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EMERGÊNCIA À BORDO Situação anormal que põe em risco a segurança da aeronave e seus ocupantes. Acidente Aeronáutico Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o período em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado, e durante o qual, pelo menos uma das situações abaixo ocorra: A — qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na aeronave B — a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas características de vôo; exija a substituição de grandes componentes ou a realização de grandes reparos no componente afetado. C — a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente inacessível. Incidente Aeronáutico Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente quase ocorreu. A diferença entre o incidente grave e o acidente está apenas nas conseqüências. Dentre outras, as seguintes ocorrências caracterizam-se como incidente grave: A) fogo ou fumaça no compartimento de passageiros, de carga ou fogo no motor, ainda que tenha sido extinto com a utilização de extintores de incêndio; B) situações que exijam o uso emergencial de oxigênio por tripulante; C) falha estrutural da aeronave ou desintegração de motor em vôo, que não configurem um acidente; D) quase colisão em vôo que requereu a realização de uma manobra evasiva; E) CFIT marginalmente evitado; F) decolagem interrompida em pista fechada ou ocupada por outra aeronave; G) decolagem de pista ocupada por outra aeronave, sem separação segura; H) pouso ou tentativa pouso em pista fechada ou ocupada por outra aeronave; I) falha múltipla de um ou mais sistemas que afetem seriamente a operação da aeronave; J) baixo nível de combustível, exigindo a declaração de emergência; K) utilização da aeronave fora do seu envelope de vôo devido a condições meteorológicas adversas ou à falha de sistemas que tenham causado dificuldade de controle da mesma; L) falha de mais de um sistema de navegação, ainda que duplicado; M) diferenças significativas na performance prevista da aeronave durante a decolagem ou segmento inicial de subida; N) incapacitação de tripulante em vôo; O) incidentes durante a decolagem ou pouso, tais como: ultrapassagem da cabeceira oposta, pouso antes da pista ou saída da pista pelas laterais. FATORES QUE OCASIONAM UM ACIDENTE * Humanos * Técnicos ou materiais * Operacionais * Casuais (animais na pista/Bird-Strike) * Meteorológicos * Desconhecidos — Desaparecimento Autoridade Máxima em uma aeronave — COMANDANTE Hierarquia — Não é um sinônimo de democracia 1° — Comandante 2° — Copiloto 3° — Chefe de cabine/equipe 4° — Comissário auxiliar mais antigo em função — senioridade EMERGÊNCIA PREPARADA — Quando há conhecimento prévio com preparação de cabine para pouso. Comandante informará. TEST T — Tempo disponível E — Tipos de Emergência S — Sinais combinados e saídas prováveis T — Transmissão de informações adicionais: comunicar aos passageiros e transmitir segurança e profissionalismo. EMERGÊNCIA NÃO PREPARADA — Geralmente ocorre de forma espontânea, não permite que a tripulação prepare a cabine para uma emergência. A tomada de decisão SEMPRE será do COMANDANTE, seguido por COPILOTO. Qualquer comissário dada a evidência de evacuação segue a cadeia hierárquica. EVACUAÇÃO EVIDENTE 1. Quebra do trem de pouso 2. Pouso na água (amerissagem ou amaragem) 3. Ruptura da fuselagem 4. fumaça densa e fogo incontrolável Nosso Dever como Comissário * Instruir Passageiros * Realocar se necessário passageiros especiais — cegos, menores, idosos, etc… * Acomodar bagagens de mão nos lavatórios e objetos pontiagudos nos bolsões * Demonstrar posições de impacto * Check final da cabine * Dar ok de cabine ao COMANDANTE * Se proteger * Comando de voz para evacuar aeronave. CONHECENDO A MÁQUINA BOEING 737 — PADRÃO ANAC — NO BRASIL UTILIZADO PELA GOL A cabine de passageiros é servida por duas portas principais 1L — 2L e 1R — 2R NARROW BODY — CURTAS DISTÂNCIAS E UM CORREDOR FILEIRAS DE 6 ASSENTOS 148 — 156 PASSAGEIROS 2R 1R 1L2L ABRE NARIZ/CAUDA FECHA CAUDA/NARIZ VISUALIZAÇÃO DA TRIPULAÇÃO JANELAS DE EMERGENCIA PERSIANA SE ABRE DE BAIXO PARA CIMA PERSIANA SE ABRE DE CIMA PARA BAIXO Saídas — Portas e Janelas Portas — Sociais e Serviços Janelas — Cockpit e Cabine de passageiros LADO DIREITO DA AERONAVE * Embarque de comissaria * Cargas * Abastecimento LADO ESQUERDO DA AERONAVE * Embarque de Passageiros SAÍDAS DE EMERGÊNCIA A EVACUAÇÃO DE UMA AERONAVE DEVERÁ SER FEITA EM 90 SEGUNDOS TIPO LOCALIZAÇÃO COEFICIENTE DE EVACUAÇÃO APARATO DE AUXÍLIO A EVACUAÇÃO TIPO 1 PORTAS — 1L E 2L 50 — 55PAX ESCORREGADEIRAS INFLÁVEIS DE PISTA SIMPLES TIPO 2 PORTAS — 1L E 2L SE A ESCORREGADEIRA NÃO INFLAR 30 — 40PAX É A ÚNICA SITUAÇÃO EM QUE O CMS SAI DA AERONAVE ANTES DE QUALQUER PASSAGEIRO PARA ESTENDER O TECIDO DA ESCORREGADEIRA PARA OS PASSAGEIROS ESCORREGAREM POR ELE TIPO 3 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA NAS ASAS BORDO DE FUGA — FLAPS 20 — 30PAX CORDAS DE ESCAPE RÁPIDO TIPO 4 JANELAS DO COCKPIT 15 — 20PAX CORDAS DE ESCAPE RÁPIDO TIPO 5 PORTA TIPO — A PORTAS — 1L E 2L 90 — 100PAX ESCORREGADEIRAS TIPO BOTE INFLÁVEIS DE PISTA DUPLA PORTAS — OPERAÇÃO CHECK PRÉ-VOO — Checar cilindro de ar comprimido, manômetro deverá estar no verde. OPERAÇÃO NORMAL — Armar e Desarmar OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA — Acionamento do slide, Comando manual de inflação EM CASO DE POUSO NA ÁGUA — ANAC Todas as portas acima do nível da água poderão ser utilizadas em procedimento de evacuação. MANÔMETRO NO VERDE SLIDES PROCEDIMENTOS PÓS EVACUAÇÃO 1. Cabo desconector — tirar da amarração (moring line) Auxílio de faca que irá se encontrar na extremidade superior dos slides EQUIPAMENTO DE EMERGÊNCIA Para atuar com sucesso em uma evacuação de emergência, o tripulante de cabine deve estar familiarizado com todos os equipamentos disponíveis à bordo. A. Localização — Estão situados em locais de fácil acesso, próximo às estações de comissários e saídas de emergência. B. Quantidade — de acordo coma configuração de cada aeronave. C. Check Pré-Voo — Presença/Funcionamento Uso em perda do sistema de comunicação com os passageiros (P.A) e em sobrevivência para organização dos grupos. QUANTIDADE — 1 para cada 100pax. BATERIA — Pilha comum ou pilha seca. Checar condições de uso — Som, Volume e presença a bordo. *Não utilizado em evacuação dos passageiros. ESCORRAGADEIRA PISTA SIMPLES ESCORREGADEIRA PISTA DUPLA AUXÍLIO A FLUTUAÇÃO UTILIZADAS COMO BOTES MEGAFONE KIT PRIMEIROS SOCORROS - RBAC — 121.309(d) 1 PARA CADA CENTENA A quantidade de kits em cada aeronave, obedece a regulamentação brasileira de homologação do Comando da Aeronáutica, como segue: * De 00 a 50 assentos — 01 kit * De 51 a 150 assentos — 02 kits * de 151 a 250 assentos — 03 kits * Acima de 250 assents — 04 kits Check Pré-Voo — Presença, Lacre e Validade KIT MÉDICO — CUV Diferente de Um Kit de primeiros socorros, o kit médico só poderá ser aberto por um MÉDICO. Check Pré-Voo — Presença, Lacre, Validade. Caso haja necessidade de utilizar-se o Kit do Médico, o chefe de equipe deverá fazer um relatório que inclua o nome, endereço e condições do passageiro atendido, bem como nome, endereço, identidade civil, número do CRM diagnóstico do profissional que o atendeu. Sempre que houver a necessidade de abertura do Kit Médico — CUV, o tripulante deverá, OBRIGATORIAMENTE: 1. Exigir que o médico apresente seu CRM (Certificado do Conselho Regional de Medicina) 2. Na ausência do CRM, o médico deve apresentar outro documento ou identificação 3. Uma vez aberto, deve se tomar nota de todos os itens utilizados para os atendimentos, Anamnese realizada pelo médico. 4. Providenciar anotações para prestação de esclarecimento da chefia e autoridades. 5.O Comandante deve estar ciente que a situação está acontecendo. A quantidade de kits em cada aeronave, obedece a regulamentação brasileira de homologação do Comando da Aeronáutica, como segue: * De 00 a 50 assentos — 01 kit * De 51 a 150 assentos — 02 kits * de 151 a 250 assentos — 03 kits * Acima de 250 assents — 04 kits MACHADINHA Possui um lado cortante e outro perfurante, com um cabo revestido de borracha isolante. CARACTERÍSTICAS - Equipamento fixo do Cockpit (Cabine de Controle) - Suporta até 20.000volts - Usar lateralizado UTILIZAÇÃO — Cortar fios energizados, romper e remover painéis e facilitar a remoção de objetos com alta temperatura CHECK PRÉ-VOO — Presença Deverá ser feito pelo Copiloto LUVAS DE AMIANTO — KEVLAR Material utilizado e auxiliador do combate ao fogo, é um isolante térmico, protegendo mãos e braços. Localização — Cockpit Check Pré-voo — Presença KIT SOBREVIVÊNCIA NA SELVA 1KIT PARA CADA 50 ASSENTOS Check Pré-Voo — Presença, Localização e quantidade. Kit Sobrevivência no Mar — 1KIT PARA CADA 50 ASSENTOS CORDA DE ESCAPE RÁPIDO - Auxílio na Evacuação - Existem 4 a bordo — uma de cada lado das janelas do cockpit e uma de cada lado nas janelas de emergência. * Possui 5,5m de comprimento e suporta até 350k ÓCULOS CONTRA FUMAÇA - Proteção à visão - Existem 4 a bordo Check Pré-Voo — PILOTO EXTINTOR PORTÁTIL — HALON BCF BROMOCLORODIFLUORMETANO - Atua por abafamento - Combate ao fogo classe — A*, B e C - Duração — 8 segundos Check Pré-Voo * Validade * Lacre e fixação * Manômetro — Faixa Verde * Varredura MANUSEIO — 1,5 a 2m da base do fogo. EXTINTOR FIXO — GÁS FREON Acionamento Automático — Temperatura acima de 177 °F, e 77 °C Check Pré-Voo — Verificar porta corta-fogo, placar de temperatura DETECTOR DE FUMAÇA INDICATIVOS — Sinal Sonoro e Alarme Visual VERMELHO — Disparado VERDE — Em Funcionamento RÁDIO BEACON RESCUE 99 Rádio Transmissor de emergência que transmite sinal de socorro em 2 frequências (ANAC) Deve ser embebido em líquido para que funcione. Check Pré-Voo — Presença na Aeronave MÁSCARA FULL-FACE Acesso a lugares confinados — COMBATE AO FOGO *Ligada à cilindro portátil Check Pré-Voo — Manômetro do cilindro marcando uma pressão mínima de 1.500 PSI FREQUÊNCIA TIPO 121,5mHz CIVIL 243mHz MILITAR 406mHZ DIGITAL CAPUZ ANTI-FUMAÇA — CAF/PBE Equipamento auxiliar de combate ao fogo. Autonomia — 15min Tipos de Máscara — Scoot, Puritan, Air Liquid e Drager Validade — 10 anos Check Pré-Voo — Validade, Integridade e Presença na Aeronave Independente da marca ou modelo, os PBE’s estarão empacotados a vácuo, acondicionados em caixas ou pacotes posicionados preferencialmente próximos as estações de comissários. CILINDRO PORTÁTIL DE OXIGÊNIO Uso — Terapêutico Capacidade — 311L Fluxo 1. High (VERMELHO) — 4L/min 2. Low (VERDE) — 2L/min Check Pré-Voo 1. Presença 2. Localização 3. Máscara 4. Manômetro — 1500Psi ASSENTOS FLUTUANTES Equipamento Auxiliar de Evacuação Individual - Localizados em todos os assentos - Possui uma placa de POLIURETANO RÍGIDO que se torna flutuante - Possui duas alças vermelhas de cada lado. COLETES SALVA VIDAS Equipamento Auxiliar de Evacuação Individual - Localizado abaixo de cada assento de cada passageiro - Existem coletes extras nos bins - Para tripulantes — Localizados no Cockpit e em cada assento de CMS - Tem duas câmaras de ar com cápsula de ar comprimido - Cada câmara suporta cerca de 120KG - Possui Luz sinalizadora ativada quimicamente por contato com a água e sua bateria dura 8H - Possui instruções aos passageiros quanto ao uso 1. CRM FULL 2. TRABALHO EM EQUIPE 3. PEÇA AJUDA SEMPRE SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DA AERONAVE Comunicações realizadas entre tripulantes são realizadas através de interfones - P.A e Switches de chamadas existentes na cabine de comando e nas estações dos comissários. Qualquer anúncio vindo do Cockpit é prioritário e sobrepõe-se o da cabine de passageiros. SEJAM ASSERTIVOS! Todas as chamadas, tanto de passageiros quanto entre tripulantes, podem ser verificadas no painel master call localizados nas partes dianteiras ou traseiras da cabine de passageiros: PAINEL MASTER CALL CHAMADA ROSA — Comunicação entre Tripulantes CHAMADA AZUL — Chamada de passageiros no assento — PSU CHAMADA ÂMBAR — Chamada de passageiros ou Detector de Fumaça no Lavatório — LSU P.A — Passenger Address PSU — Passenger Service Unit LSU — Lavatory Service Unit PRESSURIZAÇÃO Manter a pressão de espaços fechados mais próxima do normal, compatível com a fisiologia humana. * Sistema Barômetro de pressurização nas aeronaves * Válvulas Out/Flow. PRESSÃO INTERNA DA CABINE — 8.000ft VANTAGENS * Voos em grande altitude * Controle interno de ventilação e temperatura * Menores danos ao organismo DESVANTAGENS * Risco de despressurização * Aumento de peso da aeronave DESPRESSURIZAÇÃO Mau funcionamento do sistema de despressurização ou danos à aeronave que possam causar rupturas na aeronave, o que possibilita que o ar da cabine escape para fora, como por exemplo, a perda de uma janela ou ruptura na fuselagem proveniente de uma explosão. SINAIS DE UMA DESPRESSURIZAÇÃO 1. Alarme toca — 10.000ft 2. Máscaras de oxigênio caem — 14.000ft TOQUES TIPO DE CHAMADA 1 toque — HIGH/LOW E LUZ ROSA CHAMADA DO COCKPIT PARA COMISSÁRIOS 2 torques — HIGH/LOW E LUZ ROSA CHAMADA ENTRE COMISSÁRIOS ENTRE AS GALLEYS 3 toques — DIM/DOM E LUZ ROSA CHAMADA DE EMERGÊNCIA 1 TOQUE E LUZ AZUL CHAMADA DE PASSAGEIROS À COMISSÁRIOS 1 TOQUE E LUZ ÂMBAR CHAMADA DO TOALETE O que fazer após uma despressurização? 1. Apoio a Tripulação 2. Abertura dos compartimentos de PSU 3. Primeiros Socorros MÁSCARA FULL—FACE 100% — Tóxico 50% — em caso de Despressurização Em situações de emergência — 100% de oxigênio para fins terapêuticos Sistema de Oxigênio — Uma vez acionado (puxando a máscara) ele irá durar 12 minutos ABERTURA DO COMPARTIMENTO A. Automático — automaticamente após uma despressurização B. Elétrico — através do acionamento do comandante C. Individual — com chave que está abaixo do assento do comissário ASU — Galley LSU — Lavatório PSU — Passageiro FOGO À BORDO - Calor - Combustível - Comburente - Reação em Cadeia ELEMENTO O QUE É? MÉTODO DE EXTINÇÃO CALOR É o elemento que serve para dar início a um incêndio, mantém e aumenta a propagação. RESFRIAMENTO método de extinção mais usado, consiste em retirar o calor do material incendiado. COMBURENTE Oxigênio. É necessário para combustão e esta presente no ar que nos envolve. ABAFAMENTO Consiste na Retirada de O2, o que é difícil de ser fazer em incêndios maiores, funciona efetivamente em pequenos incêndios. COMBUSTÍVEL Elemento que serve de propagação do fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso. ISOLAMENTO Retirada do Elemento que “alimenta o fogo” REAÇÃO EM CADEIA Reação entre todos estes fatores. QUEBRA DE UM DOS FATORES O jato de água tem um alcance médio de 6 a 10 metros, de acordo com o tamanho do extintor. ATENÇÃO Não se utiliza para fogos de classe B ou C pois a água pressurizada pode aumentar a área do fogo em líquidos inflamáveis e danificar equipamentos elétricos. * A água é um condutor de corrente elétrica. CLASSE A EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS Fogo em combustíveis comuns que deixam resíduos, o resfriamento é o melhor método de extinção. Fogo em papel, madeira, tecidos, etc … Pino de segurança, gatilho, alça de transporte e mangueira ejetora. Alcance — 1,5 a 2m Duração — 8 segundos Alcance — 1,5m Duração — 25 segundos PROCEDIMENTOS DE COMBATE AO FOGO * Princípio de fogo — Identifique-o em seu início * Técnica adequada — CLASSE/AGENTE do extintor * Comunicação entre a Tripulação * Equipamentos a disposição — O que posso utilizar? * Fogos em locais confinados — Aberto? Fechado? * Realocação de clientes e retirada de equipamentos da área afetada * Pós procedimento de combate ao fogo — Rescaldo/MonitoramentoPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO * Ronda nos lavatórios * Ficar atento a odores * Familiarização com os extintores * Observar as classes do incêndio * Saber a Localização do Equipamento * Estar atento aos paxs fumantes PRINCÍPIOS — Prevenção — Salvamento — Combate OBS: O FOGO NÃO É INVENCÍVEL PÂNICO A BORDO Reação imprevisível que pode levar a atos impensados. Nesse tipo de situação, os passageiros deverão ser mantido sob o mais rigoroso controle. CLASSE B EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS Fogo em líquidos inflamáveis, o abafamento é o melhor método de extinção. Fogo em Gasolina, óleo, querosene, etc… Disco full, manômetro no gatilho. CLASSE B* e C — PQS EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS Fogo em equipamentos elétricos energizados, agente extintor ideal é o pó químico. Fogo em motores, transformadores, geradores, etc… Pino de Segurança, gatilho, alça de transporte, manômetro, bico ejetor e mangueira ejetora. CLASSE C EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS Fogo em equipamentos elétricos energizados, agente extintor ideal é o gás carbônico* Fogo em motores, transformadores, geradores, painel de controle, etc… Pino de segurança, punho, gatilho, alça de transporte e tubo difusor. MEIOS POSSÍVEIS DE CONTEÇÃO DO PÂNICO A BORDO 1. Serviço de Bordo 2. Entretenimento a bordo — filmes, músicas, revistas 3. Informações e comportamento adequado da tripulação de cabine. TURBULÊNCIA 1. Leve 2. Moderada 3. Severa 4. Céu claro — CAT — 64% das lesões que acometem os tripulantes ocorreram por que a tripulação não estava segura durante uma turbulência. — 44% das lesões ocorrem na áreas das Galleys — 9% destes incidentes resultaram em lesão grave aos tripulantes EM CASO DE EMERGÊNCIA QUALQUER PESSOA DA TRIPULAÇÃO PODE FAZER O SPEECH EVACUAÇÃO FATORES PARA UM POUSO DE EMERGÊNCIA 1. Fogo a bordo e nos motores 2. Fumaça densa 3. Perda de potência dos motores 4. Perda total de força elétrica — PANE SECA 5. Sabotagem ANTES DO POUSO TEST — tempo aproximado possível de saída e motivo da pane 1. Comunicar aos passageiros 2. Transmitir segurança e profissionalismo TIPO DE TURBULÊNCIA CARACTERÍSTICAS TURBULÊNCIA LEVE 1. Mudanças leves na altitude da aeronave 2. Passageiros podem sentir uma leve tensão em seus cintos de segurança. 3. Os líquidos balançam, mas não espirram para fora dos copos. TURBULÊNCIA MODERADA 1. Rápidas colisões ou choques 2. Passageiros sentem uma tensão mais permanente em seus cintos de segurança TURBULÊNCIA SEVERA 1. “A casa cai” 2. grandes e abruptas mudanças na altitude da aeronave. TURBULÊNCIA DE CÉU CLARO — CAT Origina-se de um forte cisalhamento do vento, ou seja, grande variação da velocidade em poucos quilômetros. PREPARAÇÃO DA CABINE 1. Obter atenção dos passageiros 2. Instrução de Emergência: * Posição de Impacto * Cintos de Segurança * Objetos pontiagudos devem ser depositados nos toaletes * Retirar bagagem e objetos que obstruam qualquer saída — portas e janelas * Orientar quanto ao manuseio e verificação da área externa REVISÃO MENTAL 1. Em que aeronave estou? 2. Qual o procedimento para abrir esta saída? 3. Posição de impacto 4. A rota de pouso é sobre água ou terra? 5. Qual a minha responsabilidade em uma emergência? APÓS O POUSO — Aguardar comunicação do comandante FRASEOLOGIA: 1. “Tripulantes e Passageiros, permaneçam sentados!” 2. “Atenção, evacuar aeronave!” — SISTEMA EVAC COMANDAR A EVACUAÇÃO — HIERARQUIA EVIDÊNCIAS PARA UMA EVACUAÇÃO 1. Ruptura da Fuselagem 2. Fogo e/ou fumaça densa 3. Amerissagem — Pouso na água VOZES DE COMANDO * De forma imperativa e positiva * Utilizar gestos para reforçar as ordens - “ SOLTEM OS CINTOS E SAIAM!” - “POR AQUI” E “PARA LÁ” - “USEM AQUELA SAÍDA” - “SALTA E ESCORREGA” PULEM! - “INFLEM OS COLETES E SALTEM!” - “AGARREM SEUS ASSENTOS E SAIAM!” EVACUAÇÃO NA ÁGUA * Utilizar colete salva vidas * Verificar área externa — nível da água * Avaliar condições da água para embarque: - Direto: SEM CONTATO COM A ÁGUA — BOTE - Indireto: ENTRAR NA ÁGUA E DEPOIS NO BOTE * Puxar cabo desconector para separar o bote da aeronave * Cortar tira de amarração (morning line) para liberar o bote A DIFERENÇA ENTRE SAFETY E SECURITY SAFETY — Segurança pessoal, do trabalho e das atividades da vida (física), tem origem na palavra em latim salvus, que significa livre de perigo ou de mal, portanto Safety é quando nos referimos à segurança no sentido de proteção em relação à integridade física, à saúde, as condições de higiene, a ausência de riscos de acidentes, à proteção das pessoas contra o perigo, aos riscos causados pelo meio (condições inseguras) ou por atos culposos de qualquer agente (negligência, imprudência, imperícia – ato inseguro). SECURITY — Segurança (patrimonial ou pessoal), tem origem na palavra em latim securus, que significa livre de perigo, fornecer segurança, portanto Security é quando nos referimos à segurança no sentido de medidas e ações contra acontecimentos perigosos que colocam em questão a segurança pessoal e patrimonial, ou mesmo a estabilidade de um país, aos riscos causados por atos dolosos (intencionais) de terceiros. Esta diferença passou a ter mais importância desde o final do século XX, com o aumento dos problemas de “segurança” causados pelo terrorismo internacional, principalmente após o ataque as "Torres Gêmeas" em 11 de setembro de 2001, e pelo aumento da criminalidade como um todo. Relação entre O Homem, o Meio e a Máquina SAFETY — Quando não há intenção do acidente mas mesmo assim ele acontece. SECURITY — Quando um indivíduo tem a intenção e planeja para que ocorra um acidente tanto em voo, como em solo. SAFETY SECURITY OBJETIVOS 1. Prevenção de Acidentes e Incidentes 2. Melhorar as condições de trabalho 3. Reduzir o impacto na saúde dos tripulantes OBJETIVOS 1. Evitar Uso indevido do equipamento 2. Proteção do Equipamento 3. Previnir Terrorismo ARTIGOS PERIGOSOS Tudo que for substância com capacidade de produzir riscos a saúde, à segurança, a prioridade ou ao meio ambiente. ANEXO 18 — OACI DOC 9284-AN 905 — BRASIL CLASSES DE ARTIGOS PERIGOSOS PONTO DE ATENÇÃO * Devemos realizar rondas afim de encontrar possíveis artigos perigosos à bordo * Caso encontrado o artigo, devemos imediatamente avisar a cabine de comando CLASSES MATERIAIS CLASSE 1 EXPLOSIVOS CLASSE 2 GASES CLASSE 3 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 4 SÓLIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 5 OXIDANTES CLASSE 6 TÓXICO E INFECCIOSO CLASSE 7 RADIOATIVOS CLASSE 8 CORROSIVOS CLASSE 9 DIVERSOS — MISCELÂNEOS INTERFERÊNCIA ILÍCITA Ato ou atentado que coloca em risco à aviação civil — IAC 108/1001 7 ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA 1. Apoderamento ilícito de aeronave em voo 2. Apoderamento ilícito de aeronave em solo 3. Manter refém à bordo da aeronave ou aeródromo 4. Invasão de aeronave, aeroporto ou dependências de instalação aeronáutica 5. Introdução de arma, artefato ou material perigoso com intenções criminosas a bordo de aeronave ou aeroporto 6. Comunicação de informação falsa que o coloque em risco a segurança de voo ou no solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra e público em geral 7. Ataque de aeronaves utilizando sistema antiaéreo portátil APÓS 11 DE SETEMBRO Mudanças significativas ao acesso de pessoas e itens nas áreas restritas * Restrições adicionais para embarque em voos internacionais — bagagem de mão, líquidos, Body Scan * Revista Minuciosa contemplando babagens de mão aleatória (voos nacionais), calçados * Outras medidas de acordo com possíveis níveis de ameaça 3 NÍVEIS DE AMEAÇA Ps: No Brasil, a nossa realidade é nível 1 SEGURANÇA DO COCKPIT Devemos manter a porta fechada/trancada e só pessoas autorizadas podem entrar. — No briefing deve ser comentado sobre senhas para acesso ao cockpit. FRASEOLOGIA Em situação Normal — “Comandante, aqui é o LEANDRO, posso entrar?” Interferência Ilícita (SEJA EXTREMAMENTEFORMAL) — “Bom dia/Boa Tarde/Boa noite Comandante, aqui é o chefe de cabine Leandro Marques, posso ter acesso à cabine?” OS ESTÁGIOS DE UM SEQUESTRO — Intimidação, Custódia, Resolução NÍVEIS CLASSIFICAÇÃO NÍVEL 1 A segurança existe, porém não é tão profunda NÍVEL 2 A segurança já deixa de ser superficial e passa a ser um pouco mais detalhada NÍVEL 3 A segurança nesse nível é extremamente profunda e detalhada. Os passageiros e tripulantes são completamente inspecionados, todos passam a ser suspeitos. O QUE FAZER EM UMA SITUAÇÃO DE SEQUESTRO? 1. Evite movimentos repentinos 2. Evite negociar e argumentar 3. Evite falar baixo demais ou agir de maneira superior 4. Evite discutir sobre religião, política ou esporte LEMBRE-SE — SEJA UM BOM REFÉM! INVASÃO DA AERONAVE PELO GRUPO TÁTICO 1. Abaixe-se 2. Proteja-se 3. Obedeça os comandos do grupo tático 4. Comande a evacuação quando coordenado — Inclusive se receber ordem de inflar as escorregadeiras 5. Esteja preparado para ser tratado como terrorista AMEAÇAS DE BOMBA E ARMAS QUÍMICAS Todas as pessoas envolvidas na aviação podem receber uma ameaça e devem ser analisadas. TRÊS SITUAÇÕES A SITUAÇÃO MAIS PERIGOSA SEMPRE É ELEITA SE APENAS UM MEMBRO DO CONSELHO ASSIM VOTAR. VERDE ÂMBAR VERMELHO
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