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Família representada nos Neotrópicos por cerca de 40 gêneros e cerca de 650 espécies, com centros de distribuição na Região Amazônica e Guianas. Na Reserva são encontrados 16 gêneros e 60 espécies. A N N O N A C E A E 121Annonaceae Na Reserva a família é caracterizada pelo hábito arbóreo, ou muitas vezes pela presença de arvoretas, raramente na forma de lianas (Annona haematantha). Vegetativamente a família pode ser reconhecida pelo odor forte do corte do tronco ou de ramos, que se torna característico com a prática; pela presença de fibras longas e resistentes na casca, conhecidas popularmente como envira; pelas folhas dísticas (exceto em Tetrameranthus, com folhas espiraladas); e pela presença de marcas de chamas no corte transversal do tronco. Pêlos ou escamas estreladas são típicos do gênero Duguetia, e ocorrem também em Tetrameranthus. As flores têm 3 sépalas, livres ou unidas (4 em Tetrameranthus); as pétalas são livres, geralmente em 2-3 verticilos. Os estames e carpelos são numersos. Os frutos são geralmente apocárpicos (os monocarpos são em geral estipitados), e são carnosos e indeiscentes (Bocageopsis, Cymbopetalum, Diclinanona, Ephedranthus, Guatteria, Guatteriopsis, Malmea, Pseudoxandra, Tetrameranthus e Unonopsis), ou deiscentes (Anaxagorea e Xylopia). Frutos sincárpicos podem ser encontrados em Annona, Duguetia, Fusaea e Rollinia. As Annonaceae têm flores de tamanhos que variam de pequeno, como em Bocageopsis multiflora e Xylopia amazonica, a grande, como em Cymbopetalum euneurum e Duguetia ulei. As cores variam, podendo ser esbranquiçadas, creme-amareladas, esverdeadas, alaranjadas e até cor-de-vinho. A antese (funcionamento das flores) acontece em duas etapas distintas devido a uma diferenciação temporal entre a receptividade dos estigmas (fase "feminina"), que ocorre num dia, e a liberação do pólen (fase "masculina"), que ocorre no dia seguinte. O odor emitido pelas flores é o principal aviso aos polinizadores de que as flores estão em funcionamento. Os odores variam muito nas diferentes espécies e muitos deles imitam o odor de frutos maduros; as flores de Xylopia benthamii emitem um odor semelhante ao de taperebá, as de Duguetia stelechanta têm odor semelhante ao de banana madura, e as de Duguetia asterotricha lembram abacaxi; outras têm odores aromáticos que lembram o de folha de goiaba amassada, como Duguetia ulei e D. riparia. Um outro grupo tem odores semelhantes a perfume, como Xylopia amazonica e Tetrameranthus duckei. Algumas flores têm antese diurna, como as de Bocageopsis multiflora e Duguetia stelechanta, e outras têm antese noturna, como Cymbopetalum euneurum e Xylopia crinita. Muitas das espécies que têm antese noturna e algumas com antese diurna apresentam uma elevação da temperatura das flores (termogênese) que pode atingir até 12o acima da temperatura do ambiente, o que aumenta a volatilização dos compostos odoríferos. Os principais polinizadores são coleópteros (besouros) de diferentes famílias, como por exemplo Scarabaeidae, Nitidulidae e Staphylinidae, e também tisanópteros. Esses insetos são atraídos pelo odor na fase feminina e permanecem no interior das flores, alimentando-se de pétalas e pólen, usando as flores também como local de acasalamento. Quando o pólen é liberado, os insetos entram em contato com este e ficam totalmente "empoeirados", estando prontos para transportá-lo para flores receptivas. Terminada a liberação do pólen, as pétalas caem, obrigando os insetos a voar; nessa ocasião, flores receptivas estão emitindo odor e podem atrair esses insetos, que realizarão então a polinização. Dispersão na família se dá principalmente por meio de animais, com exceção de Anaxagorea, em que ocorre deiscência explosiva, sendo comum devido a isso a ocorrência de vários indivíduos próximos uns aos outros. Muitas espécies são cultivadas, principalmente no gênero Annona, devido aos seus frutos comestíveis (por exemplo graviola, fruta de conde etc.). A envira é utilizada na confecção de utensílios. Xylopia benthamii A N N O N A C E A E FLORES Duguetia stelechantha * Anaxagorea brevipes Duguetia flagellaris Duguetia stelechantha Diclinanona calycina Cymbopetalum euneurum Fusaea longifolia Guatteria olivacea Guatteria foliosaDuguetia pycnastera * Duguetia ulei Guatteria megalophylla Xylopia nitida Xylopia crinitaGuatteria sp. 2 Rollinia insignisGuatteriopsis blepharophylla * Fotos cedidas por Antônio Webber FRUTOS Cymbopetalum euneurum Cymbopetalum euneurum * Anaxagorea brevipes Annona aff. excellens Bocageopsis multiflora Ephedranthus amazonicus Duguetia surinamensis Duguetia stelechantha Duguetia flagellaris Duguetia flagellaris * Xylopia nitidaMalmea manausensis Guatteriopsis hispida Guatteria megalophylla Xylopia crinita * 122 A N N O N A C E A E 123 Os agrupamentos se baseiam principalmente no tipo de ritidoma (grupos 1, 2 e 3) e hábito (grupos 4, 5, 6 e 7) e, embora esses caracteres sejam facilmente observados no campo, atenção especial deve ser tomada, pois indivíduos jovens podem possuir características distintas de um outro adulto, por exemplo, plantas jovens do grupo 2 apresentam o ritidoma às vezes estriado, ao contrário de fissuras largas e profundas observadas em adultos. No grupo 7, plantas jovens e baixas (arvoretas ainda) podem fazer com que se confunda com o grupo 6, que se diferencia daquele grupo apenas pelo porte dos indivíduos. Pêlos estrelados ou escamas estreladas, apesar de bem visíveis a olho nu ou, na maioria das vezes, com uma lupa de mão, são difíceis de serem vistos em Duguetia asterotricha e D. arenicola. GUIA AOS GRUPOS Árvores; nervura central impressa na face superior da folha; pêlos simples recobrindo as partes vegetativas.77 Geralmente arvoretas do sub-bosque Nervura central impressa na face superior da folha. Folhas alternas ou espiraladas; pêlos estrelados ou escamas estreladas nas partes vegetativas. Nervura central proeminente na face superior da folha.44 55 EscamasPêlos estrelados Pêlos simples recobrindo as partes vegetativas.66 Ritidoma fissurado Árvores com raízes suporte ou sapopemas 22 11 Fissuras largas e profundas; lenticelas, quando presentes, não confinadas nas fissuras. Árvores ou arvoretas. Geralmente confinadas dentro de fissuras longitudinais. Árvores ou lianas com lenticelas alinhadas verticalmente 33 Xylopia spp. Árvores com raízes suporte ou sapopemas, nervura central impressa na face superior da folha, nervuras secundárias obscuras. A N N O N A C E A E Xylopia emarginata var. duckei. (Envireira). Árvore. Face inferior da folha densamente coberta com pêlos eretos e marrons, principalmente sobre a nervura central, esta carenada na face inferior; base aguda a obtusa, obliqüamente truncada. Ocasional. Baixio. Amazônia Brasileira. Xylopia aff. spruceana. Árvore. Face inferior da folha com a nervura central e margem densamente coberta com pêlos eretos e marrons; base aguda a obliqüamente truncada. Ocasional. Campinarana. Amazônia venezuelana e brasileira. Xylopia crinita. Árvore. Face inferior da folha densamente coberta com pêlos adpressos a eretos, marrom-escuros; base arredondada, cordada. Ocasional. Platô e baixio. Amazônia venezuelana e brasileira, Guiana Francesa. Xylopia benthamii. (Embiriba, Envira-amarela). Árvore. Face inferior com pêlos longos, eretos e marrons, principalmente em folhas jovens e sobre a nervura central; base aguda. Freqüente. Vertente e campinarana.Amazônia venezuelana e brasileira, Peru e nas Guianas. Folhas de ápice emarginado. Folhas de ápice acuminado. Ramos jovens e pecíolos com pêlos longos e eretos. 124 56 10267 82 11 SAPOPEMAS Xylopia emarginata var. duckei, um exemplo das sempre presentes sapopemas ou, em outros caso, raízes suporte no gênero. 125 Xylopia amazonica. (Envira sarassará, envireira-vermelha). Árvore. Face inferior densamente a escassamente revestida com pêlos adpressos e brancos. Freqüente. Em todos os ambientes. Amazônia venezuelana e brasileira, Suriname. Xylopia parviflora. (Envira-sara- sará, pacovi). Árvore. Face inferior da folha densamente coberta com pêlos adpressos e esbranquiçados; ápice com um pequeno mucro piloso. Rara. Vertente e Baixio. Norte da América do Sul. Xylopia polyantha. (Envira- amarela, envira-branca). Face inferior da folha coberta com pêlos adpressos e castanhos. Ocasional. Platô e vertente. Amazônia brasileira e Bolívia. Folhas de ápice acuminado. Ramos jovens e pecíolos com pêlos adpressos. Xylopia calophylla. Árvore. Face inferior da folha densamente revestida de pêlos longos, adpressos, branco- prateados à castanhos; nervura central carenada na face inferior. Rara. Platô. Amazônia brasileira (Amazonas e Pará). Xylopia nitida. (Envira-amarela, envira-vermelha). Árvore. Face inferior densamente coberta por pêlos longos, adpressos, branco- prateados à marrons; nervura central carenada na face inferior. Freqüente. Todos ambientes, incluindo capoeiras. Norte da Amazônia e Guianas. 7565 105 62 115 A N N O N A C E A E A N N O N A C E A E Bocageopsis multiflora. (Envira- preta, envira-surucucu-folha- miúda). Árvores. Lâmina foliar assimétrica, face inferior não glauca, esparsamente coberta com pêlos adpressos e esbranquiçados; acúmen apical 10-15 mm; 12-18 nervuras secundárias. Freqüente. Platô, vertente e capoeira. Norte da Unonopsis stipitata. (Envira, envireira). Árvores ou arvoretas. Lâmina obovada; face inferior subglabra; 12-17 nervuras secundárias. Freqüente. Todos os ambientes, exceto Campinarana. Amazônia e Guianas. Unonopsis duckei. (Envira- preta, envira-surucucu). Árvore. Lâmina foliar elíptica-oblonga, face inferior densamente coberta com pêlos adpressos e marrons, principalmente sobre a nervura central, 11-13 nervuras secundárias. Ocasional. Platô e vertente. Amazonas e Rondônia. Bocageopsis pleiosperma. (Envira-preta). Árvores. Lâmina foliar assimétrica; face inferior glauca, densamente coberta com pequenos pêlos adpressos e esbranquiçados; acúmen apical cerca de 5 mm; 11-14 nervuras secundárias. Freqüente. Platô e vertente. Amazonas e Pará. Fusaea longifolia. (Envira-preta, envira-surucucu). Árvore ou arvoreta. Face inferior da folha subglabra; base aguda, às vezes obtusa; 13-16 nervuras secundárias, fortemente impressas na face superior; veia marginal presente e impressa na face superior. Freqüente. Platô, vertente e baixio. Norte da América do Sul. Ritidoma fissurado, fissuras largas e profundas. Lenticelas geralmente ausentes, quando presentes, não confinadas nas fissuras. Árvores ou arvoretas. Nervura central proeminente na face superior da folha. Nervura central impressa na face superior da folha. 126 186 92 218117 263 22 126 127 Duguetia megalocarpa. (Envira- cajú). Árvore. Face superior da folha brilhante, esparsamente recoberta com pêlos estrelados multiradiados; face inferior densamente recoberta com pêlos estrelados multiradiados; base obtusa; 9-12 nervuras secundárias. Ocasional. Vertente. Amazonas e Pará. Duguetia surinamensis. Árvore. Face superior da folha glabra; face inferior esparsamente recoberta com escamas estreladas; base atenuada à aguda; 10-16 nervuras secundárias. Ocasional. Platô e vertente. Colômbia, Amazonia e Guianas. Guatteria meliodora. Árvore. Face inferior da lâmina esparsamente coberta com pêlos adpressos e brancos; base aguda, decurrente em um pecíolo alado; nervura mediana carenada na face inferior; 15-25 nervuras secundárias fortemente proeminentes em ambos os lados. Rara. Baixio e campinarana. Amazônia peruana e Brasil. Guatteria guianensis. Árvore. Face inferior da lâmina densamemte recoberta com pêlos adpressos à eretos, brancos; base obtusa, decurrente em um pecíolo alado; 20- 30 nervuras secundárias, impressas na face superior; veia marginal presente, impressa. Rara. Vertente. Guiana Francesa e Amazônia brasileira. Guatteria aff. decurrens. Árvore. Face inferior da lâmina densamente coberta com pêlos adpressos e brancos; base obtusa, longo-decurrente; 15-17 nervuras secundárias. Rara. Baixio. 297140 261 173 Ephedranthus amazonicus. (Envira-dura, Envira-taia). Árvore. Face superior da folha glabra à subglabra; face inferior subglabra, opaca à verde-glauca; 10-15 nervuras secundárias, impressas na face superior. Freqüente. Platô, vertente e capoeira. Norte da América do Sul. 297 A N N O N A C E A E 303 A N N O N A C E A E Annona aff. excellens. (Envireira). Árvore. Ramos jovens, face inferior da folha e nervura central na face superior densamente recobertos por pêlos marrons e eretos; 10-16 nervuras secundárias. Rara. Baixio. Amazônia peruana e brasileira. Annona ambotay. (Envira-cajú, envira-taia). Árvore. Ramos jovens recobertos por pêlos eretos e marrons; face inferior e nervura central e secundárias na face superior densamente recobertas por pêlos eretos e adpressos, marrons, simples ou estrelados; 10-15 nervuras secundárias. Freqüente. Vertente, baixio e campinarana. Norte da América do Sul. Annona amazonica. Árvore. Ramos jovens glabros; face inferior da folha glauca, esparsamente recoberta por pêlos adpressos e esbranquiçados; 10-15 nervuras secundárias. Rara. Baixio. Amazônia brasileira (Amazonas e Pará). Annona haematantha. Liana lenhosa. Nervuras em ambos os lados esparsamente cobertos por pêlos adpressos e marrons; 10-12 nervuras secundárias. Rara. Baixio. Guianas e arredores de Manaus. Rollinia insignis. (Biribá-bravo, envira-bobó). Árvore. Nervuras central e secundárias do lado superior cobertas com pêlos brancos, às vezes glabro, face inferior densamente, ou quase, cobertos com pêlos eretos, marrons à brancos; 18-30 nervuras secundárias. Ocasional. Platô, vertente e capoeira. Amazônia brasileira e peruana. Annona spp. e Rollinia spp. Árvores ou lianas. Lenticelas alinhadas verticalmente, geralmente confinadas dentro de fissuras longitudinais. Nervura central impressa na face superior da folha. Domáceas axilares ausentes. 128 331 125 281 33 164 218 Geralmente arvoretas do sub-bosque; nervura central proeminente na face superior da folha; pêlos simples recobrindo ramos jovens, pecíolos e folhas, ou ausentes. 129 Annona impressivenia. (Graviola-brava). Árvore. Nervuras secundárias pouco evidentes, 8-10. Rara. Campinarana. Guiana venezuelana a Amazônia Central. Annona foetida. (Envira-ata, graviola-da-mata). Árvore. Nervuras secundárias conspícuas, 7-10. Freqüente. Platô e vertente. Amazônia brasileira e peruana. Pseudoxandra aff. williamsii. Arvoreta, 5-7 m. Face inferior da folha esparsamente coberta com pêlos adpressos e esbranquiçados, principalmente sobre a nervura central; base aguda a obtusa; 9-11 nervurassecundárias; veia marginal de 3-6mm da margem. Rara. Não localizada na Reserva, apesar de ocorrer nela. Espécie nova não descrita. Cymbopetalum euneurum. (Envira). Arvoreta, 1-5 m. Face inferior da folha subglabra à esparsamente coberta com pêlos adpressos e brancos; base aguda; 14-16 nervuras secundárias impressas na face superior. Ocasional. Baixio. Amazônia Central brasileira. Unonopsis guatterioides. (Envireira). Arvoreta, 4-7 m. Face inferior da lâmina esparsamente coberta com pêlos eretos e brancos, nervura central coberta com pêlos eretos quando jovem; 8-11 nervuras secundárias. Ocasional. Vertente e baixio. Amazônia brasileira e Guianas. 106137 A N N O N A C E A E 44 Domáceas axilares presentes. 183247 A N N O N A C E A E Duguetia flagellaris. (Ameju- preto, caniceiro-preto). Arvoreta cespitosa. Espécie com crescimento vegetativo através de flagelos que se estendem por alguns metros da planta mãe. Face inferior da folha esparsamente coberta com escamas estreladas; base aguda à atenuada; 10- 20 secundárias; veia marginal presente. Ocasional. Platô e vertente. Norte da América do Sul. Duguetia stelechantha. (Ata- brava). Árvore até 20 m. Tronco à vezes com caroços, de onde partem as inflorescências. Face inferior da folha densamente coberta por escamas inteiras (as maiores) à estreladas (as menores); base obtusa à aguda; 11-20 nervuras secundárias. Freqüente. Vertente. Amazônia Central. Duguetia ulei. (Envira). Arvoreta. Face inferior da folha esparsamente coberta por escamas estreladas; base obtusa a subcordada; 10-16 nervuras secundárias. Ocasional. Baixio. Amazônia Central Brasileira. Duguetia riparia. (Envira-preta). Arvoreta. Face inferior da folha esparsamente coberta com pêlos estrelados e escamas estreladas; base obtusa; 9-17 nervuras secundárias. Rara. Baixio. Norte da América do Sul. Duguetia calycina. (Envira). Arvoreta. Face inferior da folha esparsamente recoberta por escamas estreladas; base obtusa, às vezes aguda; 8-14 nervuras secundárias. Rara. Platô. Venezuela, Brasil (Amazonas e Mato Grosso) e Guianas. Duguetia pro parte e Tetrameranthus spp. Geralmente arvoretas do sub- bosque; folhas alternas ou espiraladas; nervura central impressa na face superior da folha; pêlos estrelados ou escamas estreladas nas partes vegetativas. 130 236 213 282 160 55 Folhas dísticas, escamas estreladas presentes na face inferior da folha, às vezes associadas com pêlos estrelados. 266 131 Duguetia trunciflora. Árvore até 20 m. Face inferior da folha esparsamente coberta por escamas estreladas; base obtusa a aguda; 10-20 nervuras secundárias. Ocasional. Todos os ambientes, inclusive áreas alteradas. Amazônia peruana e brasileira, e Guiana Francesa. Duguetia arenicola. Arvoreta. Face inferior da folha esparsamente coberta por pêlos estrelados e escamas estreladas; base aguda; 7-10 nervuras secundárias. Rara. Campinarana. Arredores de Manaus. Duguetia pycnastera. (Envira- preta). Arvoreta. Folhas buladas; face superior glabra, mas nervura central e base das nervuras secundárias densamente cobertas com pêlos simples e estrelados; face inferior esparsamente coberta com pêlos estrelados; 7-13 nervuras secundárias. Ocasional. Vertente e baixio. Guianas e Amazonas. Duguetia asterotricha. (Envira-surucucu-da-mata). Arvoreta. Face inferior da folha esparsamente coberta por pêlos estrelados; 12-18 nervuras secundárias. Rara. Platô. Amazônia brasileira e peruana. Tetrameranthus duckei. Árvore. Folha subglabra ou esparsamente coberta com pêlos estrelados em ambos os lados; base aguda; 10-12 nervuras secundárias. Freqüente. Campinarana. Amazônia colombiana, venezuelana e brasileira (particularmente comum na região de Manaus). 266 82 219136 A N N O N A C E A E 190 Folhas dísticas, somente pêlos estrelados na face inferior da folha. Folhas arranjadas em espiral, somente pêlos estrelados na face inferior da folha. A N N O N A C E A E Guatteriopsis blepharophylla. (Envireira). Arvoreta do sub- bosque. Ramos jovens e pecíolos densamente cobertos com pêlos adpressos e castanhos, glabros com o tempo; face inferior da folha com o mesmo indumento; base estreitamente aguda, decurrente; 16-23 secundárias. Ocasional. Platô e vertente. Amazônia venezuelana e brasileira. Guatteriopsis hispida. (Envireira). Arvoreta. Ramos jovens e pecíolos densamente cobertos por longos pêlos marrons (até 2mm comp.), patentes e persistentes; face inferior da folha densamente coberta com longos pêlos patentes e marrons; base obtusa a aguda; 10-16 secundárias. Ocasional. Transição entre Campinarana e vertente. Amazônia brasileira. Guatteriopsis friesiana. Arvoreta do sub-bosque. Ramos jovens e pecíolos densamente cobertos com indumento velutino de pequenos pêlos eretos, marrom-escuros e persistentes; face inferior da folha com pêlos adpressos e marrons; base largamente cordada; 10-20 nervuras secundárias obscuras. Rara. Platô e vertente. Amazônia Brasileira. Anaxagorea manausensis. Árvore até 10 m. Face inferior da folha esparsamente cobertos com pêlos eretos à glabra; base obtusa à aguda, levemente decurrente; 8-14 nervuras secundárias, fortemente impressas na face superior. Freqüente. Baixio. Amazônia brasileira e Peru. Guatteria megalophylla. (Envira- preta). Árvore. Face superior da folha glabra; inferior subglabra; base aguda, decurrente; 15-20 nervuras secundárias, fortemente impressas na face superior; veia marginal presente. Freqüente. Baixio. Norte da América do Sul. Geralmente arvoretas do sub-bosque; nervura central impressa na face superior; pêlos simples recobrindo as partes vegetativas. Tronco não lenticelado. Tronco lenticelado. 132 272 224 299138 231 66 133 Anaxagorea brevipes. Árvore até 10 m. Face inferior da folha subglabra; base aguda a arredondada; 7-15 nervuras secundárias. Ocasional. Baixio. Norte da América do Sul. Anaxagorea phaeocarpa. Árvore até 20 m. Face inferior da folha esparsamente coberta com pêlos eretos à glabra; base aguda à arredondada; 10-12 nervuras secundárias; veia marginal presente. Ocasional. Baixio. Sul da América Central e Norte da América do Sul. Malmea manausensis. (Envira- preta, envireira). Arvoreta do sub-bosque. Face inferior da folha esparsamente cobertos com pêlos adpressos; base aguda; 10-15 nervuras secundárias, proeminentes na face superior, formando quase um ângulo reto com a nervura central. Rara. Platô e vertente. Arredores de Manaus. Pseudoxandra coriacea. (Envira- preta, envira-roxa). Árvore, 6-25 m. Folhas coriáceas. Face inferior da folha glabra; base obtusa, margem revoluta; nervuras secundárias obscuras e não contáveis; veia marginal obscura, muito próxima a margem. Ocasional. Platô, vertente e baixio. Amazônia venezuelana e brasileira. Guatteria sp. 2. (Envireira). Árvore. Face superior da folha pilosa sobre as nervuras primárias e secundárias; inferior esparsamente a densamente cobertos por pêlos adpressos e marrons, principalmente entre as nervuras; base aguda; 10-12 nervuras secundárias. Ocasional. Platô. 163256 149 199126 A N N O N A C E A E Guatteria pro parte e Diclinanona spp. Árvores; nervura central impressa na face superior da folha; pêlos simples recobrindo as partes vegetativas.221 77 Diclinanona calycina. (Envireira). Árvore. Face superior da folha brilhante, coberta com pêlos eretos e marrons à glabra, inferior esparsamente à densamente coberta com pêlos adpressos e brancos, principalmente sobre a venação; base aguda, decurrente; 14-18 nervuras secundárias. Todos os ambientes. Amazônia venezuelana e brasileira, Peru. Guatteria citriodora. (Envira- amarela). Árvores. Face superior da folha glabra, inferior densamente coberta por pêlos eretos e marrom- escuros (em grupos de 2-4, parecendo estrelados); base aguda, margens freqüentemente revolutas; 15-17 nervuras secundárias, obscuras. Rara. Platô e vertente. Amazônia brasileira e Guiana Francesa. Guatteria discolor. (Envira-preta, Envira-rolinha). Árvore. Face superior da folha verde-escuro e pálida, densamente coberta com pêlos marrons, adpressos e eretos, inferior marrom, densamente coberta com pêlos eretos e marrom-avermelhados; base aguda, decurrente; 15-25 secundárias. Freqüente. Todos os ambientes, exceto baixio. Amazônia brasileira. Guatteria foliosa. (Envireira). Árvore. Nervuras (menos central) proeminentes em ambas as faces, face superior verde-brilhante, subglabra, inferior verde-pálido, esparsamente cobertas por pêlos adpressos e brancos; base obtusa, abruptamente decurrente; 10-13 nervuras secundárias. Freqüente. Platô e capoeira. Amazônia brasileira e boliviana, Guyana. Guatteria scytophylla. (Envira- preta). Árvores. Face superior da folha logo tornado-se subglabra, inferior densamente coberta por pêlos adpressos e branco-esverdeados, dando um aspecto prateado; base aguda a obtusa, decurrente; 12-16 nervuras secundárias. Freqüente. Todos ambientes, exceto baixio. Amazônia Brasileira. 134 213 147121 114 DICA DE CAMPO Duguetia surinamensis 135 Guatteria sp. 1. Árvore. Face superior da folha glabra, inferior subglabra; base aguda; 10-13 nervuras secundárias. Rara. Vertente e campinarana. Guatteria olivacea. (Envira- bobó, envira-fofa). Árvore. Face superior da folha glabra, inferior esparsamente coberta com pequenos pêlos adpressos; base aguda, longo-decorrente; 15-20 nervuras secundárias, impressas na face superior. Freqüente. Todos os ambientes. Amazônia brasileira. Guatteria sp. 3. Árvores. Face superior da folha brilhante e glabra, inferior esparsamente coberta com pêlos adpressos e castanhos; base aguda a obtusa; 15-17 nervuras secundárias, inconspícuas; nervura central achatada na face superior, carenada na face inferior. Rara. Vertente. Guatteria aff. procera. (Envira- preta). Face superior da folha densamente a esparsamente coberta por pêlos adpressos e marrons, densamente sobre a nervura central, inferior densamente coberta por pêlos adpressos e castanhos, base aguda a obtusa; 10-15 nervuras secundárias. Rara. Vertente. 190 197 142 Duguetia surinamensis apresenta os maiores frutos encontrados entre as Annonaceae da Reserva. Duram bastante tempo no solo ao lado da planta-mãe. A N N O N A C E A E
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