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UNOPAR EAD – POLO ITABORAÍ PEDAGOGIA – LICENCIATURA LUYARA DE SOUZA MARCELO RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO PARA O ENSINO EDUCACIONAL EM ESCOLAS DO SETOR BRASILEIRO ITABORAÍ 2020 A metodologia a ser usada na escola deve ser de acordo com a realidade da região. O seu papel será criar aulas mais interativas e entender o porquê do índice de evasão ser alto. Para entender essa evasão, o seu papel é conversar com os pais para saber o porquê dos alunos terem tanta desistência, talvez estejam passando por problemas familiares. É importante notar também como as aulas são ministradas, talvez a didática do professor não seja interessante para os alunos. Esse trabalho de pesquisa é fundamental para compreender o índice de evasão da escola, e a partir disso, criar soluções plausíveis para melhorar. Para Educação Infantil é necessário compreender que essas metodologias vão permitir uma participação maior do aluno no processo de educação e formação. Assim, utilizando a sequência didática e aula gamificada, possibilita formas de fazer o aluno protagonista do ensino fugindo dos estereótipos de um professor que tudo comanda na sala de aula. Como por exemplo: jogos, dinâmicas e brincadeiras que possibilitam a socialização e o aprendizado. Sobre qual escola escolher, sem sombra de dúvidas o estudante de licenciatura deverá analisar suas necessidades de locomoção e transporte ao mesmo tempo que analisa as necessidades da própria escola e de seus alunos. Sobre a proposta pedagógica da escola selecionada, deve ser a que mais esteja de acordo com o tipo de trabalho e abordagem que o professor deseja realizar. O tipo de estudante que pretende formar é aquele preparado para lidar com as questões práticas do mundo e de sua própria realidade, desde as questões individuais até o mercado de trabalho e a consciência social. Para Freud, a aprendizagem se estabelece na relação entre alguém que ensina e alguém que aprende, sendo a transferência a força motriz desse processo. A psicanálise propõe que a relação transferencial no âmbito educativo constitui um laço afetivo que se estabelece com base na capacidade didática do professor, o que possibilita que o aprendiz se vincule aos conhecimentos e saberes transmitidos pelo docente. equivale à desenvolvida na relação entre analista e analisando, o que justifica as recomendações de que os professores sejam submetidos à análise pessoal antes de exercerem a docência. consiste em reviver, nas relações atuais, um número considerável de estados psíquicos anteriores, sendo por essa razão que Freud referiu-se à possibilidade de os professores serem representados como pais substitutos. depende especificamente das características individuais do aprendiz, haja vista que alguns estudantes são, a priori, mais propensos a estabelecerem relações amistosas com os professores, o que pode ser explicado pelos processos inconscientes. O professor atua como mediador da aprendizagem, provocando e instigando o aluno a buscar as resoluções por si só. O docente tem o papel de intermediar nos trabalhos e projetos e oferecer retorno para a reflexão sobre os caminhos tomados para a construção do conhecimento, estimulando a critica e reflexão dos jovens. A aprendizagem baseada em projetos (que também é fundamentada na Aprendizagem baseada em Problemas) exige que os alunos coloquem a mão na massa ao propor que os alunos investiguem como chegar à resolução. Um bom exemplo disso é o movimento maker, “faça você mesmo”, que propôs nos últimos anos o resgate da aprendizagem mão na massa, trazendo o conceito “aprendendo a fazer”. O professor pode trabalhar essa aprendizagem através de um estudo de caso ou projeto, para que os alunos resolvam os desafios de forma colaborativa. Dessa forma, eles aprendem uns com os outros, empenhando-se para formar o pensamento crítico, que é construído por meio de discussões e reflexões entre os grupos. A sala de aula invertida, flipped classroom, pode ser considerada um apoio para trabalhar com as metodologias ativas, que tem como objetivo substituir a maioria das aulas expositivas por extensões da sala de aula em outros ambientes, como em casa, no transporte. Nesse modelo, o estudante tem acesso a conteúdo de forma antecipada, podendo ser online para que o tempo em sala de aula seja otimizado, fazendo com que tenha um conhecimento prévio sobre o conteúdo a ser estudado e interaja com os colegas para realizar projetos e resolver problemas. É uma ótima maneira de fazer com que os estudante se interesse pelas aulas e participe ativamente da construção de seu aprendizado, ao se beneficiar com um melhor planejamento de aula e com a utilização de recursos variados, como vídeos, imagens, e textos em diversos formatos. São muitos os benefícios ao trazer as metodologias ativas para dentro da sala de aula. Entre os que pontuo a seguir, o principal é a transformação na forma de conceber o aprendizado, ao proporcionar que o aluno pense de maneira diferente (já ouviu falar em fora da caixa?) e resolver problemas conectando ideias que, em princípio, parecem desconectadas. Como por exemplo: Autonomia, Confiança, Aprendizado Envolvente, Colaboração, Senso Crítico, Responsabilidade e participação. É importante investir em conteúdos atrativos e interativos, sendo essencial ter esse olhar para aprimorar os procedimentos utilizados para envolver os alunos na aprendizagem. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras possibilidades de mostrar sua iniciativa. A metodologia deve ser mudada conforne necessidade dos alunos. Metodologia em que o aluno é o agente de sua aprendizagem e o professor é o mediador e orientador para que tal aprendizagem aconteça. As turmas precisam ser com menos alunos para o ensino aprendizagem ter resultados satisfatórios. Uma prática que dá certo na Escola de Ensino Integral são salas numerosas mas são divididas para dois professores, geralmente ficam no laborátorio soterrados com aulas práticas e no laboratório seco com aulas expositivas ou leitura compartilhadas na Sala de Leitura. Propor aulas diferentes onde estímulo a pesquisa e a busca de conteúdos afins aos estudados em sala. Demonstrando que dessa forma os mesmos ampliam seus conhecimentos e a partir dessa busca são sujeitos ativos do seu conhecimento. O uso das tecnologias são importantes ferramentas para o aperfeiçoamento e dinamismo dos temas estudados. É muito importante incentivar os nossos alunos para que aprendam de forma autônoma e participativa, a partir de problemas e situações reais. O professor é o mediador e o estudante é o centro do processo de aprendizagem. Metodologias ativas são processos de aprendizagem em que os alunos participam ativamente da construção do conhecimento. São exemplos de metodologias ativas: PBL, Ensino Híbrido, Gamificação, entre outras mais. No modelo tradicional, o professor pode passar até cerca de 2 horários (100 minutos de aula), explicando as informações do tema da aula e fazendo uso de algumas ferramentas, como o livro didático ou apresentação de Power Point. Houve uma pesquisa que verificou que, conforme a aula progredia, os alunos ficavam entediados e deixavam de prestar atenção, considerando que o tempo era extenso e se associava a algo monótono, sem grandes novidades ou desafios. As metodologias ativas foram criadas para que o estudante pudesse participar e, assim, ficasse mais interessado na aula. Isso acontece quando o professor pede para os alunos lerem um material previamente para ser discutido em sala. Dessa forma, é possível promover debatessobre quem é a favor ou contra o tema e por que e quais são os benefícios e malefícios, o que é muito interessante para testar o conhecimento e absorver novas informações. Outro modo de aprendizado baseado na metodologia ativa é a promoção de gincanas, por exemplo, separa-se a sala em grupos, que são instigados a resolver uma situação, discutindo todos os aspectos sobre ela. Depois, ocorre uma apresentação sobre o tema, defendendo cada ponto de vista. Assim, é possível promover uma discussão sobre visões diferentes e o que foi positivo e negativo nos resultados. Ainda, a utilização de estratégias de gamificação, ou seja, uso de games dentro da sala de aula também pode favorecer o processo de aprendizagem. Afinal, quando o professor usa algo que é do universo de seus alunos, o interesse é despertado. É natural que grande parte dos alunos tenha dificuldade de se comunicar em público. O interessante é que as metodologias ativas trabalham essa habilidade, visto que é preciso discutir, argumentar, apresentar ideias e participar de jogos com respostas verbais. Além disso, é possível dizer o mesmo da comunicação escrita, uma vez que nas metodologias ativas é preciso, muitas vezes, sintetizar frases e extrair resumos dos conteúdos, apontando o que há de mais importante. Promover essa habilidade também é essencial para o processo de estudo em casa. Sem dúvidas, grande parte da retenção de conhecimento está relacionada ao vínculo com o professor. Afinal, os alunos costumam associar dedicação à pessoa que a ensina. Sendo assim, ao melhorar o elo entre estudante e educador, há um estímulo maior para o aprendizado. Enquanto a metodologia tradicional coloca o aluno em um papel mais secundário, a metodologia ativa o torna protagonista do seu próprio aprendizado e ele tem a oportunidade de interagir e ajudar a definir melhores formas de aprendizado. Embora o professor seja a figura de suporte e fonte de consulta, os alunos têm a oportunidade de buscar soluções por si mesmos. Na verdade, eles são estimulados e resolvem os problemas usando a criatividade Ainda, o processo investigativo é mais profundo na metodologia ativa do que no modelo tradicional. Com recursos tecnológicos e mais dinâmicos, o interesse dos alunos tende a aumentar, assim como o engajamento. As pessoas têm formas e tempos distintos de aprendizado, por isso, não há como definir um modelo padrão e ideal para um grupo. Há diversas técnicas e mecanismos que, efetivamente, colaboram para o conhecimento de todos. Ainda, existem modelos e percentuais diferentes de aprendizado, defendidos pelo psiquiatra americano William Glasser. A teoria mostra que a efetividade está presente nas metodologias ativas, nas quais os alunos são mais proativos. Vejamos a distribuição: · 10% aprendem lendo; · 20% aprendem escrevendo; · 50% aprendem observando e escutando; · 70% aprendem discutindo com os colegas; · 80% aprendem praticando; · 95% aprendem ensinando. A tecnologia é essencial para a implementação do ENSINO HÍBRIDO. Com o uso de recursos tecnológicos há uma mescla do ensino tradicional, dentro de sala de aula, com as atividades EAD, ou seja, à distância. Trata-se de um aspecto importante para instigar os alunos a buscarem, de modo online, por dados, informações e exemplos que ajudem a elucidar os problemas e elaborar melhores soluções — uma forma dinâmica de complementar o que foi estudado na sala de aula. Professores e gestores de escolas sabem que existem diversas maneiras de ensinar e aprender um determinado conteúdo. Dependendo do tipo de aprendizagem de determinada pessoa, pode ser mais fácil compreender e memorizar um conteúdo apenas ouvindo um palestrante, por exemplo. Outras pessoas terão mais facilidade se anotarem o conteúdo ministrado. Ainda existem os indivíduos que absorvem melhor o conhecimento a partir de estímulos gráficos, e assim por diante. Levando isso em consideração, podemos pensar que o modelo tradicional de ensino é muito bom para atender a alguns estilos de aprendizagem, mas o que fazer para atingir os outros? O objetivo do artigo de hoje é te mostrar como usar a técnica de Rotação por Estações, do Ensino Híbrido, para contemplar os diferentes estilos de aprendizagem de seus alunos e ajudá-los a melhorar a produção textual. Além disso, essa metodologia estimula estudantes a discutirem, pesquisarem e se envolverem com determinado conteúdo, melhorando o engajamento dos alunos. A rotação por estações é uma técnica baseada em criar diferentes ambientes dentro da sala de aula e formar uma espécie de circuito, permitindo que os estudantes abordem determinado conteúdo de diferentes maneiras. Para entender melhor sobre como a metodologia de rotação por estações funciona, é importante que você entenda, primeiro, o que é o ensino híbrido. Ensino Híbrido é um modelo de educação formal que se caracteriza por mesclar dois modos de ensino: o online, em que o aluno aproveita o poder da tecnologia para aprender no seu tempo, modo e/ou ritmo; e o offline, momento na escola em que o aluno estuda em grupo, com o professor ou colegas, valorizando a interação e o aprendizado coletivo e colaborativo. Os dois momentos devem buscar um objetivo em comum: o aprendizado. Porém, cada um com características próprias, de modo que se conectem e ofereçam diferentes formas de aprender e ensinar algo. Existem diversas maneiras de aplicar o ensino híbrido na escola, como os modelos de: · rotação individual; · laboratório rotacional; · sala de aula invertida; · modelo flex; · modelo à la carte, etc. · A técnica de rotação por estações é uma dessas metodologias. No modelo de rotação por estações, os alunos são organizados em diferentes grupos, cada um com uma tarefa diferente, de acordo com os objetivos do professor. A ideia é que cada grupo rotacione por entre as atividades (algumas online e outras não) para que experimentem as diferentes formas de aprender. 1. Planeje as atividades que serão dadas O primeiro passo para aplicar a Rotação por Estações é o planejamento da aula. Pense em como acontecerá a aula e quais atividades serão trabalhadas, com base no objetivo que você quer. Lembre-se de pensar em atividades para os diferentes estilos de aprendizagem, para que todos os alunos possam ser contemplados. 2. Separe os alunos nas estações Na aula, divida os alunos em 5 grupos, cada um com uma atividade diferente. O tempo para cada uma das atividades irá variar de acordo com seu planejamento. · Estação 01: leitura de textos variados sobre o tema de redação que você escolher; · Estação 02: vídeos variados sobre o tema, para que os alunos possam buscar argumentos fortes e fracos; · Estação 03: análise dos argumentos levantados em grupo; · Estação 04: análise de dados e infográficos; · Estação 05: projeto de texto, discussão em grupo e formação de esboço. Para os vídeos, imagens e textos em PDF, você pode usar ambientes virtuais de aprendizagem. 3. Faça um fechamento para concretizar o aprendizado Por fim, é importante, ao final da aula, fazer um fechamento sobre o tema que foi abordado em sala, seja com um debate, com uma lição de casa ou com uma fala expositiva. Esse fechamento serve para internalizar todos os conhecimentos produzidos pela aula e sintetizar os aspectos mais importantes. Essa atividade é desafiadora pois demanda um bom planejamento por parte do professor, mas ao mesmo tempo é encantadora, pois, no decorrer da atividade, é possível perceber o envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem.