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Anna Carolina Gomes NovaesMedicina Pré-Hospitalar e Desastre 2 SBV e uso do DEA Diretrizes em Reanimação Cardiopulmonar (RCP) American Heart Association – 2015 Suporte Básico de Vida · Principais causas de morte no mundo: · 1º lugar: Doenças cardiovasculares. · 2º lugar: Neoplasias. · 3º lugar: Trauma · 4º lugar: Doenças respiratórias Morte Súbita Cardíaca · No Brasil: · 160.000 mortes súbitas por ano. É a causa de morte mais frequente depois dos 40 anos e em maior número do que somados os casos fatais de AIDS, acidentes com armas de fogo e automobilísticos, câncer de mama e de pulmão. · Nos Estados Unidos da America: · 330.000 pessoas por ano. · 2 a 5% sobrevivem (sem DEA). Atendimento de Emergência · Objetivos: · Salvar vidas; · Diminuir a intensidade e a conseqüência do agravo sofrido; · Preparar a vítima para tratamento definitivo. Ritmos de Parada Cardíaca Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular Assistolia Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) · Ritmos chocáveis · Fibrilação ventricular · Taquicardia ventricular · Ritmos não chocáveis · Assistolia · Atividade elétrica sem pulso (AESP) Ressuscitação Cardiorrespiratória · Importância do Atendimento Pré-Hospitalar 85% dos casos atendidos de morte súbita em ambiente pré-hospitalar tem como ritmos cardíacos a FV e a TV sem pulso, para os quais o único tratamento efetivo é a desfibrilação elétrica e a rápida implementação das manobras de suporte básico de vida. A taxa de sobrevivência a uma PCR por FV declina de 7% a 10% por minuto de atraso entre o colapso e a primeira desfibrilação. Tempo é músculo! O que é preciso para respirar? · Ter uma via aérea pérvia; · Ter uma ventilação efetiva; · Ter sangue circulante. E quanto tempo tenho para começar a RCP? As melhores chances de sobrevivência dependem da RPC e da desfibrilação precoce · 6 min: inicia-se a lesão cerebral · 10 min: morte cerebral estabelecida Cadeia de Sobrevivência no Adulto · PCR primária (isquemia aguda); · Sem sinais premonitórios (súbita); · FV e TV s/ pulso; · Média taxa sobrevida; · Prevenção e desfibrilação imediata. Cadeia de sobrevivência na criança · PCR secundária (falência cardiopulmonar); · Com sinais insuficiência respiratória ou choque; · Assistolia e AESP; · Baixa taxa sobrevida; · Prevenção e reconhecimento precoce. Avaliação Inicial · Ambiente: seguro? · Alerta: paciente consciente? · Se Consciente: · Avaliar causas; · Chamar socorro; · Reavaliar (sinais vitais); · Colocar paciente em posição de segurança. Posição Lateral de Segurança Paciente inconsciente; Peça a ajuda! Ligue 192: peça um DEA e uma Unidade Avançada Respira? Tem pulso? · C - Circulation: Circulação. · A - Airway: Ar / Vias aéreas. · B - Breathing: Boa Respiração. · D - Desfibrilation: Desfibrilação. C - Circulação PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE: CHECAR PULSO em 05 a10 segundos: · Carotídeo → em adultos e crianças; · Braquial → em crianças < 1 ano. Se pulso ausente: · FAZER 30 COMPRESSÕES TORÁCICAS trocando o compressor a cada 2 min. Compressões Torácicas · Coloque a região hipotênar de uma mão, no centro do tórax, na metade inferior do esterno e o da outra mão sobre a primeira. Estique os braços e posicione seus ombros diretamente sobre as mãos. · Travar os membros superiores retos e comprimir o tórax para baixo, deprimindo no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm, num adulto, permitindo o retorno total do gradil costal. · Frequência mínima de 100/ min e máxima de 120/ min. · Relação universal com 1 socorrista: 30:2. · Minimizar as interrupções das compressões torácicas, tentando limitá-las a menos de 10 seg. Compressão em Crianças (1 ano até à puberdade) · Usa-se 1 ou 2 mãos, a depender da estrutura da criança, com frequência mínima de 100/ min. e máxima de 120/ min. , rebaixando aproximadamente 5 cm. · Se 1 socorrista, a relação é de 30:2; se 2 socorristas, a relação é de 15:2. Compressão em Bebês (lactente até 1 ano) · Usa-se 1 mão ou dois dedos a depender da estrutura da criança, com frequência mínima de 100/ min. e máxima de 120/min., rebaixando aproximadamente 4 cm. · A relação é de 30:2 com 1 socorrista, e 15:2 com 2. Compressão em Neonatos (abaixo de 28 dias) · Usa-se apenas 2 dedos ou envolve-se o tórax da vítima com as mãos. A relação é de 3:1. · Com um socorrista · Com dois socorristas A – Abrir Vias Aéreas · Manobra de Head Tilt + Chin Lift: inclinação da cabeça + elevação do queixo (pacientes sem história de trauma). B – Boa Respiração Ventilação boca-a-boca Em adultos e crianças Em bebês Ventilação Bolsa-Valva-Máscara Com 1 socorrista. Com 2 socorristas D – Desfibrilador Externo Automático · Aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica determinada no coração, com o objetivo de cessar o ritmo anormal e reestabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas). · Ligue o DEA · Posicione os Eletrodos Conecte as pás adesivas no peito do paciente: · Analisando o ritmo: NÃO TOQUE NO PACIENTE! Choque indicado: Certifique-se de que todos se afastaram ANTES DE DISPARAR O CHOQUE! Reinicie imediatamente RCP por 2 minutos · 30 compressões por segundo 2 ventilações Condições Especiais do DEA · Peito cabeludo · Peito molhado · Patch medicamentoso · Marcapasso SUCESSO SEM DEA: 2 - 5 % SUCESSO COM DEA: 50 - 75 % quando parar? · Paciente reanima · Suporte avançado chega · Exaustão da equipe · Ambiente torna-se de risco · Mudança de prioridade quando não começar? · Carbonização · Degola · Rigor mortis · Decomposição · Evisceração extensa do cérebro ou coração LEMBRE-SE: Compressões Torácicas de Qualidade! · Comprima forte e rápido · Mantenha uma frequência de no mínimo 100/min. · Deixe o tórax voltar á posição de repouso, após cada compressão · Minimize as interrupções · Alterne os socorristas a cada 2 min · Sem hiperventilar
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