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Psicanálise: Teoria e Prática

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Psicanálise
27/02/2020
Século XIX até XX: Freud desenvolve a psicanálise.
A Psicanálise é uma teoria separada da psicologia.
Psicanálise Freud (nasceu em 1865) Viena Neuroses
Psicologia Wundt Leipzig Alemanha Classificar doenças
	Apesar de objetivos diferentes, todos os autores estavam interessados na mente.
	No século XV aconteceram eventos que influenciaram a subjetividade humana: Navegações e Reforma Protestante.
	Queda narcísica: tem gente que pensa diferente de mim, cisão do saber.
	Século XVII e XVIII: Descartes cria a ciência que é o saber empírico e vai contra Deus. 
	Brewer e Freud atuavam como médicos e o principal sintoma era a paralisia sem causa específica, sem causa orgânica e a sociedade nomeou isso como histeria. Na sua maior parte eram mulheres e acreditava-se que era causado pelo útero.
	Na França Charcot aplicava a hipnose, que é sugestionabilidade. A causa das paralisias era por palavras e ou experiencias. Palavras podem produzir efeito no corpo. 
	‘Não há análise sem transferência’, Freud.
	Psicanálise é a técnica que analisa a transferência.
05/03/2020
A histeria era vista como um teatro feito pelas mulheres que não queriam fazer alguma atividade. Essa era a época da razão = ciência. Anna O. foi o caso determinante para o início da psicanálise, era paciente de Brewer e a paciente se apaixonou por ele, ele interrompeu o caso e a passou para Freud tratá-la. A transferência de Anna O. para Brewer foi entendida como amor por ele, mas para Freud foi diferente ele pensou ela não pode me amar, sequer me conhece, ela ama um outro que ela vê em mim e isso fez com que Freud pudesse a ouvir e conduzir o tratamento.
Não existe análise sem transferência, não existe análise que não passe por essa projeção, isso é necessário para o tratamento. 
Depois da elaboração do Complexo de Édipo, Freud consegue entender que Anna O. estava apaixonada por seu próprio pai. A psicanálise é uma teoria que vem da prática, através dos pacientes e das experiencias é que Freud constrói a psicanálise.
A partir dos relatos das pacientes de esquecimentos de fatos, Freud desenha o primeiro modelo do psiquismo e vai contra o que era foco na época que era a razão. Existem coisas em nós que não sabemos que temos, desejos não reconhecidos ou situações esquecidas que funcionam ainda, o que a consciência desconhece que Freud chamou de inconsciente. O mundo inconsciente é muito maior do que o consciente no ser humano. O inconsciente é repleto de cenas vívidas com sentimentos ruins ou por desejos que o ego não pode admitir então são recalcados. Mesmo que não estejam na consciência essas cenas e sentimentos não são eliminados e permanecem no inconsciente, o ego trabalha o tempo todo para manter tudo isso no inconsciente.
Através do conflito o aparelho psíquico se reorganiza buscando o equilíbrio.
O primeiro é o modelo do arco reflexo, que através de uma excitação externa há uma ação motora de descarga desta tensão.
A barreira entre o inconsciente e o consciente é o recalque, o psiquismo engana a barreira do recalque fazendo com que elementos traumáticos se condensem a outros bem distintos e com esses ele consiga atravessar, por isso o sonho será a via régia do inconsciente.
 Chistes: piadas.
 Atos falhos: trocar o nome de alguém, trocar as palavras. Pela psicanálise essa troca sempre quer dizer alguma coisa.
 Sintomas: é uma via de descarga que também gera prazer. Os sintomas não devem ser eliminados rapidamente porque está equilibrando o aparelho psíquico. 
Formação de compromisso entre o inconsciente e o consciente, uma descarga moderada que gera prazer parcial. 
Se a elaboração for a partir da ação, como verbalizar, isso gera também uma descarga e prazer moderado.
O prazer absoluto está interditado pois sempre temos tensões.
12/03/2020
	Nos neuróticos há conflitos independente da experiencia porque o psiquismo dele é dividido, como na primeira imagem da formação psíquica de Freud.
	Inconsciente formado por 4 vias principais de análise: sintomas, sonhos, atos-falhos e chistes. São vias substitutivas do que foi recalcado.
 	Geralmente o chiste é uma forma de aliviar a pulsão agressiva, e de forma mais refinada é o humor que é poder rir da sua própria desgraça.
	O indivíduo melancólico é muito crítico consigo próprio, tem certeza de que não vale nada, isso volta para ele mesmo no próprio ego de forma muito agressiva.
Freud: inconsciente individual
Jung: inconsciente coletivo
	O sintoma também alivia o aparelho psíquico, é uma forma que o inconsciente encontrou de descarga. Não é a via recalcada, mas é a via substitutiva do que foi recalcado.
Condensação: onde vários elementos se condensam ao redor de um núcleo ou deslocamento onde há substituição dos elementos, formas do inconsciente se reorganizar e aparecer para burlar a censura e encontra então uma via de descarga. 
	O que está por trás deste sintoma? Qual a função deste sintoma em mim?
	Lacan diz que o inconsciente é estruturado como uma linguagem e usa metáfora e metonímia.
	A realidade do sujeito é a representação da realidade psíquica, que se trabalha na análise, como o sujeito elaborou ou extraiu a sua marca de representante. Cada um extrai da experiência concreta marcas singulares, representantes. 
	No indivíduo psicótico o inconsciente fica livre, não tem barreiras.
	Recalcamento: espessamento de energia que impede a passagem do inconsciente para o pré-consciente.
	Descrição do inconsciente só através das formações as quais produzem surpresa.
1. Dinâmica do inconsciente: luta entre duas instâncias, no inconsciente ficam os representantes recalcados e quando aparecem no pré consciente são chamados do retornos dos recalcado.
2. Solução de compromisso: significa que o retorno do recalcado é uma mistura que se compõe, em parte, do recalcado e, em parte, de um elemento consciente que o máscara. Em outras palavras, o retorno do recalcado é um disfarce consciente do recalcado, porém incapaz, apesar disso, de mascará-lo por completo.
3. Ponto de vista econômico: economia da libido, representantes da pulsão (recalcados) e fantasia (retornos do recalcado).
4. Ponto de vista ético: tudo o que é das formações inconscientes busca uma descarga, chama-se então de desejo que aspira a satisfação absoluta o que nunca acontece.
30/04/2020 aula on line – 2º Bimestre
Édipo é o que organiza a teoria psicanalítica. Násio é um psicanalista pós freudiano, contemporâneo. Não há nenhum ser humano que possa se desenvolver sozinho, todos nós precisamos de um outro. Esse primeiro outro para nós é a ‘mãe’, função mãe.
	Através da relação com o outro é definida a neurose ou psicose, a posição sexual e a constituição psíquica e de personalidade. A forma como vamos atravessar o Édipo é que define tudo isso, e depois esquecemos das experiencias, elas continuam em nós, mas de uma forma que não reconhecemos.
Mito de Édipo: Freud usa essa referência para construir uma constituição psicanalítica. Édipo significa o menino se apaixonar pela mãe, matar o pai e ficar com a mãe. 
	O mito nos mostra que não podemos fugir de um destino trágico. O destino trágico é a morte, só o ser humano sabe que vai morrer, e não há volta para isso.
	Chega um momento em que a criança se depara com a morte, medo dos pais morrerem. A criança se depara com a finitude, isso marca um momento que não tem volta. Édipo diz ‘Antes eu não tivesse nascido’, é a única forma de resolver a morte, não ter entrado nessa experiência.
Édipo ocorre simultaneamente com o outro complexo, o complexo de castração.
	Castração não é o que o senso comum prega, a castração é o destino trágico que é para todos: a morte. É absolutamente tirânico, não é democrático e não é só para os homens. Todos que nasceram estão submetidos à castração. O complexo de castração se desdobra em todas as perdas as quais passamos pela vida. O ser humano é castrado do seu desejo onipotente. O único não castrado é Deus, que tudo pode.
	A falta deve ser inscrita no nosso psiquismo para o desenvolvimento normal. A falha na inscrição da falta pode resultar empsicose.
Autoerotismo – narcisismo – relação ao objeto = fases do Édipo
1. Autoerotismo: pulsões e necessidades biológicas caóticas, bebê.
2. Narcisismo: fase anal, a criança já tem algum tipo de controle e alguma noção de existência por mais primitiva que seja, e totalmente atrelada ao outro. O narcisismo nessa fase para Freud não é uma patologia, mas sim uma fase natural. 
Nessa fase quando uma criança cai e chora, a outra vê e faz o mesmo, também chora.
Entre narcisismo e a relação de objeto entra a fase fálica.
3. Relação ao objeto.
O narcisismo acaba com a inscrição da falta. A falha da mãe, a falta da mãe. Winnicott, a mãe suficientemente boa. A mãe ama a criança e ama coisas além da criança. O filho não pode ser o único objeto de prazer da mãe, caso contrário ficam presa ao desejo materno.
Na fase fálica acontece a interdição do incesto, o pai castra. Produz então uma separação da mãe e da criança. A criança então entra na fase da fantasia e constrói um personagem para agradar a mãe, tenta voltar ao estado anterior. Freud começa a ler o complexo de Édipo a partir daqui.
A criança quando é abusada não entende isso, recalca e depois na adolescência isso volta, onde já há entendimento para conscientizar-se sobre o abuso.
O Édipo guia toda a psicanálise.
07/05/2020 aula online
A primeira tópica de Freud é o inconsciente, pré consciente e consciente.
A segunda tópica é o id, ego e superego.
Sujeitos controladores estão fixados na fase anal, fase de domínio que a criança entende que o controle esfincteriano ela consegue atingir o outro no caso a mãe ou o pai. A evolução disso seria a fase fálica que é onde surge o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração.
	Autoerótico = ID
	Narcisismo = EU
	Relação de Objeto = SuperEu
	Fase Oral
	Fase Anal
	Fase Fálica
	
	Complexo de Édipo
Complexo de Castração
	
	
	Desejo de possuir o corpo do outro
	Desejo de ser possuído pelo corpo do outro
	Desejo de suprimir o corpo do outro
	Fantasia ativa
	Fantasia passiva
	Fantasia ativa
O ânus era o símbolo de poder absoluto e isso depois é substituído pelo pênis = falo que representa fantasias de onipotência. O falo não é o pênis enquanto órgãos, o falo é o pênis fantasiado, idealizado símbolo da potência e da vulnerabilidade.
3 desejos incestuosos:
1. Possuir o outro
2. Desejo de ser possuído pelo outro
3. Desejo de suprimir
É normal que crianças mordam as outras, o patológico vai ser a duração dessa fase, porque o saudável é que isso seja recalcado.
Recalque: Denota um mecanismo mental de defesa contra ideias que sejam incompatíveis com o eu.
Consequência psíquica do menino: angústia de castração, medo de ser castrado pelo pai. Menino do pai repressor, é um menino inseguro, não consegue decidir as coisas. 
Pai repressor, pai sedutor e pai rival. O pai é amado como um modelo ideal, é temido como um repressor e censor, desejado e temido como sedutor, odiado e temido como rival. Depois há a incorporação dos pais como identificação onde surge o supereu, ou superego, uma instancia da lei simbólica que inscreveu a falta que institui o surgimento da neurose é rígido porque tem a necessidade de perfeição. Angustia de castração encerra o Édipo e nega o objeto de desejo e incorpora os pais como o supereu e a perfeição narcísica.
14/05/2020 aula online
O final do Édipo se dá quando o menino se afasta da mãe para preservar o seu narcisismo. Édipo no menino = Relação afetuosa incestuosa, castração e afastamento.
Consequências do Édipo no menino: recalcamento do incesto, renúncia da mãe, incorporação de uma lei simbólica de que há um limite para o nosso prazer que produz o herdeiro do Édipo que é chamada de Supereu ou Superego. A tendência é de exigir que o ego se adeque ao ideal de eu, esse é o papel do Superego. É a voz da consciência.
A saída do Édipo te faz participar do coletivo. A fase fálica é a fase da diferença sexual, inscrevendo a falta, não somos mais onipotentes. Fálico não é o pênis, é a diferença que se inscreve onde os meninos produzem uma angústia de castração.
A fase genital é a adolescência depois de um longo período de latência.
Édipo na menina: o caso Dora revela a confusão de Freud quanto ao Édipo na menina, insiste em um tratamento que não funciona e Dora abandona o tratamento. A mãe de Dora cuidava da casa e não ligava para o marido e família, então Dora se aproximou do pai que era doente e cuidou do mesmo.
Segundo Freud a menina tem o pai como objeto edipiano, achava que na menina o édipo era o avesso do édipo no menino. Não existe complexo de Electra. Édipo invertido é o interesse por alguém do mesmo sexo.
A menina tem um pré Édipo, o menino não tem isso. O primeiro objeto de amor da menina é a mãe e depois muda o objeto para o pai, é mais complexo, e isso deixa marcas psíquicas. As meninas têm as sensações clitoridianas.
Desejo incestuoso de querer possuir o corpo do outro, não tem a ver com sexo, criança morder o seio materno como exemplo. Fantasia de prazer sexual ativa e meninos e meninas são iguais nessa fase do desenvolvimento, por isso Freud diz que há uma bissexualidade. Fantasia de onipotência e desejo incestuoso ambos têm;
Fase fálica – visão do corpo nu - é a fase do desenvolvimento da libido, descobrir as diferenças entre meninos e meninas. A diferença causa incômodo. A menina não tem a angústia de castração, já passa direto para o real, é como se tivesse um saber antecipado de que a falta existe, o menino tenta negar essa falta, e as meninas estão desde a sua constituição psíquica mais próximas da falta e isso produz um sentimento de tristeza por não ter, pela falta. Fantasia de dor por se achar privada de não ter algo, o falo e essa é a consequência psíquica. E por isso a menina tem inveja do objeto, ela não tem mas alguém tem esse objeto, não é o pênis especificamente, mas o que ele representa psiquicamente. A menina constata que a mãe não tem o falo, e acha que a enganou e por isso abandona a mãe. Culpa a mãe, por que você me fez como você?
A falta na menina é eterna, sempre falta algo = insatisfação.
A inveja faz com que a menina tenha que trocar de objeto de amor, a mãe pelo pai. Aparece a vontade de ser a mulher do pai.
Os neuróticos aceitam participar da linguagem, os psicóticos e autistas não aceitam a falta e não participam da linguagem, o delírio é uma forma de reparação da realidade rejeitada.
A saída da menina do Édipo é mais difícil, fica mais ressentida com a mãe, e com o pai porque o pai não dá o objeto que ela pede, uma saída menos objetiva e que a consequência psíquica é a reivindicação, pede e diz que não está bom.
Reclamona, falo dos outros = necessidade de amor, faz tudo e exausta. = 3 modelos de mulheres que sentiram a falta.
21/05/2020 aula online
Freud organizou Complexo de Édipo e Complexo de Castração por volta dos 4 anos da criança.
Lacan organiza isso em 3 tempos;
 1º Tempo Alienação: dois personagens, mãe menino e o falo = relação triangular e Lacan chama de ternário imaginário, ser desejado pelo Outro (A) e tomar o desejo do Outro (A) como se fora o próprio, alienar-se ao desejo do outro. Mãe como função materna. Normalmente a função materna é feita pela mãe. O bebe nasce e é inserido no mundo do outro, o outro no caso é a mãe, e a mãe tem seus motivos pessoas do porquê ter se tornado mãe. Algumas crianças não aceitam alienar-se ao campo do outro, é o caso do autismo e psicose. Ou você se alienar a linguagem ou você perde a sua condição de vir a ser alguma coisa. É necessário perder algo para vir a ser na linguagem, eu passo a fazer parte deste mundo onde as palavras me representam. O menino acha que a mãe é feliz por ele, por ele ser o objeto de amor da mãe, não sabe que a mãe procura outra coisa além dele, a plenitude narcísica dela. Eu busco o filho como um objeto fálico como sendo o complemento, mas não é isso, o desejo não para. Desenvolve uma pequena noção de existência muito primitiva, Freud chama de eu ideal porque tem noção de completude.
Outro (A): o Outro vai ser primeiramente a mãe (A) e na realidade é a linguagem (código que representa)que não é completo e perfeito e o qual eu vou me submeter para poder vir a ser alguma coisa. Falta que quer ser alguma coisa. O bebê lê a satisfação do outro e tenta responder sendo o que o outro quer.
Transitivismo: ler o seu no rosto do outro. Eu estou fora de mim, na imagem. O meu eu se constitui no que eu vejo no desejo do outro, no desejo da minha mãe, a partir do que eu capturo do desejo do outro. Relação especular, do espelho.
O ser que era todo fragmentado se olha no espelho e se reconhece, antes o bebe não sabia o que era dele e o que era da mãe, nós olhamos a imagem refletida e sabemos que somos nós, segundo Piaget é a reversibilidade. O narcisismo organiza essa unidade, sou eu, integralidade. Antes era um furo sem borda. Lacan observa que o nosso eu é formado por uma imagem, uma criança cai e chora a outra olha e chora também, o que a criança pequena quer é o que está de posse do outro. Primeira relação primordial é a mãe o grande Outro, depois entra o Transitivismo; primeiro tempo vai do autoerotismo ao narcisismo.
28/05/2020 aula online
Narcisismo é onde predomina o imaginário para Lacan, e também para ele o estádio do espelho vai dos 6 aos 18 meses onde o eu mora no outro. A alienação é uma permissão para vir a ser algo é operação ou ou, ou alguma coisa ou outra S-linguagem. E na separação é nem nem, nem uma coisa nem outra, S-desejo e tem o Falo que é a significação da falta. Quando a criança consegue enxergar a diferença entre o corpo dela e do outro, no caso o Falo, é que a falta se inscreveu.
O desejo da mãe que vai para um outro lugar Lacan chama de Nome do Pai porque é uma função simbólica, porque a mãe deve ser barrada em algum momento, ‘a mãe é um grande crocodilo em cuja boca vocês estão segundo Lacan’. E o Falo é o que barra o grande desejo da mãe, e na fase Fálica o Nome do Pai vem substituir o desejo da mãe fazendo com que esse desejo possa ser recalcado. 
 2º Tempo 
O pai intervém em função da mãe em sentido duplo, priva a mãe e o filho do objeto. Nem a mãe e nem o filho, podem se satisfazer com o objeto. É essencial que a mãe tenha desejo enquanto mulher, não ser só mãe. A função pai para chegar ao menino tem que passar pela mãe, a mãe deve permitir, tem que se dividir em mãe e mulher.

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