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Resumo - Emergências

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EMERGÊNCIA À BORDO 
Situação anormal que põe em risco a segurança da aeronave e seus ocupantes. 
Acidente Aeronáutico
Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o período em que 
uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até o momento em que todas as
pessoas tenham dela desembarcado, e durante o qual, pelo menos uma das situações abaixo 
ocorra:
A — qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na aeronave
B — a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência estrutural, o 
seu desempenho ou as suas características de vôo; exija a substituição de grandes componentes 
ou a realização de grandes reparos no componente afetado.
C — a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente 
inacessível.
Incidente Aeronáutico 
Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente quase ocorreu. A diferença entre o 
incidente grave e o acidente está apenas nas conseqüências. Dentre outras, as seguintes 
ocorrências caracterizam-se como incidente grave:
A) fogo ou fumaça no compartimento de passageiros, de carga ou fogo no motor, ainda que tenha 
sido extinto com a utilização de extintores de incêndio;
B) situações que exijam o uso emergencial de oxigênio por tripulante;
C) falha estrutural da aeronave ou desintegração de motor em vôo, que não configurem um 
acidente;
D) quase colisão em vôo que requereu a realização de uma manobra evasiva;
E) CFIT marginalmente evitado;
F) decolagem interrompida em pista fechada ou ocupada por outra aeronave;
G) decolagem de pista ocupada por outra aeronave, sem separação segura;
H) pouso ou tentativa pouso em pista fechada ou ocupada por outra aeronave;
I) falha múltipla de um ou mais sistemas que afetem seriamente a operação da aeronave;
J) baixo nível de combustível, exigindo a declaração de emergência;
K) utilização da aeronave fora do seu envelope de vôo devido a condições meteorológicas 
adversas ou à falha de sistemas que tenham causado dificuldade de controle da mesma;
L) falha de mais de um sistema de navegação, ainda que duplicado;
M) diferenças significativas na performance prevista da aeronave durante a decolagem ou 
segmento inicial de subida;
N) incapacitação de tripulante em vôo;
O) incidentes durante a decolagem ou pouso, tais como: ultrapassagem da cabeceira oposta, 
pouso antes da pista ou saída da pista pelas laterais.
FATORES QUE OCASIONAM UM ACIDENTE 
* Humanos
* Técnicos ou materiais
* Operacionais
* Casuais (animais na pista/Bird-Strike)
* Meteorológicos
* Desconhecidos — Desaparecimento 
Autoridade Máxima em uma aeronave — COMANDANTE 
Hierarquia — Não é um sinônimo de democracia
1° — Comandante
2° — Copiloto 
3° — Chefe de cabine/equipe
4° — Comissário auxiliar mais antigo em função — senioridade 
EMERGÊNCIA PREPARADA — Quando há conhecimento prévio com preparação de cabine para 
pouso. Comandante informará.
TEST
T — Tempo disponível 
E — Tipos de Emergência
S — Sinais combinados e saídas prováveis
T — Transmissão de informações adicionais: comunicar aos passageiros e transmitir segurança e 
profissionalismo. 
EMERGÊNCIA NÃO PREPARADA — Geralmente ocorre de forma espontânea, não permite que 
a tripulação prepare a cabine para uma emergência. 
A tomada de decisão SEMPRE será do COMANDANTE, seguido por COPILOTO.
Qualquer comissário dada a evidência de evacuação segue a cadeia hierárquica. 
EVACUAÇÃO EVIDENTE
1. Quebra do trem de pouso
2. Pouso na água (amerissagem ou amaragem)
3. Ruptura da fuselagem
4. fumaça densa e fogo incontrolável
Nosso Dever como Comissário 
* Instruir Passageiros
* Realocar se necessário passageiros especiais — cegos, menores, idosos, etc…
* Acomodar bagagens de mão nos lavatórios e objetos pontiagudos nos bolsões
* Demonstrar posições de impacto
* Check final da cabine
* Dar ok de cabine ao COMANDANTE
* Se proteger
* Comando de voz para evacuar aeronave.
CONHECENDO A MÁQUINA
BOEING 737 — PADRÃO ANAC — NO BRASIL UTILIZADO PELA GOL 
A cabine de passageiros é servida por duas portas principais 
1L — 2L e 1R — 2R
NARROW BODY — CURTAS DISTÂNCIAS E UM CORREDOR 
FILEIRAS DE 
6 ASSENTOS
148 — 156 
PASSAGEIROS
2R
 1R
 1L2L
ABRE 
NARIZ/CAUDA
FECHA
CAUDA/NARIZ
VISUALIZAÇÃO
DA TRIPULAÇÃO
JANELAS DE 
EMERGENCIA
PERSIANA SE ABRE 
DE BAIXO PARA 
CIMA
PERSIANA 
SE ABRE DE 
CIMA PARA 
BAIXO
Saídas — Portas e Janelas
Portas — Sociais e Serviços
Janelas — Cockpit e Cabine de passageiros
LADO DIREITO DA AERONAVE
* Embarque de comissaria
* Cargas
* Abastecimento
LADO ESQUERDO DA AERONAVE 
* Embarque de Passageiros
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 
A EVACUAÇÃO DE UMA AERONAVE DEVERÁ SER FEITA EM 90 SEGUNDOS
TIPO LOCALIZAÇÃO COEFICIENTE DE EVACUAÇÃO
APARATO DE AUXÍLIO 
A EVACUAÇÃO 
TIPO 1 PORTAS — 1L E 2L 50 — 55PAX 
ESCORREGADEIRAS 
INFLÁVEIS DE PISTA 
SIMPLES
TIPO 2
PORTAS — 1L E 2L
SE A ESCORREGADEIRA 
NÃO INFLAR
30 — 40PAX
É A ÚNICA SITUAÇÃO EM 
QUE O CMS SAI DA 
AERONAVE ANTES DE 
QUALQUER PASSAGEIRO 
PARA ESTENDER O TECIDO 
DA ESCORREGADEIRA 
PARA OS PASSAGEIROS 
ESCORREGAREM POR ELE 
TIPO 3
SAÍDAS DE 
EMERGÊNCIA 
NAS ASAS
BORDO DE FUGA — FLAPS 
20 — 30PAX CORDAS DE ESCAPE RÁPIDO 
TIPO 4 JANELAS DO COCKPIT 15 — 20PAX CORDAS DE ESCAPE RÁPIDO 
TIPO 5
PORTA TIPO — A PORTAS — 1L E 2L 90 — 100PAX
ESCORREGADEIRAS 
TIPO BOTE INFLÁVEIS 
DE PISTA DUPLA 
PORTAS — OPERAÇÃO
CHECK PRÉ-VOO — Checar cilindro de ar comprimido, manômetro deverá estar no verde. 
OPERAÇÃO NORMAL — Armar e Desarmar 
OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA — Acionamento do slide, Comando manual de inflação 
EM CASO DE POUSO NA ÁGUA — ANAC
Todas as portas acima do nível da água poderão ser utilizadas em procedimento de evacuação.
MANÔMETRO 
NO VERDE
SLIDES 
 
PROCEDIMENTOS PÓS EVACUAÇÃO 
1. Cabo desconector — tirar da amarração (moring line) 
Auxílio de faca que irá se encontrar na extremidade superior dos slides
EQUIPAMENTO DE EMERGÊNCIA 
Para atuar com sucesso em uma evacuação de emergência, o tripulante de cabine deve estar 
familiarizado com todos os equipamentos disponíveis à bordo. 
A. Localização — Estão situados em locais de fácil acesso, próximo às estações de comissários 
e saídas de emergência.
B. Quantidade — de acordo coma configuração de cada aeronave.
C. Check Pré-Voo — Presença/Funcionamento 
Uso em perda do sistema de comunicação com os 
passageiros (P.A) e em sobrevivência para 
organização dos grupos.
QUANTIDADE — 1 para cada 100pax.
BATERIA — Pilha comum ou pilha seca.
Checar condições de uso — Som, Volume e 
presença a bordo.
*Não utilizado em evacuação dos passageiros.
ESCORRAGADEIRA PISTA SIMPLES ESCORREGADEIRA PISTA DUPLA 
AUXÍLIO A FLUTUAÇÃO UTILIZADAS COMO BOTES
MEGAFONE
KIT PRIMEIROS SOCORROS - RBAC — 121.309(d)
1 PARA CADA CENTENA 
A quantidade de kits em cada aeronave, obedece a regulamentação brasileira de 
homologação do Comando da Aeronáutica, como segue: 
* De 00 a 50 assentos — 01 kit
* De 51 a 150 assentos — 02 kits
* de 151 a 250 assentos — 03 kits
* Acima de 250 assents — 04 kits
Check Pré-Voo — Presença, Lacre e Validade
KIT MÉDICO — CUV 
Diferente de Um Kit de primeiros socorros, o kit médico só poderá ser aberto por um MÉDICO.
Check Pré-Voo — Presença, Lacre, Validade.
Caso haja necessidade de utilizar-se o Kit do Médico, o chefe de equipe deverá fazer um relatório
que inclua o nome, endereço e condições do passageiro atendido, bem como nome, endereço,
identidade civil, número do CRM diagnóstico do profissional que o atendeu. 

Sempre que houver a necessidade de abertura do Kit Médico — CUV, o tripulante deverá, 
OBRIGATORIAMENTE: 
1. Exigir que o médico apresente seu CRM (Certificado do Conselho Regional de Medicina)
2. Na ausência do CRM, o médico deve apresentar outro documento ou identificação
3. Uma vez aberto, deve se tomar nota de todos os itens utilizados para os atendimentos, 
Anamnese realizada pelo médico.
4. Providenciar anotações para prestação de esclarecimento da chefia e autoridades.
5.O Comandante deve estar ciente que a situação está acontecendo.
A quantidade de kits em cada aeronave, obedece a regulamentação brasileira de 
homologação do Comando da Aeronáutica, como segue:
* De 00 a 50 assentos — 01 kit
* De 51 a 150 assentos — 02 kits
* de 151 a 250 assentos — 03 kits
* Acima de 250 assents — 04 kits
MACHADINHA 
Possui um lado cortante e outro perfurante, com um cabo revestido de borracha isolante.
CARACTERÍSTICAS
- Equipamento fixo do Cockpit (Cabine de Controle)
- Suporta até 20.000volts
- Usar lateralizado
UTILIZAÇÃO — Cortar fios energizados, romper e remover painéis e facilitar a remoção de 
objetos com alta temperatura
CHECK PRÉ-VOO — Presença 
Deverá ser feito pelo Copiloto 
LUVAS DE AMIANTO — KEVLAR
Material utilizado e auxiliador do combate ao fogo, é um isolante térmico, protegendo mãos e 
braços.
Localização — Cockpit 
Check Pré-voo — Presença 
KIT SOBREVIVÊNCIA NA SELVA 
1KIT PARA CADA 50 ASSENTOS
Check Pré-Voo — Presença, Localização e quantidade. 
Kit Sobrevivência no Mar — 1KIT PARA CADA 50 ASSENTOS
CORDA DE ESCAPE RÁPIDO
- Auxílio na Evacuação 
- Existem 4 a bordo — uma de cada lado das janelas do cockpit e uma de cada lado nas janelas 
de emergência. 
* Possui 5,5m de comprimento e suporta até 350k
ÓCULOS CONTRA FUMAÇA
- Proteção à visão
- Existem 4 a bordo
Check Pré-Voo — PILOTO 
EXTINTOR PORTÁTIL — HALON BCF
 
BROMOCLORODIFLUORMETANO 
 
- Atua por abafamento 
- Combate ao fogo classe — A*, B e C
- Duração — 8 segundos
Check Pré-Voo 
* Validade
* Lacre e fixação
* Manômetro — Faixa Verde 
* Varredura 
MANUSEIO — 1,5 a 2m da base do fogo.
EXTINTOR FIXO — GÁS FREON
Acionamento Automático — Temperatura acima de 177 °F, e 77 °C 
Check Pré-Voo — Verificar porta corta-fogo, placar de temperatura 
DETECTOR DE FUMAÇA
INDICATIVOS — Sinal Sonoro e Alarme Visual 
VERMELHO — Disparado 
VERDE — Em Funcionamento 
RÁDIO BEACON RESCUE 99
Rádio Transmissor de emergência que transmite sinal de socorro em 2 frequências (ANAC)
Deve ser embebido em líquido para que funcione.
Check Pré-Voo — Presença na Aeronave
MÁSCARA FULL-FACE 
Acesso a lugares confinados — COMBATE AO FOGO
*Ligada à cilindro portátil 
Check Pré-Voo — Manômetro do cilindro marcando 
uma pressão mínima de 1.500 PSI
FREQUÊNCIA TIPO 
121,5mHz CIVIL
243mHz MILITAR
406mHZ DIGITAL
CAPUZ ANTI-FUMAÇA — CAF/PBE 
Equipamento auxiliar de combate ao fogo. 
Autonomia — 15min
Tipos de Máscara — Scoot, Puritan, Air Liquid e Drager 
Validade — 10 anos
Check Pré-Voo — Validade, Integridade e Presença na Aeronave
Independente da marca ou modelo, os 
PBE’s estarão empacotados a vácuo, 
acondicionados em caixas ou pacotes 
posicionados preferencialmente próximos 
as estações de comissários.

CILINDRO PORTÁTIL DE OXIGÊNIO 
Uso — Terapêutico
Capacidade — 311L
Fluxo
1. High (VERMELHO) — 4L/min
2. Low (VERDE) — 2L/min
Check Pré-Voo
1. Presença
2. Localização
3. Máscara
4. Manômetro — 1500Psi 
ASSENTOS FLUTUANTES
Equipamento Auxiliar de Evacuação Individual
 
- Localizados em todos os assentos
- Possui uma placa de POLIURETANO RÍGIDO que se torna flutuante
- Possui duas alças vermelhas de cada lado. 
COLETES SALVA VIDAS
Equipamento Auxiliar de Evacuação Individual
- Localizado abaixo de cada assento de cada passageiro
- Existem coletes extras nos bins
- Para tripulantes — Localizados no Cockpit e em cada assento de CMS 
- Tem duas câmaras de ar com cápsula de ar comprimido 
- Cada câmara suporta cerca de 120KG 
- Possui Luz sinalizadora ativada quimicamente por contato com a água e sua bateria dura 8H
- Possui instruções aos passageiros quanto ao uso
1. CRM FULL
2. TRABALHO EM EQUIPE
3. PEÇA AJUDA SEMPRE 
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DA AERONAVE
 
Comunicações realizadas entre tripulantes são realizadas através de interfones - P.A e Switches 
de chamadas existentes na cabine de comando e nas estações dos comissários. 
Qualquer anúncio vindo do Cockpit é prioritário e sobrepõe-se o da cabine de passageiros. 
SEJAM ASSERTIVOS! 
Todas as chamadas, tanto de passageiros quanto entre tripulantes, podem ser verificadas no 
painel master call localizados nas partes dianteiras ou traseiras da cabine de passageiros: 
PAINEL MASTER CALL 
CHAMADA ROSA — Comunicação entre Tripulantes 
CHAMADA AZUL — Chamada de passageiros no assento — PSU
CHAMADA ÂMBAR — Chamada de passageiros ou Detector de Fumaça no Lavatório — LSU 
P.A — Passenger Address
PSU — Passenger Service Unit
LSU — Lavatory Service Unit 
PRESSURIZAÇÃO 
Manter a pressão de espaços fechados mais próxima do normal, compatível com a fisiologia 
humana. 
* Sistema Barômetro de pressurização nas aeronaves
* Válvulas Out/Flow. 
PRESSÃO INTERNA DA CABINE — 8.000ft
VANTAGENS 
* Voos em grande altitude
* Controle interno de ventilação e temperatura
* Menores danos ao organismo
DESVANTAGENS 
* Risco de despressurização
* Aumento de peso da aeronave
DESPRESSURIZAÇÃO 
Mau funcionamento do sistema de despressurização ou danos à aeronave que possam causar 
rupturas na aeronave, o que possibilita que o ar da cabine escape para fora, como por exemplo, a 
perda de uma janela ou ruptura na fuselagem proveniente de uma explosão. 
SINAIS DE UMA DESPRESSURIZAÇÃO
1. Alarme toca — 10.000ft
2. Máscaras de oxigênio caem — 14.000ft
TOQUES TIPO DE CHAMADA 
 1 toque — HIGH/LOW E LUZ ROSA CHAMADA DO COCKPIT PARA COMISSÁRIOS
2 torques — HIGH/LOW E LUZ ROSA CHAMADA ENTRE COMISSÁRIOS ENTRE AS GALLEYS
3 toques — DIM/DOM E LUZ ROSA CHAMADA DE EMERGÊNCIA
1 TOQUE E LUZ AZUL CHAMADA DE PASSAGEIROS À COMISSÁRIOS
1 TOQUE E LUZ ÂMBAR CHAMADA DO TOALETE 
O que fazer após uma despressurização?
1. Apoio a Tripulação
2. Abertura dos compartimentos de PSU
3. Primeiros Socorros
MÁSCARA FULL—FACE
100% — Tóxico 
50% — em caso de Despressurização
Em situações de emergência — 100% de oxigênio para fins terapêuticos 
Sistema de Oxigênio — Uma vez acionado (puxando a máscara) ele irá durar 12 minutos
ABERTURA DO COMPARTIMENTO 
A. Automático — automaticamente após uma despressurização
B. Elétrico — através do acionamento do comandante
C. Individual — com chave que está abaixo do assento do comissário
ASU — Galley
LSU — Lavatório
PSU — Passageiro 
FOGO À BORDO
- Calor
- Combustível
- Comburente
- Reação em Cadeia 
ELEMENTO O QUE É? MÉTODO DE EXTINÇÃO 
CALOR
 É o elemento que serve para dar 
início a um incêndio, mantém e 
aumenta a propagação.
RESFRIAMENTO 
método de extinção mais usado, 
consiste em retirar o calor do 
material incendiado. 
COMBURENTE 
Oxigênio. É necessário para 
combustão e esta presente no ar 
que nos envolve. 
ABAFAMENTO 
Consiste na Retirada de O2, o 
que é difícil de ser fazer em 
incêndios maiores, funciona 
efetivamente em pequenos 
incêndios.
COMBUSTÍVEL
 Elemento que serve de 
propagação do fogo, pode ser 
sólido, líquido ou gasoso. 
ISOLAMENTO
Retirada do Elemento que 
“alimenta o fogo” 
REAÇÃO EM CADEIA Reação entre todos estes fatores. QUEBRA DE UM DOS FATORES
O jato de água tem um alcance médio de 6 a 10 metros, de acordo com o tamanho do extintor. 
ATENÇÃO 
Não se utiliza para fogos de classe B ou C pois a água pressurizada pode aumentar a área do 
fogo em líquidos inflamáveis e danificar equipamentos elétricos.
* A água é um condutor de corrente elétrica. 
CLASSE A EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS
Fogo em combustíveis comuns 
que deixam resíduos, o 
resfriamento é o melhor método 
de extinção. 
Fogo em papel, madeira, tecidos, 
etc … 
Pino de segurança, gatilho, alça 
de transporte e mangueira 
ejetora. 
Alcance — 1,5 a 2m
Duração — 8 segundos
Alcance — 1,5m 
Duração — 25 segundos
PROCEDIMENTOS DE COMBATE AO FOGO 
* Princípio de fogo — Identifique-o em seu início 
* Técnica adequada — CLASSE/AGENTE do extintor 
* Comunicação entre a Tripulação
* Equipamentos a disposição — O que posso utilizar?
* Fogos em locais confinados — Aberto? Fechado?
* Realocação de clientes e retirada de equipamentos da área afetada
* Pós procedimento de combate ao fogo — Rescaldo/MonitoramentoPREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
* Ronda nos lavatórios
* Ficar atento a odores
* Familiarização com os extintores
* Observar as classes do incêndio
* Saber a Localização do Equipamento
* Estar atento aos paxs fumantes
PRINCÍPIOS — Prevenção — Salvamento — Combate 
OBS: O FOGO NÃO É INVENCÍVEL 
PÂNICO A BORDO 
Reação imprevisível que pode levar a atos impensados. Nesse tipo de situação, os 
passageiros deverão ser mantido sob o mais rigoroso controle. 
CLASSE B EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS
Fogo em líquidos inflamáveis, o 
abafamento é o melhor método 
de extinção. 
Fogo em Gasolina, óleo, 
querosene, etc… Disco full, manômetro no gatilho. 
CLASSE B* e C — PQS EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS
Fogo em equipamentos elétricos 
energizados, agente extintor ideal 
é o pó químico. 
Fogo em motores, 
transformadores, 
geradores, etc…
Pino de Segurança, gatilho, alça 
de transporte, manômetro, bico 
ejetor e mangueira ejetora. 
CLASSE C EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS
Fogo em equipamentos elétricos 
energizados, agente extintor ideal 
é o gás carbônico*
Fogo em motores, 
transformadores, geradores, 
painel de controle, etc…
Pino de segurança, punho, 
gatilho, alça de transporte e tubo 
difusor. 
MEIOS POSSÍVEIS DE CONTEÇÃO DO PÂNICO A BORDO 
1. Serviço de Bordo 
2. Entretenimento a bordo — filmes, músicas, revistas 
3. Informações e comportamento adequado da tripulação de cabine. 
TURBULÊNCIA 
1. Leve 
2. Moderada 
3. Severa 
4. Céu claro — CAT 
— 64% das lesões que acometem os tripulantes ocorreram por que a tripulação não estava 
segura durante uma turbulência. 
— 44% das lesões ocorrem na áreas das Galleys 
— 9% destes incidentes resultaram em lesão grave aos tripulantes 
EM CASO DE EMERGÊNCIA QUALQUER PESSOA DA TRIPULAÇÃO PODE FAZER O SPEECH 
EVACUAÇÃO 
FATORES PARA UM POUSO DE EMERGÊNCIA 
1. Fogo a bordo e nos motores 
2. Fumaça densa 
3. Perda de potência dos motores 
4. Perda total de força elétrica — PANE SECA 
5. Sabotagem 
ANTES DO POUSO 
TEST — tempo aproximado possível de saída e motivo da pane 
1. Comunicar aos passageiros 
2. Transmitir segurança e profissionalismo 
TIPO DE TURBULÊNCIA CARACTERÍSTICAS
TURBULÊNCIA LEVE
1. Mudanças leves na altitude da aeronave
2. Passageiros podem sentir uma leve tensão em 
seus cintos de segurança.
3. Os líquidos balançam, mas não espirram para 
fora dos copos. 
TURBULÊNCIA MODERADA
1. Rápidas colisões ou choques
2. Passageiros sentem uma tensão mais 
permanente em seus cintos de segurança
TURBULÊNCIA SEVERA
1. “A casa cai”
2. grandes e abruptas mudanças na altitude da 
aeronave.
TURBULÊNCIA DE CÉU CLARO — CAT 
Origina-se de um forte cisalhamento do vento, ou 
seja, grande variação da velocidade em poucos 
quilômetros.
PREPARAÇÃO DA CABINE 
1. Obter atenção dos passageiros 
2. Instrução de Emergência: 
* Posição de Impacto 
* Cintos de Segurança 
* Objetos pontiagudos devem ser depositados nos toaletes 
* Retirar bagagem e objetos que obstruam qualquer saída — portas e janelas 
* Orientar quanto ao manuseio e verificação da área externa 
REVISÃO MENTAL 
1. Em que aeronave estou? 
2. Qual o procedimento para abrir esta saída? 
3. Posição de impacto 
4. A rota de pouso é sobre água ou terra? 
5. Qual a minha responsabilidade em uma emergência? 
APÓS O POUSO — Aguardar comunicação do comandante 
FRASEOLOGIA: 
1. “Tripulantes e Passageiros, permaneçam sentados!” 
2. “Atenção, evacuar aeronave!” — SISTEMA EVAC 
COMANDAR A EVACUAÇÃO — HIERARQUIA 
EVIDÊNCIAS PARA UMA EVACUAÇÃO 
1. Ruptura da Fuselagem 
2. Fogo e/ou fumaça densa 
3. Amerissagem — Pouso na água 
VOZES DE COMANDO 
* De forma imperativa e positiva 
* Utilizar gestos para reforçar as ordens 
- “ SOLTEM OS CINTOS E SAIAM!” 
- “POR AQUI” E “PARA LÁ” 
- “USEM AQUELA SAÍDA” 
- “SALTA E ESCORREGA” PULEM! 
- “INFLEM OS COLETES E SALTEM!” 
- “AGARREM SEUS ASSENTOS E SAIAM!” 
EVACUAÇÃO NA ÁGUA 
* Utilizar colete salva vidas 
* Verificar área externa — nível da água 
* Avaliar condições da água para embarque: 
- Direto: SEM CONTATO COM A ÁGUA — BOTE 
- Indireto: ENTRAR NA ÁGUA E DEPOIS NO BOTE 
* Puxar cabo desconector para separar o bote da aeronave 
* Cortar tira de amarração (morning line) para liberar o bote 
A DIFERENÇA ENTRE SAFETY E SECURITY 
SAFETY — Segurança pessoal, do trabalho e das atividades da vida (física), tem origem na 
palavra em latim salvus, que significa livre de perigo ou de mal, portanto Safety é quando nos 
referimos à segurança no sentido de proteção em relação à integridade física, à saúde, as 
condições de higiene, a ausência de riscos de acidentes, à proteção das pessoas contra o 
perigo, aos riscos causados pelo meio (condições inseguras) ou por atos culposos de 
qualquer agente (negligência, imprudência, imperícia – ato inseguro). 
 
SECURITY — Segurança (patrimonial ou pessoal), tem origem na palavra em latim securus, 
que significa livre de perigo, fornecer segurança, portanto Security é quando nos referimos à 
segurança no sentido de medidas e ações contra acontecimentos perigosos que colocam em 
questão a segurança pessoal e patrimonial, ou mesmo a estabilidade de um país, aos riscos 
causados por atos dolosos (intencionais) de terceiros. 
Esta diferença passou a ter mais importância desde o final do século XX, com o aumento dos 
problemas de “segurança” causados pelo terrorismo internacional, principalmente após o 
ataque as "Torres Gêmeas" em 11 de setembro de 2001, e pelo aumento da criminalidade 
como um todo. 
Relação entre O Homem, o Meio e a Máquina 
SAFETY — Quando não há intenção do acidente mas mesmo assim ele acontece. 
SECURITY — Quando um indivíduo tem a intenção e planeja para que ocorra um acidente 
tanto em voo, como em solo. 
SAFETY SECURITY
OBJETIVOS
1. Prevenção de Acidentes 
e Incidentes 
2. Melhorar as condições 
de trabalho 
3. Reduzir o impacto na saúde 
dos tripulantes
OBJETIVOS
1. Evitar Uso indevido 
do equipamento 
2. Proteção do Equipamento 
3. Previnir Terrorismo
ARTIGOS PERIGOSOS 
Tudo que for substância com capacidade de produzir riscos a saúde, à segurança, a 
prioridade ou ao meio ambiente. 
ANEXO 18 — OACI 
DOC 9284-AN 905 — BRASIL 
CLASSES DE ARTIGOS PERIGOSOS 
PONTO DE ATENÇÃO 
* Devemos realizar rondas afim de encontrar possíveis artigos perigosos à bordo 
* Caso encontrado o artigo, devemos imediatamente avisar a cabine de comando 
CLASSES MATERIAIS
CLASSE 1 EXPLOSIVOS
CLASSE 2 GASES
CLASSE 3 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
CLASSE 4 SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
CLASSE 5 OXIDANTES
CLASSE 6 TÓXICO E INFECCIOSO
CLASSE 7 RADIOATIVOS
CLASSE 8 CORROSIVOS
CLASSE 9 DIVERSOS — MISCELÂNEOS 
INTERFERÊNCIA ILÍCITA 
Ato ou atentado que coloca em risco à aviação civil — IAC 108/1001 
7 ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA 
1. Apoderamento ilícito de aeronave em voo 
2. Apoderamento ilícito de aeronave em solo 
3. Manter refém à bordo da aeronave ou aeródromo 
4. Invasão de aeronave, aeroporto ou dependências de instalação aeronáutica 
5. Introdução de arma, artefato ou material perigoso com intenções criminosas a bordo de 
aeronave ou aeroporto 
6. Comunicação de informação falsa que o coloque em risco a segurança de voo ou no solo, 
dos passageiros, tripulação, pessoal de terra e público em geral 
7. Ataque de aeronaves utilizando sistema antiaéreo portátil 
APÓS 11 DE SETEMBRO 
Mudanças significativas ao acesso de pessoas e itens nas áreas restritas 
* Restrições adicionais para embarque em voos internacionais — bagagem de mão, líquidos, 
Body Scan 
* Revista Minuciosa contemplando babagens de mão aleatória (voos nacionais), calçados 
* Outras medidas de acordo com possíveis níveis de ameaça 
3 NÍVEIS DE AMEAÇA 
Ps: No Brasil, a nossa realidade é nível 1 
SEGURANÇA DO COCKPIT 
Devemos manter a porta fechada/trancada e só pessoas autorizadas podem entrar. 
— No briefing deve ser comentado sobre senhas para acesso ao cockpit. 
FRASEOLOGIA 
Em situação Normal — “Comandante, aqui é o LEANDRO, posso entrar?” 
Interferência Ilícita (SEJA EXTREMAMENTEFORMAL) — “Bom dia/Boa Tarde/Boa noite 
Comandante, aqui é o chefe de cabine Leandro Marques, posso ter acesso à cabine?” 
OS ESTÁGIOS DE UM SEQUESTRO — Intimidação, Custódia, Resolução 
NÍVEIS CLASSIFICAÇÃO 
NÍVEL 1 A segurança existe, porém não é tão profunda
NÍVEL 2 A segurança já deixa de ser superficial e passa a ser um pouco mais detalhada
NÍVEL 3
A segurança nesse nível é extremamente profunda 
e detalhada. Os passageiros e tripulantes são 
completamente inspecionados, todos passam 
a ser suspeitos. 
O QUE FAZER EM UMA SITUAÇÃO DE SEQUESTRO? 
1. Evite movimentos repentinos 
2. Evite negociar e argumentar 
3. Evite falar baixo demais ou agir de maneira superior 
4. Evite discutir sobre religião, política ou esporte 
LEMBRE-SE — SEJA UM BOM REFÉM! 
INVASÃO DA AERONAVE PELO GRUPO TÁTICO 
1. Abaixe-se 
2. Proteja-se 
3. Obedeça os comandos do grupo tático 
4. Comande a evacuação quando coordenado — Inclusive se receber ordem de inflar as 
escorregadeiras 
5. Esteja preparado para ser tratado como terrorista 
AMEAÇAS DE BOMBA E ARMAS QUÍMICAS 
Todas as pessoas envolvidas na aviação podem receber uma ameaça e devem ser analisadas. 
TRÊS SITUAÇÕES 
A SITUAÇÃO MAIS PERIGOSA SEMPRE É ELEITA SE APENAS UM MEMBRO DO 
CONSELHO ASSIM VOTAR. 
VERDE ÂMBAR VERMELHO

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