Buscar

Neuropsicologia Unirb - Unid I Prova

Prévia do material em texto

1. Introdução: breve histórico da Neuropsicologia
A Psicologia na história das ciências esteve entre os sistemas filosóficos da Antiguidade (428 a.C) e as ciências naturais na Idade Moderna (W. Wundt, Alemanha, século XIX);
A Neuropsicologia ganhou repercussão com A. Luria, no século XX (1930), Moscou: libertar as ciências humanas do positivismo do século XIX;
Estudos dos processos psíquicos do desenvolvimento humano: funções do cérebro e da mente não são de natureza unicamente biológica e se caracterizam por plasticidade e sistemas funcionais.
2. Delimitação do campo da 
Neuropsicologia
Brasil, década de 50: áreas de fronteira  CFP Resolução 002/2004: Diagnóstico, acompanhamento, reabilitação e pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação destes aspectos com o funcionamento cerebral;
Tem como objetivos ampliar modelos e hipóteses sobre as interações cérebro-comportamentais e o levantamento de dados clínicos para diagnósticos e intervenções;
Instituições acadêmicas, hospitalares, forenses, clínicas e domiciliares com indivíduo, coletivos, família e equipe Resoluções 007/2003 (Documentos Escritos); 01/2009 (Obrigatoriedade do Registro Documental); CFP 010/2005 (Código de Ética) e SATEPSI.
3. A psicologia cognitiva
Década de 60, EUA, Ulric Neisser: publicação de 1967;
Estudo das articulações entre percepção, aprendizagem, memória e pensamento  como as pessoas aprendem, organizam, armazenam e utilizam o conhecimento;
Evolui da filosofia e fisiologia: do racionalismo ao empirismo, do estruturalismo (elementos mentais) ao funcionalismo (processos mentais), da psicobiologia à antropologia e à IA;
Métodos diversos: validade ecológica.
4. Neurociência e comportamento
Comunicação neural: via neurônios;
Impulsos elétricos liberam mensageiros químicos: os neurotransmissores;
Passam mensagens inibitórias ou excitatórias e determinam emoções e comportamentos;
Ex.: acetilcolina (ação muscular, memória/Alzheimer), dopamina (movimento, emoção/Esquizofrenia, Parkinson), serotonina (humor, fome, sono/Depressão), norepinefrina = noradrenalina (alerta/Depressão), GABA (inibitório muscular/Convulsões), glutamato (excitatório/Enxaqueca, convulsões).
4. Neurociência e comportamento
Estudos do cérebro: tomografia, ressonância estrutura cerebral; 
EEG, PET scan e ressonância funcional atividade cerebral;
DEMONSTRAÇÃO DA ATIVIDADE NEURAL POR PROGRAMAS DE COMPUTAÇÃO
Com a idade a plasticidade diminui, a atividade compensatória pode ocorrer pelos neurônios da vizinhança;
Sistema de comunicação eletroquímico e endócrino, ie, através dos hormônios (origem em tecido, viajam pela corrente sanguínea, afetam o tecido do cérebro);
Hormônios Informação mais lenta, efeito mais duradouro. 
 5. Consolidação da aprendizagem
1.Genes e ambientes influenciam emoções, personalidade e inteligência;
2.O desenvolvimento cerebral comanda o mental;
3.O cérebro registra a memória, a mente ajuda a evocar esse registro;
4.Anatomia e química disfuncionais do cérebro influenciam a esquizofrenia e a depressão, tratamento biológico ajuda a aliviar tais condições;
5.Cérebro e corpo criam as experiências de fome e sexualidade, por exemplo.
6.Mente e corpo influenciam nossa vulnerabilidade à doenças e capacidade de cura;
7.Nossa história evolutiva cerebral pode nos predispor a determinadas emoções e comportamentos.
6. Cognição: anatomia e mecanismos
SN: capacidade de percepção, adaptação e interação com o mundo;
Cérebro: principal órgão do SN;
Localização da função: áreas específicas que controlam habilidades, especialmente o córtex cerebral.
NEUROPSICOLOGIA
Curso de PsicologiaProfa. Dra. Sâmiade Carliris
NEUROPSICOLOGIA
Curso de Psicologia
Profa. Dra. Sâmia de Carliris
1. Introdução: breve histórico da Neuropsicologia
A Psicologia na história das ciências esteve entre os sistemas filosóficos da Antiguidade (428 a.C) e as ciências naturais na Idade Moderna (W. Wundt, Alemanha, século XIX);
A Neuropsicologia ganhou repercussão com A. Luria, no século XX (1930), Moscou: libertar as ciências humanas do positivismo do século XIX;
Estudos dos processos psíquicos do desenvolvimento humano: funções do cérebro e da mente não são de natureza unicamente biológica e se caracterizam por plasticidade e sistemas funcionais.
(Dalgalarrondo, 2018; Oliveira & Rego, 2010; Vigotskii, Luria & Leontiev, 1988; Luria, 1981)
Brasil, década de 50: áreas de fronteira  CFP Resolução 002/2004: Diagnóstico, acompanhamento, reabilitação e pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação destes aspectos com o funcionamento cerebral;
Tem como objetivos ampliar modelos e hipóteses sobre as interações cérebro-comportamentais e o levantamento de dados clínicos para diagnósticos e intervenções;
Instituições acadêmicas, hospitalares, forenses, clínicas e domiciliares com indivíduo, coletivos, família e equipe Resoluções 007/2003 (Documentos Escritos); 01/2009 (Obrigatoriedade do Registro Documental); CFP 010/2005 (Código de Ética) e SATEPSI.
2. Delimitação do campo da 
Neuropsicologia
(Hazin et al., 2018; CFP, 2009; 2005; 2004; 2003)
 3. A psicologia cognitiva
Década de 60, EUA, Ulric Neisser: publicação de 1967;
Estudo das articulações entre percepção, aprendizagem, memória e pensamento  como as pessoas aprendem, organizam, armazenam e utilizam o conhecimento;
Evolui da filosofia e fisiologia: do racionalismo ao empirismo, do estruturalismo (elementos mentais) ao funcionalismo (processos mentais), da psicobiologia à antropologia e à IA;
Métodos diversos: validade ecológica.
(Sternberg & Sternberg, 2016)
 4. Neurociência e comportamento
Início do séc XVIII, Alemanha: frenologia de Franz Gall: https://www.youtube.com/watch?v=qecFt9jG_4g
Especulações acerca de protuberâncias da caixa craniana: caráter e habilidades  várias áreas do cérebro exercem funções específicas;
Contemporaneidade: comportamento de seres bio-psico-sociais;
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 4. Neurociência e comportamento
Comunicação neural: via neurônios;
Impulsos elétricos liberam mensageiros químicos: os neurotransmissores;
Passam mensagens inibitórias ou excitatórias e determinam emoções e comportamentos;
Ex.: acetilcolina (ação muscular, memória/Alzheimer), dopamina (movimento, emoção/Esquizofrenia, Parkinson), serotonina (humor, fome, sono/Depressão), norepinefrina = noradrenalina (alerta/Depressão), GABA (inibitório muscular/Convulsões), glutamato (excitatório/Enxaqueca, convulsões).
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 4. Neurociência e comportamento
Estudos do cérebro: tomografia, ressonância estrutura cerebral; 
EEG, PET scan e ressonância funcional atividade cerebral;
DEMONSTRAÇÃO DA ATIVIDADE NEURAL POR PROGRAMAS DE COMPUTAÇÃO
Com a idade a plasticidade diminui, a atividade compensatória pode ocorrer pelos neurônios da vizinhança;
Sistema de comunicação eletroquímico e endócrino, ie, através dos hormônios (origem em tecido, viajam pela corrente sanguínea, afetam o tecido do cérebro);
Hormônios Informação mais lenta, efeito mais duradouro. 
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 5. Consolidação da aprendizagem
1.Genes e ambientes influenciam emoções, personalidade e inteligência;
2.O desenvolvimento cerebral comanda o mental;
3.O cérebro registra a memória, a mente ajuda a evocar esse registro;
4.Anatomia e química disfuncionais do cérebro influenciam a esquizofrenia e a depressão, tratamento biológico ajuda a aliviar tais condições;
5.Cérebro e corpo criam as experiências de fome e sexualidade, por exemplo.
6.Mente e corpo influenciam nossa vulnerabilidade à doenças e capacidade de cura;
7.Nossa história evolutiva cerebral pode nos predispor a determinadas emoções e comportamentos.
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
SN: capacidade de percepção, adaptação e interação com o mundo;
Cérebro:principal órgão do SN;
Localização da função: áreas específicas que controlam habilidades, especialmente o córtex cerebral;
Anatomia do cérebro: prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo.
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
Embrião
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
O sistema nervoso e o cérebro humano (nasce prematuro): recebe, armazena e elabora informações a partir das conexões/circuitos neuronais via sinapses;
Cérebro: porção anterior (ação) e posterior (recepção, identificação e ordenação).
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
(Ex.: Córtex Cerebral/inform-ação)
(Sistema límbico: septo, hipocampo e amígdala/aprendizagem, emoções, motivação; Tálamo: dor; Hipotálamo: sistema endócrino, SNA, comportamento de sobrevivência, consciência, prazer, estresse)
(Rombencéfalo: equilíbrio, coordenação motora)
(SAR: rede neural para a consciência/sono, atenção, controle, cardiorrespiração)
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
Hemisfério direito (habilidades sensórias, imediatas, holísticas, concretas intuitivas, visuo-espaciais, perceptivas e de expressão musical) e;
 Hemisfério esquerdo (funções linguísticas verbais, analíticas, racionais, abstratas e de categorização).
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)
Córtex pré-frontal e córtex motor
Processamento somatosensorial
Córtex visual, processamento visual
Audição, linguagem e memória visual
 6. Cognição: anatomia e mecanismos
(Sternberg & Sternberg, 2016; Myers, 2011)

Continue navegando