roteiro sminário direito empresarial aplicado

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Acerca do seminário apresentado, foi discutido as sociedades anônimas de economia aberta e fechada, sua criação, requisitos, características e suas devidas ações:
Sociedades de economia aberta:
As sociedades anônimas abertas negociam suas ações em bolsas de valores e outros mercados de balcão, com intuito de captar recursos junto ao público. A companhia aberta é fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Suas ações só podem ser negociadas após a emissão de 30% do valor, conforme art 29 da lei 6404/76, quanto aos seus requisitos requer: I-Projeto de Estatuto Social, II-Subscrição inicial das ações por pelo menos dois acionistas fundadores, no valor de 10%,III-Depósito prévio de 10% do capital social, em dinheiro em uma conta especial para sociedade em organização aberta no Banco do Brasil ou outro estabelecimento financeiro autorizado pela CVM, como forma de segurança e garantia da constituição da S/A. No caso de constituir banco ou seguradora, deverá ser depositado 50% de forma prévia.
Sociedades de Economia Fechada:
Diferente das sociedades de economia aberta, as sociedades anônimas fechadas ou companhias fechadas, estas não negociam suas ações nas bolsas de valores ou em mercados de balcão, somente de forma privada e dificilmente são vendidas, assim sendo uma companhia de caráter restritiva(fechada). Quanto aos requisitos, da mesma forma que a sociedade de economia aberta, requer subscrição de 2(duas) pessoas, subscrição de todo as ações que compõem capital social e depósito de 10% do valor (dez por cento) do valor de emissão de suas respectivas ações.
Ações:
Ações Ordinárias: Aos detentores dessa espécie de ações é conferido o direito a voto nas Assembleias Gerais, além de participação nos resultados da Companhia. Ou seja, não só seus detentores têm direitos aos dividendos gerados, eles têm a possibilidade de participar na gestão da companhia através do voto. Naturalmente, trata-se da espécie mais comum de ações. 
Ações Preferenciais: Nesta, é conferida vantagem ou benefício não extensivo à ação ordinária, geralmente uma preferência no recebimento dos lucros, a garantia de um recebimento mínimo, ou preferência no reembolso do capital. Em contrapartida, tais ações podem não ter direito a voto, ou alguma limitação em seu exercício.
Ações de Fruição: As ações de Fruição por sua vez decorrem da amortização de ações preferenciais e ordinárias e após devidamente substituídas por ações de fruição, contudo, essas ações recebem restrições da assembléia geral ou estatuto da sociedade, de tal forma as ações de fruição são nada mais, nada menos que a respectiva devolução de investimento do acionista investidor.
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A) A desconsideração da personalidade jurídica é um ato judicial que responsabiliza os bens de sócios ou administradores pelas obrigações inadimplidas ou fraudes que acarretam desvio de função ou confusão patrimonial(Art 50 CC), entretanto sem desfazer a pessoa jurídica definitivamente, apenas ignora o principio da autonomia patrimonial momentaneamente para atingir os bens dos sócios ou administradores.
A despersonalização da pessoa jurídica não é momentânea, ao invés da desconsideração, ela é permanente, é a pura extinção da pessoa jurídica.
B)
Sobre o marco histórico, pode-se dizer que começou com as corporações de ofício na idade média, onde não havia qualquer resguardo à classe comerciante e para sanar essa lacuna, foi criado as corporações de ofício onde começou a regulamentação da atividade comercial. 
Após a Revolução Francesa, houve a premissa do direito igualitário e unificado para todas as classes sociais de forma que todas as atividades de comércio são livres sem necessitar de inscrição nas corporações de ofício, a partir desse momento o comerciante é comerciante pela prática de atos de comércio e não pela inscrição de uma corporação regulamentadora. O código Napoleônico estabeleceu o que caracterizava atividade mercantil de forma habitual e profissional, de forma que foi aplicada no Brasil no código comercial de 1850, tratando a atividade como habitual e lucrativa.
Na Itália houve diversas modificações no conceito de atividade comercial, onde foi tentado uma abrangência maior taxatividade da atividade comercial, desde serviços e produtos até agricultura e mercado imobiliário assim surgindo pela primeira vez a empresa. Em 1942 o Brasil passou a adotar esse modelo, porém apenas efetivado no código de 2002, embora que aos poucos foi atribuindo a teoria na empresa em leis como: Lei da construção Civil 4068/62, lei de condomínios e incorporação imobiliária lei 4591/64 e lei das sociedades anônimas Lei 6404/76. A partir daí que a definição de atividade empresarial foi descrita como ente economicamente organizado.
Acerca dos perfis, vale ressaltar Alberto Asquini que trata de 4 perfis básicos para conceituar atividade empresarial
Perfil Objetivo: Empresa considerada como um conjunto de bens destinado ao exercício de uma atividade empresarial, distinto do restante do patrimônio da empresa, ou seja, um patrimônio afetado a uma finalidade;
Perfil Subjetivo: Exercício profissional de atividade econômica organizada com o fim de produção e/ou troca de bens ou serviços;
Perfil funcional: Deve-se identificar a empresa com a atividade empresarial, sendo a empresa aquela força em movimento dirigida à produção;
Perfil corporativo: Empresa como a organização de pessoas (empresário, colaboradores e prestadores de serviços) cuja função é a perseguição de um fim econômico comum.