
Vendia
Vendias
Vendia
Vendíamos
Vendíeis
Vendiam
Sentia
Sentias
Sentia
Sentíamos
Sentíeis
Sentiam
c) Imperativo: O imperativo, no português, pode ser afi rmativo 
ou negativo. Ele é usado para os seguintes casos: dar uma 
ordem (ex.: Cala-te agora!); dar um conselho (ex.: Não olhe 
para trás, siga adiante); fazer um convite (ex.: Venha à 
minha festa de aniversário); fazer uma súplica (ex.: Não me 
abandone!). Observe:
Presente
do indicativo
Presente
do subjuntivo
Imperativo 
afi rmativo
Sonho
Sonha s
Sonha
Sonhamos
Sonhai s
Sonham
Sonhe
Sonhes
Sonhe
Sonhemos 
Sonheis
Sonhem
Sonha (tu)
Sonhe (você)
Sonhemos (nós)
Sonhai (vós)
Sonhem (eles)
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• Tempos derivados do pretérito perfeito
a) Pretérito imperfeito do subjuntivo: 
O pretérito imperfeito do subjuntivo indica: 
I - uma hipótese ou uma condição numa ação passada, 
mas posterior e dependente de outra ação passada. 
• “Talvez a lágrima subisse do coração à pupila…” (Coelho 
Neto, Sertão) 
• “Como fi zesse bom tempo, as senhoras combinaram 
em tomar o café na chácara.” (Aluísio Azevedo, Casa de 
Pensão) 
• “Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje vencido, como se estivesse para morrer.” 
(Fernando Pessoa, Tabacaria - Álvaro de Campos) 
II - uma condição contrafactual, ou seja, que não se 
verifi ca na realidade, que teria uma certa consequência; 
pode se referir ao passado, ao presente ou ao futuro. 
• Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado. 
• Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar. 
• Se ele viesse amanhã, poderia ajudar. 
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_e_tempo_
verbal>. Acesso em: 20 jan. 2011.
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Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo
Sonha - sse
Sonha - sses
Sonha - sse
Sonhá - ssemos
Sonhá - sseis
Sonha - ssem
b) Futuro do subjuntivo: 
Emprega-se o futuro do subjuntivo para assinalar 
uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no 
futuro, uma ação vindoura, mas condicional a outra ação 
também futura.
• Quando eu voltar, saberei o que fazer. 
• Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa. 
Também pode indicar uma condição incerta, presente 
ou futura.
• Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará.
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_e_tempo_
verbal>. Acesso em: 20 jan. 2011.
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c) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo:
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar 
um fato passado em relação a outro também no passado 
(o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro 
fato também passado).
O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas ‘simples’ 
e ‘composta’, sendo que a primeira costuma aparecer em 
discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.
• Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito 
simples: 
• Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro 
que vendera.
• “Levava comigo um retrato de Maria Cora; 
alcançara-o dela mesma… com uma pequena 
dedicatória cerimoniosa.” (Machado de Assis, 
Relíquias de Casa) 
• Morava... no arraial de São Gonçalo da Ponte, 
cuja ponte o rio levara, deixando dela somente os 
Futuro do subjuntivo
Sonha - r
Sonha - res
Sonha - r
Sonha - rmos
Sonha - rdes
Sonha - rem
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pilares de alvenaria.” (Gustavo Barroso, O Sertão e 
o Mundo) 
• Te dou meu coração, quisera dar o mundo.
 
• Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito 
composto: 
• Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
• Tinha chovido muito naquela noite.
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_e_tempo_
verbal>. Acesso em: 20 jan. 2011.
Pretérito mais-que-
perfeito do indicativo
Sonha - ra
Sonha - ras
Sonha - ra
Sonhá - ramos
Sonhá - reis
Sonha - ram
• Tempos derivados do infi nitivo impessoal
a. Futuro do presente do indicativo: O futuro emprega-se para 
indicar algo certo, que acontecerá após o momento da fala 
(ex.: O baile começará às 22 horas); para exprimir uma dúvida 
com relação a fatos atuais (ex.: Não sei onde será a festa); 
para expressar um desejo ou uma ordem (ex.: Respeitarás 
teus professores).
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Futuro do presente do 
indicativo
Sonhar - ei
Sonhar - ás
Sonhar - á
Sonhar - emos
Sonhar - eis
Sonhar - ão
b. Futuro do pretérito do indicativo: usamos para indicar ações 
posteriores à época que falamos (ex.: Após terminar a reforma, 
a casa se transformaria em um lar); para expressar dúvidas 
sobre fatos no passado (ex.: Seria aquele o bandido que 
assaltou a loja?); usamos também em frases interrogativas, 
para demonstrar indignação (ex.: O casal separou-se. Quem 
diria?). Veja a tabela:
Futuro do pretérito do 
indicativo
Sonhar - ia
Sonhar - ias
Sonhar - ia
Sonhar - íamos
Sonhar - íeis
Sonhar - iam
c) Infi nitivo pessoal: O infi nitivo pessoal é formado a partir do 
infi nitivo impessoal, adicionando-se as desinências iguais às 
do futuro do subjuntivo: -, -es, -, -mos, -des, -em. Por isso, 
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nos verbos regulares esses dois tempos se confundem.
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Infi nitivo>. Acesso 
em: 20 jan. 2011.
Infi nitivo pessoal
---
Sonhar - es
---
Sonhar - mos
Sonhar - des
Sonhar - em
FONTE: adaptado de Cunha, C; Cyntra L. Nova Gramática do 
Português Contemporâneo. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.
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a. Quando escrevemos o infi nitivo de um verbo com “j”, esse 
“j” estará presente em todas as outras formas. 
Exemplo:
Enferrujar: enferrujou, enferrujaria, enferrujem, enferrujarão, 
enferrujassem etc. (Não se esqueça que o substantivo 
ferrugem é escrito com “g”.) 
Viajar: viajou, viajaria, viajem, viajarão, viajasses etc. (Não se 
esqueça que o substantivo viagem é escrito com “g”).
b. Quando escrevemos um verbo com “g”, por exemplo “dirigir” 
e “agir”, o “g” deverá ser substituído por um “j” somente na 
primeira pessoa do presente do indicativo. Observe. Eu dirijo. 
Eu ajo.
D ICAS
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Uma boa dica de site que aborda a questão dos verbos 
com muita clareza é o site Só Português. Lá você encontra 
tudo sobre verbos, além de atividades muito interessantes. 
Basta fazer o cadastro, com login e senha, e pronto. É só 
entrar e se divertir. 
Acesse: www.soportugues.com.br
S ITES
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A Moderna Gramática Portuguesa, atualizada pelo novo 
acordo ortográfi co, de Evanildo Bechara, é uma boa pedida 
para o estudo dos verbos, pois traz exemplos práticos, 
dinâmicos e contextualizados sobre os principais usos dos 
verbos.
A TUALIDADES
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SLIDESHARE. Mundo divertido. Disponível em: <http://www.
slideshare.net/guest7174ad/o-mundo-divertido-presentation>. Acesso 
em: 7 jan. 2011.
MÁQUINA DE QUADRINHOS. Solta o verbo, Cebolinha. Disponível 
em: <http://www.maquinadequadrinhos.com.br/HistoriaVisualizar.
aspx?idHistoria=267602#>. Acesso em: 7 jan. 2011.
PIXELS. Vamos estudar os verbos. Disponível em: <http://
www.pixels.com.br/pixels_quadrinhos_tirinhas_carrega.
php?conteudo=tirinhas_011>. Acesso em: 7 jan. 2011.
V ÍDEOS
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Vamos praticar um pouco o que aprendemos? Leia o poema 
a seguir de Carlos Drummond de Andrade e responda às 
questões:
O Amor Bate na Aorta
Cantiga de amor sem eira
nem beira,
vira o mundo de cabeça
para baixo,
suspende a saia das mulheres,
tira os óculos dos homens,
o amor, seja como for,
é o amor.
Meu bem, não chores,
hoje tem fi lme de Carlito.
O amor bate na porta
o amor bate na aorta,
fui abrir e me constipei.
Cardíaco e melancólico,
o amor ronca na horta
entre pés de laranjeira
entre uvas meio verdes
e desejos já maduros.
A UTOATIVIDADE
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Entre uvas meio verdes,
meu amor, não te atormentes.
Certos ácidos adoçam
a boca murcha dos velhos
e quando os dentes não mordem
e quando os braços não prendem
o amor faz uma cócega
o amor desenha uma curva
propõe uma geometria.
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que corre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que se conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
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que não ouso compreender...
1. Destaque, no texto:
a. dois verbos no imperativo:
b. um verbo que indique ação: 
c. um verbo que indique estado:
d. uma forma verbal na primeira pessoa: 
e. uma forma verbal na segunda pessoa:
f. uma forma verbal na terceira pessoa:
g. um verbo no infi nitivo: 
h. um verbo no gerúndio: 
i. um verbo no particípio: 
2. A que conjugação pertence cada um dos verbos 
destacados: 
a. “O amor bate na aorta” ________________________
b. “vira o mundo de cabeça para baixo” _____________
c. “o amor subiu na árvore”_______________________
d. “o amor faz uma cócega”_______________________
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Só Português. Disponível em: <http://www.soportugues.com.
br/secoes/morf/>. Acesso em: 28 nov. 2010. 
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São 
Paulo: FTD, 1992. 
AMARAL, Emília F; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; 
ANTÔNIO, Severino. Português. São Paulo: FTD, 2000. 
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática 
do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2001.
MAIA, João D. Português. São Paulo: Ática, 1999.
NICOLA, José de. Gramática Essencial. São Paulo: 
Scipione, 1997.
R EFERÊNCIAS
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Página 6: a - 1ª, b - 3ª, c - 2ª, d - 2ª, e - 3ª, f - 2ª, g - 1ª, h - 2)
Página 12: a. modo: indicativo; tempo: futuro do pretérito; pessoa e número: 
primeira pessoa do singular. / b. modo: indicativo; tempo: pretérito mais-que-
perfeito; pessoa e número: terceira pessoa do singular. / c. modo: indicativo; 
tempo: futuro do presente; pessoa e número: terceira pessoa do plural.)
Página 34: 1. a. Olha (modo indicativo), chores, atormentes (modo imperativo). 
b. Vira, suspende, tira, batem constipei, ronca, adoçam, mordem, prendem, faz, 
desenha, propõe, pulou, estrepou, corre, sara, beijam, conversam, viajam, ouso, 
subiu, murcha.
c. É. 
d. Estou, fui, vejo, ouço, ouso. 
e. Chores, atormentes (modo subjuntivo). 
f. Vira, suspende, tira, bate, ronca, adoçam, mordem, prendem, faz, desenha, 
propõe, é subiu, pulou, sara, corre, beijam, conversam, viajam.
g. Abrir, estrepar, compreender. 
h. Vendo. 
i. Irritado, desapontado. 
2. a. segunda conjugação. 
b. primeira conjugação. 
c. terceira conjugação. 
d. segunda conjugação.
G ABARITO

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