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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
	
	
	
		1.
		Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é:
	
	
	
	
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil.
	
	
	
	
	
		2.
		Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	
	
	
	
		3.
		 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " (FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX)
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que:
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os portugueses.
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o estreitamento das relações entre os baianos e os africanos;
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram oriundos da Costa da Mina.
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram aprofundados no século XIX 
	
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	
	
	
		4.
		A população indígena resistiu de forma consistente à escravidão e à assimilação cultural promovida pelos portugueses. Sobre a prática da resistência indígena é correto afirmar que:
 
I-  as populações indígenas tentaram a todo custo não ter sua cultura assimiliada pelos portugueses e também, não assimilar o que lhes era passado. Foram bem sucedidos neste propósito.  
II - as populações indígenas mais afastadas do contato europeu  conseguiram preservar elementos de sua cultura de forma mais consistente. 
III - A Igreja Católica auxiliou na preservação da cultura indígena devido ao respeito e tolerância religiosa que promovia
	
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	
	
	
		5.
		A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
	
	
	
	
	extinguir o tráfico negreiro
	
	
	
	
	
		6.
		Dentro do contexto da formulação das teorias racialistas do século XIX, o Indianismo é um movimento que pode ser entendido como:
	
	
	
	
	A forma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um herói nacional que representasse o ideal do brasileiro ao mesmo tempo em que não apresentava perigos políticos.
	
	
	
	
	
	
	
		7.
		Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial.
I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. 
II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais.
III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em relação aos negros.
		
	
	
Todas estão corretas
	
	
	
	
	
	
		8.
		O SPI (Serviço de Proteção ao Índio) fez o trabalho inicial em relação ao modelo de proteção aos indígenas. Um dos nomes que aparece como destaque neste período é: 
	
	
	
	
	General Rondon.
	
	
	
	
	
		9.
		A Lei do Sexagenário:
	
	
	
	
	Determinava que todos os escravos, homens e mulheres, com mais de sessenta anos estariam automaticamente livre;
	
	
	
	
	
		10.
		"O combate ao racismo e à desigualdade racial no país tem tido, como principal ferramenta de enfrentamento, a instituição de políticas públicas específicas, direcionadas à população negra do país e orientadas pelo princípio da equidade a partir de ações afirmativas, reparatórias e compensatórias." Assinale a opção que contém ações afirmativas:
	
	
	
	
	cotas e campanhas de valorização da pessoa negra e de enfrentamento ao racismo;
TESTE DE CONHECIMENTO! AULA 01
	
	 
		
	
		1.
		Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
Explicação:
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
	
	
	
	era itinerante e utilizavam a coivara;
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
	
	
	
	à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus;
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam asaldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
	
	
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que:
	
	
	
	Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios.
	
Explicação:
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um produto muito caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de alimentos para os donos dos Engenhos.
 
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	
	a mão de obra indígena;
	
	
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
 
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os indígenas brasileiros foram vítimas do processo colonizador europeu, tendo sua cultura desprezada. A partir do século XVI há um decréscimo da população nativa, que se agravou com o passar dos anos. Os principais fatores que contribuíram para esta queda no número total da população indígena foram:
	
	
	
	As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios.
	
Explicação:
Com a chegada dos europeus, o indígena não tinha resistência contra as doenças europeias e com isso adoecia com extrema facilidade, o fato de ter sido feito escravo também acabava por eliminar grandes quantitativos de indígenas, tanto pela guerra como pela própria escravidão
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
	
	
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
TESTE DE CONHECIMENTO! Aula 02
		
	
		1.
		Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial?
	
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios.
	
	
	
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
	
	
	
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, eque em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a relação das populações indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se dizer:
	
	
	
	
	Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores (portugueses), outras a comerciantes e possíveis conquistadores (franceses) e algumas que se recusaram a fazer alianças com qualquer um dos dois lados.
	
Explicação:
 
Exemplo de aliança
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
Exemplo de resistência
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente."
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
A assertiva que melhor explica a citação acima é:
	
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade.   
	
Explicação:
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África.  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
	
	
	
	C) criação das capitanias hereditárias.
	
Explicação:
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		" No começo, porém, a empresa colonial portuguesa não se desassociou da missão evangelizadora protagonizada pelos jesuítas com os povos indígenas que habitavam as terras brasílicas. Esse traço distintivo do Brasil Colonial teve início em 1549, ano da chegada dos primeiros padres inacianos, obedientes às resoluções emanadas do Concílio de Trento (1545-1563), que propugnava converter todos os "negros da terra" (BITTAR, Marisa. Infância, catequese e aculturação no Brasil do século XVI).
Considerando o texto acima, podemos constatar que:
I - Houve uma grande associação entre a empresa colonial e o processo de catequese.
II - A ideia dos religiosos era converter a população nativa ao Catolicismo.
III - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os indígenas era "negros da terra".
IV - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os escravos africanos era "negros da terra".
	
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
Explicação:
Os indígenas eram identificados pelos religiosos e por todos os colonos como negros da terra. A expressão denota o desprezo que sentiam pela população local porque negros eram considerados inferiores assim como os indígenas. Como eles eram nativos foi inserido o termo "da terra".   
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
	
	
	
	Aos índios
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
TESTE DE CONHECIMENTO! Aula 03
	
	
	
	
	
			1.
Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
	
	
	
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
Explicação:
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que:
	
	
	
	A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados
	
Explicação:
O grande motivo sempre foi  o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de interesse dos envolvidos.
Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, mas o lucro obtido com o tráfico negreiro dos africanos era muito mais interessantes.
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentaras plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " (FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX)
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que:
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os portugueses.
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o estreitamento das relações entre os baianos e os africanos;
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram oriundos da Costa da Mina.
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram aprofundados no século XIX 
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
Em relação à rota de escravos oriundos da África, os traficantes de Salvador começaram a ocupar os espaços deixados pelos traficantes portugueses. Isso gerou um crescente desconforto e até um pedido de intervenção por parte da Coroa. Nos séculos XVII e XVIII, os traficantes de Salvador se aproximaram da Costa da Mina de onde vinham a maior parte dos cativos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que:
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem.
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros.
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
	
	
	
	
	
	
	apenas I e II estão corretas
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
	
	
	
	
	
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O navio negreiro ou tumbeiro  foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que:
I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil;
II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa.
III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante.  
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra.
TESTE DE CONHECIMENTO! Aula 04
	
		1.
		Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
	
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço.Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei.   
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)"
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.)
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima:
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
	
Explicação:
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados inferiores. Com relação à religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das crenças que eles professavam. Sobre a religião dos indígenas é correto afirmar que:
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza.
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática.
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas a opção I e II estão corretas.
	
Explicação:
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais questões era a diferença entre as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do outro. São pontos que merecem destaque em relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram representados por forças da natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas tribos, à antropofagia.  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:
	
	
	
	foram importantes formas de resistência.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma forma de resistência.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
	
	
	
	sincretismo
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Igreja Católica
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade.Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
TESTE DE CONHECIMENTO! Aula 05
	
	
	
		1.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	resistência adaptativa
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
	
	
	
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
Explicação:
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir.
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.
 
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que:
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada de outros grupos.
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos.
IV - O Quilombo de Palmares foi um  dos mais conhecidos da nossa história.  
	
	
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
Explicação:
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos.    
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):
	
	
	
	
	
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;
	
Explicação:
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.    
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de resistênciautilizadas por estes grupos é correto indicar:
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo.
II - O assassinato de feitores e o suicídio.
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores.   
	
	
	
	Todas estão corretas
	
Explicação:
Os escravos utilizaram várias formas  para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, assassinatos e a formação de quilombos.

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