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pratica simulada - 28-10

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Aula 11
- elaboração de contestação
-preliminares. ART. 337, CPC
· Art. 337, II, CPC
· ART. 114, CPC c/c art. 337, XI, CPC
· ART. 337, IX, CPC
- breve síntese dos fatos
- prejudicial de mérito. Art. 178, II, CC
-da opção pela audiência de conciliação ou sessão de mediação
- mérito
· ART. 158 (fraude contra credores)
Eventual damni (evento do dano)
Consilium fraudis (conluio fraudulento)
· ART. 544, CC (antecipação da legítima)
· ART. 104, CC (requisitos de validade)
- pedidos
- provas (ART. 369, CPC)
Peça
PRELIMINARES
A)Da incompetência relativa do foro
B)Da ilegitimidade passiva
Ausência de litisconsórcio passivo necessário
C)Do defeito de representação
Ausência de instrumento de mandato do advogado da parte autora
PREJUDICIAL DE MÉRITO
Prazo decadêncial terminaria em janeiro de 2016
MÉRITO
Exemplo de peça
DAS PRELIMINARES
A) DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA
Inicialmente, alega o réu a existência de incompetência relativa, já que em se tratando de ação de Natureza pessoal, está deverá ser proposta no domicílio do réu, ou seja, Goiânia, conforme art. 46 do CPC.
Assim sendo, com fundamento no art. 337, inciso II do CPC, deverá os autos do processo serem remetidos ao juízo competente;
B) DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
No caso em tela, há preliminar de ilegitimidade passiva, pela ausência do litisconsórcio passivo necessário, conforme Art. 114 do CPC, pois o negócio jurídico cuja validade se discute foi firmado entre o réu e suas duas filhas.
Assim sendo, deverá o autor requerer a citação de todos os litisconsortes, no prazo determinado por este juízo, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, com fundamento nos artigos 115, parágrafo único, 337, inciso XI e 485, inciso VI, todos do CPC
C) DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
Alerta ainda, o réu, a preliminar de defeito de representação, com fundamento no art. 337, IX do CPC, pois não foi juntada aos autos a procuração do patrono da autora, razão pela qual o feito deverá ser extinto sem resolução do mérito, caso não haja a devida regularização.
BREVE SÍNTESE DOS FATOS
A autora propôs a presente ação objetivando a anulação da doação e dois imóveis que o réu teria feito para suas duas filhas Mara e Marta.
Alega a autora que a referida doação teria sido efetuada em fraude contra credores, pois o réu seria fiador em contrato de locação, celebrado entre a autora e o locatário Mario Vargas.
Afirma ainda a autora que os imóveis doados constituem todo o patrimônio do réu.
Ocorre que, diferentemente do que alega a autora, o contrato de locação foi firmado por 30 meses e 120 dias antes do contrato terminar, o réu notificou locador e locatário que não renovaria a fiança em caso de prorrogação do contrato.
Cumpre esclarecer que, não há previsão expressa no contrato de locação quanto a responsabilidade do fiador até a entrega das chaves.
DA PREJUDICIAL DE MÉRITO
No caso em tela, as doações ocorreram em janeiro de 2012, assim sendo a autora decaiu do seu direito em janeiro de 2016, tendo sido a ação proposta m novembro de 2016, conforme previsão do artigo 178, inciso II do CC, que estabelece o prazo decadencial de 4 anos.
DO MÉRITO
O direito da autora não possui amparo no ordenamento jurídico brasileiro, devendo seus pedidos serem julgados improcedentes.
É bem verdade que não restou comprovada a fraude contra credores prevista no artigo 158, CC, pela ausência dos requisitos que a caracterizam, quais sejam: eventus damni e consilium fraudis. 
Também deve ser aplicado o entendimento consolidado na súmula 214 do STJ que dispõe: o fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu.
O réu afirma que realmente doou os imóveis a suas duas filhas, antecipando a legítima, conforme previsão do art. 544 do CC.
Assim sendo, a doação realizada preenche os requisitos de validade dos negócios jurídicos previstos no art. 104 do CC.
DOS PEDIDOS
1) O acolhimento da preliminar de incompetência relativa deste juízo, remetendo-se os autos ao juízo competente, ou seja, Goiânia;
2) O acolhimento da preliminar de ilegitimidade passiva, intimando-se o autor a regularizar o polo passivo da ação sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito:
3) O acolhimento da preliminar de defeito de representação, sendo o autor intimado a regularizar, no prazo estabelecido por este juízo, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito;
4) O reconhecimento da decadência, extinguindo-se o processo com resolução do mérito;
5) No mérito, que sejam julgados improcedentes os pedidos da autora;
6) A condenação da autora ao ônus de sucumbência.

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