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Canibais em Garanhuns
Os canibais em Garanhuns, é a história de 3 Assassinos, sendo eles Jorge Negromonte, Isabel Cristina e Bruna Cristina que comiam e vendiam salgados com carne humana. 
Como foram descobertos:  A população de Garanhuns reclamava há algum tempo que a polícia não conseguia encontrar duas mulheres desaparecidas sem deixar rastros. Giselly Helena da Silva, de 31 anos, sumiu no dia 25 de fevereiro de 2012, ela trabalhava com panfletos e era bastante conhecida. A outra era Alexandra Falcão da Silva de 20 anos, sumiu em 12 de março de 2012, a mesma procurava emprego pela cidade de Garanhuns para se sustentar. A primeira pista chegou quando a família de Giselly umas das vítimas recebeu a fatura do cartão de crédito da mesma. Dois dias depois do seu desaparecimento foram feitas compras em cinco lojas da cidade em seu nome. A família fez o acionamento da polícia, onde através de câmeras de segurança das lojas não aparecia a vítima e sim um casal que era desconhecido pela família de Giselly. Após investigação, no mês de Abril de 2012, conseguiram o endereço no Jardim Petrópolis e foram atrás de evidências. Na casa, a polícia encontrou três adultos. Eram eles: Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva. Havia também uma criança pequena, identificada como filha de Jorge e Bruna. Assustada, a criança apontou para o quintal, indicando o corpo das duas mulheres mortas pelo trio.
Como aconteceu a abordagem as vítimas: Giselly foi atraída para sua casa por meio de Isabel “uma senhora”. Foi convencida a ir até a casa de Isabel para conhecer mais a palavra de Deus. Onde foi apresentada a Bruna e foi levada até o interior do local sem saber que Jorge estava a sua espera. De surpresa, Jorge golpeou o pescoço da vítima. Com a ajuda de Bruna, foi arrastada até o banheiro onde foi esquartejada e teve a carne das coxas, braços, nádegas e o fígado extraídos e armazenados no freezer da casa. Alexandra passou pela mesma coisa. Foi atraída pela proposta de emprego para trabalhar como doméstica na casa. Os restos mortais das mulheres foram encontrados em covas rasas de um metro e meio no jardim. Alexandra foi enterrada com seus documentos e Giselly com uma foto sua.
Na delegacia Isabel cedeu pressão dos investigadores e contou das mortes, falou ainda que eles planejavam matar mais duas mulheres e que a carne extraída das vítimas não só alimentou o trio e a criança que morava com eles como também foi vendida para moradores por meio de Salgados.
Com a descoberta das duas mortes, veio à tona um terceiro assassinato: o de Jéssica Camila da Silva Pereira, realizado quatro anos antes. A primeira vítima tinha apenas 17 anos quando conheceu o trio. Atraída para trabalhar como doméstica, viveu durante três meses com seus assassinos no bairro de Rio Doce, em Olinda, onde seus restos mortais foram encontrados. A filha da vítima, ainda pequena, passou a ser criada por Jorge e Isabel. Depois da prisão, a casa onde os suspeitos residiam em Garanhuns foi incendiada por vizinhos indignados. Apesar de muitas provas do crime terem sido destruídas, a polícia conseguiu resgatar um diário onde Jorge relatava seus rituais, além de filmes de terror caseiros produzidos por ele e a esposa. A seita Cartel, seguida pelos suspeitos, é anticapitalista e contra o crescimento populacional, disseram eles à polícia. Por isso suas vítimas são mulheres. Cada assassinato era tido como uma missão. A meta, de acordo com relato de Jorge Beltrão, era para realizar três "missões" por ano.
Perfil de um dos Assassinos: Jorge Beltrão , Nasceu em Recife (PE), se formou em Educação Física pela Universidade de Pernambuco (UPE), e deu aulas de Karatê. Quando era criança conta que teve dois amigos, um negro e outro branco, que o esperavam no quintal de casa para brincar depois da escola em um mundo de aventuras e fantasias “fugindo de monstros negros e dos fantasmas. Passou a infância brincando com seus dois amigos, vendo fantasmas e mulheres sombrias no quintal sem despertar qualquer sinal de anormalidade para quem o via de fora. Terminando a faculdade de Educação Física, noivou com sua namorada de longa data, Isabel Cristina Torreão Pires. Na festa de casamento com Isabel, Jorge conta que teve sua primeira crise psicológica, a crise foi tão ruim que sua noiva fugiu para o vizinho, temendo ser ferida. Quem o acalmou foi seu pai e seus amigos de infância “ na qual ele conta que seus amigos ainda continuavam crianças”. Foi processado por assassinato cometido por ele dentro de uma de suas estadias no manicômio por 27 dias. Após continuou dando aulas numa academia e morando com Isabel apesar do seu estado mental.
Curiosidades:
- Isabel sob o nome artístico de "Bel Pires" foi protagonista no filme de terror "Espírito", uma produção caseira na qual Jorge atua e dirige.
1º Sentença em 2014.
Nos primeiros dois dias de julgamento, em 2014, o trio foi hostilizado ao chegar ao Fórum de Olinda e trocou acusações entre si durante os depoimentos. Eles contaram detalhes macabros da ação e uma das rés, Bruna Cristina, disse que "Jogos Mortais perdia", ao descrever o assassinato de uma das vítimas. A ré afirmou que chegou a comer a carne da mulher por causa do ritual. Eles foram condenados pela morte, ocultação e vilipêndio do cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, ocorrido em 2008, em Olinda. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira pegou 21 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, totalizando 23 anos. Já as rés Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva pegaram 19 anos de reclusão e um ano de detenção, totalizando 20 anos cada.
2º Sentença em 2018.
Foram sentenciados novamente por duplo homicídio qualificado pela morte das duas vitimas, ocorridas no ano de 2012. O juiz Ernesto Bezerra condenou Jorge Beltrão Negromonte da Silveira a 71 anos de reclusão, Isabel Cristina Pires da Silveira a 68 anos e Bruna Cristina Oliveira da Silva a 71 anos e 10 meses. As penas somadas superam 210 anos. As sentenças foram anunciadas por volta das 23h. O julgamento durou dois dias. Foram condenados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de crueldade, impossível defesa da vítima), ocultação e vilipêndio de cadáver. Jorge e Bruna também foram condenados por estelionato e apenas Bruna, por falsa identidade, (pois a mesma assumiu a identidade de Jessica morta assassinada em 2008), o que fez com que a sua pena fosse a maior.  “Jorge, no meu sentir, por tudo que eu já vi sobre psicopatia, ele era um psicopata. O psicopata pode ser um estelionatário ou pode ser um assassino. Mas ele não é um doente mental“, afirmou o promotor André Rabelo, em referência à alegação da defesa de que o líder do grupo, Jorge, possui transtornos mentais. “A esquizofrenia paranóide não tem cura. Em conversa comigo antes de vir para cá, ele me relatou o desejo dele de ir para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), porque ele diz que se for para a rua (com eventual progressão da pena para regime semiaberto), sem tratamento, sem medicamento, ele vai matar”, disse o advogado Giovani Martinovich. A defesa de Isabel, esposa de Jorge, baseou sua tese de que ela teve uma menor participação nos atos cometidos. “Não há torpeza em um ser imoral que tenha aquilo ali como seita, como dogma, como submissão a um macho predador sendo ela do interior”. Já a defesa de Bruno alegou que ele foi coagida a participar dos crimes “Jorge é mentor, mandante e executor desses crimes”, afirmou o advogado Rômulo Lyra.
OBS: Foram realizados testes psicológicos que acusam a sanidade mental dos assassinos.
Referências
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2019/07/tjpe-aumenta-penas-dos-u201ccanibais-de-garanhuns-u201d.html
https://m.noticias.ne10.uol.com.br/juri-dos-canibais/noticia/2014/11/14/sentenca-trio-de-canibais-e-condenado-519583.php
https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2018/12/15/justica-condena-canibais-de-garanhuns-por-mais-dois-homicidios-365739.phphttps://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2018/12/16/canibais-de-garanhuns-sao-condenados-e-pena-somada-chega-a-210-anos-62886
http://saloanews.com.br/v1/2018/12/17/justica-canibais-de-garanhuns-sao-condenados-a-mais-de-210-anos-de-prisao/

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