Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar: ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e terenas uniram-se para enfrentar os invasores europeus. uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo deslocamento, para regiões cada vez mais pobres. feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de mandioca tornou-se um alimento básico na Colônia. quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria posteriormente incorporada pelos colonizadores. 2. "A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578). Utilizando o texto como referência, podemos aferir que: I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua. II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América. III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra. IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado. Apenas IV está correta. Apenas I está correta. Todas estão corretas. Apenas III está correta. Apenas II está correta. Explicação: O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 javascript:duvidas('187542','7235','1','5679969','1'); javascript:duvidas('2982876','7235','2','5679969','2'); 3. As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que: a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo; a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; Explicação: Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. Gabarito Comentado 4. Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles: Apaches e tupis. Aimorés e apaches; Tupiguaranis e tapuias; Tupis e guaranis; Guaranis e apaches; Explicação: O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 javascript:duvidas('187546','7235','3','5679969','3'); javascript:duvidas('231973','7235','4','5679969','4'); Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. Gabarito Comentado 5. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira Eram seminômades. Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão. Explicação: Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra nação do gentio de todo este Estadodo Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79 Gabarito Comentado 6. Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia? o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana; a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 javascript:duvidas('130251','7235','5','5679969','5'); javascript:duvidas('187537','7235','6','5679969','6'); o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; Explicação: Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92). “Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...” 7. A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de: escambo conluio assimilação permuta servidão Explicação: Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou instrumento monetário para a troca comercial. 8. As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos XVI e XVIII. Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou reduções). A principal função deste aldeamentos era: promover a integração entre indígenas e portugueses. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp?num_seq_aluno_turma=157491977&cod_hist_prova=266094286&aula=1&f_cod_aula=1 javascript:duvidas('95592','7235','7','5679969','7'); javascript:duvidas('2982893','7235','8','5679969','8'); promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura. promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas. promover a escravização da população indígena. promover a catequização da população indígena. Explicação: Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. Lá, os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé católica. 1 Questão "Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela: que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena. que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português; um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos; um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro; Respondido em 02/09/2021 04:56:23 Explicação: Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio Gabarito Comentado 2 Questão O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos: o dos capitães do mato e de caça ao índio; o dos capitães do mato e de prospecção; da caça ao índio e o de busca do ouro; https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro. o de expansão das fronteiras e de prospecção; Respondido em 02/09/2021 04:56:27 Explicação: As Expedições O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos. A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos. Escravidão indígena Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em práticaum projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59). Gabarito Comentado 3 Questão Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial? os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios. violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510; cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial; os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos. os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas; Respondido em 02/09/2021 04:56:30 Explicação: A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem Gabarito Comentado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka 4 Questão Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores. o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas. a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses. a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia. Respondido em 02/09/2021 04:56:33 Explicação: Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. Gabarito Comentado 5 Questão As capitanias hereditárias foram criadas objetivando a defesa do território e a colonização . Acabaram fracassando, isto porque: a Reforma Protestante criou um sistema de exploração do Novo Mundo que impediu a ação portuguesa na exploração colonial. houve a ausência de interesse por parte dos donatários e a descentralização administrativa. a Igreja católica proibiu a migração de povos europeus, não portugueses , o que provocou a falta de mão de obra na colônia. em Portugal não existiam donatários com recursos suficientes para a exploração de áreas tão pequenas recebidas. a Espanha e Holanda partilharam as terras portuguesas no território brasileiro . Respondido em 02/09/2021 04:56:39 https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka Explicação: As principais razões para esse resultado negativo foram a grande distância entre as capitanias e a metrópole; a grande área das capitanias, pois existiam algumas com mais de 400.000 km2; o desinteresse de vários donatários, que por não possuírem recursos suficientes, nem chegaram a tomar posse de suas terras, bem como a falta de recursos que garantissem investimentos e o desenvolvimento colonizador. 6 Questão Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530. Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530; Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios. Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias; Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas; Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; Respondido em 02/09/2021 04:56:41 Explicação: É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais. Gabarito Comentado 7 Questão Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos. Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar. Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615305&cod_hist_prova=266094287&pag_voltar=otacka Respondido em 02/09/2021 04:56:46 Explicação: O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, através das Capitanias Hereditárias. 8 Questão Sobre a escravidão indígenaé CORRETO afirmar que: dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando- se, então, pela compra de negros da África; o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa. a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa; o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra; os índios só forma escravizados na América espanhola; Respondido em 02/09/2021 04:56:50 Explicação: Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos. 1 Questão Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que: A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos Os negros aceitavam a escravidão Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais. A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos. Respondido em 02/09/2021 04:57:04 Explicação: O grande motivo sempre foi o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de interesse dos envolvidos. Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, mas o lucro obtido com o tráfico negreiro dos africanos era muito mais interessantes. Gabarito Comentado 2 Questão Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois: Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria posteriormente, a escravidão. Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta armada. Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais. os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias. Os negros buscavam sua aoforria. Respondido em 02/09/2021 04:57:07 Explicação: Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer. Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka 3 Questão A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que: I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho. Apenas I está correta. Apenas III está correta. Apenas I e III estão corretas. Apenas II está correta. Apenas I e II estão corretas. Respondido em 02/09/2021 04:57:09 Explicação: O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 4 Questão O navio negreiro ou tumbeiro foi o tipo de cargueiro usado para trazer mais de 11 milhões de africanos para serem escravizados na América. Em caravelas ou barcos a vapor, europeus, americanos e até mesmo negros se metiam no infame comércio. Os traficados eram, na maioria, meninos e jovens de 8 a 25 anos. Isso mudou nos últimos anos do tráfico. Tudo quanto se podia trazer foi trazido: o manco, o cego, o surdo, tudo; príncipes, chefes religiosos, mulheres com bebês e mulheres grávidas, disse o ex-traficante Joseph Cliffer, em depoimento ao Parlamento Britânico, em 1840." O texto acima aborda a questão da situação dos escravos na viagem. Com relação à sua vida no cativeiro, é correto afirmar que: I - Os escravos possuíam uma enorme possibilidade de conseguir a liberdade depois de chegar ao Brasil; II - A vida no cativeiro era bem insalubre e a expectativa de sobrevivência baixa. III - A jornada de trabalho nas lavouras era extenuante. Apenas I e III estão corretas. Apenas II e III estão corretas. Apenas I e II estão corretas. Apenas III está correta. Todas estão corretas. Respondido em 02/09/2021 04:57:11 Explicação: As condições de vida dos africanos após sua chegada eram bem difíceis. com alimentação precária e jornada de trabalho exaustiva; isso sem contar os castigos corporais. As possibilidades de conseguir a liberdade eram mínimas, aumentando um pouco nas regiões de mineração. A concessão da carta de alforria, contudo, era exceção, não regra. 5 Questão Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalhoexcessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) Com base no texto, considere as afirmações abaixo: I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. São corretas apenas as afirmações: Apenas III e V Apenas IV e V Apenas I, III e V Apenas I e II Apenas I, II e III Respondido em 02/09/2021 04:57:14 Explicação: A relação coma escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo. Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos. Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. 6 Questão A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus. apenas II está correta. apenas I e II estão corretas. apenas I e III estão corretas. apenas I está correta. apenas III está correta. Respondido em 02/09/2021 04:57:16 Explicação: O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida. Gabarito Comentado 7 Questão Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Respondido em 02/09/2021 04:57:18 Explicação: Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade. Gabarito Comentado 8 Questão O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar: Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino. A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café. Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras. As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões. A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615306&cod_hist_prova=266094288&pag_voltar=otacka Respondido em 02/09/2021 04:57:20 Explicação: A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que, a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos. 1 QuestãoAs fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim: Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade. Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro. Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor. Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos. Uma alternativa para viver fora do cativeiro. Respondido em 02/09/2021 04:57:50 Explicação: A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela. Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro. 2 Questão Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o: Arrebatamento Pajelismo Clientelismo Ecumenismo Apadrinhamento Respondido em 02/09/2021 04:57:53 Explicação: Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco. A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado. 3 Questão A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é: Aculturamento. Aculturação. Absorção. Sincretismo. Socialização. Respondido em 02/09/2021 04:57:56 Explicação: As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo. 4 Questão De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências: banzo, quilombos e religiosa quilombos, jurídica, banzo religiosa, voluntária, individual partidária, religiosa e quilombos jurídica, religiosa e quilombos Respondido em 02/09/2021 04:57:59 Explicação: Banzo Estado de depressão profunda que pode levar à morte. Quilombos Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. Religiosa Revolta dos Malês Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia. 5 Questão Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às: Associações de Moradores dos Subúrbios Associações islâmicas criadas no Brasil Macumba criada nos Quilombos Irmandades negras católicas Fileiras do exército brasileiro Respondido em 02/09/2021 04:58:02 Explicação: Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. 6 Questão "Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)" (ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.) Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima: os índios assimilados foram determinantespara o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais. os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais. os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados. os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população. Respondido em 02/09/2021 04:58:05 Explicação: A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes. 7 Questão De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência? O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões. O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador. O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese. O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo. Respondido em 02/09/2021 04:58:09 Explicação: Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem. Em se tratando da questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc. Gabarito Comentado 8 Questão A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar: Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; Isolamento, antropofagia e fugas. Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; Respondido em 02/09/2021 04:58:12 Explicação: Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses. Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615307&cod_hist_prova=266094289&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615307&cod_hist_prova=266094289&pag_voltar=otacka A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos. Gabarito Comentado 1 Questão A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar: I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo. II - O assassinato de feitores e o suicídio. III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores. Apenas I está correta. Apenas II está correta. Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Todas estão corretas Respondido em 02/09/2021 04:58:26 Explicação: Os escravos utilizaram várias formas para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, assassinatos e a formação de quilombos. 2 Questão "Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89) Analisando a assertiva acima, podemos concluir que: I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados. II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas. III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram criticadas pelos jesuítas. Apenas I e III estão corretas. Apenas I e II estão corretas. Apenas III está correta. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615307&cod_hist_prova=266094289&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615307&cod_hist_prova=266094289&pag_voltar=otacka Apenas II e III estão corretas. Apenas I está correta. Respondido em 02/09/2021 04:58:29 Explicação: O texto fala sobre as condições de vida dos africanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos. 3 Questão Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta: no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro. o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial. para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura. no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico. a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro. Respondido em 02/09/2021 04:58:32 Explicação: As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 4 Questão Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido? Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador). Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem. Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano. Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria. Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorarsuas vidas. Respondido em 02/09/2021 04:58:36 Explicação: Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. 5 Questão No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que: a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África; com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral; além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo; a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares; Respondido em 02/09/2021 04:58:39 Explicação: A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios. Gabarito Comentado 6 Questão "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615308&cod_hist_prova=266094290&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615308&cod_hist_prova=266094290&pag_voltar=otacka a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição; o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres; o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão; o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole. os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras; Respondido em 02/09/2021 04:58:42 Explicação: No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios. 7 Questão A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas: A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes. As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação. Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência. Respondido em 02/09/2021 04:58:47 Explicação: Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 8 Questão A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação. Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole. As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti- escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação. Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos. As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti- escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão. A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período. Respondido em 02/09/2021 04:58:50 Explicação: Anúncio de fuga escrava no jornal De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto. 1 Questão Há umaencruzilhada de três estradas sob a minha cruz de estrelas azuis: três caminhos se cruzam - um branco, um verde e um preto ¿ três hastes da grande cruz/ E o branco que veio do norte, e o verde que veio da terra, e o preto que veio do leste derivam, num novo caminho, completam a cruz/ unidos num só, fundidos num vértice.(Guilherme de Almeida, Raça.) Nessa visão poética da história do povo brasileiro, o autor trata dos seus três grupos étnicos, presentes desde a colonização, mesclados numa síntese nacional. expressa idéias e formas estéticas do movimento romântico do século XIX, que enaltecia a cultura negra. refere-se ao domínio europeu e à condição subalterna dos africanos na formação da nacionalidade. critica o papel desempenhado pelos jesuítas sobre portugueses, índios e negros na época colonial. elogia o movimento nacionalista que resultou na implantação de regimes políticos autoritários no Brasil. Respondido em 02/09/2021 04:59:01 Explicação: A visão do Romantismo sobre a mistura racial é bem fantasiosa e idealizada. Desta forma, percebemos que existe uma idealização no processo de composição da sociedade, como se fosse igualitária. 2 Questão "O indianismo dos românticos [...] denota tendência para particularizar os grandes temas, as grandes atitudes de que se nutria a literatura ocidental, inserindo-as na realidade local, tratando-as como próprias de uma tradição brasileira." (Antonio Candido, Formação da Literatura Brasileira) Considerando-se o texto acima, pode-se dizer que o indianismo, na literatura romântica brasileira: Procurou adaptar os índios à escravidão. Procurou enaltecer a rebeldia dos índios brasileiros. Procurou adaptar os modelos femininos europeus às mulheres brasileiras. Procurou adaptar os modelos europeus à realidade brasileira. Procurou enaltecer o papel do escravo indígena. Respondido em 02/09/2021 04:59:03 3 Questão SOBRE A EUGENIA SERIA CORRETO AFIRMAR, EXCETO: NA VISÃO DA EUGENIA OS MENOS APTOS(INFERIORES) DEVERIAM SER ELIMINADOS FOI FUNDADA POR FRANCIS GALTON, PRIMO DE CHARLES DARWIN EM NOME DA EUGENIA FORAM ESTERILIZADOS APROXIMADAMENTE 36 MIL INDIVÍDUOS NOS EUA O PENSAMENTO EUGÊNICO NÃO ESTAVA ATRELADO A UMA VISÃO DE HIERARQUIZAÇÃO DAS RAÇAS VISAVA ENTRE OUTRAS COISAS O APERFEIÇOAMENTO DA RAÇA Respondido em 02/09/2021 04:59:05 Explicação: Eugenia é a teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis genéticas. Os europeus acreditavam que compunham um grupo humano puro, livre de hibridização, muito mais perto da perfeição e, justamente por isso, seriam responsáveis pela civilização dos demais grupos. 4 Questão "No período romântico, a Literatura de cada nação europeia buscava frequentemente colocar em evidência seus respectivos heróis nacionais, representados por reis e cavaleiros andantes medievais. (...) Assim como os europeus buscavam um herói que representasse suas origens nacionais, alguns autores brasileiros faziam o mesmo [utilizando o índio]." (José Luis Jobim e Roberto Acízelo de Souza) Esta reflexão refere-se ao: Medievalismo. Indianismo. Ultra-romantismo. Barroco. Parnasianismo. Respondido em 02/09/2021 04:59:07 Gabarito Comentado 5 Questão O Romantismo no Brasil adquiriu características próprias ao consagrar o indígena aldeado, civilizado, como herói tipicamente brasileiro e deu origem ao movimento: Indianista; Escravagista; Romântico selvagem; Romântico nacional; Idealista. Respondido em 02/09/2021 04:59:09 Gabarito Comentado 6 Questão No século XIX, alguns cientistas consideravam a miscigenação um erro. Dentre os cientistas que defendem esta ideia, podemos destacar: Isaac Newton Gobineau Levi Strauss Rene Descartes Darwin Respondido em 02/09/2021 04:59:11 Gabarito Comentado https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cod_prova=4798615309&cod_hist_prova=266094791&pag_voltar=otacka 7 Questão "Com efeito, desde os anos 1870, teorias raciais passam a ser largamente adotadas no país - sobretudo nas instituições de pesquisa e de ensino brasileiras predominantes na época -, em uma clara demonstração de que os critérios políticos estavam longe dos parâmetros científicos de análise. Percebe-se, então, uma clara selecão de modelos, na medida em que, frente a uma variedade de linhas, nota-se uma evidente insistência na tradução de autores darwinistas sociais que, como vimos, destacavam o caráter essencial das raças e, sobretudo, o lado nefasto da miscigenação." ( SCHWARCZ, Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESTIÇAGEM E DA RAÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX.). Um dos principais nomes defensores das teorias raciais no Brasil foi: Nina Rodrigues. Gregório de Matos Gonçalves Dias. José de Alencar. Camilo Castelo Branco. Respondido em 02/09/2021 04:59:13 Explicação: Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar o problema do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista, em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).[1] 8 Questão Na literatura brasileira, indianismo é o termo que faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como um mítico herói nacional. Identifique abaixo a qual movimento literário pertence esta visão sobre os nativos: Romantismo indianista. Realismo indianista. Parnasianismo indianista. Simbolismo indianista. Barroco indianista. Respondido em 02/09/2021 04:59:15 Explicação: O Romantismo, corrente da literatura difundida no Brasil a partir do século XIX possuía uma vertente de exaltação da nacionalidade. Nesta vertente o indígena ganhava destaque sendo enaltecido como herói nacional. 1 Questão O Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre. Sobre este conceito podemos afirmar que: I - Pouco ajudou a melhorar a situação dos negros no Brasil ao forjar a ideia de uma convivência pacífica entre senhores e escravos. II - O mito da democracia defendia a tese de que os senhores não destratavam seus escravos e os escravos eram submissos ao seu senhor. III - A mestiçagem era uma prova cabal de que houve uma interação positiva entre senhores e escravos. Todas estão corretas. Apenas I está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas II e III estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Respondido em 02/09/2021 04:59:35 Explicação: O mito da democracia racial, embora seja um marco para a Sociologia nacional, pouco auxiliou na melhoria da situação da população negra no Brasil. Ao indicar que a convivência entrenegros escravos e colonizadores era harmônica, ele estabelece dois padrões: o do escravo submisso e o do senhor complacente. 2 Questão "Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. " Analisando a passagem acima podemos afirmar que: o mito da democracia racial em nada melhorou a situação dos negros no período pós escravidão, ao contrário, reforçou a ideia de uma suposta convivência pacífica. o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque reforçou a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos. o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou os maus tratos sofridos por eles no período colonial. o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão apesar de reforçar a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos. o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou a luta dos cativos pela liberdade negada pelo dominador. Respondido em 02/09/2021 04:59:39 Explicação: O mito da democracia racial, segundo leituras mais modernas não ajudou a diminuir as diferenças históricas alimentadas pela escravidão. Ajudou, na verdade, a perpetuar as diferenças ao forjar uma suposta convivência harmônica e pacífica onde o senhor era um bom senhor e o escravo, submisso. 3 Questão (Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. (adaptado) Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação. essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias. esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes. essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros. Respondido em 02/09/2021 04:59:42 Explicação: O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla a verdade da exclusão perpetuada. 4 Questão Sabe ¿se que a sociedade brasileira foi edificada sobre o preconceito racial, o qual tem trazido muitas exclusões sociais e muitas lutas sociais. Desse modo, ao longo da constituição do povo brasileiro houve um pensamento paradigmal definido como democracia social, elaborado por: Castro Alves Gilberto Freyre Roberto da Matta Darcy Ribeiro Florestan Fernandes Respondido em 02/09/2021 04:59:45 Explicação: A Democracia Racial foi elaborada pelo Giberto Freyre, a partir do seu livro Casa Grande e Senzala. Tal cocneito partia do princípio das diferentes raças conviverem harmoniosamente por ter a misceganação como base da formação do povo brasileiro. 5 Questão De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos. A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados; A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo; A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; Respondido em 02/09/2021 04:59:49 Explicação: Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque. De acordo com o próprio autor: "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998). Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte inuência no desempenho socioeconômico dos indivíduos. 6 Questão Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele: Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população; Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil. Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro; Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação. Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país; Respondido em 02/09/2021 04:59:53 Explicação: Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial. É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas. Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro. Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade
Compartilhar