Buscar

PFRD_1999_Annonaceae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Família representada nos Neotrópicos por cerca 
de 40 gêneros e cerca de 650 espécies, com 
centros de distribuição na Região Amazônica 
e Guianas. Na Reserva são encontrados 16 
gêneros e 60 espécies.
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
121Annonaceae
Na Reserva a família é caracterizada 
pelo hábito arbóreo, ou muitas vezes pela 
presença de arvoretas, raramente na forma de 
lianas (Annona haematantha). Vegetativamente 
a família pode ser reconhecida pelo odor forte 
do corte do tronco ou de ramos, que se torna 
característico com a prática; pela presença de 
fibras longas e resistentes na casca, conhecidas 
popularmente como envira; pelas folhas 
dísticas (exceto em Tetrameranthus, com 
folhas espiraladas); e pela presença de marcas 
de chamas no corte transversal do tronco. 
Pêlos ou escamas estreladas são típicos do 
gênero Duguetia, e ocorrem também em 
Tetrameranthus.
As flores têm 3 sépalas, livres ou 
unidas (4 em Tetrameranthus); as pétalas 
são livres, geralmente em 2-3 verticilos. Os 
estames e carpelos são numersos. Os frutos 
são geralmente apocárpicos (os monocarpos 
são em geral estipitados), e são carnosos e 
indeiscentes (Bocageopsis, Cymbopetalum, 
Diclinanona, Ephedranthus, Guatteria, 
Guatteriopsis, Malmea, Pseudoxandra, 
Tetrameranthus e Unonopsis), ou deiscentes 
(Anaxagorea e Xylopia). Frutos sincárpicos 
podem ser encontrados em Annona, Duguetia, 
Fusaea e Rollinia.
As Annonaceae têm flores de tamanhos 
que variam de pequeno, como em Bocageopsis 
multiflora e Xylopia amazonica, a grande, como 
em Cymbopetalum euneurum e Duguetia ulei. 
As cores variam, podendo ser esbranquiçadas, 
creme-amareladas, esverdeadas, alaranjadas e 
até cor-de-vinho.
A antese (funcionamento das flores) 
acontece em duas etapas distintas devido 
a uma diferenciação temporal entre a 
receptividade dos estigmas (fase "feminina"), 
que ocorre num dia, e a liberação do pólen 
(fase "masculina"), que ocorre no dia seguinte. 
O odor emitido pelas flores é o principal aviso 
aos polinizadores de que as flores estão em 
funcionamento. Os odores variam muito nas 
diferentes espécies e muitos deles imitam o 
odor de frutos maduros; as flores de Xylopia 
benthamii emitem um odor semelhante ao 
de taperebá, as de Duguetia stelechanta têm 
odor semelhante ao de banana madura, e as 
de Duguetia asterotricha lembram abacaxi; 
outras têm odores aromáticos que lembram o 
de folha de goiaba amassada, como Duguetia 
ulei e D. riparia. Um outro grupo tem odores 
semelhantes a perfume, como Xylopia 
amazonica e Tetrameranthus duckei.
Algumas flores têm antese diurna, 
como as de Bocageopsis multiflora e Duguetia 
stelechanta, e outras têm antese noturna, como 
Cymbopetalum euneurum e Xylopia crinita. 
Muitas das espécies que têm antese noturna 
e algumas com antese diurna apresentam 
uma elevação da temperatura das flores 
(termogênese) que pode atingir até 12o acima 
da temperatura do ambiente, o que aumenta a 
volatilização dos compostos odoríferos.
Os principais polinizadores são 
coleópteros (besouros) de diferentes famílias, 
como por exemplo Scarabaeidae, Nitidulidae 
e Staphylinidae, e também tisanópteros. 
Esses insetos são atraídos pelo odor na fase 
feminina e permanecem no interior das 
flores, alimentando-se de pétalas e pólen, 
usando as flores também como local de 
acasalamento. Quando o pólen é liberado, 
os insetos entram em contato com este e ficam 
totalmente "empoeirados", estando prontos 
para transportá-lo para flores receptivas. 
Terminada a liberação do pólen, as pétalas 
caem, obrigando os insetos a voar; nessa 
ocasião, flores receptivas estão emitindo odor 
e podem atrair esses insetos, que realizarão 
então a polinização.
Dispersão na família se dá 
principalmente por meio de animais, com 
exceção de Anaxagorea, em que ocorre 
deiscência explosiva, sendo comum devido 
a isso a ocorrência de vários indivíduos 
próximos uns aos outros.
Muitas espécies são cultivadas, 
principalmente no gênero Annona, devido aos 
seus frutos comestíveis (por exemplo graviola, 
fruta de conde etc.). A envira é utilizada na 
confecção de utensílios.
Xylopia benthamii
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
FLORES
Duguetia 
stelechantha *
Anaxagorea 
brevipes
Duguetia 
flagellaris
Duguetia 
stelechantha
Diclinanona 
calycina
Cymbopetalum 
euneurum
Fusaea longifolia Guatteria olivacea Guatteria foliosaDuguetia 
pycnastera *
Duguetia ulei Guatteria 
megalophylla
Xylopia nitida Xylopia crinitaGuatteria sp. 2 Rollinia insignisGuatteriopsis 
blepharophylla
* Fotos cedidas por Antônio Webber
FRUTOS
Cymbopetalum 
euneurum
Cymbopetalum 
euneurum *
Anaxagorea 
brevipes
Annona aff. 
excellens
Bocageopsis multiflora
Ephedranthus 
amazonicus
Duguetia 
surinamensis
Duguetia stelechantha Duguetia flagellaris Duguetia flagellaris *
Xylopia nitidaMalmea 
manausensis
Guatteriopsis hispida Guatteria 
megalophylla
Xylopia crinita *
122
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
123
Os agrupamentos se baseiam principalmente no tipo de ritidoma (grupos 1, 2 e 3) e hábito 
(grupos 4, 5, 6 e 7) e, embora esses caracteres sejam facilmente observados no campo, atenção 
especial deve ser tomada, pois indivíduos jovens podem possuir características distintas de um 
outro adulto, por exemplo, plantas jovens do grupo 2 apresentam o ritidoma às vezes estriado, 
ao contrário de fissuras largas e profundas observadas em adultos. No grupo 7, plantas jovens 
e baixas (arvoretas ainda) podem fazer com que se confunda com o grupo 6, que se diferencia 
daquele grupo apenas pelo porte dos indivíduos. Pêlos estrelados ou escamas estreladas, apesar 
de bem visíveis a olho nu ou, na maioria das vezes, com uma lupa de mão, são difíceis de serem 
vistos em Duguetia asterotricha e D. arenicola.
GUIA AOS GRUPOS
Árvores; nervura central impressa na face superior da folha; pêlos 
simples recobrindo as partes vegetativas.77
Geralmente arvoretas do sub-bosque
Nervura central impressa na face 
superior da folha.
Folhas alternas ou 
espiraladas; pêlos estrelados 
ou escamas estreladas nas 
partes vegetativas.
Nervura central proeminente 
na face superior da folha.44
55
EscamasPêlos estrelados
Pêlos simples recobrindo 
as partes vegetativas.66
Ritidoma fissurado
 Árvores com raízes suporte ou 
sapopemas
22
11
Fissuras largas e profundas; 
lenticelas, quando presentes, 
não confinadas nas fissuras. 
Árvores ou arvoretas.
Geralmente confinadas 
dentro de fissuras 
longitudinais.
Árvores ou lianas com 
lenticelas alinhadas 
verticalmente
33
Xylopia spp. Árvores com 
raízes suporte ou sapopemas, 
nervura central impressa na 
face superior da folha, nervuras 
secundárias obscuras.
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Xylopia emarginata var. duckei. 
(Envireira). Árvore. Face 
inferior da folha densamente 
coberta com pêlos eretos e 
marrons, principalmente sobre 
a nervura central, esta carenada 
na face inferior; base aguda a 
obtusa, obliqüamente truncada. 
Ocasional. Baixio. Amazônia 
Brasileira.
Xylopia aff. spruceana. Árvore. 
Face inferior da folha com 
a nervura central e margem 
densamente coberta com pêlos 
eretos e marrons; base aguda 
a obliqüamente truncada. 
Ocasional. Campinarana. 
Amazônia venezuelana e 
brasileira.
Xylopia crinita. Árvore. Face 
inferior da folha densamente 
coberta com pêlos adpressos 
a eretos, marrom-escuros; 
base arredondada, cordada. 
Ocasional. Platô e baixio. 
Amazônia venezuelana e 
brasileira, Guiana Francesa.
Xylopia benthamii. (Embiriba, 
Envira-amarela). Árvore. Face 
inferior com pêlos longos, eretos 
e marrons, principalmente em 
folhas jovens e sobre a nervura 
central; base aguda. Freqüente. 
Vertente e campinarana.Amazônia venezuelana e 
brasileira, Peru e nas Guianas.
Folhas de ápice emarginado. 
Folhas de ápice acuminado. Ramos jovens 
e pecíolos com pêlos longos e eretos. 
124
56
10267
82
11
SAPOPEMAS
Xylopia emarginata 
var. duckei, um 
exemplo das sempre 
presentes sapopemas 
ou, em outros caso, 
raízes suporte no 
gênero.
125
Xylopia amazonica. (Envira 
sarassará, envireira-vermelha). 
Árvore. Face inferior 
densamente a escassamente 
revestida com pêlos adpressos 
e brancos. Freqüente. Em 
todos os ambientes. Amazônia 
venezuelana e brasileira, 
Suriname. 
Xylopia parviflora. (Envira-sara-
sará, pacovi). Árvore. Face 
inferior da folha densamente 
coberta com pêlos adpressos e 
esbranquiçados; ápice com um 
pequeno mucro piloso. Rara. 
Vertente e Baixio. Norte da 
América do Sul.
Xylopia polyantha. (Envira-
amarela, envira-branca). Face 
inferior da folha coberta com 
pêlos adpressos e castanhos. 
Ocasional. Platô e vertente. 
Amazônia brasileira e Bolívia.
Folhas de ápice acuminado. Ramos 
jovens e pecíolos com pêlos adpressos.
Xylopia calophylla. Árvore. 
Face inferior da folha 
densamente revestida de pêlos 
longos, adpressos, branco-
prateados à castanhos; nervura 
central carenada na face inferior. 
Rara. Platô. Amazônia brasileira 
(Amazonas e Pará).
Xylopia nitida. (Envira-amarela, 
envira-vermelha). Árvore. Face 
inferior densamente coberta por 
pêlos longos, adpressos, branco-
prateados à marrons; nervura 
central carenada na face inferior. 
Freqüente. Todos ambientes, 
incluindo capoeiras. Norte da 
Amazônia e Guianas.
7565
105
62
115
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Bocageopsis multiflora. (Envira-
preta, envira-surucucu-folha-
miúda). Árvores. Lâmina 
foliar assimétrica, face inferior 
não glauca, esparsamente 
coberta com pêlos adpressos e 
esbranquiçados; acúmen apical 
10-15 mm; 12-18 nervuras 
secundárias. Freqüente. Platô, 
vertente e capoeira. Norte da 
Unonopsis stipitata. (Envira, 
envireira). Árvores ou arvoretas. 
Lâmina obovada; face inferior 
subglabra; 12-17 nervuras 
secundárias. Freqüente. 
Todos os ambientes, exceto 
Campinarana. Amazônia e 
Guianas.
Unonopsis duckei. (Envira-
preta, envira-surucucu). Árvore. 
Lâmina foliar elíptica-oblonga, 
face inferior densamente 
coberta com pêlos adpressos e 
marrons, principalmente sobre a 
nervura central, 11-13 nervuras 
secundárias. Ocasional. Platô e 
vertente. Amazonas e Rondônia.
Bocageopsis pleiosperma. 
(Envira-preta). Árvores. Lâmina 
foliar assimétrica; face inferior 
glauca, densamente coberta 
com pequenos pêlos adpressos e 
esbranquiçados; acúmen apical 
cerca de 5 mm; 11-14 nervuras 
secundárias. Freqüente. Platô e 
vertente. Amazonas e Pará.
Fusaea longifolia. (Envira-preta, 
envira-surucucu). Árvore ou 
arvoreta. Face inferior da folha 
subglabra; base aguda, às vezes 
obtusa; 13-16 nervuras secundárias, 
fortemente impressas na face 
superior; veia marginal presente 
e impressa na face superior. 
Freqüente. Platô, vertente e baixio. 
Norte da América do Sul.
Ritidoma fissurado, fissuras 
largas e profundas. Lenticelas 
geralmente ausentes, quando 
presentes, não confinadas nas 
fissuras. Árvores ou arvoretas.
Nervura central proeminente na face 
superior da folha. 
Nervura central impressa na face 
superior da folha. 
126
186
92
218117
263
22
126
127
Duguetia megalocarpa. (Envira-
cajú). Árvore. Face superior da 
folha brilhante, esparsamente 
recoberta com pêlos estrelados 
multiradiados; face inferior 
densamente recoberta com 
pêlos estrelados multiradiados; 
base obtusa; 9-12 nervuras 
secundárias. Ocasional. 
Vertente. Amazonas e Pará.
Duguetia surinamensis. Árvore. 
Face superior da folha glabra; face 
inferior esparsamente recoberta 
com escamas estreladas; base 
atenuada à aguda; 10-16 nervuras 
secundárias. Ocasional. Platô e 
vertente. Colômbia, Amazonia e 
Guianas.
Guatteria meliodora. Árvore. Face 
inferior da lâmina esparsamente 
coberta com pêlos adpressos e 
brancos; base aguda, decurrente 
em um pecíolo alado; nervura 
mediana carenada na face inferior; 
15-25 nervuras secundárias 
fortemente proeminentes em 
ambos os lados. Rara. Baixio e 
campinarana. Amazônia peruana e 
Brasil.
Guatteria guianensis. 
Árvore. Face inferior 
da lâmina densamemte 
recoberta com pêlos 
adpressos à eretos, brancos; 
base obtusa, decurrente 
em um pecíolo alado; 20-
30 nervuras secundárias, 
impressas na face superior; 
veia marginal presente, 
impressa. Rara. Vertente. 
Guiana Francesa e Amazônia 
brasileira.
Guatteria aff. decurrens. 
Árvore. Face inferior da lâmina 
densamente coberta com pêlos 
adpressos e brancos; base obtusa, 
longo-decurrente; 15-17 nervuras 
secundárias. Rara. Baixio.
297140
261
173
Ephedranthus amazonicus. 
(Envira-dura, Envira-taia). 
Árvore. Face superior da 
folha glabra à subglabra; face 
inferior subglabra, opaca à 
verde-glauca; 10-15 nervuras 
secundárias, impressas na face 
superior. Freqüente. Platô, 
vertente e capoeira. Norte da 
América do Sul. 297
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
303
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Annona aff. excellens. 
(Envireira). Árvore. Ramos 
jovens, face inferior da folha e 
nervura central na face superior 
densamente recobertos por 
pêlos marrons e eretos; 10-16 
nervuras secundárias. Rara. 
Baixio. Amazônia peruana e 
brasileira.
Annona ambotay. (Envira-cajú, 
envira-taia). Árvore. Ramos jovens 
recobertos por pêlos eretos e 
marrons; face inferior e nervura 
central e secundárias na face 
superior densamente recobertas 
por pêlos eretos e adpressos, 
marrons, simples ou estrelados; 
10-15 nervuras secundárias. 
Freqüente. Vertente, baixio e 
campinarana. Norte da América 
do Sul.
Annona amazonica. 
Árvore. Ramos jovens 
glabros; face inferior da 
folha glauca, esparsamente 
recoberta por pêlos adpressos 
e esbranquiçados; 10-15 
nervuras secundárias. Rara. 
Baixio. Amazônia brasileira 
(Amazonas e Pará).
Annona haematantha. Liana 
lenhosa. Nervuras em 
ambos os lados esparsamente 
cobertos por pêlos adpressos 
e marrons; 10-12 nervuras 
secundárias. Rara. Baixio. 
Guianas e arredores de 
Manaus.
Rollinia insignis. (Biribá-bravo, 
envira-bobó). Árvore. Nervuras 
central e secundárias do lado 
superior cobertas com pêlos 
brancos, às vezes glabro, face 
inferior densamente, ou quase, 
cobertos com pêlos eretos, 
marrons à brancos; 18-30 
nervuras secundárias. Ocasional. 
Platô, vertente e capoeira. 
Amazônia brasileira e peruana.
Annona spp. e Rollinia spp. 
Árvores ou lianas. Lenticelas 
alinhadas verticalmente, 
geralmente confinadas dentro 
de fissuras longitudinais. 
Nervura central impressa na 
face superior da folha.
Domáceas axilares ausentes.
128
331
125
281
33
164
218
Geralmente arvoretas do 
sub-bosque; nervura central 
proeminente na face superior da 
folha; pêlos simples recobrindo 
ramos jovens, pecíolos e folhas, 
ou ausentes.
129
Annona impressivenia. 
(Graviola-brava). Árvore. 
Nervuras secundárias pouco 
evidentes, 8-10. Rara. 
Campinarana. Guiana 
venezuelana a Amazônia 
Central.
Annona foetida. (Envira-ata, 
graviola-da-mata). Árvore. 
Nervuras secundárias 
conspícuas, 7-10. Freqüente. 
Platô e vertente. Amazônia 
brasileira e peruana.
Pseudoxandra aff. williamsii. 
Arvoreta, 5-7 m. Face inferior da 
folha esparsamente coberta com 
pêlos adpressos e esbranquiçados, 
principalmente sobre a nervura 
central; base aguda a obtusa; 
9-11 nervurassecundárias; veia 
marginal de 3-6mm da margem. 
Rara. Não localizada na Reserva, 
apesar de ocorrer nela. Espécie 
nova não descrita.
Cymbopetalum euneurum. 
(Envira). Arvoreta, 1-5 m. Face 
inferior da folha subglabra à 
esparsamente coberta com pêlos 
adpressos e brancos; base aguda; 
14-16 nervuras secundárias 
impressas na face superior. 
Ocasional. Baixio. Amazônia 
Central brasileira.
Unonopsis guatterioides. 
(Envireira). Arvoreta, 4-7 m. Face 
inferior da lâmina esparsamente 
coberta com pêlos eretos e 
brancos, nervura central coberta 
com pêlos eretos quando jovem; 
8-11 nervuras secundárias. 
Ocasional. Vertente e baixio. 
Amazônia brasileira e Guianas.
106137
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
44
Domáceas axilares presentes.
183247
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Duguetia flagellaris. (Ameju-
preto, caniceiro-preto). Arvoreta 
cespitosa. Espécie com 
crescimento vegetativo através 
de flagelos que se estendem por 
alguns metros da planta mãe. Face 
inferior da folha esparsamente 
coberta com escamas estreladas; 
base aguda à atenuada; 10-
20 secundárias; veia marginal 
presente. Ocasional. Platô e 
vertente. Norte da América do Sul.
Duguetia stelechantha. (Ata-
brava). Árvore até 20 m. Tronco 
à vezes com caroços, de onde 
partem as inflorescências. Face 
inferior da folha densamente 
coberta por escamas inteiras 
(as maiores) à estreladas (as 
menores); base obtusa à aguda; 
11-20 nervuras secundárias. 
Freqüente. Vertente. Amazônia 
Central.
Duguetia ulei. (Envira). 
Arvoreta. Face inferior da 
folha esparsamente coberta 
por escamas estreladas; 
base obtusa a subcordada; 
10-16 nervuras secundárias. 
Ocasional. Baixio. 
Amazônia Central Brasileira.
Duguetia riparia. (Envira-preta). 
Arvoreta. Face inferior da folha 
esparsamente coberta com pêlos 
estrelados e escamas estreladas; 
base obtusa; 9-17 nervuras 
secundárias. Rara. Baixio. Norte 
da América do Sul. Duguetia calycina. (Envira). 
Arvoreta. Face inferior da folha 
esparsamente recoberta por 
escamas estreladas; base obtusa, 
às vezes aguda; 8-14 nervuras 
secundárias. Rara. Platô. 
Venezuela, Brasil (Amazonas e 
Mato Grosso) e Guianas.
Duguetia pro parte e 
Tetrameranthus spp. 
Geralmente arvoretas do sub-
bosque; folhas alternas ou 
espiraladas; nervura central 
impressa na face superior da 
folha; pêlos estrelados ou 
escamas estreladas nas partes 
vegetativas.
130
236
213
282
160
55
Folhas dísticas, escamas estreladas 
presentes na face inferior da folha, às 
vezes associadas com pêlos estrelados.
266
131
Duguetia trunciflora. Árvore 
até 20 m. Face inferior da 
folha esparsamente coberta 
por escamas estreladas; base 
obtusa a aguda; 10-20 nervuras 
secundárias. Ocasional. Todos 
os ambientes, inclusive áreas 
alteradas. Amazônia peruana e 
brasileira, e Guiana Francesa.
Duguetia arenicola. Arvoreta. 
Face inferior da folha 
esparsamente coberta por pêlos 
estrelados e escamas estreladas; 
base aguda; 7-10 nervuras 
secundárias. Rara. Campinarana. 
Arredores de Manaus.
Duguetia pycnastera. (Envira-
preta). Arvoreta. Folhas buladas; 
face superior glabra, mas nervura 
central e base das nervuras 
secundárias densamente 
cobertas com pêlos simples 
e estrelados; face inferior 
esparsamente coberta com 
pêlos estrelados; 7-13 nervuras 
secundárias. Ocasional. Vertente 
e baixio. Guianas e Amazonas.
Duguetia asterotricha. 
(Envira-surucucu-da-mata). 
Arvoreta. Face inferior da folha 
esparsamente coberta por pêlos 
estrelados; 12-18 nervuras 
secundárias. Rara. Platô. 
Amazônia brasileira e peruana.
Tetrameranthus duckei. Árvore. 
Folha subglabra ou esparsamente 
coberta com pêlos estrelados em 
ambos os lados; base aguda; 
10-12 nervuras secundárias. 
Freqüente. Campinarana. 
Amazônia colombiana, 
venezuelana e brasileira 
(particularmente comum na 
região de Manaus).
266
82
219136
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
190
Folhas dísticas, somente pêlos estrelados 
na face inferior da folha. 
Folhas arranjadas em espiral, somente 
pêlos estrelados na face inferior da 
folha. 
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Guatteriopsis blepharophylla. 
(Envireira). Arvoreta do sub-
bosque. Ramos jovens e pecíolos 
densamente cobertos com pêlos 
adpressos e castanhos, glabros 
com o tempo; face inferior da folha 
com o mesmo indumento; base 
estreitamente aguda, decurrente; 
16-23 secundárias. Ocasional. 
Platô e vertente. Amazônia 
venezuelana e brasileira.
Guatteriopsis hispida. (Envireira). 
Arvoreta. Ramos jovens e pecíolos 
densamente cobertos por longos 
pêlos marrons (até 2mm comp.), 
patentes e persistentes; face inferior 
da folha densamente coberta com 
longos pêlos patentes e marrons; 
base obtusa a aguda; 10-16 
secundárias. Ocasional. Transição 
entre Campinarana e vertente. 
Amazônia brasileira.
Guatteriopsis friesiana. 
Arvoreta do sub-bosque. 
Ramos jovens e pecíolos 
densamente cobertos com 
indumento velutino de 
pequenos pêlos eretos, 
marrom-escuros e persistentes; 
face inferior da folha com 
pêlos adpressos e marrons; 
base largamente cordada; 
10-20 nervuras secundárias 
obscuras. Rara. Platô e 
vertente. Amazônia Brasileira.
Anaxagorea manausensis. 
Árvore até 10 m. Face inferior 
da folha esparsamente cobertos 
com pêlos eretos à glabra; base 
obtusa à aguda, levemente 
decurrente; 8-14 nervuras 
secundárias, fortemente 
impressas na face superior. 
Freqüente. Baixio. Amazônia 
brasileira e Peru.
Guatteria megalophylla. (Envira-
preta). Árvore. Face superior da 
folha glabra; inferior subglabra; 
base aguda, decurrente; 15-20 
nervuras secundárias, fortemente 
impressas na face superior; veia 
marginal presente. Freqüente. 
Baixio. Norte da América do Sul.
Geralmente arvoretas do 
sub-bosque; nervura central 
impressa na face superior; pêlos 
simples recobrindo as partes 
vegetativas.
Tronco não lenticelado. 
Tronco lenticelado. 
132
272
224
299138
231
66
133
Anaxagorea brevipes. Árvore 
até 10 m. Face inferior da 
folha subglabra; base aguda 
a arredondada; 7-15 nervuras 
secundárias. Ocasional. Baixio. 
Norte da América do Sul.
Anaxagorea phaeocarpa. Árvore 
até 20 m. Face inferior da folha 
esparsamente coberta com pêlos 
eretos à glabra; base aguda à 
arredondada; 10-12 nervuras 
secundárias; veia marginal 
presente. Ocasional. Baixio. 
Sul da América Central e Norte 
da América do Sul.
Malmea manausensis. (Envira-
preta, envireira). Arvoreta do 
sub-bosque. Face inferior da 
folha esparsamente cobertos com 
pêlos adpressos; base aguda; 
10-15 nervuras secundárias, 
proeminentes na face superior, 
formando quase um ângulo reto 
com a nervura central. Rara. 
Platô e vertente. Arredores de 
Manaus.
Pseudoxandra coriacea. (Envira-
preta, envira-roxa). Árvore, 
6-25 m. Folhas coriáceas. 
Face inferior da folha glabra; 
base obtusa, margem revoluta; 
nervuras secundárias obscuras 
e não contáveis; veia marginal 
obscura, muito próxima a margem. 
Ocasional. Platô, vertente e 
baixio. Amazônia venezuelana e 
brasileira.
Guatteria sp. 2. (Envireira). Árvore. 
Face superior da folha pilosa sobre 
as nervuras primárias e secundárias; 
inferior esparsamente a densamente 
cobertos por pêlos adpressos e 
marrons, principalmente entre 
as nervuras; base aguda; 10-12 
nervuras secundárias. Ocasional. 
Platô.
163256
149
199126
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E
Guatteria pro parte e 
Diclinanona spp. Árvores; 
nervura central impressa na face 
superior da folha; pêlos simples 
recobrindo as partes vegetativas.221
77
Diclinanona calycina. (Envireira). 
Árvore. Face superior da folha 
brilhante, coberta com pêlos 
eretos e marrons à glabra, inferior 
esparsamente à densamente 
coberta com pêlos adpressos e 
brancos, principalmente sobre a 
venação; base aguda, decurrente; 
14-18 nervuras secundárias. 
Todos os ambientes. Amazônia 
venezuelana e brasileira, Peru.
Guatteria citriodora. (Envira-
amarela). Árvores. Face superior 
da folha glabra, inferior densamente 
coberta por pêlos eretos e marrom-
escuros (em grupos de 2-4, 
parecendo estrelados); base aguda, 
margens freqüentemente revolutas; 
15-17 nervuras secundárias, 
obscuras. Rara. Platô e vertente. 
Amazônia brasileira e Guiana 
Francesa.
Guatteria discolor. (Envira-preta, 
Envira-rolinha). Árvore. Face 
superior da folha verde-escuro e 
pálida, densamente coberta com 
pêlos marrons, adpressos e eretos, 
inferior marrom, densamente 
coberta com pêlos eretos e 
marrom-avermelhados; base aguda, 
decurrente; 15-25 secundárias. 
Freqüente. Todos os ambientes, 
exceto baixio. Amazônia brasileira.
Guatteria foliosa. (Envireira). 
Árvore. Nervuras (menos central) 
proeminentes em ambas as faces, 
face superior verde-brilhante, 
subglabra, inferior verde-pálido, 
esparsamente cobertas por pêlos 
adpressos e brancos; base obtusa, 
abruptamente decurrente; 10-13 
nervuras secundárias. Freqüente. 
Platô e capoeira. Amazônia 
brasileira e boliviana, Guyana.
Guatteria scytophylla. (Envira-
preta). Árvores. Face superior 
da folha logo tornado-se 
subglabra, inferior densamente 
coberta por pêlos adpressos 
e branco-esverdeados, dando 
um aspecto prateado; base 
aguda a obtusa, decurrente; 
12-16 nervuras secundárias. 
Freqüente. Todos ambientes, 
exceto baixio. Amazônia 
Brasileira.
134
213
147121
114
DICA DE CAMPO
Duguetia surinamensis
135
Guatteria sp. 1. Árvore. Face 
superior da folha glabra, 
inferior subglabra; base aguda; 
10-13 nervuras secundárias. 
Rara. Vertente e campinarana.
Guatteria olivacea. (Envira-
bobó, envira-fofa). Árvore. Face 
superior da folha glabra, inferior 
esparsamente coberta com 
pequenos pêlos adpressos; base 
aguda, longo-decorrente; 15-20 
nervuras secundárias, impressas 
na face superior. Freqüente. 
Todos os ambientes. Amazônia 
brasileira.
Guatteria sp. 3. Árvores. Face 
superior da folha brilhante e 
glabra, inferior esparsamente 
coberta com pêlos adpressos e 
castanhos; base aguda a obtusa; 
15-17 nervuras secundárias, 
inconspícuas; nervura central 
achatada na face superior, 
carenada na face inferior. Rara. 
Vertente.
Guatteria aff. procera. (Envira-
preta). Face superior da folha 
densamente a esparsamente 
coberta por pêlos adpressos 
e marrons, densamente sobre 
a nervura central, inferior 
densamente coberta por pêlos 
adpressos e castanhos, base 
aguda a obtusa; 10-15 nervuras 
secundárias. Rara. Vertente.
190
197
142
Duguetia surinamensis apresenta os maiores 
frutos encontrados entre as Annonaceae da 
Reserva. Duram bastante tempo no solo ao 
lado da planta-mãe.
A
N
N
O
N
A
C
E
A
E

Continue navegando