CANTAROFILIA (1)

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Cantarofilia
Luiz Gustavo Medeiros
Sidimar da Silva Angélica
O que é a síndrome e quem a realiza:
Cantarofilia
Realizada por besouros
O termo se originada dos besouros antófilos
Características florais gerais:
Flores robustas.
Grandes quantidades de tecidos nutritivos e polén.
Odores adocicados ou de material em decomposição.
Oferta de câmaras florais que podem servir de abrigo e para o acasalamento de algumas espécies de besouros
HERE IS THE SLIDE TITLE!
Características 
florais
Astrocaryum acaule & A. gynacanthum 
Flores monóicas com inflorescências bissexuais.
Têm cálice e corola cupulares.
As flores estaminadas têm três sépalas e três pétalas.
As partes florais, as ráquilas, o eixo da inflorescência e a parte interna da espata têm coloração creme clara.
A antese ocorre ao longo de três dias. Na primeira noite ocorre a antese das flores femininas e, na segunda, a das masculinas. A visita de coleoptéros aumenta conforme aumenta a termogênese produzido pelas flores.
Arecaceae
Duguetia ulei & D. riparia & D. flagellaris
As pétalas podem ser valvares ou imbricadas. 
Na antese as extremidades se afastam, mas a parte basal está dobrada formando a câmara de polinização, a qual tem uma pequena abertura. 
Na porção basal da face interna há corrugas ou papilas. 
Há dois padrões de antese. D. flagellaris têm antese diurna e outro padrão ocorre em D. riparia e D. ulei nas quais a antese é noturna (todos os casos duram dois dias). A visita de coleoptéros aumenta conforme o aumento da termogênese das flores, intensificando o odor produzido pelas mesmas.
Annonaceae
 a. Duguetia riparia. Flor no primeiro dia da antese com os estigmas receptivos. Uma pétala interna separada mostrando o tecido nutritivo.
b. Duguetia flagellaris. Parte de um flagelo rastejante com uma flor no primeiro dia da antese.
c. Duguetia ulei. Flor no primeiro dia da antese. 
d. Duguetia ulei. Flor em antese com um coleóptero polinizador {Cyciocephala undata) no centro da flor (seta). 
a. Astrocaryum acaule. Inflorescência no começo da antese feminina às 19:00 h com coleópteros polinizadores, os grandes são Chlorota haemorrhoidalis e os pequenos Mystrops sp. e Phytotribus sp. 
b. Astrocaryum acaule. Parte da inflorescência durante a antese masculina com coleópteros polinizadores Chlorota haemorrhoidalis.
50.000 espécies descritas. 
O seu tamanho oscila entre 0,5 e 50 mm.
A maioria das espécies são alongadas e com tegumento mole. As asas estão bem desenvolvidas e são bons voadores.
Ocupam uma grande diversidade de habitats: entre folhas caídas de vegetais, turfa, fungos, córtex de árvores, detritos, tocas de mamíferos, ninhos de aves, ninhos de insetos sociais.
A maioria são carnívoros ou detritívoros, mas também existem espécies saprófagas e fitófagas, especialmente em flores da família Arecaceae (pólen, flores, algas, etc.). 
Têm um importante papel nos ecossistemas, tanto atuando como presas, como mantendo o equilíbrio de populações de outros insetos, além de realizar a polinização.
Staphylinidae 
Pertencente ao grupo dos besouros do chifre, família Scarabaeidae.
Tamanho médio, bastante largo, oval, brilhante, com manchas pretas no pronoto e abrigos. 
A espécie não possui chifres na cabeça ou fossetas no pronoto.
Os sexos podem ser distinguidos pelo fato de o macho ser mais estreito que a fêmea e as patas dianteiras, principalmente na junta da garra, são espessas.
Os besouros adultos são noturnos e vêm à luz. 
Pelo menos algumas espécies visitam flores (por exemplo, em plantas da família Annonaceae) e podem ser polinizadores importantes . As larvas vivem no solo e comem as raízes da grama.
Cyclocephala undata
Letícia Souza Porto () - Nessa foto é o besouro desta espécie numa flor de Annonaceae ta Sid ?
Referências
Fonseca et al. Polinizadores no Brasil, Contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais. cap 7, Brasil, 2010.
Kuchmeister et al. A polinização e sua relação com a termogênese em espécies de Arecaceae e Annonaceae da Amazônia Central. Brasil, 1998