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REGIME DE BENS Comunhão parcial 1. Regime legal – se os nubentes não escolhem regime ou escolherem um regime nulo ou ineficaz, vigora o de comunhão parcial; 2. Se quiserem casar por qualquer um dos outros regimes, tem que haver pacto antenupcial Comunhão universal 1. Tem que haver pacto antenupcial por escritura pública – se não houver escritura, o ato é nulo PACTO ANTENUPCIAL Contrato solene e sob condição; Forma prescrita em lei – escritura pública, se não é nulo; O contrato é ineficaz se não for seguido de casamento – o direito estabelecido no pacto está suspenso esperando ocorrer o casamento É possível trocar de regime de bens durante o casamento, caso a mudança decorra de decisão judicial – o pedido deve ser motivado pelos dois cônjuges e ser analisado por juiz, que deve apresentar motivo específico e não prejudicar terceiros. Não é possível um regime escalonado, pois ele importa mudança de regime sem autorização judicial – Ex. Ganho x reais por cada ano que durar o casamento REGIME DE BENS COMUNHÃO PARCIAL DE BENS Comunicam-se os bens adquiridos onerosamente durante o casamento – bens aquestos O que veio de graça não comunica – ex. herança adquirida por um dos cônjuges não comunica Bens excluídos da comunhão 1. Bens particulares, que pertencem exclusivamente a um dos cônjuges – art. 1659 1.1. Bens que cada cônjuge possuir ao casar 1.2. Os bens recebidos na constância do casamento por doação ou sucessão 1.3. Os bens sub-rogados em seu lugar 1.3.1. Sub-rogação real = substituição de uma coisa por outra 1.3.2. Se o bem substitui um bem particular, substituto passa a ser particular 1.3.3. Se o bem substitui um bem comum, o substituto passa a ser comum 1.3.4. Se eu tenho um bem particular e vendi para comprar outro bem, ele não entra na comunhão 1.4. As obrigações provenientes de ato ilícito – a não ser que ele se converta em benefício do casal 1.5. Bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão 1.5.1. Em se tratando de caminhão ou táxi, quando eles forem o bem de maior valor do casal, pode haver comunhão 1.6. De acordo com entendimento do STJ, o direito ao salário não se comunica, porém, assim que o salário entrou na conta e os bens adquiridos a partir do salário se comunicam Bens incluídos na comunhão 1. Bens adquiridos na constância do casamento, ainda que em nome de apenas um dos cônjuges 2. Bens adquiridos de fato eventual – loteria 3. Bens adquiridos por doação, herança ou legado caso beneficie ambos os cônjuges 4. Benfeitorias e acessões nos bens particulares de cada cônjuge 5. Frutos dos bens comuns e particulares de cada cônjuge – juros e alugueis são frutos DIFERENÇA ENTRE SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO Separação: faz cessar a sociedade conjugal 1. Separação de fato: os cônjuges se separam, mas não regularizam a situação em juízo ou no cartório 2. Separação de direito: os cônjuges se separam e regularizam em juízo (judicial) ou no cartório (extrajudicial) 2.1. Só pode ser separação judicial se o casal estiver de acordo (ambos concordam) e se não tiver filhos incapazes 3. A separação não rompe o vínculo matrimonial 4. Efeitos da separação (judicial ou extrajudicial): põe fim ao dever de coabitação, de fidelidade, ao regime de bens e o fim do direito sucessório 4.1. Mantém o dever de respeito e consideração, mútua assistência e sustento, guarda e educação dos filhos 5. A sociedade conjugal pode ser reconstituída através de Reconciliação (judicial ou extrajudicial) Divórcio: faz cessar o casamento 1. O divórcio rompe o vínculo matrimonial 2. Em 1977, o divórcio só poderia ser pedido depois de três anos passados de uma separação judicial e cinco anos de uma separação de fato – chamado de sistema dual 3. Na CF/88, ficou estipulado que o divórcio poderia ser pedido após um ano de separação judicial e dois anos de separação de fato – tiraram o limite de um divórcio por pessoa 4. Caso o casal que se divorciou queira voltar a serem casados, a viverem juntos, eles deverão fazer um novo casamento
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