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Direitos Políticos na Constituição Brasileira

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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................ 3
2. Princípio Democrático ............................................................................ 4
2.1. Outros Mecanismos de Participação Direta do Povo Não Previstos na CF/88 5
3. Sufrágio ............................................................................................... 6
4. Voto ..................................................................................................... 7
4.1 Caraterísticas do Voto No Brasil .............................................................. 7
5. Escrutínio ............................................................................................. 10
6. Alistamento Eleitoral .............................................................................. 11
6.1 Proibido .............................................................................................. 11
6.2 Obrigatório .......................................................................................... 11
6.3 Facultativo .......................................................................................... 11
7. Condições de Elegibilidade ...................................................................... 12
8. Causas de Inelegibilidade (Direitos Políticos Negativos) ............................... 14
8.1 Inelegibilidades Absolutas ..................................................................... 14
8.2 Inelegibilidades Relativas ...................................................................... 15
9. Impugnação De Mandato Eletivo .............................................................. 23
10. Restrições Aos Direitos Políticos ............................................................. 23
10.1 Perda Dos Direitos Políticos .................................................................. 23
10.2 Suspensão Dos Direitos Políticos ........................................................... 24
11. Princípio Da Anterioridade Eleitoral ......................................................... 27
Estudo Dirigido .......................................................................................... 30
Questões De Concursos Anteriores .............................................................. 33
Gabarito .................................................................................................. 42
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1. INTRODUÇÃO
A matéria referente aos direitos políticos é disciplinada nos artigos 14 a 16 da 
CF. Já no artigo 17, a regulamentação é específica em relação aos partidos políticos.
Os direitos políticos nada mais são que instrumentos por meio dos quais 
a Constituição garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos 
cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, seja direta ou indiretamente. 
Subdividem-se em duas classificações:
• direitos políticos positivos: são aqueles que asseguram ao cidadão
o direito de sufrágio (votar e ser votado em eleições e votar em plebiscitos e
referendos) e outros direitos de participação popular, tais como o direito de
iniciativa legislativa, de propositura de ação popular etc.
• direitos políticos negativos: são aqueles que definem restrições
e impedimentos ao exercício dos direitos políticos. Trata-se das hipóteses de 
inelegibilidade e de suspensão ou perda de direitos políticos.
Essas classificações refletem as duas dimensões do status de cidadão: a 
ativa, que se traduz pela capacidade de exercício do sufrágio; e a passiva, que é 
traduzida pela legitimação para o acesso a cargos públicos.
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2. PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO 
Art. 1º, parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição.
A Constituição adota o princípio democrático como um princípio fundamental 
da República Federativa do Brasil no dispositivo acima. Nele, encontramos a adoção 
do regime democrático híbrido, também denominado de democracia semidireta 
(ou participativa). Isso porque temos no Brasil um sistema de democracia 
representativa com peculiaridades e atributos da democracia direta. 
Em outras palavras, o povo exerce o poder estatal por meio de representantes 
eleitos, mas existem institutos de atuação direta dos cidadãos na condução da coisa 
pública (plebiscito, referendo, iniciativa popular etc.). Nesse sentido, o art. 14 da 
Constituição (princípio da soberania popular):
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos 
da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
Em relação à diferença entre o plebiscito e o referendo, é importante analisar 
o seguinte quadro comparativo:
PLEBISCITO REFERENDO
O plebiscito é anterior ao ato 
legislativo ou administrativo, 
cabendo ao povo, pelo voto, 
aprovar ou denegar o que lhe 
tenha sido submetido.
O referendo é feito 
posteriormente a ato 
legislativo ou administrativo, 
cabendo ao povo a respectiva 
ratificação ou rejeição.
O plebiscito é convocado pelo 
Congresso Nacional por meio de 
decreto legislativo.
O referendo é autorizado pelo 
Congresso Nacional por meio de 
decreto legislativo.
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Questão interessante diz respeito à (im)possibilidade de o resultado do 
plebiscito ou do referendo ser modificado por lei ou emenda à Constituição. O 
professor Pedro Lenza ensina que nem mesmo uma Emenda Constitucional poderia 
alterar o resultado dos institutos, por violação ao princípio da soberania popular. A 
única forma de alteração seria a convocação de novo plebiscito ou referendo.
2.1. Outros Mecanismos de Participação Direta do Povo Não Previstos 
na CF/88
Existem outros dois intitutos de democracia semidireta que não foram 
adotados pela nossa Constituição Federal vigente: o recall (revogação popular de 
mandato eletivo) e o veto popular.
a) Recall
Segundo José Afonso da Silva, trata-se de instituto de natureza política pelo 
qual os eleitores, pela via eleitoral, podem revogar mandatos populares.
Exemplo: revogação popular do mandato eletivo nas hipóteses 
em que o representante eleito não cumpra suas promessas de 
campanha.
b) Veto popular
Instrumento político por meio do qual o povo poderia vetar projetos de lei, 
podendo arquivá-los, ainda que contra a vontade do parlamento.
ATENÇÃO
A diferença entre o veto popular e o plebiscito reside no fato de que aquele 
seria utilizado para restringir projetos de lei que estivessem tramitando 
no Congresso Nacional, enquanto esse seria utilizado em referência a 
qualquer propositura que a população tenha interesse que passe a integrar 
o ordenamento jurídico brasileiro.
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3. SUFRÁGIO
Nas lições de Roberto Miranda de Almeida, o sufrágio é o direito público e 
subjetivo de participar ativamente dos destinos políticos da nação. É o direito público 
subjetivo de votar e ser votado em eleições para cargos públicos e de votar em 
plebiscitos e referendos.
O sufrágio instrumentaliza o princípio democrático. Trata-se de direito 
personalíssimo, daí por que não se admite delegação nem procuração.
É importante diferenciar sufrágio, voto e escrutínio.
Nas lições de José Afonso da Silva, sufrágio é o direito (de participar das 
decisões políticas, direito de votar e ser votado); voto é o meio pelo qual se exerce 
tal direito; e escrutínio é o modo com que é exercido o voto (pode ser público ou 
secreto).
Em relação às espécies, o sufrágio se divide em universal e restrito. 
• No sufrágio universal, todas as pessoas podem votar e o valor do voto é
igual para cada uma delas. É o sufrágio adotado pelo Brasil a partir da Constituição 
atual, pois nas anteriores os analfabetos não podiam votar. Importante lembrar que 
até a Constituição de 1934 as mulheres eram proibidas de votar.
• No sufrágio restrito, nem todos podem votar. Essa espécie se subdivide
em censitário e capacitário.
– Sufrágio censitário: ocorre quando se concedem direitos políticos
somente a pessoas que aufiram determinada renda mínima (condição
econômica);
– Sufrágio capacitário: ocorre quando a restrição aos direitos políticos tem
motivação intelectual (impedir votação por analfabetos, por exemplo).
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4. VOTO
O voto é o instrumento para o exercício do direito de sufrágio.
4.1 Caraterísticas do Voto no Brasil
• Direto: o cidadão vota diretamente no candidato, sem intermediário. Todos 
os mandatos eletivos são preenchidos por meio do voto popular.
 
Só existe uma exceção ao voto direto: nos casos de dupla vacância do cargo de 
Presidente e Vice-Presidente da República nos dois últimos anos de mandato, 
ocasião em que a escolha do sucessor será feita pelo Congresso Nacional, na forma 
da lei.
• Secreto: não se dá publicidade da opção do eleitor, que é mantida em sigilo 
absoluto.
O voto secreto dificultou o fenômeno social do “voto de cabresto”, em que os 
detentores do poder econômico e social controlavam em quem os cidadãos estavam 
votando, tendo em vista o voto ser feito de maneira aberta.
O STF entende que as votações feitas no Legislativo pelos parlamentares não 
são secretas, ou seja, sujeitam-se ao princípio da publicidade. Vejamos a decisão 
(ADI 1.057/MC):
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“(...) A cláusula tutelar inscrita no art. 14, caput da Constituição tem por destinatário 
específico e exclusivo o eleitor comum, no exercício das prerrogativas inerentes ao 
status activae civitatis. Essa norma de garantia não se aplica, contudo, ao membro 
do Poder Legislativo nos procedimentos de votação parlamentar, em cujo âmbito 
prevalece, como regra, o postulado da deliberação ostensiva ou aberta.”
Nesse mesmo sentido, a EC nº 76/2013 aboliu a votação secreta nos casos de 
perda do mandato de Deputado ou Senador (art. 55, §2º) e de apreciação do veto.
• Universal: o exercício do voto não está ligado a nenhuma condição
discriminatória de natureza econômica ou intelectual. No Brasil, o sufrágio é 
universal.
• Periódico: a democracia representativa prevê e exige mandatos por prazo
determinado.
• Livre: o eleitor pode escolher seu candidato, ou, se preferir, anular o voto
ou votar em branco. A obrigatoriedade do voto está em comparecer às urnas, não 
em votar efetivamente em um candidato. O conteúdo do voto é livre.
• Personalíssimo: é proibida a votação por procurador. O voto deve ser
exercido pessoalmente pelo cidadão, identificado pelo título eleitoral. 
• Paritário (Igualitário): o voto possui valor igual para todos os cidadãos.
Utiliza-se a expressão “one man, one vote”. 
• Obrigatório: o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os
maiores de 18 anos, salvo se analfabetos (hipótese em que é facultativo).
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 CUIDADO!
São consideradas cláusulas pétreas as seguintes características do voto: 
periódico, universal, direto e secreto (art. 60, § 4º, da CF/88).
CUIDADO! A obrigatoriedade do voto não é cláusula pétrea. A característica 
do voto paritário é considerada cláusula pétrea por ser a materialização de um 
direito individual presente no art. 5º da CF/88: o princípio da igualdade.
VOTO IMPRESSO
A Reforma Eleitoral (Lei nº 13.165/2015) introduziu na Lei das Eleições (Lei 
nº 9.504/1997) a previsão de que, “no processo de votação eletrônica, a urna 
imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e 
sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado. O processo de votação 
não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu 
voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica” (art. 59-A).
Apesar de vigente, há no Supremo Tribunal Federal uma liminar que suspende 
os efeitos do dispositivo, que terá sua constitucionalidade analisada na ADI 5889/
STF.
Logo, apesar da previsão legal de que o voto seria impresso, nas próximas eleições 
isso não ocorrerá em razão da liminar que suspendeu os efeitos do dispositivo.
APRESENTAÇÃO DO TÍTULO DE ELEITOR PARA VOTAR
A Lei nº 9.504/1997 estabeleceu que, no momento da votação, além da exibição 
do respectivo título, o eleitor deveria apresentar documento de identificação com 
fotografia. 
Todavia, o STF (ADI 4.467) suspendeu a exigência, por violação aos princípios 
da razoabilidade e proporcionalidade. Assim sendo, basta a apresentação de 
documento com foto para o exercício do direito de voto.
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5. ESCRUTÍNIO
É o modo de exercício do direito ao voto (colheita de votos e sua respectiva 
apuração).
Escrutínio não pode ser confundido com eleição, tendo em vista que essa 
última é um procedimento mais complexo, no qual se insere, como uma de suas 
fases, o escrutínio. 
A sequência de atos encadeados que compõem o processo eleitoral (eleição) 
é a seguinte:
• convenção partidária;
• registro da candidatura;
• propaganda eleitoral (direito de antena);
Direito de antena consiste no direito dos partidos políticos de terem acesso gratuito 
aos meios de comunicação. Encontra-se previsto constitucionalmente no § 3º do art. 
17 da CF/88.
• escrutínio (votação + apuração);
• diplomação;
• posse.
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6. ALISTAMENTOELEITORAL
Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II – facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante 
o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
O alistamento eleitoral é requisito indispensável para obtenção da capacidade 
eleitoral ativa, ou seja, capacidade de votar. É consubstanciado pelo registro como 
eleitor. Subdivide-se em três espécies:
6.1 Proibido
Trata-se do caso dos inalistáveis:
• Estrangeiros
• Conscritos (são aqueles que prestam o serviço militar de natureza 
obrigatória).
6.2 Obrigatório
É o caso dos alfabetizados que tenham entre 18 e 70 anos de idade.
6.3 Facultativo
É o caso dos:
• Analfabetos; 
• Maiores de 70 anos; e 
• Maiores de 16 e menores de 18 anos.
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O alistamento do brasileiro naturalizado deverá ocorrer em até um ano após a 
naturalização (art. 72 da Lei nº 13.445/2017).
7. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I – a nacionalidade brasileira;
II – o pleno exercício dos direitos políticos;
III – o alistamento eleitoral;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
V – a filiação partidária;
VI – a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, 
Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
As condições de elegibilidade são as condições necessárias para obtenção da 
capacidade eleitoral passiva, ou seja, capacidade de ser votado.
• Nacionalidade brasileira;
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Em regra, a nacionalidade pode ser originária ou adquirida, ressalvados os cargos 
privativos de brasileiros natos.
• Pleno gozo dos direitos políticos;
• Alistamento eleitoral;
• Domicílio eleitoral na circunscrição na qual deseja se candidatar;
Não é necessário que o candidato tenha o domicílio civil na circunscrição do local 
para o qual deseja concorrer, basta que tenha o domicílio eleitoral.
• Filiação partidária;
Não se admite candidatura avulsa, ou seja, independente de um partido político.
• Idade mínima.
Essa idade varia de acordo com o mandato eletivo:
• 18 anos: Vereador.
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• 21 anos: Prefeito, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital, Juiz 
de Paz.
• 30 anos: Governador e Vice-Governador.
• 35 anos (capacidade eleitoral passiva plena): Presidente da República, Vice-
Presidente da República e Senador.
As idades mínimas de 21, 30 e 35 anos precisam ser comprovadas na data da posse. 
Todavia, para o cargo de Vereador, a idade de 18 anos deve ser comprovada no 
momento do registro de candidatura, momento bem anterior à posse.
8. CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS)
As inelegibilidades são as circunstâncias (constitucionais ou previstas em lei 
complementar) que impedem o cidadão do exercício total ou parcial da capacidade 
eleitoral passiva, ou seja, da capacidade de se eleger. Restringem, portanto, a 
elegibilidade do cidadão.
8.1 Inelegibilidades Absolutas
São hipóteses que impedem a candidatura a qualquer cargo e em qualquer 
eleição. São taxativamente previstas na Constituição.
São absolutamente inelegíveis os inalistáveis (estrangeiros e conscritos) 
e os analfabetos. A doutrina entende que os menores de 18 anos também são 
absolutamente inelegíveis, por não preencherem o requisito de nenhum cargo eletivo.
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8.2 Inelegibilidades Relativas
Impedem a candidatura a determinados cargos ou em determinadas eleições. 
As inelegibilidades relativas são previstas na Constituição em um rol meramente 
exemplificativo, pois é possível a criação de novas hipóteses por lei complementar.
ATENÇÃO
Somente casos de inelegibilidades relativas podem ser criados por Lei 
Complementar. As inelegibilidades absolutas somente podem ser previstas na 
própria CF/88.
a) Prévio Exercício Consecutivo de Dois Mandatos Iguais de Chefe do 
Poder Executivo
Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado 
e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou 
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um 
único período subsequente.
A regra, trazida pela EC nº 16/1997, permite a reeleição dos Chefes do 
Executivo Federal, Estadual, Distrital e Municipal e quem os houver sucedido ou 
substituído no curso dos mandatos, para um único período subsequente. Isso nos 
permite concluir que a inelegibilidade surge somente para um terceiro mandato, 
subsequente e sucessivo.
Não é possível exercer o mesmo mandato no Executivo pela terceira vez consecutiva, 
sendo possível, todavia:
a) exercer outro mandato de Chefe de Poder Executivo.
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Exemplo: Prefeito com dois mandatos consecutivos na Prefeitura pode se candidatar 
a Governador e, se ganhar, exerce normalmente a Chefia do Estado.
b) exercer mais de duas vezes o mesmo cargo, desde que não seja sucessivamente.
Exemplo: Prefeito com dois mandatos consecutivos na Prefeitura pode retornar a 
essa mesma Prefeitura depois de um intervalo de pelo menos uma eleição.
QUESTÕES DE PROVA
• Os Vices do Chefe do Poder Executivo poderão candidatar-se ao cargo do titular 
mesmo tendo substituído (“substituição” é temporária) este no curso de eventuais 
dois mandatos consecutivos.
ATENÇÃO! 
Havendo vacância definitiva do cargo de Chefe do Poder Executivo, o Vice assumirá 
efetiva e definitivamente (“sucederá” o titular) e somente poderá candidatar-se a um 
único período subsequente. Nesse sentido, o STF (RE 366.488):
Vice-governador eleito duas vezes para o cargo de vice-governador. 
No segundo mandato de vice, sucedeu o titular. Certo que, no 
seu primeiro mandato de vice, teria substituído o governador. 
Possibilidade de reeleger-se ao cargo de governador, porque o 
exercício da titularidade do cargo dá-se mediante eleição ou por 
sucessão. Somente quando sucedeu o titular é que passou a 
exercer o seu primeiro mandato como titular do cargo.
• Não pode o Chefe do Poder Executivo que esteja exercendo o seu segundo 
mandato consecutivo renunciar antes do término desse com o intuito de pleitear 
nova recondução para o período subsequente (o que constituiria, indiretamente, 
reeleição para um terceiro mandato sucessivo).
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• O Chefe do Poder Executivo que titularizou dois mandatos consecutivos não pode 
se candidatar a Vice-Chefe do Executivo no período imediatamente subsequente.
Exemplo: Tício foi Prefeito em Anápolis por dois mandatos. Não pode na eleição 
seguinte ser candidato a Vice-Prefeito.
• Chefe do Poder Executivo que titularizou dois mandatos consecutivos não pode se 
candidatar às eleições indiretas que são realizadas em caso de dupla vacância dos 
cargos de Chefe e Vice-Chefe do Executivo simultaneamente nos últimos dois anos 
de mandato.
• Não pode o Prefeito que já esteja exercendo o seu segundo mandato consecutivo 
candidatar-se a Prefeito, ainda que em Município diferente.
A FIGURA DO DENOMINADO “PREFEITO ITINERANTE”
O denominado “prefeito itinerante” ou “prefeito profissional” é aquele que, reeleito 
em um mesmo Município, na medida em que inelegível para o terceiro mandato 
consecutivo, transfere o seu domicílio eleitoral para município diverso buscando 
afastar a inelegibilidade estabelecida no art. 14, §5º.
O STF decidiu pela proibição da figura do prefeito itinerante nos seguintes termos:
“A proibição da segunda reeleição seria absoluta e tornaria inelegível para determinado 
cargo de Chefe do Poder Executivo o cidadão que já cumprira 2 mandatos consecutivos 
(reeleito uma única vez) em cargo da mesma natureza, ainda que em ente da 
federação diverso”.
b) Desincompatibilização 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
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Quem é titular de mandato do Executivo, para ser candidato a outros cargos 
(seja do Poder Executivo ou Legislativo), precisa renunciar ao mandato atual até seis 
meses antes do pleito.
Não é necessária a desincompatibilização:
• para disputar a reeleição ao cargo já ocupado (STF, ADI 1.805-MC/DF);
• se o candidato for titular de cargo no Poder Legislativo;
• para o Vice do Chefe do Poder Executivo, desde que não tenha substituído ou 
sucedido o Titular nos últimos 6 meses do mandato.
c) Inelegibilidade Reflexa (pelo Parentesco)
Art. 14, § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o 
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau 
ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado 
ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já 
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
REGRA: se alguém é titular de mandato de Chefe do Poder Executivo ou 
substitui/sucedeu o titular de Chefe de Poder Executivo nos 6 meses anteriores 
ao pleito, então seu cônjuge, companheiro e parentes até o 2º grau serão 
inelegíveis para qualquer cargo (do Poder Legislativo ou Executivo) dentro do mesmo 
território (da mesma circunscrição).
A ideia da inelegibilidade relativa em razão do parentesco deve ser interpretada 
de maneira a dar eficácia e efetividade aos postulados republicanos e democráticos 
da Constituição, evitando-se a perpetuidade ou alongada presença de familiares no 
poder (RE 543.114-AgR, STF).
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No RE 843.455/DF, o STF entendeu que, mesmo no caso de eleição suplementar, 
marcada para menos de seis meses do afastamento do prefeito por irregularidades, 
incidem as hipóteses de inelegibilidade reflexa.
AMPLIAÇÃO DA REGRA: o divórcio não afasta a inelegibilidade na eleição 
imediatamente seguinte.
Súmula Vinculante nº 18: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no 
curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da 
Constituição Federal.
A morte do chefe do poder executivo afasta a inelegibilidade reflexa. Nesse sentido, 
o STF:
“O que orientou a edição da Súmula Vinculante nº 18 e os recentes 
precedentes do STF foi a preocupação de inibir que a dissolução 
fraudulenta ou dissimulada de sociedade conjugal seja utilizada 
como mecanismo de burla à norma da inelegibilidade reflexa prevista 
no §7º do art. 14 da Constituição. Portanto, não atrai a aplicação 
do entendimento constante da referida súmula a extinção do 
vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges (RE 758.461)”.
EXCEÇÕES DA INELEGIBILIDADE REFLEXA: se o cônjuge, companheiro 
ou parente do Chefe do Executivo já é titular de mandato eletivo, pode tentar a 
reeleição, não incidindo a regra a inelegibilidade reflexa.
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O STF entende que também não se aplica a inelegibilidade reflexa quando 
o titular de mandato no Poder Executivo, causador da inelegibilidade, pudesse, ele 
mesmo, candidatar-se à reeleição, mas se tenha afastado do cargo até 6 meses 
antes do pleito (RE 344.882, STF).
Exemplo: Prefeito, no primeiro mandato, que renuncia 6 meses 
antes do pleito. Seu cônjuge e parentes podem se eleger na 
eleição seguinte no Município.
d) Militares
 § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da 
atividade;
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da 
diplomação, para a inatividade.
Esses dispositivos foram interpretados pelo STF no julgamento do RE 278.469:
SERVIDOR PÚBLICO. Militar alistável. Elegibilidade. Policial da Brigada Militar do Rio 
Grande do Sul, com menos de 10 anos de serviço. Candidatura a mandato eletivo. 
Demissão oficial por conveniência do serviço. Pretensão de reintegração no posto de 
que foi exonerado. Inadmissibilidade. Situação diversa daquela ostentada por militar 
com mais de 10 anos de efetivo exercício. Mandado de segurança indeferido. Recurso 
extraordinário provido para esse fim. Interpretação das disposições do art. 14, §8º, I 
e II da CF. Diversamente do que sucede ao militar com mais de dez anos de serviço, 
deve afastar-se definitivamente da atividade, o servidor militar que, contando menos 
de dez anos de serviço, pretenda candidatar-se a cargo eletivo.
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e) Outros Casos de Inelegibilidade Podem Ser Criados por meio de Lei 
Complementar
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade 
e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade 
administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada 
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade 
das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do 
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou 
indireta.
É importante observar que apenas lei complementar pode estabelecer outros 
casos de inelegibilidade. Atualmente, o tema é disciplinado na Lei Complementar nº 
64/1990.Convém também diferenciar os requisitos de elegibilidade e de 
inelegibilidade (ADI 1.063-MC):
O domicílio eleitoral na circunscrição e a filiação partidária, constituindo condições de 
elegibilidade (CF, art. 14, §3º), revelam-se passíveis de válida disciplinação mediante 
simples lei ordinária. Os requisitos de elegibilidade não se confundem, no plano 
jurídico-conceitual, com as hipóteses de inelegibilidade, cuja definição – além das 
situações já previstas diretamente pelo próprio texto constitucional (CF, art. 14, §§ 
4º a 8º) – só pode derivar de norma inscrita em lei complementar (CF, art. 14, §9º). 
Apenas se exige lei complementar para criar novas hipóteses de inelegibilidade. 
Nesse sentido, dispensa lei complementar a regulamentação da captação de sufrágio 
(sanções de cassação do registro ou do diploma) e de proibição de inauguração 
de obra três meses antes do pleito (ADI 3.305).
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LEI DA FICHA LIMPA (LC nº 135/2010)
A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010) criou como hipótese de 
inelegibilidade a condenação por órgão colegiado, mesmo sem o trânsito em julgado, 
por alguns crimes nela elencados. 
No julgamento do RE 633.703, o STF entendeu pelo afastamento da incidência da 
LC nº 135/2010 para as eleições já ocorridas em 2010 e as anteriores, bem como 
para os mandatos em curso, sob pena de se violar o art. 16 da Constituição, que, 
consagrando o princípio da anterioridade eleitoral, assegura o devido processo legal 
eleitoral (art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na 
data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da 
data de sua vigência)”.
Nesse julgado, inclusive, o STF entendeu que o princípio da anterioridade 
eleitoral configura cláusula pétrea, por configurar barreira objetiva contra 
abusos e desvios da maioria.
Já no julgamento das ADC’s 29 e 30 e da ADI 4.578, o STF entendeu que a Lei da 
Ficha Limpa é constitucional e pode ser aplicada, inclusive, a atos e fatos ocorridos 
anteriormente à sua edição, tendo sido observada já nas eleições de 2012.
Ou seja, de acordo com o entendimento do STF, a Lei da Ficha Limpa pode ser 
aplicada a fatos que foram praticados antes do início de sua vigência, mas somente 
pode ser aplicada em eleições posteriores a mais de um ano do início de sua vigência.
Exemplo: João praticou crime contra a administração pública em 2008, tendo sido 
condenado em segunda instância no ano de 2011. A Lei da ficha limpa (do ano de 
2010) poderá ser aplicada a João, tornando-o inelegível. Isso porque, embora o fato 
tenha sido praticado antes da vigência da LC 135/10, a eleição se deu mais de um 
ano após o início de seu vigor.
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9. IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO
Art. 14, § 10 – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a 
Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, 
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção 
ou fraude.
§ 11 – A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de 
justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de 
manifesta má-fé.
10. RESTRIÇÕES AOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se 
dará nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos 
termos do art. 5º, VIII;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Não haverá cassação dos direitos políticos, podendo haver, todavia, a perda 
ou suspensão desses direitos.
10.1 Perda dos Direitos Políticos
A perda dos direitos políticos ocorre por prazo indeterminado, o que não 
significa que será permanente, mas sim que não existe um prazo previamente 
determinado. Pode ocorrer a reaquisição dos direitos perdidos com a extinção da 
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causa de perda dos direitos, mas a reaquisição não ocorre de maneira automática, 
ou seja, é necessário que o cidadão faça novo alistamento eleitoral.
a) Causas de Perda dos Direitos Políticos
• Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
A doutrina ensina que todas as formas de perda da nacionalidade brasileira 
geram perda dos direitos políticos.
• Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação 
alternativa após escusa de consciência, nos termos do art. 5º, VIII;
Para parte da doutrina é causa de perda dos direitos políticos (posição já adotada 
pelo CESPE em provas anteriores, além de ser encampada por doutrinadores no 
âmbito do Direito Constitucional, tais como José Afonso da Silva e Pedro Lenza, por 
exemplo.
10.2 Suspensão dos Direitos Políticos
A suspensão pode se dar por prazo determinado ou indeterminado. 
A reaquisição dos direitos ocorre automaticamente assim que extinta a causa da 
suspensão.
a) Causas de Suspensão dos Direitos Políticos
• Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
• Incapacidade civil absoluta;
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Atualmente, só é causa de incapacidade civil absoluta a situação do menor de 
16 anos. A incapacidade civil relativa não afeta os direitos políticos.
• Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem 
seus efeitos;
Trata-se de efeito automático da sentença penal condenatória (RE 418.816/
MT).
Súmula nº 9, TSE: A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação 
criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, 
independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
1) O que suspende os direitos políticos é a condenação criminal definitiva e não 
a prisão do agente. Ou seja, é possível que alguém esteja preso preventivamente 
(sem ter sido condenado), ocasião em que poderá votar mesmo estando preso, já 
que não teve os seus direitos políticos suspensos.
2) Para o STF (Pleno, RE 179.502/SP), não afastam a suspensão dos direitos políticos 
os benefícios penais que só impliquem suspender o cumprimento da pena, como, por 
exemplo, o sursis.
A CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO A PENA 
RESTRITIVA DE DIREITOS SUSPENDE OS DIREITOS POLÍTICOS?
O STF, analisando o RE 601.182/MG, DJe 02/10/2019, fixou em sede de 
repercussão geral a seguinte tese:
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“A suspensão de direitos políticos prevista no art. 15, inc. III, da Constituição 
Federal aplica-se no caso de substituição da pena privativa de liberdade pela 
restritiva de direitos.”
Dessa forma não restam dúvidas de que a suspensão dos direitos políticos, 
como consequênciaautomática e imediata se uma sentença penal condenatória, 
deve ser aplicada independentemente da natureza da pena imposta (privação de 
liberdade ou restrição de direitos).
• Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação 
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
Há uma corrente da doutrina que defende essa hipótese como causa de suspensão 
tendo em vista o disposto no art. 4º, § 2º, da Lei nº 8.239/2009 (lei que regulamenta 
a obrigação alternativa ao serviço militar obrigatório) e no art. 438 do CPP (que 
menciona a suspensão como consequência para a recusa da participação no tribunal 
do Júri). Essa corrente já foi adotada pela Fundação Carlos Chagas em provas 
anteriores, além de ser majoritária no âmbito da doutrina de Direito Eleitoral.
Outras hipóteses de suspensão dos direitos políticos não previstas 
no art. 15 da Constituição
• O gozo dos direitos políticos por brasileiro em Portugal importará na 
suspensão do exercício dos mesmos direitos no Brasil (Tratado de Amizade, 
Cooperação e Consulta entre a República Federativa do Brasil e a República 
Portuguesa).
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11. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na 
data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um 
ano da data de sua vigência.
Pode ser chamado também de princípio da anualidade eleitoral ou cláusula de 
reserva de anualidade.
Esse princípio busca evitar a utilização abusiva ou casuística do processo 
legislativo como instrumento de manipulação e de deformação do processo eleitoral.
Em outras palavras, seria uma proteção constitucional para evitar que 
aqueles que estejam no Poder, próximos de perder seus postos, manipulem as leis 
para garantir a sua permanência.
Mais do que isso, entende o STF que o princípio da anterioridade eleitoral 
é uma cláusula pétrea, inserindo-se entre os direitos e garantias individuais 
(STF ADI 3.685).
Note que a lei entra em vigor na data de sua publicação. A aplicação, 
todavia, não se dará na eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
A jurisprudência do STF entende que, apesar de a Constituição ter se referido 
à “lei que alterar o processo eleitoral”, devemos entender o termo como lei em 
sentido amplo, abrangendo outras normas jurídicas diferentes da lei, como as 
emendas constitucionais, por exemplo.
O STF entende ainda que a jurisprudência da Justiça Eleitoral, em razão de 
seu caráter normativo, também deve respeitar o princípio da anterioridade eleitoral 
(STF, RE 637.485).
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A LEI DA FICHA LIMPA (LC 135/2010) SE SUJEITOU AO PRINCÍPIO DA 
ANTERIORIDADE ELEITORAL: No julgamento do RE 633.703, o STF entendeu 
pelo afastamento da incidência da LC nº 135/2010 para as eleições já ocorridas em 
2010 e as anteriores, bem como para os mandatos em curso, sob pena de se violar 
o art. 16 da Constituição, que, consagrando o princípio da anterioridade eleitoral, 
assegura o devido processo legal eleitoral.
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ATALHAMENTO CONSTITUCIONAL
Pedro Lenza explica que a finalidade do princípio da proibição do atalhamento 
constitucional é “vedar qualquer mecanismo que busque abrandar, suavizar, dificultar 
ou impedir a ampla produção dos efeitos dos princípios constitucionais”.
O princípio foi aplicado para preservar a efetividade do art. 16 da Constituição quando 
foi promulgada a Emenda Constitucional nº 52/2006, que buscou acabar de vez com 
a obrigatoriedade da verticalização das coligações partidárias.
Ocorre que essa emenda (EC nº 52), publicada em março de 2006, trazia em seu 
texto a previsão de que seria aplicada às eleições de 2002. A intenção dessa previsão 
normativa era burlar o princípio da anterioridade eleitoral, possibilitando a sua 
aplicação às eleições ocorridas em 2006 (ano da publicação da EC nº 52).
O STF afastou a possibilidade de aplicação da EC nº 52/2006 às eleições de 2006 por 
violação ao princípio da anterioridade e por considerar que a previsão constante na 
referida norma jurídica era uma atalhamento constitucional, não admitido em nosso 
ordenamento jurídico (ADI 3685, STF).
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Inaplicabilidade do Princípio da Anterioridade Eleitoral às Leis que 
Regulamentam Eleições Indiretas
Ainda sobre o artigo 16 da Constituição, prevalece a orientação de que a 
lei que regulamenta as eleições indiretas nos Estados não se submete ao 
princípio da anterioridade eleitoral. Isso porque ela trataria de organização 
político-administrativa, embora tivesse certa conotação eleitoral (STF, ADI 4.298).
Eleições indiretas são aquelas convocadas quando há dupla vacância no 
Poder Executivo (exemplo: vacância do cargo de presidente da República e do Vice).
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1. O que são os direitos políticos?
2. Como se classificam os direitos políticos?
3. Quais são as duas dimensões do status de cidadão?
4. Qual o regime de democracia adotado no Brasil?
5. Qual a diferença entre plebiscito e referendo?
6. O resultado de um plebiscito ou de um referendo pode ser alterado por lei ordinária 
ou por emenda constitucional?
7. Quais são os dois institutos de democracia semidireta não adotados pela CF/88?
8. O que é o sufrágio?
9. Qual a diferença entre sufrágio, voto e escrutínio?
10. Quais são as espécies de sufrágio?
11. Quais são as características do voto?
12. Existe alguma situação em que o voto no Brasil não é direto?
13. As votações feitas no legislativo pelos parlamentares são secretas?
14. Quais as características do voto são cláusulas pétreas?
15. É necessária a apresentação do título de eleitor para votar?
16. O que é o escrutínio?
17. O escrutínio se confunde com a eleição?
18. Quais são as fases da eleição?
19. O que é o direito de antena?
20. O que é a capacidade eleitoral ativa?
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21. Para quem o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios?
22. Para quem o alistamento eleitoral e o voto são facultativos?
23. Para quem o alistamento eleitoral e o voto são proibidos?
24. O que é a capacidade eleitoral passiva? Quais os seus requisitos?
25. Quais as idades mínimas para os cargos eletivos no Brasil?
26. Quais são as causas de inelegibilidade absoluta?
27. É possível a reeleição no Brasil? Por quantos mandatos sucessivos?
28. João foi vice-prefeito por dois mandatos sucessivos tendo substituído o titular por 
diversas vezes ao longo desse período. Na eleição seguinte pode ser candidato a 
prefeito?
29. João foi reeleito Governador do Estado do Pará. Com enorme aprovação popular, 
faltando 6 meses para o fim do segundo mandato renunciou ao cargo para se 
candidatar novamente a Governadordo mesmo Estado. Ele deve ser considerado 
elegível ou inelegível? 
30. O que é o prefeito itinerante? É figura admitida pelo Supremo Tribunal Federal?
31. O que é a figura da desincompatibilização?
32. João é governador. Para se candidatar a reeleição precisa renunciar a seu cargo 
em até 6 meses antes do pleito?
33. Os titulares de cargos no Poder Legislativo se sujeitam à desincompatibilização?
34. O vice do chefe do Poder Executivo se sujeita à desincompatibilização?
35. O que é a inelegibilidade reflexa?
 
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36. O divórcio afasta a regra da inelegibilidade reflexa?
37. A morte do chefe do poder executivo afasta a inelegibilidade reflexa de seu 
cônjuge, companheiro ou parentes de até o 2º grau?
38. João é prefeito de Anápolis. Sua esposa, Maria, é vereadora o mesmo município. 
Maria pode se candidatar a vereadora nas eleições seguintes?
39. João é prefeito de Anápolis, estando em seu primeiro mandato. Seis meses antes 
do pleito renuncia a seu cargo. Sua esposa pode se candidatar à prefeitura de 
Anápolis nas eleições seguintes?
40. O militar alistável é elegível? Explique.
41. Lei ordinária pode criar novas hipóteses de inelegibilidade?
42. A Lei da Ficha limpa pode ser aplicada a fatos praticados antes do início de sua 
vigência? E a eleições anteriores ou que aconteçam em até 1 ano após o seu início 
de vigência?
43. Quais são as regras relacionadas à impugnação de mandato eletivo?
44. Quais são os casos de perda dos direitos políticos?
45. Quais são os casos de suspensão dos direitos políticos?
46. O cumprimento de pena restritiva de direitos importa em suspensão dos direitos 
políticos do cidadão?
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
1. (VUNESP/2018/PCBA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) Imagine a seguinte 
situação hipotética: o Prefeito do Município X foi eleito no ano de 2016. Nessa 
situação, é correto afirmar que
a) caso queira se candidatar ao cargo de Governador de Estado nas próximas eleições, 
deverá possuir a idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos e renunciar ao respectivo 
mandato de Prefeito até 3 (três) meses antes do pleito.
b) caso decida se candidatar ao cargo de Senador, deverá possuir a idade mínima de 
30 (trinta) anos e renunciar ao respectivo mandato de Prefeito até 5 (cinco) meses 
antes do pleito.
c) caso decida se candidatar ao cargo de Presidente ou Vice-Presidente da República, 
deverá possuir a idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos e renunciar ao respectivo 
mandato de Prefeito até 6 (seis) meses antes do pleito.
d) caso o cônjuge do Prefeito, por exemplo, queira se candidatar ao cargo de 
Vereadora do Município X pela primeira vez, ela será considerada elegível, ainda que 
o Prefeito não renuncie ao pleito.
e) caso a sogra do Prefeito, por exemplo, queira se candidatar ao cargo de Prefeita 
do Município pela primeira vez, ela será considerada elegível, uma vez que somente 
há inelegibilidade ao cônjuge ou filhos do mandatário.
2. (IBADE/2018/SEDURB/PB/AGENTE DE CONTROLE URBANO) Nos termos 
da Constituição Federal vigente, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos 
para:
a) maiores de sessenta anos.
b) maiores de quatorze anos.
c) maiores de sessenta e cinco anos.
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d) maiores de dezoito anos.
e) analfabetos.
3. (FUNDATEC/2018/ALRS/ANALISTA LEGISLATIVO) No que tange aos 
direitos políticos consagrados na Constituição da República Federativa do Brasil, 
analise as seguintes afirmações:
I. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da 
República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito 
ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo 
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
II. É condição de elegibilidade, dentre outras, a idade mínima de trinta anos 
para o cargo de Deputado Estadual.
III. Para concorrerem a outros cargos, os Deputados Federais, Senadores, 
Deputados Estaduais e Vereadores devem renunciar aos respectivos mandatos 
até seis meses antes do pleito. 
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
4. (FGV/2018/TJAL/ANALISTA JUDICIÁRIO) Jean, nacional francês residente 
no território brasileiro, procurou um advogado e solicitou que fosse esclarecido que 
direitos a ordem jurídica brasileira lhe assegurava, mais especificamente se possuía 
direitos fundamentais e direitos políticos.
À luz da sistemática constitucional, o advogado deve afirmar que Jean: 
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a) possui direitos políticos e fundamentais idênticos aos dos brasileiros naturalizados;
b) não possui direitos políticos e fundamentais de qualquer natureza;
c) possui direitos fundamentais em extensão inferior aos dos brasileiros, mas não 
direitos políticos;
d) possui direitos fundamentais idênticos aos dos brasileiros, mas direitos políticos 
inferiores;
e) possui direitos políticos e fundamentais em extensão inferior aos dos brasileiros.
5. (MS CONCURSOS/2018/SAP/SP/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Art. 16 
da Constituição Federal: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor 
____________________, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data 
de sua vigência”.
Qual alternativa preenche a lacuna corretamente? 
a) de imediato 
b) na data de sua publicação 
c) no primeiro dia útil seguinte 
d) após três dias corridos 
e) em cinco dias úteis
6. (CESPE/2018/ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) A condenação pela prática 
de ato de improbidade administrativa é hipótese de que resulta perda dos direitos 
políticos.
7. (CESPE/2018/ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Referendo é uma consulta 
ao povo quanto a assunto já transformado em lei, enquanto plebiscito é uma consulta 
prévia aos eleitores sobre assuntos políticos ou institucionais.
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8. (CPCON/2017/UEPB/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) As Constituições ditas 
democráticas têm que munir sua população de instrumentos que possam fazer 
representar a sua vontade nas discussões políticas do país. Isso aproxima o povo 
do centro do Poder e assegura que a condução das ações do Estado seja, de fato, 
conforme deseja a população. Considerando isso, aponte a alternativa que faz menção 
aos indivíduos a quem segundo o texto constitucional, NÃO se permite ao indivíduo a 
condição de exercer sua cidadania e manifestação política através do voto:
a) Os portadores de deficiência visual, em razão da impossibilidade de os mesmos 
enxergarem, no todo ou em parte, a urna eletrônica. 
b) Os analfabetos, já que, por não saberem ler e escrever, ficam impossibilitadosde 
escolher os seus representantes políticos. 
c) Os menores de 18 e maiores de 16 anos, em virtude de não possuírem capacidade 
civil plena. 
d) Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, sendo uma das justificativas 
para tal, a necessidade de ter pessoas disponíveis para defender a soberania nacional 
e a ordem democrática, quando uma situação excepcional e a lei assim determinar.
e) Os maiores de 70 anos, em razão da dificuldade que os mesmos possam ter em 
acessar a urna eletrônica.
9. (QUADRIX/2017/COFECI/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) A soberania 
popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor 
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa 
popular.
10. (QUADRIX/2017/COFECI/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Considere-se 
que João tenha dezoito anos de idade completos, Carlos seja analfabeto e Maria 
tenha dezessete anos de idade. Dessa forma, é correto afirmar que o voto seja 
obrigatório para João, proibido para Carlos e facultativo para Maria. 
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11. (QUADRIX/2017/COFECI/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Durante o 
serviço militar obrigatório, os conscritos não poderão se alistar como eleitores. 
12. (QUADRIX/2017/COFECI/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) São inelegíveis, 
no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, 
até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de 
estado ou Território e do Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído 
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e 
candidato à reeleição.
13. (QUADRIX/2017/COFECI/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) O militar alistável 
será elegível se atendida for a condição de se contar mais de dez anos de serviço, 
devendo afastar-se da atividade.
14. (FCC/2017/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Considere as 
situações abaixo.
I. Gilberto é militar, conta com mais de dez anos de serviço, possui alistamento 
eleitoral e pretende candidatar-se a Vereador.
II. Demétrio é conscrito e pretende, durante o período do serviço militar 
obrigatório, alistar-se como eleitor, o que não havia feito anteriormente.
Segundo o texto constitucional, considerados apenas os dados ora fornecidos, Gilberto
a) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, 
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade, ao passo que 
Demétrio não poderá alistar-se como eleitor no período pretendido.
b) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, 
passará automaticamente, no ato da posse, para a inatividade, assim como Demétrio 
poderá alistar-se como eleitor no período pretendido.
c) não poderá candidatar-se, nem Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período 
pretendido.
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d) poderá candidatar-se, mas deverá afastar-se da atividade militar quatro meses 
antes das eleições, ao passo que Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período 
pretendido.
e) não poderá candidatar-se, vedada, em qualquer hipótese, a candidatura do militar, 
não importando, para esse fim, o tempo de serviço, assim como Demétrio não poderá 
alistar-se como eleitor no período pretendido.
15. (FCC/2017/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Fiona e Gael são 
irmãos, filhos de pai e mãe estrangeiros que há muitos anos fixaram residência no 
Brasil. Fiona é a primogênita, sete anos mais velha que o irmão, nasceu em Portugal, 
mas se naturalizou brasileira; Gael, o caçula, nasceu em terras brasileiras. No dia 
de seu aniversário de 30 anos, Gael anunciou seu desejo de candidatar-se ao cargo 
de Presidente da República, nas eleições de 2018, e de ter sua irmã como Vice. 
Fiona, entretanto, disse que pretende candidatar-se a Governadora do Estado em 
que residem. Considerando apenas as informações fornecidas, presentes os demais 
requisitos, à luz da Constituição Federal, Gael 
a) poderá candidatar-se ao cargo de Presidente da República; Fiona não poderá 
candidatar-se ao de Vice-Presidente da República, mas poderá candidatar-se ao de 
Governadora do Estado. 
b) não poderá candidatar-se ao cargo de Presidente da República; Fiona poderá 
candidatar-se tanto ao cargo de Vice-Presidente da República quanto ao de 
Governadora do Estado. 
c) não poderá candidatar-se ao cargo de Presidente da República; Fiona não poderá 
candidatar-se ao cargo de Vice-Presidente da República, tampouco ao de Governadora 
do Estado. 
d) não poderá candidatar-se ao cargo de Presidente da República; Fiona não poderá 
candidatar-se ao cargo de Vice-Presidente da República, mas poderá candidatar-se 
ao de Governadora do Estado. 
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e) poderá candidatar-se ao cargo de Presidente da República; Fiona poderá candidatar-
se tanto ao cargo de Vice-Presidente da República quanto ao de Governadora do 
Estado.
16. (CESPE/2017/TRE/TO/ANALISTA JUDICIÁRIO) A perda ou a suspensão 
dos direitos políticos do eleitor ocorrerá se
a) sua naturalização for cancelada por sentença transitada em julgado.
b) for-lhe imposta condenação criminal, ainda que seja passível de recurso.
c) ele completar setenta anos de idade.
d) ele completar oitenta anos de idade.
e) sobrevier-lhe, por qualquer motivo, incapacidade civil relativa.
17. (FCC/2017/TRF 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO) Leiza, canadense 
naturalizada brasileira, teve cancelada sua naturalização, por sentença judicial 
transitada em julgado, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. À luz da 
Constituição Federal, na situação de Leiza, 
a) não há que se falar na suspensão dos seus direitos políticos, pois esta se dá 
apenas nos casos de improbidade administrativa e de recusa de cumprir obrigação a 
todos imposta ou prestação alternativa. 
b) não há que se falar na perda dos seus direitos políticos, pois esta se dá apenas 
nos casos de incapacidade civil absoluta. 
c) dar-se-á a suspensão dos seus direitos políticos, que serão readquiridos 8 anos 
após o trânsito em julgado da decisão que cancelou sua naturalização.
d) dar-se-á a perda dos seus direitos políticos. 
e) dar-se-á a suspensão, perda ou manutenção dos seus direitos políticos, 
alternativamente, a critério do juiz, diante das peculiaridades do caso concreto.
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18. (CONSULPLAN/2017/TER/RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO) “Considere que 
Melissa é filha do irmão do pai do Governador do Rio de Janeiro. Ela quer saber 
se há alguma regra de inelegibilidade caso se candidate como representante do 
povo carioca.” Considerando as garantias políticas previstas no texto constitucional, 
Melissa é
a) inelegível, apenas no Estado do Rio de Janeiro. 
b) inelegível, já que é prima do Governador do Estado.
c) elegível, desde que não haja óbices de outra natureza. 
d) elegível, apenas se concorrer a um pleito para reeleição.
19. (CONSULPLAN/2017/TRE/RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Os Direitos Políticos 
Ativos e Passivos contêmexpressa regulamentação na Constituição da República 
Federativa do Brasil. Sobre o tratamento que a lei maior dá ao tema, analise as 
afirmativas a seguir.
I. Não podem alistar-se como eleitores, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos.
II. É condição de elegibilidade a idade mínima de 21 anos para vereador.
III. Os inalistáveis são inelegíveis.
IV. Os analfabetos são alistáveis, mas inelegíveis.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
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20. (CONSULPLAN/2017/TRE/RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO) “O mandato eletivo 
poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de ______ dias, contados 
da _______________, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente 
a afirmativa anterior.
a) 10 / eleição 
b) 15 / eleição
c) 10 / diplomação
d) 15 / diplomação
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GABARITO 
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	14I
	14II
	14III
	14§1I
	14§1II
	art14§1iia
	14§1IIA
	14§1IIB
	14§1IIC
	14§2
	14§3I
	14§3II
	14§3III
	14§3IV
	14§3V
	14§3VI
	14§3VIA
	14§3VIB
	14§3VIC
	14§3VID
	14§8
	14§8I
	14§8II
	art14§11
	14§11
	15I
	15II
	15III
	15IV
	15V
	1. INTRODUÇÃO
	2. PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO 
	2.1. Outros Mecanismos de Participação Direta do Povo Não Previstos na Cf/88
	3. SUFRÁGIO
	4. VOTO
	4.1 Caraterísticas do Voto no Brasil
	5. ESCRUTÍNIO
	6. ALISTAMENTO ELEITORAL
	6.1 Proibido
	6.2 Obrigatório
	6.3 Facultativo
	7. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
	8. CAUSAS DE INELEGIBILIDADE (DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS)
	8.1 Inelegibilidades Absolutas
	8.2 Inelegibilidades Relativas
	9. IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO
	10. RESTRIÇÕES AOS DIREITOS POLÍTICOS
	10.1 Perda dos Direitos Políticos
	10.2 Suspensão dos Direitos Políticos
	11. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL
	ESTUDO DIRIGIDO
	QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 
	GABARITO

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