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ESCOLA TÉCNICA DIOMISIO FREITAS CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM GRAZIELA BARBOSA SOTERO, MARIA TERESINHA DA CUNHA SILVEIRA, ODAIR FLORENCIO DA ROSA DIFTERIA, MENINGITE VIRAL BACTERIANA, PNEUMONIA, POLIOMIELITE Profª: Kaciane Flores Tubarão - SC 2020 Sumário Introdução ................................................................................................. 3 3 Difteria .................................................................................................... 3 3.1 Sinais e Sintomas ............................................................................. 3 Figura 1: .............................................................................................. 4 3.2 Transmissão ..................................................................................... 4 3.3 Período de Incubação ....................................................................... 5 3.4 Tratamento ........................................................................................ 5 3.5 Prevenção ......................................................................................... 6 3.6 Cuidados de Enfermagem ................................................................ 7 4 Meningite ................................................................................................ 7 Figura 2: Meninges .............................................................................. 8 4.1 Meningite Bacteriana ........................................................................ 8 4.2 Meningite Viral .................................................................................. 8 4.3 Sinais e Sintomas ............................................................................. 9 4.4 Meio de transmissão ....................................................................... 10 4.5 Período de Incubação ..................................................................... 11 4.6 Tratamento ...................................................................................... 11 4.7 Prevenção ....................................................................................... 13 4.8 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 14 5 Pneumonia ........................................................................................... 15 Figura 3: Pneumonia ......................................................................... 15 5.1 Quais são os tipos de pneumonia .................................................. 15 5.2 Sinais e Sintomas ......................................................................... 16 5.3 Transmissão ................................................................................... 17 5.4 Período de Incubação ..................................................................... 17 5.5 Tratamento ...................................................................................... 17 5.6 Prevenção ....................................................................................... 17 5.7 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 18 6 Poliomielite ..................................................................................... 18 Figura 4: Manifestações clínicas da paralisia provocada pela poliomielite ......................................................................................................... 19 6.1 Sinais e Sintomas ........................................................................... 19 6.2 Transmissão ................................................................................... 20 6.3 Período de Incubação ..................................................................... 20 6.7 Tratamento ...................................................................................... 21 6.8 Prevenção ....................................................................................... 21 6.9 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 22 7 Conclusão ....................................................................................... 24 8 Referencias ..................................................................................... 26 Introdução De acordo com as pesquisas de estudos, a Difteria, a Meningite Viral e Bacteriana, a Pneumonia, e a Poliomielite são doenças causadas por bactérias e vírus, e ambas doenças podem ter consequências muitos graves e a vacinação e a higiene são essenciais na prevenção contra elas. No decorrer da abordagem de cada doença, estaremos demostrando sobre os sinais e sintomas, os meios de transmissão, o período de incubação, e o tratamento necessário para cada doença, e quais os meios de prevenção, e os principais cuidados de enfermagem. 3 Difteria Difteria, também conhecida como crupe, é uma doença respiratória, causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae, que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele, sendo a infecção de faringe a mais importante. - Depois de instalados, os micro-organismos se multiplicam e se espalham ao mesmo tempo em que produzem a toxina diftérica, que provoca os sintomas mais comuns da doença. Crianças em idade pré-escolar são mais suscetíveis caso não tenham sido imunizadas previamente com o esquema básico de vacinação. Adultos não vacinados não estão livres de contrair a doença, que pode se manifestar em qualquer época do ano e muitas vezes surge após episódios de resfriados e gripes. O agente etiológico da difteria é um bacilo gram-positivo, denominado Corynebacterium diphtheriae, produtor da toxina diftérica. - Reservatório: é o próprio doente ou portador, sendo esse último mais importante na disseminação do bacilo, pela sua maior frequência na comunidade e por ser assintomático. 3.1 Sinais e Sintomas Os sintomas da difteria costumam demorar de um a seis dias para aparecer (período de incubação). O mais típico dos indícios da doença são as placas semelhantes a membranas acinzentadas e firmes que se instalam nas: Sinais e Sintomas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele. Outros sintomas possíveis são: mal-estar, dor de garganta, febre, corrimento nasal, gânglios linfáticos inflamados e manchas avermelhadas na pele. - Em casos mais graves surgem: edema de pescoço, toxemia (excesso de toxinas acumuladas no sangue), prostração (abatimento físico e mental), miocardite (arritmia e insuficiência cardíaca), neuropatia (visão dupla, fala anasalada, dificuldade para engolir, paralisia) e insuficiência renal. Dependendo do tamanho e localização da placa pseudomembranosa, pode ocorrer asfixia mecânica aguda, sendo muitas vezes necessário fazer traqueostomia para evitar o óbito. Os sintomas tendem a se agravar à noite. Em geral, crianças infectadas acordam durante a madrugada com a inspiração marcada por um chiado estridente e a expiração por tosse áspera. Figura 1: Difteria - placas esbranquiçadas https://blogramosfilho.com.br/2018/10/27/juazeiro-ba-sesau-confirma-notificacao- de-caso-de-difteria/ 3.2 Transmissão A transmissão da difteria acontece pelo contato direto com gotículas eliminadas pela: tosse, fala, espirro ou pelo contato direto com lesões cutâneas da pessoa doente ou portadora da bactéria. O contágio por objetos com secreções do doente pode ocorrer, mas é pouco frequente. 3.3 Período de Incubação O período de incubação é de um a seis dias para aparecer os sintomas, já o período de transmissão é em média até 2 semanas, após o início da doença. A antibioticoterapiaadequada, erradica o bacilo diftérico da orofaringe, 24 a 48 horas após a sua introdução na maioria dos casos. - O número de casos vem caindo nos últimos anos, em decorrência do aumento da vacinação. De 1997 a 2011, o número de pessoas infectadas passou de 140 para apenas cinco. Em 2013 e 2014 apenas um caso e 2015, quatro registrados na cidade de Chã Grande, 83 km de Recife. 3.4 Tratamento O tratamento para difteria, que é uma doença contagiosa e que causa inflamação das vias respiratórias e lesões na pele, é feito com internamento hospitalar e deve ser iniciado logo que haja suspeita de infecção, principalmente nas crianças, pois pode causar a morte no caso de não ser tratada. O tempo de tratamento da difteria pode demorar até 1 mês, variando de indivíduo para indivíduo, sendo mais prolongado nas crianças. Sendo assim, o tratamento médico-hospitalar é necessário: Tomar uma injeção de antitoxina diftérica, que tem a função de diminuir os efeitos das substâncias tóxicas libertadas pela bactéria no organismo do paciente; Tomar antibióticos como penicilina, eritromicina ou clindamicina para eliminar a bactéria e impedir a sua transmissão. Ficar num quarto isolado até os exames não detectarem a presença da bactéria, que pode demorar até 2 semanas, para não contaminar outros pacientes; repousar; ingerir grandes quantidades de líquidos para manter o organismo hidratado, principalmente em bebês e crianças. Tratamento Estes medicamentos são aplicados no hospital e reduzem os sintomas da doença, se observando sinais de melhora no paciente como baixa da febre, diminuição do inchaço e controle da respiração, ao fim de alguns dias. Além disso, quando o paciente apresenta dificuldade em respirar, pode ser necessária a realização de traqueostomia, um procedimento cirúrgico que abre um buraco no pescoço para o indivíduo poder respirar sem dificuldade, ou inserção de tubos respiratórios e administração de oxigênio. As complicações podem ocorrer desde o início da doença até, na maioria dos casos, a sexta ou oitava semana, quando os sintomas iniciais já desapareceram. Seu estabelecimento pode estar relacionado com: localização e extensão da membrana; quantidade de toxina absorvida; estado imunitário do paciente; demora no diagnóstico e início do tratamento. - Miocárdicas: é decorrente da ação direta da toxina no miocárdio, ou ainda, por intoxicação do sistema de condução cardíaco. - Neurológicas: são alterações transitórias, decorrentes da ação da exotoxina no sistema nervoso periférico, ocasionando as neurites periféricas. Também pode ocorrer paralisia do diafragma, geralmente tardia, causando insuficiência respiratória. - Complicações Renais: na difteria grave, pode se instalar uma nefropatia tóxica com importantes alterações metabólicas e, mais raramente, insuficiência renal aguda. Geralmente, quando há miocardite, pode ocorrer também insuficiência renal grave. Complicações Miocárdicas: é a complicação responsável pelo maior número de óbitos a partir da 2ª semana da doença. Veja algumas complicações: O prognóstico depende do estado imunitário do paciente, da precocidade do diagnóstico e da instituição do tratamento. Em geral, a difteria é uma doença grave que necessita de assistência médico-hospitalar imediata. Os fatores associados ao mau prognóstico são: tempo da doença sem instituição de tratamento (pior se acima de três dias); presença de edema Peri ganglionar; presença de manifestações hemorrágicas; placas extensas na orofaringe; miocardite precoce; e presença de insuficiência renal. 3.5 Prevenção A prevenção da difteria é feita através da administração da vacina contra a difteria, tétano e coqueluche nas crianças com 2, 4 e 6 meses de idade, tendo depois um reforço aos 15 meses e outro entre os 4 e 6 anos. Após estas doses, o reforço da vacina deve ser feito de 10 em 10 anos durante a vida adulta. Caso o indivíduo tenha estado em contato com algum paciente com difteria, deve dirigir-se ao hospital e iniciar o uso de medicamentos para prevenir o agravamento da doença e a transmissão para outros. Embora a difteria seja mais comum em crianças, os adultos que não tenham a vacinação em dia ou tenham o sistema imune fragilizado podem pegar a doença. 3.6 Cuidados de Enfermagem Lavar sempre as mãos, antes e depois de qualquer procedimento; Manter paciente em repouso no leito; Administrar medicações, antibioticoterapia Fazer higiene bucal e gargarejo regularmente; Controle do equilíbrio hidroeletrolítico (sódio, potássio, cálcio, etc) Nebulização ou vaporização, oxigenação Administrar dieta líquido-pastosa (facilita a ingestão dos alimentos); Fazer controle frequente de temperatura, saturação, edema; Observar e comunicar sinais de alterações no comportamento; Manter precauções respiratórias, principalmente, máscaras e luvas, durante o período de transmissão; Orientar o paciente e família, sobre os cuidados pós-alta. Tratamento das complicações diftéricas: - INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: nebulização, traqueostomia; - MIOCARDITE: diuréticos, digitálicos, antiarrítmicos, marca-passo; - INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: diálise peritoneal. 4 Meningite A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria, que é mais grave. O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um ano, no entanto pode acontecer em qualquer idade. A principal forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão. Todas as faixas etárias podem ser acometidas pela doença, porém o maior risco de adoecimento está entre as crianças menores de 05 (cinco) anos, especialmente as menores de 01 (um) ano de idade. Na doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além das crianças, os adolescentes e adultos jovens têm o risco de adoecimento aumentado em surtos. Na meningite pneumocócica (causada pelo Streptococcus pneumoniae) idosos e indivíduos portadores de quadros crônicos ou de doenças imunossupressoras também apresentam maior risco de adoecimento. O sexo masculino também é o mais acometido pela doença. Figura 2: Meninges https://www.tuasaude.com/meningite-meningococica/ 4.1 Meningite Bacteriana A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria como Neisseria meningitidis,Streptococcus pneumoniae,Mycobacterium tuberculosis ou Haemophilus influenzae, por exemplo. Geralmente, a meningite bacteriana é uma situação grave que pode colocar em risco a vida da pessoa, caso não seja tratada adequadamente. Apesar disso, a meningite bacteriana tem cura, mas a pessoa deve ser levada para o hospital assim que os primeiros sintomas apareçam para receber o tratamento adequado. 4.2 Meningite Viral A Meningite Viral é a causa mais comum de Meningite Asséptica, além de ser a menos perigosa, pois a pessoa infectada melhora sem a necessidade de um tratamento específico. Este tipo atinge principalmente crianças com menos de 5 anos e é transmitido por meio da saliva (fala, tosse, espirro, beijo) ou pelas fezes. Os vírus responsáveis por este tipo da doença podem ser transmitidos via alimentos, água e objetos contaminados. Por isso, ele tem sido mais comum entre o fim do verão e o começo do geralmente residem no trato digestivo (Ecovírus e Coxsackievírus); *Vírus do Herpes simples (HSV), geralmente tipo 2 (HSV-2); *Arbovírus, transmitidos por mosquitos (Aedes Aegypti); *Arenavírus,transmitido por camundongos cinzentos domésticos ou hamsters que abrigam o vírus e o secretam na urina, fezes, sêmen e em secreções nasais, causando um tipo de Meningite, a Coriomeningite Linfocítica; *Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da AIDS e que atinge o sistema imunológico. 4.3 Sinais e Sintomas Os sintomas da meningite bacteriana incluem início súbito de febre, dor de cabeça e rigidez do pescoço. Muitas vezes há outros sintomas, como: Mal-estar Náusea Vômito Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) Status mental alterado (confusão) Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma. Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou ir responsivo a estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais. Na septicemia meningocócica (também conhecida como meningococemia) que é uma uma infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além dos sintomas descritos acima, podem aparecer outros como: Fadiga Mãos e pés frios Calafrios Dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen (barriga) Respiração rápida Diarréia E, manchas vermelhas pelo corpo Os sintomas iniciais da meningite viral são semelhantes aos da meningite bacteriana. No entanto, a meningite bacteriana é geralmente mais grave. Febre Dor de cabeça Rigidez no pescoço Náusea Vômito Falta de apetite Irritabilidade Sonolência ou dificuldade para acordar do sono Letargia (falta de energia) Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico (falta de energia) ou ir responsivo a estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais. 4.4 Meio de transmissão A meningite de origem infecciosa pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, conforme a seguir. Existem muitos tipos de bactérias que podem causar meningite. As principais causas no Brasil são: Neisseria meningitidis (meningococo) Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Haemophilus influenzae Mycobacterium tuberculosis Streptococcus sp., especialmente os do Grupo B Listeria monocytogenes Escherichia coli Treponema pallidum Entre outras As causas mais comuns de meningite bacteriana variam de acordo com o grupo etário: Recém-nascidos: Streptococcus do grupo B, Streptococcus pneumoniae, Listeria monocytogenes, Escherichia coli Bebes e crianças: Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus do grupo B Adolescentes e adultos jovens: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae Idosos: Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus do grupo B, Listeria monocytogenes 4.5 Período de Incubação O período de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como: nasofaringe, septicêmica e meningítica. A criança com meningite tem febre, rigidez na nuca, fortes dores de cabeça, vômito, mal-estar, calafrios, dores musculares, confusão mental e etc. 4.6 Tratamento O tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a injeção de antibióticos, mas a pessoa pode ficar internada em isolamento nas primeiras 24 horas após iniciar a toma dos antibióticos e pode voltar para casa após 14 ou 28 dias, quando ficar curada. Preferencialmente o médico deverá indicar antibióticos de acordo com a bactéria envolvida: Bactéria causadora: Neisseria meningitidis Medicamento: Penicilina G. Cristalina ou Ampicilina Bactéria causadora: Streptococcus pneumoniae Medicamento: Penicilina G. Cristalina Bactéria causadora: Haemophilus influenzae Medicamento: Cloranfenicol ou Ceftriaxone Nas crianças o médico pode receitar Prednisona. Os antibióticos podem começar a serem tomados logo que haja suspeita de meningite, e se os exames comprovarem que não se trata dessa doença, pode não ser necessário continuar este tipo de tratamento. Além dos remédios pode ser importante tomar soro pela veia. Se o médico não conseguir descobrir qual bactéria está causando meningite, ele pode indicar uma combinação de antibióticos como Penicilina G. Cristalina + Ampicilina ou Cloranfenicol ou Ceftriaxona, por exemplo. O tratamento para a meningite viral dependendo da causa, a meningite pode melhorar com o tempo ou pode ser fatal, necessitando de tratamento antibiótico urgente. Aciclovir (um medicamento antiviral) para infecção por HSV ou varicela zóster Medicamentos antirretrovirais para infecção por HIV Se as pessoas parecerem muito doentes, os médicos começam o tratamento imediatamente sem esperar pelos resultados dos testes para identificar a causa. Essas pessoas recebem antibióticos até os médicos terem certeza de que elas não têm meningite bacteriana que, se não for tratada, pode causar rapidamente dano permanente ao cérebro ou aos nervos, ou até morte. Elas também recebem aciclovir (um medicamento antiviral) no caso de a meningite ser devida a infecção por vírus do herpes simples (HSV) ou varicela zóster. Assim que a causa é identificada, os médicos ajustam os medicamentos conforme necessário. A infecção por HIV é tratada com medicamentos antirretrovirais. Esses medicamentos impedem que o HIV (uns retrovírus) se reproduza e se multiplique dentro das células humanas. Quase sempre, as pessoas precisam tomar uma combinação de vários medicamentos antirretrovirais. As pessoas devem tomar esses medicamentos pelo resto da vida. Se a causa for infecção por HSV ou varicela zóster, o aciclovir é mantido. No caso da maioria dos outros vírus que causam comumente meningite, não há medicamentos eficazes. Porém, se as pessoas têm um sistema imunológico normal, elas quase sempre se recuperam dessas infecções por si mesmas. Os sintomas são também tratados. Por exemplo, paracetamol por via oral ou supositório (inserido no reto) pode reduzir a febre. Os analgésicos, tomados quando necessário, podem ajudar a controlar a dor de cabeça. 4.7 Prevenção A vacinação é um importante aliado na prevenção da meningite. A rede pública de saúde oferece vacina contra as formas mais graves de meningite: A Meningite tipo C (A proteção está contida na vacina Meningo C) · para crianças (1ª dose aos 3 meses; 2ª dose aos 5 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias) · para adolescentes entre 12 e 13 anos – 1 dose A Meningite por pneumococo (A proteção está contida na vacina Pneumo 10) · para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e reforço entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias) A Meningite por Haemophilus influenzae (A proteção está contida na vacina Pentavalente) · Para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e 3ª dose aos 6 meses). A Meningite tuberculosa (A vacina BCG protege contra a meningite tuberculosa) para crianças, ao nascer. São fundamentais e necessárias as medidas de prevenção, entre as quais manter todos os ambientes bem ventilados, se possível ensolarados, principalmente salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo; evitar transitar em ambientes fechados e mal ventilados; lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão; manter higiene rigorosa com utensílios domésticos; e não compartilhar objetos de uso pessoal. 4.8 Cuidados de Enfermagem Usar a técnica correta de lavagem das mãos Conhecer o diagnóstico e sua história e evolução. Como se dá a transmissão da doença. Estar ciente e ter conhecimento do quadro e diagnóstico que envolve o internado. Desprezar o material e acessórios de acordo com o padronizado pelo local; Conhecer técnicas que sejam realizadas com segurança; Praticar as técnicas de proteção aos expostos, ou seja, proteger as pessoas que circulam ao redor do internado para que elas não corram risco de contaminação. ISOLAMENTO HOSPITALAR: É indicado somente nas primeiras 24 horas após o início do tratamento antimicrobiano adequado, em quarto privativo, com isolamento respiratório e luvas (em casos de lesões cutâneas). Assistência Integral de enfermagem Oxigênio terapia Sintomatologia 5 Pneumonia A pneumonia é um tipo de inflamação que afeta os pulmões e que, geralmente, está relacionada a uma infecção. De modo geral, a pneumonia começa com uma simples gripe ou resfriado que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do paciente diminua consideravelmente. Sem as defesas do organismo para barrar ou proteger o pulmão do indivíduo, diferentes tipos de bactéria se infiltram nos alvéolos pulmonares e desencadeiam, então, a inflamação da pneumonia. Existem grandes variedades de pneumonia, sendo que os sintomas que cada uma apresenta podem ser diferentes entre si, com a única constante sendo que o órgão que é afetado por essa condição é o pulmão. As variedades de pneumonia existem porque a doença pode ser causada por diferentes tipos de bactéria. Diferente de outras infecções ou doenças causadas por vírus e bactérias, não se pega a pneumonia de forma fácil, sendo que o contágio é um pouco mais complicado. Figura 3: Pneumonia https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Pneumonia 5.1 Quais são os tipos de pneumonia São vários tipos de pneumonia, que afetam o corpo humano de formas diferentes. Dentre eles, podemos destacar: Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia, sendo causado por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso organismo Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de produtos que são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia aspirativa. 5.2 Sinais e Sintomas Entre os sintomas mais comumente causados pela pneumonia, incluem- se: Tosse com catarro Febre alta; Falta de ar; Dor no peito; Dor nas costas Sensação de peito carregado Respiração acelerada Mudanças na pressão arterial Mal-estar Cansaço e fadiga. 5.3 Transmissão A pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura. 5.4 Período de Incubação As epidemias tendem a difundir-se lentamente, dado que o período de incubação dura entre 10 e 14 dias. Este tipo de pneumonia aparece com mais frequência na Primavera. A pneumonia causada por mico plasmas começa, frequentemente, com cansaço, inflamação da garganta e tosse seca. 5.5 Tratamento Depois que o diagnóstico de pneumonia é confirmado, muitas vezes por meio do exame de Raio-X do tórax, a pneumonia deve ser tratada para que ela não evolua e cause mais problemas ao paciente. Muitas vezes, o tratamento da pneumonia é feito por meio de antibióticos e medicamentos que impedem a evolução dos vírus e das bactérias que causam a infecção pulmonar. De forma geral, recomenda-se que o paciente diagnosticado com pneumonia realize bastante repouso e siga o plano médico para combater a doença de forma efetiva. Em pacientes pediátricos, ou seja, ainda crianças, a pneumonia pode ser uma doença silenciosa, apresentando sintomas similares ao de uma gripe. É preciso fazer exames complementares para garantir que o paciente não possui pneumonia. 5.6 Prevenção As principais formas de prevenção são recomendações simples: lavar as mãos, não fumar, evitar aglomerações e se vacinar. Atualmente, existem vacinas disponíveis para a pneumonia pneumocócica que, mesmo não sendo capazes de prevenir todos os casos de pneumonia, podem evitar as formas mais graves. 5.7 Cuidados de Enfermagem Auxiliar o paciente a tossir produtivamente Encorajar a ingestão de líquidos Observar o paciente para náuseas, vômitos, diarreia, erupção e reações nos tecidos moles. Fornecer oxigênio, conforme prescrito para dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio. Monitorar o paciente quanto a terapia. Avaliar o nível consciência antes que sedativos ou tranquilizantes sejam administrados. Monitorar a ingestão e excreção, á pela e os sinais vitais. Monitorar o estado respiratório, incluído a frequência e o padrão da respiração, sons e sinais, e sintomas de angustia respiratória. 6 Poliomielite Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas. A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A doença permanece endêmica em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão, com registro de 12 casos. Nenhum confirmado nas Américas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990. Figura 4: Manifestações clínicas da paralisia provocada pela poliomielite https://www.fciencias.com/2018/02/13/poliomielite/ 6.1 Sinais e Sintomas Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida. Os sintomas mais frequentes são: Febre Mal-estar; Dor de cabeça; Dor de garganta e no corpo; Vômitos Diarreia Constipação (prisão de ventre); Espasmos Rigidez na nuca Meningite Na forma paralítica ocorre: Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre. Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores; Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada; Sensibilidade conservada; Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença. 6.2 Transmissão A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos dehigiene, correm maior risco de contrair a doença. 6.3 Período de Incubação Presente no organismo o vírus se prolifera na submucosa do intestino ou faringe alcançando logo após a corrente circulatória espalhando-se por todo o organismo. O período de incubação desta doença leva de 3 a 35 dias. Em geral a doença se manifesta próximo ao 10 dia após ter contraído o vírus. 6.7 Tratamento Posto ser uma doença causada por vírus, a poliomielite não possui um tratamento específico. Isso porque nosso corpo cria anticorpos necessários para combatê-lo. No entanto, durante o período de incubação do vírus algumas medidas devem ser tomadas: Repouso Alimentação rica em nutrientes Ingestão de muitos líquidos Uso de analgésicos e antitérmicos Obs: Se a pessoa for atingida de uma maneira mais severa, como a paralisia, a fisioterapia pode ser recomendada pelo médico. Objetivo do tratamento é evitar as graves complicações que virão no decurso da doença. Específico: tratamento medicamentoso para a doença não existe, as medidas terapêuticas se voltam para suas complicações. Sintomático: tratamento conforme os sintomas e as suas intercorrências sob indicação médica. É uma doença que necessita hospitalização obrigatória, imediata e de isolamento para que não evolua até a poliomielite bulbar (comprometendo a parte do cérebro responsável pela respiração e função cardíaca), que é a forma mais grave e fatal da doença. O isolamento deve durar pelo menos em média durante quatro a seis semanas. 6.8 Prevenção A prevenção da doença é feita através da vacina oral (2 gotas) e da injeção. A principal é a vacina VPO-Sabin, administrada em gotinhas, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. É muito importante a vacinação em crianças de aplicada aos 2,4,6, e 15 meses, a qual é feita em quatro ou cinco doses. Anualmente, até completar os cinco anos de idade, a criança deve receber doses de reforço. Ela protege contra os três tipos de poliovírus. Ela possui uma eficácia de 95% e combate ao vírus por um longo período de tempo. Geralmente, essa vacina não possui efeito colateral, mas se a criança tiver diarreia ou vômito, deve tomar novamente a dose, pois esta pode não ter sido absorvida pelo corpo. Além disso, recomenda-se lavar bem as mãos e os alimentos antes de consumi-los. Higiene dos alimentos. Insetos como as moscas devem ser combatidos pois podem transmitir o vírus. Deve-se usar água potável ou fervida. Não frequentar locais de alimentação suspeitos ou com péssimas condições de higiene. 6.9 Cuidados de Enfermagem Fase aguda Cuidados rigorosos de enfermagem principalmente nos primeiros dias da doença para tentar evitar os sinais de agravamento da doença. Cuidados especiais na postura dos membros atingidos, para evitar vícios posicionais, com o objetivo de evitar agravamento das deformidades. Cuidados de enfermagem para evitar o aparecimento de úlceras de decúbito devido a imobilidade ao leito. Repouso absoluto no leito. Nos casos de secreção abundante, essa deve ser removida para se evitar a ocorrência de atelectasias e infecções secundárias. Se houver paralisia respiratória deve ser utilizado aparelhos de respiração mecânica, traqueostomia ou outros recursos respiratórios para melhorar a insuficiência respiratória. Analgésicos e sedativos porque é uma doença que inflige muita dor ao paciente, sob prescrição médica. O paciente deve ser protegido contra o sofrimento físico e psíquico, já que é uma doença que causa dor principalmente nos espasmos musculares. Compressas quentes devem ser usadas para melhorar os espasmos dos músculos e para aliviar a dor. Dietoterápica específica. Repouso muscular colocando o paciente em posição fisiológica. Mobilização passiva dos músculos deve ser empregada logo no início da doença. Deve-se evitar nesse período as injeções intramusculares, pois podem contribuir para o desencadeamento de paralisias. Vigilância contínua por parte da equipe de enfermagem. Apoio psicológico por parte da equipe de enfermagem durante as etapas da doença é fundamental para o paciente. Se não houver paralisia, não será necessário tratamento especial, mas se desenvolver no decurso da doença a paralisia, o paciente deverá ser submetido a tratamento ortopédico e de reabilitação durante a convalescença e continuar após a doença por 1 ou 2 anos dependendo da extensão da paralisia. O tratamento das paresias respiratórias está relacionada à extensão das mesmas. O paciente deve ser removido pra UTI quando apresentar o seguinte quadro: Dificuldade para tossir ou deglutir. Paralisia progressiva dos membros inferiores. Paralisia dos MMSS ou dificuldade para elevar a cabeça acima do plano do leito. Sinais de comprometimento cerebral. Obs: Infelizmente há casos em que a manutenção da vida do paciente fica condicionada ao emprego da respiração artificial definitivamente. Fase de recuperação: Reabilitação. Fisioterapia. Exercícios físicos para ajudar na coordenação e reeducação muscular. Uso de aparelhos ortopédicos. Exercícios respiratórios. Cuidados específicos de enfermagem. Terapia ocupacional é indicada. Psicólogos para ajudar o paciente a enfrentar os seus limites é necessário. 7 Conclusão Concluímos através deste trabalho que a difteria é uma doença infecto- contagiosa aguda, causada por um bacilo Gram-positivo, o Corynebacterium diphteriae, que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele, sendo a infecção de faringe. A transmissão se dá por contato direto com gotículas respiratórias pela fala, tosse ou espirro. Pode haver transmissão também por contato direto nas formas cutâneas. O período de incubação é de 2 a 7 dias. O tratamento é feito pelo uso de antibióticos como penicilina G cristalina. Geralmente, temos visto casos da doença em pessoas com vacinação incompleta ou sem vacinação, especialmente em adolescentes que não fizeram a dose de reforço. A meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, ou seja a membrana que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis ou Haemophilus influenzae. Geralmente, a meningite bacteriana é uma situação grave que pode colocar em risco a vida da pessoa, caso não seja tratada adequadamente. O período de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como: nasofaringe, septicêmica e meningítica. O tratamento é feito com o uso de antibiótico associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidados de enfermagem. A Meningite Viral é a causa mais comum de Meningite Asséptica, além de ser a menos perigosa, pois a pessoa infectada melhora sem a necessidade de um tratamento específico. Esta doença atinge principalmente crianças com menos de 5 anos e é transmitido por meio da saliva (fala, tosse, espirro, beijo) ou pelas fezes. Os vírus responsáveis por este tipo da doença podem ser transmitidos via alimentos, água e objetos contaminados. O período de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como: nasofaringe, septicêmica e meningítica. O tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a injeção de antibióticos, mas a pessoa pode ficar internada em isolamento nas primeiras 24 horas. Já a meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com asoutras viroses, caso necessário se faz o uso de antibiótico. Em relação a pneumonia, esta doença é um tipo de inflamação que afeta os pulmões e que, geralmente, está relacionada a uma infecção, onde começa com uma simples gripe ou resfriado que se não bem tratado, faz com que a imunidade do paciente diminua consideravelmente. O órgão mais afeto com a pneumonia sãos os pulmões. A pneumonia pode ser classificada, em pneumonia bacteriana, onde é causada por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso organismo, temos a pneumonia viral causado pela presença de um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares, pneumonia nosocomial que ocorre com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente, e a pneumonia aspirativa que é causada pela inalação de produtos que são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia aspirativa. O período de incubação dura entre 10 e 14 dias, após laudo médico o tratamento é feito com o uso de antibiótico, e monitoramento da equipe de enfermagem. A poliomielite, também chamada de paralisia infantil ou simplesmente pólio, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. A transmissão ocorre principalmente de uma pessoa para a outra por intermédio das vias fecal-oral ou oral-oral. O período de incubação desta doença leva de 3 a 35 dias. Em geral a doença se manifesta próximo ao 10 dia após ter contraído o vírus. Não possui um tratamento específico para a poliomielite, o ideal é a prevenção, principalmente pela vacinação. A principal é a vacina VPO-Sabin, administrada em gotinhas, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. É muito importante a vacinação em crianças de aplicada aos 2,4,6, e 15 meses, a qual é feita em quatro ou cinco doses, até a criança completar 5 anos de idade, a mesma deve receber os reforços necessários. 8 Referencias http://www.saudeemmovimento.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/difteria http://www.abcdasaude.com.br http://www.tuasaude.com/difteria/ http://www.minhavida.com.br MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. GUIA DE BOLSO, 6ª edição revista Série B. Textos Básicos de Saúde, brasília / DF, 2006 Edição e montagem: Adriana Bonadia http://www.bvsms.saude.gov.br Weiss, Débora PL, Coplan, Paul and Guess, Harry Epidemiology of bacterial meningitis among children in Brazil, 1997-1998. Rev. Saúde Pública, June 2001, vol.35, no.3, p.249-255. ISSN 0034-8910 · Barroso, David E., Carvalho, Diana M. de, Nogueira, Susie A. et al. Doença meningocócica: epidemiologia e controle dos casos secundários. Rev. Saúde Pública, Fev 1998, vol.32, no.1, p.89-97. 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