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Difteria, Meningite Viral e Bacteriana, Pneumonia

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ESCOLA TÉCNICA DIOMISIO FREITAS 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
GRAZIELA BARBOSA SOTERO, MARIA TERESINHA DA CUNHA 
SILVEIRA, ODAIR FLORENCIO DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
 
DIFTERIA, MENINGITE VIRAL BACTERIANA, PNEUMONIA, 
POLIOMIELITE 
 
 Profª: Kaciane Flores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubarão - SC 
2020 
 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................. 3 
3 Difteria .................................................................................................... 3 
3.1 Sinais e Sintomas ............................................................................. 3 
Figura 1: .............................................................................................. 4 
3.2 Transmissão ..................................................................................... 4 
3.3 Período de Incubação ....................................................................... 5 
3.4 Tratamento ........................................................................................ 5 
3.5 Prevenção ......................................................................................... 6 
3.6 Cuidados de Enfermagem ................................................................ 7 
4 Meningite ................................................................................................ 7 
Figura 2: Meninges .............................................................................. 8 
4.1 Meningite Bacteriana ........................................................................ 8 
4.2 Meningite Viral .................................................................................. 8 
4.3 Sinais e Sintomas ............................................................................. 9 
4.4 Meio de transmissão ....................................................................... 10 
4.5 Período de Incubação ..................................................................... 11 
4.6 Tratamento ...................................................................................... 11 
4.7 Prevenção ....................................................................................... 13 
4.8 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 14 
5 Pneumonia ........................................................................................... 15 
Figura 3: Pneumonia ......................................................................... 15 
5.1 Quais são os tipos de pneumonia .................................................. 15 
5.2 Sinais e Sintomas ......................................................................... 16 
5.3 Transmissão ................................................................................... 17 
5.4 Período de Incubação ..................................................................... 17 
5.5 Tratamento ...................................................................................... 17 
5.6 Prevenção ....................................................................................... 17 
5.7 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 18 
6 Poliomielite ..................................................................................... 18 
Figura 4: Manifestações clínicas da paralisia provocada pela 
poliomielite ......................................................................................................... 19 
6.1 Sinais e Sintomas ........................................................................... 19 
6.2 Transmissão ................................................................................... 20 
6.3 Período de Incubação ..................................................................... 20 
6.7 Tratamento ...................................................................................... 21 
6.8 Prevenção ....................................................................................... 21 
6.9 Cuidados de Enfermagem .............................................................. 22 
7 Conclusão ....................................................................................... 24 
8 Referencias ..................................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
De acordo com as pesquisas de estudos, a Difteria, a Meningite Viral e 
Bacteriana, a Pneumonia, e a Poliomielite são doenças causadas por bactérias e 
vírus, e ambas doenças podem ter consequências muitos graves e a vacinação e a 
higiene são essenciais na prevenção contra elas. 
No decorrer da abordagem de cada doença, estaremos demostrando sobre 
os sinais e sintomas, os meios de transmissão, o período de incubação, e o tratamento 
necessário para cada doença, e quais os meios de prevenção, e os principais 
cuidados de enfermagem. 
 
3 Difteria 
 
Difteria, também conhecida como crupe, é uma doença respiratória, 
causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae, que se instala nas amídalas, 
faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele, sendo a infecção 
de faringe a mais importante. - Depois de instalados, os micro-organismos se 
multiplicam e se espalham ao mesmo tempo em que produzem a toxina diftérica, que 
provoca os sintomas mais comuns da doença. Crianças em idade pré-escolar são 
mais suscetíveis caso não tenham sido imunizadas previamente com o esquema 
básico de vacinação. 
Adultos não vacinados não estão livres de contrair a doença, que pode se 
manifestar em qualquer época do ano e muitas vezes surge após episódios de 
resfriados e gripes. O agente etiológico da difteria é um bacilo gram-positivo, 
denominado Corynebacterium diphtheriae, produtor da toxina diftérica. - Reservatório: 
é o próprio doente ou portador, sendo esse último mais importante na disseminação 
do bacilo, pela sua maior frequência na comunidade e por ser assintomático. 
 
 
 3.1 Sinais e Sintomas 
 
Os sintomas da difteria costumam demorar de um a seis dias para aparecer 
(período de incubação). O mais típico dos indícios da doença são as placas 
semelhantes a membranas acinzentadas e firmes que se instalam nas: Sinais e 
Sintomas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele. 
Outros sintomas possíveis são: mal-estar, dor de garganta, febre, 
corrimento nasal, gânglios linfáticos inflamados e manchas avermelhadas na pele. - 
Em casos mais graves surgem: edema de pescoço, toxemia (excesso de toxinas 
acumuladas no sangue), prostração (abatimento físico e mental), miocardite (arritmia 
e insuficiência cardíaca), neuropatia (visão dupla, fala anasalada, dificuldade para 
engolir, paralisia) e insuficiência renal. Dependendo do tamanho e localização da 
placa pseudomembranosa, pode ocorrer asfixia mecânica aguda, sendo muitas vezes 
necessário fazer traqueostomia para evitar o óbito. Os sintomas tendem a se agravar 
à noite. Em geral, crianças infectadas acordam durante a madrugada com a inspiração 
marcada por um chiado estridente e a expiração por tosse áspera. 
 
 
Figura 1: Difteria - placas esbranquiçadas 
 
https://blogramosfilho.com.br/2018/10/27/juazeiro-ba-sesau-confirma-notificacao-
de-caso-de-difteria/ 
 
3.2 Transmissão 
 
A transmissão da difteria acontece pelo contato direto com gotículas 
eliminadas pela: tosse, fala, espirro ou pelo contato direto com lesões cutâneas da 
pessoa doente ou portadora da bactéria. O contágio por objetos com secreções do 
doente pode ocorrer, mas é pouco frequente. 
 
3.3 Período de Incubação 
 
O período de incubação é de um a seis dias para aparecer os sintomas, já 
o período de transmissão é em média até 2 semanas, após o início da doença. A 
antibioticoterapiaadequada, erradica o bacilo diftérico da orofaringe, 24 a 48 horas 
após a sua introdução na maioria dos casos. - O número de casos vem caindo nos 
últimos anos, em decorrência do aumento da vacinação. De 1997 a 2011, o número 
de pessoas infectadas passou de 140 para apenas cinco. Em 2013 e 2014 apenas um 
caso e 2015, quatro registrados na cidade de Chã Grande, 83 km de Recife. 
 
3.4 Tratamento 
 
O tratamento para difteria, que é uma doença contagiosa e que causa 
inflamação das vias respiratórias e lesões na pele, é feito com internamento hospitalar 
e deve ser iniciado logo que haja suspeita de infecção, principalmente nas crianças, 
pois pode causar a morte no caso de não ser tratada. O tempo de tratamento da 
difteria pode demorar até 1 mês, variando de indivíduo para indivíduo, sendo mais 
prolongado nas crianças. Sendo assim, o tratamento médico-hospitalar é necessário: 
Tomar uma injeção de antitoxina diftérica, que tem a função de diminuir os efeitos das 
substâncias tóxicas libertadas pela bactéria no organismo do paciente; Tomar 
antibióticos como penicilina, eritromicina ou clindamicina para eliminar a bactéria e 
impedir a sua transmissão. Ficar num quarto isolado até os exames não detectarem a 
presença da bactéria, que pode demorar até 2 semanas, para não contaminar outros 
pacientes; repousar; ingerir grandes quantidades de líquidos para manter o organismo 
hidratado, principalmente em bebês e crianças. Tratamento 
 Estes medicamentos são aplicados no hospital e reduzem os sintomas da 
doença, se observando sinais de melhora no paciente como baixa da febre, 
diminuição do inchaço e controle da respiração, ao fim de alguns dias. Além disso, 
quando o paciente apresenta dificuldade em respirar, pode ser necessária a 
realização de traqueostomia, um procedimento cirúrgico que abre um buraco no 
pescoço para o indivíduo poder respirar sem dificuldade, ou inserção de tubos 
respiratórios e administração de oxigênio. 
As complicações podem ocorrer desde o início da doença até, na maioria 
dos casos, a sexta ou oitava semana, quando os sintomas iniciais já desapareceram. 
Seu estabelecimento pode estar relacionado com: localização e extensão da 
membrana; quantidade de toxina absorvida; estado imunitário do paciente; demora no 
diagnóstico e início do tratamento. - Miocárdicas: é decorrente da ação direta da toxina 
no miocárdio, ou ainda, por intoxicação do sistema de condução cardíaco. - 
Neurológicas: são alterações transitórias, decorrentes da ação da exotoxina no 
sistema nervoso periférico, ocasionando as neurites periféricas. Também pode ocorrer 
paralisia do diafragma, geralmente tardia, causando insuficiência respiratória. - 
Complicações Renais: na difteria grave, pode se instalar uma nefropatia tóxica com 
importantes alterações metabólicas e, mais raramente, insuficiência renal aguda. 
Geralmente, quando há miocardite, pode ocorrer também insuficiência renal grave. 
Complicações Miocárdicas: é a complicação responsável pelo maior número de óbitos 
a partir da 2ª semana da doença. Veja algumas complicações: 
O prognóstico depende do estado imunitário do paciente, da precocidade 
do diagnóstico e da instituição do tratamento. Em geral, a difteria é uma doença grave 
que necessita de assistência médico-hospitalar imediata. Os fatores associados ao 
mau prognóstico são: tempo da doença sem instituição de tratamento (pior se acima 
de três dias); presença de edema Peri ganglionar; presença de manifestações 
hemorrágicas; placas extensas na orofaringe; miocardite precoce; e presença de 
insuficiência renal. 
 
 3.5 Prevenção 
 
A prevenção da difteria é feita através da administração da vacina contra a 
difteria, tétano e coqueluche nas crianças com 2, 4 e 6 meses de idade, tendo depois 
um reforço aos 15 meses e outro entre os 4 e 6 anos. Após estas doses, o reforço da 
vacina deve ser feito de 10 em 10 anos durante a vida adulta. Caso o indivíduo tenha 
estado em contato com algum paciente com difteria, deve dirigir-se ao hospital e iniciar 
o uso de medicamentos para prevenir o agravamento da doença e a transmissão para 
outros. Embora a difteria seja mais comum em crianças, os adultos que não tenham 
a vacinação em dia ou tenham o sistema imune fragilizado podem pegar a doença. 
 
 3.6 Cuidados de Enfermagem 
 
 Lavar sempre as mãos, antes e depois de qualquer procedimento; 
 Manter paciente em repouso no leito; 
 Administrar medicações, antibioticoterapia 
 Fazer higiene bucal e gargarejo regularmente; 
 Controle do equilíbrio hidroeletrolítico (sódio, potássio, cálcio, etc) 
Nebulização ou vaporização, oxigenação 
 Administrar dieta líquido-pastosa (facilita a ingestão dos alimentos); 
 Fazer controle frequente de temperatura, saturação, edema; 
 Observar e comunicar sinais de alterações no comportamento; 
 Manter precauções respiratórias, principalmente, máscaras e luvas, 
durante o período de transmissão; 
Orientar o paciente e família, sobre os cuidados pós-alta. 
Tratamento das complicações diftéricas: - INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: 
nebulização, traqueostomia; - MIOCARDITE: diuréticos, digitálicos, 
antiarrítmicos, marca-passo; - INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: diálise 
peritoneal. 
4 Meningite 
 
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o 
cérebro e a medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria, 
que é mais grave. 
O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, 
principalmente até um ano, no entanto pode acontecer em qualquer idade. 
A principal forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação. 
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da 
doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e 
epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no 
outono-inverno e das virais na primavera-verão. Todas as faixas etárias podem ser 
acometidas pela doença, porém o maior risco de adoecimento está entre as crianças 
menores de 05 (cinco) anos, especialmente as menores de 01 (um) ano de idade. 
Na doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além das crianças, os 
adolescentes e adultos jovens têm o risco de adoecimento aumentado em surtos. 
Na meningite pneumocócica (causada pelo Streptococcus pneumoniae) 
idosos e indivíduos portadores de quadros crônicos ou de doenças 
imunossupressoras também apresentam maior risco de adoecimento. O sexo 
masculino também é o mais acometido pela doença. 
 
 
Figura 2: Meninges 
 
https://www.tuasaude.com/meningite-meningococica/ 
 
4.1 Meningite Bacteriana 
 
 
A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido 
que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria como Neisseria 
meningitidis,Streptococcus pneumoniae,Mycobacterium tuberculosis ou Haemophilus 
influenzae, por exemplo. 
Geralmente, a meningite bacteriana é uma situação grave que pode colocar 
em risco a vida da pessoa, caso não seja tratada adequadamente. Apesar disso, 
a meningite bacteriana tem cura, mas a pessoa deve ser levada para o hospital assim 
que os primeiros sintomas apareçam para receber o tratamento adequado. 
 
4.2 Meningite Viral 
 
 
A Meningite Viral é a causa mais comum de Meningite Asséptica, além de 
ser a menos perigosa, pois a pessoa infectada melhora sem a necessidade de um 
tratamento específico. 
Este tipo atinge principalmente crianças com menos de 5 anos e é 
transmitido por meio da saliva (fala, tosse, espirro, beijo) ou pelas fezes. 
Os vírus responsáveis por este tipo da doença podem ser transmitidos via 
alimentos, água e objetos contaminados. Por isso, ele tem sido mais comum entre o 
fim do verão e o começo do geralmente residem no trato digestivo 
(Ecovírus e Coxsackievírus); 
*Vírus do Herpes simples (HSV), geralmente tipo 2 (HSV-2); 
*Arbovírus, transmitidos por mosquitos (Aedes Aegypti); 
*Arenavírus,transmitido por camundongos cinzentos domésticos ou 
hamsters que abrigam o vírus e o secretam na urina, fezes, sêmen e em secreções 
nasais, causando um tipo de Meningite, a Coriomeningite Linfocítica; 
*Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da AIDS e que atinge 
o sistema imunológico. 
 
4.3 Sinais e Sintomas 
 
Os sintomas da meningite bacteriana incluem início súbito de febre, dor de 
cabeça e rigidez do pescoço. Muitas vezes há outros sintomas, como: 
 Mal-estar 
 Náusea 
 Vômito 
 Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) 
 Status mental alterado (confusão) 
Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite 
bacteriana podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma. 
Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem 
estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, 
alimentar-se mal ou parecer letárgico ou ir responsivo a estímulos. Também podem 
apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais. 
Na septicemia meningocócica (também conhecida como meningococemia) 
que é uma uma infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria 
meningitidis, além dos sintomas descritos acima, podem aparecer outros como: 
 Fadiga 
 Mãos e pés frios 
 Calafrios 
 Dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen 
(barriga) 
 Respiração rápida 
 Diarréia 
 E, manchas vermelhas pelo corpo 
 
Os sintomas iniciais da meningite viral são semelhantes aos da meningite 
bacteriana. No entanto, a meningite bacteriana é geralmente mais grave. 
 Febre 
 Dor de cabeça 
 Rigidez no pescoço 
 Náusea 
 Vômito 
 Falta de apetite 
 Irritabilidade 
 Sonolência ou dificuldade para acordar do sono 
 Letargia (falta de energia) 
 Fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) 
Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem 
estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, 
alimentar-se mal ou parecer letárgico (falta de energia) ou ir responsivo a estímulos. 
Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais. 
 
 
4.4 Meio de transmissão 
 
A meningite de origem infecciosa pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e 
parasitas, conforme a seguir. 
 
Existem muitos tipos de bactérias que podem causar meningite. As 
principais causas no Brasil são: 
 Neisseria meningitidis (meningococo) 
 Streptococcus pneumoniae (pneumococo) 
 Haemophilus influenzae 
 Mycobacterium tuberculosis 
 Streptococcus sp., especialmente os do Grupo B 
 Listeria monocytogenes 
 Escherichia coli 
 Treponema pallidum 
 Entre outras 
 
As causas mais comuns de meningite bacteriana variam de acordo com o 
grupo etário: 
 
 Recém-nascidos: Streptococcus do grupo B, Streptococcus 
pneumoniae, Listeria monocytogenes, Escherichia coli 
 Bebes e crianças: Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, 
Haemophilus influenzae, Streptococcus do grupo B 
 Adolescentes e adultos jovens: Neisseria meningitidis, Streptococcus 
pneumoniae 
 Idosos: Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, 
Haemophilus influenzae, Streptococcus do grupo B, Listeria 
monocytogenes 
 
4.5 Período de Incubação 
 
O período de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas 
tais como: nasofaringe, septicêmica e meningítica. A criança com meningite tem febre, 
rigidez na nuca, fortes dores de cabeça, vômito, mal-estar, calafrios, dores 
musculares, confusão mental e etc. 
 
4.6 Tratamento 
 
O tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a 
injeção de antibióticos, mas a pessoa pode ficar internada em isolamento nas 
primeiras 24 horas após iniciar a toma dos antibióticos e pode voltar para casa após 
14 ou 28 dias, quando ficar curada. 
Preferencialmente o médico deverá indicar antibióticos de acordo com a 
bactéria envolvida: 
 
 Bactéria causadora: Neisseria meningitidis 
 Medicamento: Penicilina G. Cristalina ou Ampicilina 
 Bactéria causadora: Streptococcus pneumoniae 
 Medicamento: Penicilina G. Cristalina 
 Bactéria causadora: Haemophilus influenzae 
 Medicamento: Cloranfenicol ou Ceftriaxone 
 
Nas crianças o médico pode receitar Prednisona. 
Os antibióticos podem começar a serem tomados logo que haja suspeita 
de meningite, e se os exames comprovarem que não se trata dessa doença, pode não 
ser necessário continuar este tipo de tratamento. Além dos remédios pode ser 
importante tomar soro pela veia. Se o médico não conseguir descobrir qual bactéria 
está causando meningite, ele pode indicar uma combinação de antibióticos 
como Penicilina G. Cristalina + Ampicilina ou Cloranfenicol ou Ceftriaxona, por 
exemplo. 
O tratamento para a meningite viral dependendo da causa, a meningite 
pode melhorar com o tempo ou pode ser fatal, necessitando de tratamento antibiótico 
urgente. 
 Aciclovir (um medicamento antiviral) para infecção por HSV ou varicela zóster 
 Medicamentos antirretrovirais para infecção por HIV 
 
Se as pessoas parecerem muito doentes, os médicos começam o 
tratamento imediatamente sem esperar pelos resultados dos testes para identificar a 
causa. Essas pessoas recebem antibióticos até os médicos terem certeza de que 
elas não têm meningite bacteriana que, se não for tratada, pode causar rapidamente 
dano permanente ao cérebro ou aos nervos, ou até morte. Elas também recebem 
aciclovir (um medicamento antiviral) no caso de a meningite ser devida a infecção 
por vírus do herpes simples (HSV) ou varicela zóster. 
Assim que a causa é identificada, os médicos ajustam os medicamentos 
conforme necessário. 
A infecção por HIV é tratada com medicamentos antirretrovirais. Esses 
medicamentos impedem que o HIV (uns retrovírus) se reproduza e se multiplique 
dentro das células humanas. Quase sempre, as pessoas precisam tomar uma 
combinação de vários medicamentos antirretrovirais. As pessoas devem tomar 
esses medicamentos pelo resto da vida. 
Se a causa for infecção por HSV ou varicela zóster, o aciclovir é mantido. 
No caso da maioria dos outros vírus que causam comumente meningite, 
não há medicamentos eficazes. Porém, se as pessoas têm um sistema imunológico 
normal, elas quase sempre se recuperam dessas infecções por si mesmas. 
Os sintomas são também tratados. Por exemplo, paracetamol por via oral 
ou supositório (inserido no reto) pode reduzir a febre. Os analgésicos, tomados 
quando necessário, podem ajudar a controlar a dor de cabeça. 
 
4.7 Prevenção 
 
A vacinação é um importante aliado na prevenção da meningite. A rede 
pública de saúde oferece vacina contra as formas mais graves de meningite: 
 A Meningite tipo C (A proteção está contida na vacina Meningo C) 
 · para crianças (1ª dose aos 3 meses; 2ª dose aos 5 meses; e reforço 
entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias) 
 · para adolescentes entre 12 e 13 anos – 1 dose 
 A Meningite por pneumococo (A proteção está contida na vacina Pneumo 10) 
 · para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e reforço 
entre 12 meses e 4 anos 11 meses e 29 dias) 
 A Meningite por Haemophilus influenzae (A proteção está contida na vacina 
Pentavalente) 
 · Para crianças (1ª dose aos 2 meses; 2ª dose aos 4 meses; e 3ª dose 
aos 6 meses). 
 A Meningite tuberculosa (A vacina BCG protege contra a meningite 
tuberculosa) para crianças, ao nascer. 
São fundamentais e necessárias as medidas de prevenção, entre as quais 
manter todos os ambientes bem ventilados, se possível ensolarados, principalmente 
salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo; evitar transitar em ambientes 
fechados e mal ventilados; lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão; manter 
higiene rigorosa com utensílios domésticos; e não compartilhar objetos de uso 
pessoal. 
 
 
4.8 Cuidados de Enfermagem 
 
 Usar a técnica correta de lavagem das mãos Conhecer o diagnóstico e sua história e evolução. 
 Como se dá a transmissão da doença. 
 Estar ciente e ter conhecimento do quadro e diagnóstico que envolve o internado. 
 Desprezar o material e acessórios de acordo com o padronizado pelo local; 
 Conhecer técnicas que sejam realizadas com segurança; 
 Praticar as técnicas de proteção aos expostos, ou seja, proteger as pessoas que 
circulam ao redor do internado para que elas não corram risco de contaminação. 
 ISOLAMENTO HOSPITALAR: É indicado somente nas primeiras 24 horas após 
o início do tratamento antimicrobiano adequado, em quarto privativo, com isolamento 
respiratório e luvas (em casos de lesões cutâneas). 
 Assistência Integral de enfermagem 
 Oxigênio terapia 
 Sintomatologia 
 
 
5 Pneumonia 
 
A pneumonia é um tipo de inflamação que afeta os pulmões e que, 
geralmente, está relacionada a uma infecção. 
De modo geral, a pneumonia começa com uma simples gripe ou resfriado 
que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do paciente diminua 
consideravelmente. Sem as defesas do organismo para barrar ou proteger o pulmão 
do indivíduo, diferentes tipos de bactéria se infiltram nos alvéolos pulmonares e 
desencadeiam, então, a inflamação da pneumonia. 
Existem grandes variedades de pneumonia, sendo que os sintomas que 
cada uma apresenta podem ser diferentes entre si, com a única constante sendo que 
o órgão que é afetado por essa condição é o pulmão. As variedades de pneumonia 
existem porque a doença pode ser causada por diferentes tipos de bactéria. 
 Diferente de outras infecções ou doenças causadas por vírus e bactérias, 
não se pega a pneumonia de forma fácil, sendo que o contágio é um pouco mais 
complicado. 
 
Figura 3: Pneumonia
 
https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Pneumonia 
 
 
5.1 Quais são os tipos de pneumonia 
 
 
São vários tipos de pneumonia, que afetam o corpo humano de formas 
diferentes. 
 
Dentre eles, podemos destacar: 
 
 Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia, sendo causado por 
bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso 
organismo 
 Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de um vírus invasor 
na região dos alvéolos pulmonares 
 Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com 
pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa 
variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos 
aparelhos inseridos para auxiliar na saúde do paciente 
 Pneumonia aspirativa: é causada, geralmente, pela inalação de produtos que 
são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias 
químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou 
engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de 
pneumonia aspirativa. 
 
 
5.2 Sinais e Sintomas 
 
Entre os sintomas mais comumente causados pela pneumonia, incluem-
se: 
 
 Tosse com catarro 
 Febre alta; 
 Falta de ar; 
 Dor no peito; 
 Dor nas costas 
 Sensação de peito carregado 
 Respiração acelerada 
 Mudanças na pressão arterial 
 Mal-estar 
 Cansaço e fadiga. 
 
 
 
5.3 Transmissão 
 
A pneumonia é uma doença provocada por micro-organismos (vírus, 
bactéria ou fungo) ou pela inalação de produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo 
ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, devido a 
mudanças bruscas de temperatura. 
 
5.4 Período de Incubação 
 
As epidemias tendem a difundir-se lentamente, dado que o período de 
incubação dura entre 10 e 14 dias. Este tipo de pneumonia aparece com mais 
frequência na Primavera. A pneumonia causada por mico plasmas começa, 
frequentemente, com cansaço, inflamação da garganta e tosse seca. 
 
 
5.5 Tratamento 
 
Depois que o diagnóstico de pneumonia é confirmado, muitas vezes por 
meio do exame de Raio-X do tórax, a pneumonia deve ser tratada para que ela não 
evolua e cause mais problemas ao paciente. 
Muitas vezes, o tratamento da pneumonia é feito por meio de antibióticos e 
medicamentos que impedem a evolução dos vírus e das bactérias que causam a 
infecção pulmonar. 
De forma geral, recomenda-se que o paciente diagnosticado com 
pneumonia realize bastante repouso e siga o plano médico para combater a doença 
de forma efetiva. 
Em pacientes pediátricos, ou seja, ainda crianças, a pneumonia pode ser 
uma doença silenciosa, apresentando sintomas similares ao de uma gripe. É preciso 
fazer exames complementares para garantir que o paciente não possui pneumonia. 
 
5.6 Prevenção 
 
As principais formas de prevenção são recomendações simples: lavar as 
mãos, não fumar, evitar aglomerações e se vacinar. Atualmente, existem vacinas 
disponíveis para a pneumonia pneumocócica que, mesmo não sendo capazes 
de prevenir todos os casos de pneumonia, podem evitar as formas mais graves. 
 
5.7 Cuidados de Enfermagem 
 
 Auxiliar o paciente a tossir produtivamente 
 Encorajar a ingestão de líquidos 
 Observar o paciente para náuseas, vômitos, diarreia, erupção e reações nos tecidos 
moles. 
 Fornecer oxigênio, conforme prescrito para dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia 
ou delírio. 
 Monitorar o paciente quanto a terapia. 
 Avaliar o nível consciência antes que sedativos ou tranquilizantes sejam 
administrados. 
 Monitorar a ingestão e excreção, á pela e os sinais vitais. 
 Monitorar o estado respiratório, incluído a frequência e o padrão da respiração, sons 
e sinais, e sintomas de angustia respiratória. 
 
 
6 Poliomielite 
 
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada 
por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar 
paralisia nos membros inferiores. 
A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores 
de cinco anos devem ser vacinadas. A Poliomielite, também chamada de pólio ou 
paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode 
infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções 
eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos 
graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os 
mais atingidos. 
A doença permanece endêmica em três países: Afeganistão, Nigéria e 
Paquistão, com registro de 12 casos. Nenhum confirmado nas Américas. Como 
resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus 
selvagem (da poliomielite) desde 1990. 
 
 
Figura 4: Manifestações clínicas da paralisia provocada pela poliomielite 
 
https://www.fciencias.com/2018/02/13/poliomielite/ 
 
6.1 Sinais e Sintomas 
 
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, 
desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A 
poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas 
infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar 
despercebida. 
Os sintomas mais frequentes são: 
 
 Febre 
 Mal-estar; 
 Dor de cabeça; 
 Dor de garganta e no corpo; 
 Vômitos 
 Diarreia 
 Constipação (prisão de ventre); 
 Espasmos 
 Rigidez na nuca 
 Meningite 
 
Na forma paralítica ocorre: 
 
 Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre. 
 Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais 
frequência os inferiores; 
 Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área 
paralisada; 
 Sensibilidade conservada; 
 Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença. 
 
6.2 Transmissão 
 
A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material 
contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições 
sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não 
adquiriram completamente hábitos dehigiene, correm maior risco de contrair a 
doença. 
 
6.3 Período de Incubação 
 
Presente no organismo o vírus se prolifera na submucosa do intestino ou 
faringe alcançando logo após a corrente circulatória espalhando-se por todo o 
organismo. O período de incubação desta doença leva de 3 a 35 dias. Em geral a 
doença se manifesta próximo ao 10 dia após ter contraído o vírus. 
 
6.7 Tratamento 
 
Posto ser uma doença causada por vírus, a poliomielite não possui um 
tratamento específico. 
Isso porque nosso corpo cria anticorpos necessários para combatê-lo. No 
entanto, durante o período de incubação do vírus algumas medidas devem ser 
tomadas: 
 Repouso 
 Alimentação rica em nutrientes 
 Ingestão de muitos líquidos 
 Uso de analgésicos e antitérmicos 
 
Obs: Se a pessoa for atingida de uma maneira mais severa, como a 
paralisia, a fisioterapia pode ser recomendada pelo médico. 
Objetivo do tratamento é evitar as graves complicações que virão no 
decurso da doença. 
 Específico: tratamento medicamentoso para a doença não existe, as medidas 
terapêuticas se voltam para suas complicações. 
 Sintomático: tratamento conforme os sintomas e as suas intercorrências sob 
indicação médica. 
 É uma doença que necessita hospitalização obrigatória, imediata e de 
isolamento para que não evolua até a poliomielite bulbar (comprometendo a 
parte do cérebro responsável pela respiração e função cardíaca), que é a forma 
mais grave e fatal da doença. 
 O isolamento deve durar pelo menos em média durante quatro a seis semanas. 
 
 
6.8 Prevenção 
 
A prevenção da doença é feita através da vacina oral (2 gotas) e da injeção. 
A principal é a vacina VPO-Sabin, administrada em gotinhas, que faz parte 
do Calendário Nacional de Vacinação. 
 É muito importante a vacinação em crianças de aplicada aos 2,4,6, e 15 
meses, a qual é feita em quatro ou cinco doses. 
 
 
Anualmente, até completar os cinco anos de idade, a criança deve receber 
doses de reforço. Ela protege contra os três tipos de poliovírus. 
 
Ela possui uma eficácia de 95% e combate ao vírus por um longo período 
de tempo. Geralmente, essa vacina não possui efeito colateral, mas se a criança tiver 
diarreia ou vômito, deve tomar novamente a dose, pois esta pode não ter sido 
absorvida pelo corpo. 
Além disso, recomenda-se lavar bem as mãos e os alimentos antes de 
consumi-los. 
 
Higiene dos alimentos. 
 Insetos como as moscas devem ser combatidos pois podem transmitir o vírus. 
 Deve-se usar água potável ou fervida. 
 Não frequentar locais de alimentação suspeitos ou com péssimas condições 
de higiene. 
 
 
6.9 Cuidados de Enfermagem 
 
Fase aguda 
 Cuidados rigorosos de enfermagem principalmente nos primeiros dias da 
doença para tentar evitar os sinais de agravamento da doença. 
 Cuidados especiais na postura dos membros atingidos, para evitar vícios 
posicionais, com o objetivo de evitar agravamento das deformidades. 
 Cuidados de enfermagem para evitar o aparecimento de úlceras de decúbito 
devido a imobilidade ao leito. 
 Repouso absoluto no leito. 
 Nos casos de secreção abundante, essa deve ser removida para se evitar a 
ocorrência de atelectasias e infecções secundárias. 
 Se houver paralisia respiratória deve ser utilizado aparelhos de respiração 
mecânica, traqueostomia ou outros recursos respiratórios para melhorar a 
insuficiência respiratória. 
 Analgésicos e sedativos porque é uma doença que inflige muita dor ao 
paciente, sob prescrição médica. 
 O paciente deve ser protegido contra o sofrimento físico e psíquico, já que é 
uma doença que causa dor principalmente nos espasmos musculares. 
 Compressas quentes devem ser usadas para melhorar os espasmos dos 
músculos e para aliviar a dor. 
Dietoterápica específica. 
 Repouso muscular colocando o paciente em posição fisiológica. 
 Mobilização passiva dos músculos deve ser empregada logo no início da 
doença. 
 Deve-se evitar nesse período as injeções intramusculares, pois podem 
contribuir para o desencadeamento de paralisias. 
 Vigilância contínua por parte da equipe de enfermagem. 
 Apoio psicológico por parte da equipe de enfermagem durante as etapas da 
doença é fundamental para o paciente. 
 Se não houver paralisia, não será necessário tratamento especial, mas se 
desenvolver no decurso da doença a paralisia, o paciente deverá ser submetido 
a tratamento ortopédico e de reabilitação durante a convalescença e continuar 
após a doença por 1 ou 2 anos dependendo da extensão da paralisia. O 
tratamento das paresias respiratórias está relacionada à extensão das 
mesmas. O paciente deve ser removido pra UTI quando apresentar o seguinte 
quadro: 
 Dificuldade para tossir ou deglutir. 
 Paralisia progressiva dos membros inferiores. 
 Paralisia dos MMSS ou dificuldade para elevar a cabeça acima do plano do 
leito. 
Sinais de comprometimento cerebral. 
Obs: Infelizmente há casos em que a manutenção da vida do paciente fica 
condicionada ao emprego da respiração artificial definitivamente. 
Fase de recuperação: 
 Reabilitação. 
 Fisioterapia. 
 Exercícios físicos para ajudar na coordenação e reeducação muscular. 
 Uso de aparelhos ortopédicos. 
 Exercícios respiratórios. 
 Cuidados específicos de enfermagem. 
 Terapia ocupacional é indicada. 
 Psicólogos para ajudar o paciente a enfrentar os seus limites é necessário. 
 
 
7 Conclusão 
 
Concluímos através deste trabalho que a difteria é uma doença infecto-
contagiosa aguda, causada por um bacilo Gram-positivo, o Corynebacterium 
diphteriae, que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas 
mucosas e na pele, sendo a infecção de faringe. A transmissão se dá por contato 
direto com gotículas respiratórias pela fala, tosse ou espirro. Pode haver transmissão 
também por contato direto nas formas cutâneas. O período de incubação é de 2 a 7 
dias. O tratamento é feito pelo uso de antibióticos como penicilina G cristalina. 
Geralmente, temos visto casos da doença em pessoas com vacinação incompleta ou 
sem vacinação, especialmente em adolescentes que não fizeram a dose de reforço. 
A meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma 
bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e 
ataca as meninges, ou seja a membrana que envolvem e protegem o encéfalo, a 
medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. 
A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido 
que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria como Neisseria 
meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis ou 
Haemophilus influenzae. 
 Geralmente, a meningite bacteriana é uma situação grave que pode 
colocar em risco a vida da pessoa, caso não seja tratada adequadamente. O período 
de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como: 
nasofaringe, septicêmica e meningítica. O tratamento é feito com o uso de antibiótico 
associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e 
cuidados de enfermagem. 
A Meningite Viral é a causa mais comum de Meningite Asséptica, além de 
ser a menos perigosa, pois a pessoa infectada melhora sem a necessidade de um 
tratamento específico. Esta doença atinge principalmente crianças com menos de 5 
anos e é transmitido por meio da saliva (fala, tosse, espirro, beijo) ou pelas fezes. 
Os vírus responsáveis por este tipo da doença podem ser transmitidos via 
alimentos, água e objetos contaminados. O período de incubação da meningite é de 
2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como: nasofaringe, septicêmica e meningítica. O 
tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a injeção de 
antibióticos, mas a pessoa pode ficar internada em isolamento nas primeiras 24 
horas. Já a meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como 
acontece com asoutras viroses, caso necessário se faz o uso de antibiótico. 
Em relação a pneumonia, esta doença é um tipo de inflamação que afeta 
os pulmões e que, geralmente, está relacionada a uma infecção, onde começa com 
uma simples gripe ou resfriado que se não bem tratado, faz com que a imunidade do 
paciente diminua consideravelmente. O órgão mais afeto com a pneumonia sãos os 
pulmões. A pneumonia pode ser classificada, em pneumonia bacteriana, onde é 
causada por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso 
organismo, temos a pneumonia viral causado pela presença de um vírus invasor na 
região dos alvéolos pulmonares, pneumonia nosocomial que ocorre com pacientes 
que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da 
doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para 
auxiliar na saúde do paciente, e a pneumonia aspirativa que é causada pela inalação 
de produtos que são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas 
substâncias químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou 
engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia 
aspirativa. O período de incubação dura entre 10 e 14 dias, após laudo médico o 
tratamento é feito com o uso de antibiótico, e monitoramento da equipe de 
enfermagem. 
A poliomielite, também chamada de paralisia infantil ou simplesmente 
pólio, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar 
crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas 
pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. 
 A transmissão ocorre principalmente de uma pessoa para a outra por 
intermédio das vias fecal-oral ou oral-oral. O período de incubação desta doença leva 
de 3 a 35 dias. Em geral a doença se manifesta próximo ao 10 dia após ter contraído 
o vírus. Não possui um tratamento específico para a poliomielite, o ideal é a 
prevenção, principalmente pela vacinação. A principal é a vacina VPO-Sabin, 
administrada em gotinhas, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. 
 É muito importante a vacinação em crianças de aplicada aos 2,4,6, e 15 
meses, a qual é feita em quatro ou cinco doses, até a criança completar 5 anos de 
idade, a mesma deve receber os reforços necessários. 
 
8 Referencias 
 
http://www.saudeemmovimento.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki/difteria 
http://www.abcdasaude.com.br 
http://www.tuasaude.com/difteria/ 
http://www.minhavida.com.br MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em 
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, DOENÇAS INFECCIOSAS E 
PARASITÁRIAS. GUIA DE BOLSO, 6ª edição revista Série B. Textos Básicos de 
Saúde, brasília / DF, 2006 Edição e montagem: Adriana Bonadia 
http://www.bvsms.saude.gov.br 
Weiss, Débora PL, Coplan, Paul and Guess, Harry Epidemiology of bacterial 
meningitis among children in Brazil, 1997-1998. Rev. Saúde Pública, June 2001, 
vol.35, no.3, p.249-255. ISSN 0034-8910 
· Barroso, David E., Carvalho, Diana M. de, Nogueira, Susie A. et al. 
Doença meningocócica: epidemiologia e controle dos casos secundários. Rev. Saúde 
Pública, Fev 1998, vol.32, no.1, p.89-97. ISSN 0034-8910 
http://www.brasilescola.com/doencas/meningite.htm 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-
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http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/555-meningites-
saiba-como-se-prevenir 
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/pneumonia 
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/pneumonia-atipica 
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/pneumonia.htm 
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/poliomielite 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/poliomielite.htm 
https://www.todamateria.com.br/poliomielite/

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