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2_Introdução ao pensamento de Marx

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Introdução ao 
pensamento de 
KARL MARX
Prof.ª Dr.ª Sueli Machado Pereira de 
Oliveira
IFSULDEMINAS Campus Muzambinho
O Capital
São 4 volumes no qual ele aborda:
- o processo de produção do capital;
- o processo de circulação desse capital;
- a globalização dada por meio da produção capitalista;
- a teoria da mais-valia.
Faz uma crítica ao modelo econômico e político do 
capitalismo. 
Nos três primeiros livros, o autor apresenta as 
contradições e falhas econômicas do sistema capitalista, 
no quarto livro do conjunto ele expõe sua teoria e 
soluções para os problemas anteriormente apresentados.
KARL MARX (1818-1883) 
A teoria marxiana procura estabelecer as leis de 
desenvolvimento das sociedades.
Analisa a sociedade capitalista e as formas de sua 
superação.
A sociedade é constituída de relações de conflito e é 
de sua dinâmica que surge a mudança social.
A mudança social estaria relacionada com a luta de 
classes - classe dominante (a burguesia) e classe 
dominada (o proletariado).
Para ele a atividade do educador era parte do sistema 
e, portanto, não podia encaminhar a superação efetiva 
do modo de produção entendido como um todo.
https://www.biography.com/scholar/karl-marx
https://www.biography.com/scholar/karl-marx
Materialismo histórico
Método de análise da vida econômica, social, política, intelectual para o qual as 
relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus 
meios de vida formam a base de todas as suas relações e determinam a história.
As formas econômicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam são 
transitórias e históricas.
Da mesma forma as ideias, concepções, gostos, crenças, categorias do 
conhecimento e ideologias, geradas socialmente, dependem do modo como os 
homens se organizam para produzir.
O trabalho nas sociedades capitalistas
Na sociedade capitalista, com a introdução da maquinaria no processo de produção 
material, o trabalho assumiu um sentido negativo, que desumaniza o próprio 
homem.
A máquina incorpora o saber, a força, o processo humano na produção de 
mercadorias e se transforma em um monstro mecânico.
A máquina passa a ser sujeito da produção, e o homem, mero apêndice.
O trabalho nas sociedades capitalistas
Diversamente dos animais, que não fazem mais do que se adaptar à natureza, os 
homens têm que produzir os meios necessários ao seu próprio existir.
Os homens é que ajustam e transformam a natureza adequando-a às suas 
necessidades. 
Assim, Marx e Engels ao buscarem a distinção do homem dos demais animais 
expressaram que não é a consciência (ou cultura) que distingue os homens dos 
outros seres, mas o modo de produção de seus meios de vida.
O trabalho nas sociedades capitalistas
A partir do processo de vida real – o viver dos homens – é possível apreender seu 
modo de produção, suas relações naturais e sociais, suas organizações e as 
instituições que as instituem, suas representações, suas teorizações.
Assim, forças produtivas, apropriação dos meios de produção, relações de 
produção, divisão social do trabalho, relações sociais (e estrutura social), relações 
políticas (e Estado), ideias ou representações (ou consciência dos homens), 
ideologias (como teorização invertida de um mundo invertido) são categorias que 
vão aparecendo teoricamente, dando complexidade contraditória ao existir social 
dos homens, desvelando um encadeamento sincrônico e diacrônico que se 
expressa como totalidade na categoria modo de produção. 
O papel revolucionário da burguesia
A ação da burguesia destruiu os modos e organização do trabalho, as formas da 
propriedade no campo e na cidade.
Debilitou as antigas classes dominantes - como a aristocracia feudal e o clero, 
substituiu a legislação feudal, e eliminou os impostos e obrigações feudais, as 
corporações de ofício, o sistema de vassalagem que impedia que os servos se 
transformassem nos trabalhadores livres e mesmo o regime político monárquico 
nos casos em que sua existência representava um obstáculo ao pleno 
desenvolvimento das potencialidades da produção capitalista.
Necessidades: produção e reprodução
Os seres humanos organizam-se socialmente, estabelecem relações sociais.
Na atividade de produzir os meios de vida os homens recriam a si próprios e 
reproduzem a sua espécie.
Os animais também o fazem, mas de forma inconsciente, não-cumulativa.
O ato de produzir gera também novas necessidades.
A produção determina não só o objeto do consumo, mas também o modo de 
consumo. A produção cria o consumidor.
Forças produtivas e relações sociais de 
produção
Forças produtivas – são os instrumentos e as habilidades: grau de desenvolvimento 
da tecnologia, aos processos e modos de cooperação, à divisão técnica do trabalho, 
às habilidades e conhecimentos utilizados na produção, à qualidade dos 
instrumentos e às matérias-primas disponíveis.
Relações sociais de produção – Quem toma as decisões que afetam a produção? 
Como a produção é distribuída/ repartida entre os membros da sociedade?
O tipo de divisão social do trabalho expressa modos de segmentação – estrutura 
de classes – da sociedade: trabalho manual e intelectual; trabalho industrial, 
comercial e agrícola.
Estrutura e superestrutura
Estrutura – conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de 
uma sociedade.
Superestrutura – as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e 
estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e 
científico, as representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensar e 
concepções de vida.
Para Marx e Engels não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que 
determina a consciência.
Classes sociais e estrutura social
Origem das classes sociais - é o surgimento de um excedente da produção que 
permite a divisão social do trabalho e a apropriação das condições de produção por 
parte de alguns membros da comunidade os quais passam a estabelecer algum tipo 
de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores.
A criação de um excedente possibilita a apropriação privada das condições de 
produção.
Configuração básica das classes - de um lado, os proprietários ou possuidores dos 
meios de produção (do capital), de outro, os que não os possuem (os trabalhadores 
assalariados).
Lutas de classes
Sua tese procurou demonstrar:
1. Que a existência das classes está unida apenas a determinadas fases históricas 
do desenvolvimento da produção;
2. Que a luta de classes conduz, necessariamente, à ditadura do proletariado;
3. Que esta mesma ditadura não é mais que a transição para a abolição de todas 
as classes e para uma sociedade sem classes.
Consciência de classe
Classes em si – conjunto de membros da sociedade identificados por compartilhar 
determinadas condições objetivas, mas não há identidade de interesses entre eles.
Classes para si – conjunto de membros que se organizam politicamente para a 
defesa consciente de seus interesses – sindicatos, partidos. Buscam a união 
solidária com vistas à defesa de seus interesses e ao combate aos opressores.
A economia capitalista
MERCADORIA - são os produtos e a própria força de trabalho. É composta por dois 
fatores:
1. valor de uso - satisfazer as necessidades humanas – seu valor só se realiza no 
consumo (o que não se consume nunca se torna mercadoria).
2. valor de troca - relaciona-se ao trabalho contido na mercadoria – ao tempo de 
trabalho socialmente necessário – abstrai-se a forma concreta e o valor de uso.
Trabalho, alienação e sociedade capitalista
Com o processo de expropriação do saber e do trabalho humano e a consequente 
exploração do trabalhador pelo capitalista, surge o trabalho alienado, no qual o 
trabalhador não se reconhece no processo de produção e no objeto de sua criação.
Alienação é o resultado do estranhamento entre o trabalhador e sua produção.
O operário não se reconhece no produto que criou, em condições que escapam a 
seu arbítrio e às vezes até à sua compreensão,nem vê no trabalho qualquer 
finalidade que não seja a de garantir sua sobrevivência.
A alienação se dá em dois planos:
No plano subjetivo
Significa o não reconhecimento de si nos 
seus produtos, na sua atividade produtiva e 
nos demais homens, que lhe surgem como 
seres estranhos e exteriores a si.
No plano objetivo
É evidenciado pela pauperização material e 
espiritual do trabalhador em contraste com 
a riqueza que produz.
O trabalho alienado, além de produzir 
mercadoria, produz a força de trabalho 
como mercadoria.
O produto do trabalho se traduz em puro 
meio de subsistência e não em atividade 
vital;.
O operário é separado do seu produto e dos 
meios de produção, que são apropriados 
pelo capitalista.
Trabalho alienado e mais-valia
Como o objetivo do capital é a obtenção do lucro, sendo sua lógica a da 
acumulação desse lucro, o trabalho é tomado como uma mercadoria que é capaz 
de produzir um valor muito maior do que o que lhe é pago, um valor excedente, 
uma mais-valia.
A sociedade capitalista baseia-se na ideologia da igualdade, cujo parâmetro é o 
mercado. Mas, embora o processo de venda da força de trabalho por um salário 
apareça como um intercâmbio entre equivalentes, o valor que o trabalhador pode 
produzir durante o tempo em que trabalha é superior àquele pelo qual vende suas 
capacidades.
Mais-valia
tempo de trabalho necessário – tempo de trabalho excedente
MAIS-VALIA: valor que ultrapassa o dos fatores consumidos no processo de 
produção (meios de produção e força de trabalho) e que se acrescenta ao capital 
empregado inicialmente na produção.
Período em que a atividade produtiva 
não cria valor para o trabalhador mas 
para o proprietário do capital.
Período em que a atividade produtiva 
gera o equivalente ao seu salário.
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https://www.monolitonimbus.com.br/o-capital-em-quadrinhos/
A transitoriedade do modo de produção capitalista
Os proletários por meio de um processo revolucionário, poderiam fundar a 
sociedade sobre novas bases - com o desaparecimento das garantias da 
propriedade privada dos meios de produção.
Essa nova forma de organização social seria transitória, seria uma ditatura do 
proletariado - mas, ao realizar todas as condições a que se propôs, tornar-se-ia 
uma sociedade comunista.
Revolução
A eclosão de conflitos sociais – época revolucionária – ocorre quando a 
necessidade de expansão das forças produtivas de uma dada formação social 
choca-se com as estruturas econômicas, sociais e políticas vigentes.
O progresso é o resultado dialético dessa ruptura.
Comunismo
Para Marx, o comunismo possibilita submeter a criação dos homens ao poder dos 
indivíduos associados, no qual a divisão do trabalho passe a obedecer aos 
interesses de toda a sociedade.
Referência 
QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. Um toque de clássicos:
Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

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