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TCC - EDILENE APARECIDA DOS SANTOS OLIVEIRA (1)

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1
INSTITUTO ZAYN - Instituto Mineiro de Formação Continuada
EDILENE APARECIDA DOS SANTOS OLIVEIRA
AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO ESPECIAL.
MATEUS LEME- MG 2020
INSTITUTO ZAYN - Instituto Mineiro de Formação Continuada
EDILENE APARECIDA DOS SANTOS OLIVEIRA
AFETIVIDADE E EDUCAÇÃO ESPECIAL.
Trabalho de conclusão de curso - TCC, apresentada ao Programa Graduação Lato Sensu do curso de Pedagogia do Instituto ZAYN, em cumprimento às exigências para obtenção do título de 2°graduação.
MATEUS LEME- MG 2020
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RESUMO
Até algumas décadas, as pessoas portadoras de necessidades especiais eram estigmatizadas e condenadas a uma sob vida. Partindo da atuação de determinados setores da sociedade civil, as expectativas educacionais no referido campo começaram a surgir, sendo ainda bastante segregacionistas assistencialistas e modestas. Com a Declaração de Salamanca, em 1994, deu início ao novo método para avaliar a inclusão dos alunos com necessidades especiais em turmas regulares, apresentando assim uma metodologia mais avançada com intuito voltada para democratização das oportunidades educacionais, à medida que se considerou que maior parte dessa população não apresenta características que não permita essa inclusão. Este estudo se deu através de revisão de literatura, sendo analisada as publicações referentes a temática em estudo. Para busca das publicações foi utilizado as palavras chave, “afetividade; inclusão; educação”. No decorrer da pesquisa encontra-se vários pesquisadores que discutem os aspectos emocionais dos indivíduos, que são levados pela emoção na constituição da aprendizagem. A afetividade e suas relações, tornam-se fundamentais para esta criança e para o seu desenvolvimento em todos aspectos. Conclui-se que a inclusão nos leva a crença que todos indivíduos têm direito de participar ativamente da sociedade, sabendo que maior desafio é conquistar a cidadania, sendo quebrado o preconceito, sendo recebidos com generosidade e respeito as diferenças.
Palavras chaves: Afetividade- Inclusão-Educação
1- Graduada em Ciências Biológicas, pela UTI, (Universidade de Itaúna). Atua como professora regente dos anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Artur Contagem Vilaça na cidade Itaúna MG.
ABSTRACT
Until a few decades ago, people with special needs were stigmatized and condemned to one under life. Starting from the performance of certain sectors of civil society, educational expectations in that field started to emerge, being still quite segregationist and modest. With the Salamanca Declaration in 1994, a new method was started to assess the inclusion of students with special needs in regular classes, thus presenting a more advanced methodology aimed at democratizing educational opportunities, as it was considered that most of this population does not present characteristics that do not allow this inclusion. This study was carried out through a literature review, being analyzed the publications related to the theme under study. To search for publications, the keywords “affection; inclusion; education". In the course of the research, there are several researchers who discuss the emotional aspects of individuals, who are driven by emotion in the constitution of learning. Affection and its relationships, become fundamental for this child and for his development in all aspects. We conclude that inclusion leads us to the belief that all individuals have the right to actively participate in society, knowing that the biggest challenge is to win citizenship, breaking prejudice, being received with generosity and respect for differences.
Keywords: Affectivity; Inclusion;Education
5
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
OBJETIVOS	11
Objetivo geral	11
Objetivos Específicos	11
JUSTIFICATIVA	12
METODOLOGIA	14
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	15
Histórico Da Educação Especial	15
A Educação Especial No Brasil	16
Processo De Ensino Inclusivo Associado A Afetividade	20
Afetividade E Aprendizagem	23
Processo Ensino Inclusivo Associado a Afetividade	24
CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	31
1. INTRODUÇÃO
A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas regulares já é uma realidade, os pais destas crianças ou adolescentes, tendo o respaldo da Lei de Diretrizes e Bases e a Carta de, tem procurado as escolas regulares para que seus filhos frequentem estas escolas. Porém, nem professores nem as escolas estão preparados na íntegra para esta inclusão.
A educação inclusiva é responsabilidade de todos os envolvidos com o processo educacional e desenvolvimento do aluno, incluindo aluno, família, professor, escola, apoio técnico, comunidade, governo, e etc.
Uma escola inclusiva visa atender os alunos com necessidades educativas especiais, propiciando e buscando sempre um acesso facilitado em todos os aspectos; físicos, emocionais, sendo de qualidade e aprendizagem significativa para todos independente de suas diferenças. Com o objetivo de fazer que cada criança atinja o seu potencial máximo.
Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças com necessidades educativas especiais e de distúrbios de aprendizagem tem o direito à socialização o mais próximo possível do normal.
É importante que se estabeleça uma relação de confiança mútua e de parceria entre pais e profissionais da educação; uma interligação entre afetividade, aprendizagem e autoestima; sensibilização de professores, pedagogos, coordenadores e direção; sensibilização de todos os funcionários da escola; conhecimento das diversidades, dos alunos com necessidades educativas especiais; sensibilização com pais e alunos da escola; adaptações, recursos, sala de apoio.
Pois, adaptação dessas crianças pode no início ser dolorosa, às vezes até impossível, mas com paciência, boa vontade e uma equipe preparada, a criança com necessidade educativa especial poderá superar a sua "condição" e vir a relacionar-se com todos da melhor forma possível.
Com o passar do tempo, verificou-se, que o aluno com necessidades especial ainda continua excluído da escola. Que a inclusão é um processo que envolve toda a sociedade, tornando-se uma questão de ética. Assim, exige-se a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, onde
 (
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)
colaboração e cooperação são indispensáveis. A construção dessa relação implica por parte da escola respeito pelos conhecimentos e valores que as famílias possuem. A afetividade é uma influência de maneira significativa, onde possa sempre haver parceria entre professor, aluno, família, comunidade e todos os grupos sociais. E para que isso de fato ocorra é preciso que todos sejam capazes de buscar sempre um diálogo mútuo, onde exista uma troca de saberes. Esta interação é necessária para o melhor desenvolvimento da escola inclusiva.
Já houve um grande avanço. No entanto, muita coisa precisa ser feita em prol da educação dos alunos com necessidades especiais. É preciso conscientizar a sociedade para o fato de que o aluno deve usufruir o direito de cidadania em sua plenitude, não devendo discriminá-lo e sim estimular a desenvolver suas potencialidades, para que possa integrar-se à sociedade e inserir-se no mercado de trabalho de acordo com suas aptidões.
No contexto educacional, falar de afetividade, no processo ensino aprendizagem, é ressaltar a importância do desenvolvimento emocional, intelectual, social e afetivo de uma criança, seja com necessidades especiais ou pela ausência da família. Esta ausência afeta a responsabilidade de formar caráter, de educar para desafios da vida, e de perpetuar os valores éticos e morais.
Podemos dizer que "educação vem de casa", para falar da participação da família, no incentivo, na vida afetiva, no aprendizado da criança, que é de suma importância para o desenvolvimento próprio. Portanto, para um êxito acadêmico, deve haver a participação da família, discutindo, valorizando as ações educacionais recebidas no âmbito familiar.
Váriospesquisadores discutem favoravelmente os aspectos dinâmicos emocionais do ser humano, embalados pela emoção na construção da aprendizagem. Considerando também as dificuldades no desenvolvimento cognitivo, emocional, e reconhecendo a importância dos mesmos, amas elegendo a instituição escolar, não como sua função, mas legitimando seu trabalho em promover o ajustamento afetivo, a saúde mental ou mesmo a felicidade dos alunos, por meio de uma ação conjunta e integrada a outros segmentos da sociedade, proporcionando assim um ambiente estável e
seguro, onde as crianças se sintam bem, e facilitando as atividades intelectuais.
Há muitas implicações e contradições políticas no contexto das propostas de educação inclusiva no Brasil. As mudanças que deveriam ocorrer no nível estrutural, organizacionais e metodológicas, ocorrem de maneira tímida e, muitas vezes, com deficiência e restrições.
Para sanar estes problemas surgiram propostas contidas em documentos como a Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) e o Plano Decenal de Educação para Todos (BRASIL, 1993). Estes citam como focos da política pública integrada, o desenvolvimento humano, a equidade das oportunidades educativas e a participação de todos, enfatizando o eixo da humanização, do desenvolvimento integral, afetivo e do processo de aprendizagem, o acesso ao mundo da cultura e do conhecimento.
Alguns princípios e fundamentos são essenciais para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais na escola regular, a construção da pessoa humana em todos seus aspectos: afetivo, intelectual, moral e ético.
A sensibilidade estética diz respeito à valorização da diversidade para conviver com as diferenças, com o imprevisível, com os conflitos pessoais e sociais, estimulando a criatividade para a resolução dos problemas e a pluralidade cultural, a aprender, tornar-se membro efetivo e ativo da classe regular e fazer parte da vida comunitária. A construção de laços de solidariedade, atitudes cooperativas e trabalhos coletivos proporcionam maior aprendizagem para todos.
A inclusão significa transformação da pratica pedagógica: relações interpessoais positivas, interação e sintonia professor-aluno, família-professor, professor-comunidade gestão escolar e compromisso com o desempenho acadêmico; a inclusão depende da criação de rede de apoio e ajuda mútua entre todos das escolas, pais e serviços especializados da comunidade para a elaboração do projeto pedagógico.
O projeto pedagógico deve garantir adaptações necessárias ao currículo, apoio didático especializado e planejamento, considerando as necessidades educacionais de todos os alunos, e oferecendo equipamentos e recursos adaptados quando necessários; o professor da classe regular assume a responsabilidade pelo trabalho pedagógico e recebe apoio do professor especializado, dos pais e demais profissionais envolvidos para a identificação das necessidades educacionais especiais;
A avaliação do processo de desenvolvimento e aprendizagem e o planejamento de metas, o sucesso do processo de aprendizagem depende do projeto de inclusão, com trabalho cooperativo entre todos da escola regular e o professor especializado na busca de estratégias de ensino, alternativas metodológicas, modificações, ajustes e adaptações na programação e atividades. A modificação deste processo de avaliação e do ensino visa valorizar uma avaliação qualitativa dos aspectos globais como competência social.
As necessidades emocionais afetivas e formas diferenciadas de comunicação, elaboração e desempenho nas atividades buscam uma maior valorização das possibilidades, das aptidões, dos interesses e do empenho do aluno para a realização das atividades.
A escola e sala de aula devem ser um espaço inclusivo, acolhedor, um ambiente estimulante que reforça os pontos fortes, reconhece as dificuldades e se adapta às peculiaridades de cada aluno; uma gestão democrática e descentralização com repasse de recursos financeiros diretamente à escola para reestruturação e organização do ambiente, da sala de aula e para as adaptações que se fizerem necessárias; o êxito do processo de aprendizagem e da inclusão depende da formação continuada do professor, de grupo de estudos com os profissionais envolvidos, possibilitando ação, reflexão e constante redimensionamento da prática pedagógica.
Este estudo tem como objetivo geral analisar o pensamento dos pais, alunos e comunidade escolar, ao se tratar da temática voltada para inclusão escolar e afetividade. Estudo realizado com pauta em abordagem qualitativa através de pesquisa de revisão de literatura, que versa em traços que
demostram detalhes de ocorrências com o desígnio de envolver os sujeitos da pesquisa em seus adequados termos.
É essencial raciocinar, sobre o adequado conceito de transformação. Algumas temáticas como entendimento humanístico, educação pluralista e diversidade, precisam estar presentes ao idealizar os profissionais para a área educacional inclusiva. Precisa de novos pensamentos para integrar a pratica que fomenta as discussões quando o assunto ira em torno da inclusão nas escolas.
2. OBJETIVOS
O objetivo desse estudo é analisar o relacionamento afetivo dos professores com a inclusão de alunos nas salas de aula. Visto que manter a indiferença ou expressar sentimentos de cóleras relacionado aos alunos; tais atitudes geram reações recíprocas, suscitando um clima conflituoso que atrapalhará a obtenção do conhecimento. No entanto, se o professor atuar de modo que desperte interesse pelo desenvolvimento do aluno, será criado um ambiente mais aprazível e propício para a aprendizagem.
2.1 Objetivo geral
Investigar a influência da afetividade no processo inclusivo ne ensino e aprendizagem na educação.
2.2 Objetivos Específicos
1. Apresentar o Histórico Da Educação Especial
2. Compreender Educação inclusiva no Brasil.
3. Entender	o	Processo	De	Ensino	Inclusivo	Associado	A Afetividade
4. Analisar o processo de Afetividade na Aprendizagem
3. JUSTIFICATIVA
O que justifica este estudo sobre educação inclusiva é a relação afetiva que se torna um fator básico no processo de ensino aprendizagem, visto que a partir do relacionamento de caráter prático e positivo entre professor e aluno e em meio aos alunos, amplia a margem de sua autoconfiança e leva ao estimulo e o desenvolvimento da aprendizagem levando assim a buscar a autonomia. Deste modo, a equipe escolar precisa estar preparada para acatar às cobranças ocasionadas pela sociedade ao que diz respeito a educação inclusiva. Como afirma Martins (2012) é necessário preparar professores e toda equipe com novas habilidades, para encararem os desafios já existentes e os novos que estão por vir futuramente.
Partindo-se do pressuposto de que a inclusão e a afetividade no aprendizado envolve muito mais do que somente aspectos cognitivos os emocionais junto aos sociais, o estudo tem foco na compreensão das inter- relações que abrangem a afetividade e as capacidades sócio emocionais no método de educação e aprendizagem de pessoas portadoras de necessidades especiais, procurando perceber como tais competências e desenvolturas podem auxiliar no desenvolvimento do proveito escolar e na vida dos alunos admitindo a construção de caminhos que incitem o desenvolvimento, o aprimoramento e o fortalecimento de uma instrução de qualidade.
A serenidade e a paciência do educador, mesmo em situações difíceis, faz parte da paz que a criança necessita. Observar a ansiedade, a perda de controle e a instabilidade de humor, vai assegurar à criança ser o continente de seus próprios conflitos e raivas, sem explodir, elaborando-os sozinha ou em conjunto com o educador. A serenidade faz parte do conjunto de sensações e percepções que garantem a elaboração de nossas raivas e conflitos. Ela conduz ao conhecimento do si mesmo, tanto do educador quando da criança, Os laços entre alunos e professores se estreitam e, na imensa proximidade desse imprescindível afeto, tornou-se importante descobrir ações, estratégias, procedimentossistêmicos e reflexões integradoras que estabeleçam vínculos fortes entre o aluno, o professor e o aprendizado (ANTUNES, 2007, p.12).
Freire (2005, p.18), afirma que o método de ensino-aprendizagem abrange e envolve toda interação sócio afetiva em meio professor (aquele que ensina) e um aluno (aquele que aprende), seja este uma criança normal ou um
portador de necessidade especial. Esta interação está relacionada tanto com o ambiente sociocultural, se tornando a mais nova referência pela qual o aluno se desenvolve com o apoio da equipe escolar, paralelo ao ambiente escolar, social e familiar, (FREIRE,2005, p. 27),
4. METODOLOGIA
A primeira parte pretende investigar a influência da afetividade no processo de inclusão no ensino e aprendizagem na Educação Infantil.
A segunda parte apresenta o percurso investigativo, onde tem principal objetivo é entender a influência da inclusão no processo de aprendizado.
O estudo aqui concretizado pode ser considerado como uma experiência teórica. A metodologia utilizada ficou limitada à revisão literária sobre os métodos de pesquisa, metodologicamente apreciados pelos autores como benéficos para a efetivação de pesquisas exploratórias, interdisciplinares e qualitativas.
Metodologia segundo enfatiza Gil (2010) incide no caminho a ser discutido e vivenciado por parte do pesquisador. O procedimento que abrange a pesquisa inclui cada elemento que faz parte das atividades da instituição (LAKATOS, 2011).
De acordo com Silva (2006) ao abranger a seriedade da metodologia, identifica que não existe uma única técnica e, sim uma pluralidade delas, que buscam atender as indigências segundo a temática e a intenção das pesquisas, bem como várias atividades da ciência.
O trabalho apresenta metodologia de pesquisa exploratória em uma área de escassa informação acumulada e sistematizada. O estudo objetiva adequar maior familiaridade com o problema exposto, para tanto maior elucidação para levantar hipóteses.
Para tal estudo a coleta dos dados se deu por meio de revisão de literatura em sites e bibliotecas online, sendo utilizadas 39 publicações de livros e artigos, onde se encontra dados do tema em estudo. Para busca das publicações utilizou as seguintes palavras-chave: “afetividade; inclusão; educação” Através de observação constante e experimentos sistematizados, devidamente acompanhados dos registros necessários, a metodologia aqui adotada está presente não somente na orientação intelectual do trabalho, mas também na apresentação das conclusões.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1 Histórico Da Educação Especial
O processo educativo está inserido na vida do indivíduo, nas mais diversas circunstâncias. Sendo assim Brandão afirma que:
Ninguém escapa da educação, seja de modo formal ou informal. O indivíduo é educado para exercer o seu papel no contexto social. Dessa maneira o processo educativo não leva em considerações as diferenças sejam de ordem social ética ou bio-físico-psíquica que o indivíduo apresenta. (Brandão, 1995, p.34).
Platão e Aristóteles na antiguidade acreditavam que os portadores de deficiência física, mental ou psicossocial eram possuídos por forças estranhas. Ou possuíam dons sobrenaturais, portanto, eram excluídos pela sociedade, e assim eram condenados a morrer o mais cedo possível.
Na Idade Média, devido à in fluência da igreja, os deficientes eram vistos como sentimentos de caridade ou purgação de pecados. No final da idade medieval surgiram os primeiros atendimentos assistenciais aos deficientes. Com o passar dos tempos a abordagem da deficiência foi se ligando a uma linha terapêutica.
Os primeiros estudos e experiências surgiram na Idade Média. Tinham caráter científico, embora fosse dado um enfoque patológico. Surgiram então, preocupações que se expandiram para a área da educação, onde se buscou outra forma de abordagem para o atendimento de pessoas portadoras de deficiência física, mental ou psicossocial.
No início de século XIX, crianças com deficiências passaram ser mantidas em lares com objetivo de serem curadas através de uma educação diferenciada. A partir desses lares criadas Instituições para crianças que não conseguiam se reintegrar na sociedade. Estas Instituições tinham como objetivo, proteger as crianças das dificuldades de interação encontradas na sociedade.
Com a Idade Contemporânea, o direito dos portadores de deficiência adquiria mais força no aspecto educacional. No início eram atendidos somente
em instituições, continuavam assim sem integrar ou fazer parte de determinada sociedade. Só mais tarde iniciou-se a busca de um processo de integração no ensino regular.
Nos países mais desenvolvidos a exclusão de pessoas portadoras de deficiência estava sendo superada. Já se admitia um atendimento no próprio domicílio e encaminhamento por um profissional especializado a uma escola regular.
No Brasil, só a partir de 1950-1960 a preocupação com os direitos dos portadores de deficiência começou a ter força. Foi assim, que surgiram associações de pais e sociedades como: APAES e outras associações ligadas às áreas específicas de excepcionalidade.
5.2 A Educação Especial No Brasil
No Brasil, o “Index para Inclusão” vem sendo trabalhado há quase duas décadas, em associação com grupos internacionais de pesquisa, tendo construído uma sólida base de produção científica relativa ao material, comprovando sua eficácia nas diferentes realidades brasileiras, justamente por tratar-se de uma proposta cuja flexibilidade estrutural permite sua adaptação a uma diversidade de contextos, gerando, nestes, por sua vez, uma construção cultural, política e de práticas transformadoras em direção à inclusão educacional.
A inclusão é um processo mundial em crescimento e no Brasil, é amparado por documentos legais tais como LDB nº 9.394 (1996), Diretrizes Nacionais para a Educação Básica (2001), que estabelecem vários níveis diferenciados de ação, no que se refere à sua natureza: política, administrativa e técnica, e que "deve ser paulatinamente conquistada" (CARVALHO 1997, p.17). Ela significa acolher, dentre a diversidade que constitui esse universo, mais um segmento populacional, que é o representado pelos alunos com deficiência.
A filosofia da inclusão, por sua vez, precisa ser interpretada, divulgada e	planejada corretamente, afim de produzir resultados
adequados. Neste sentido, campanha de esclarecimento sobre a educação inclusiva, levada a efeito pelos setores público e privados junto á sociedade, muito contribuirá para torná-la realidade. (SCHWARTZMAN, 1999, p.262).
De acordo com Menino-Mencia (2019) está sendo trabalhado no Brasil, há quase 20 anos a inclusão dos portadores de deficiência nas escolas. O movimento está associado aos grupos de pesquisas que unidos constituíram base sólida, apresentando produção cientifica que levou a comprovação eficaz nas distintas realidades vividas no Brasil, transformando assim a política direcionada a inclusão educacional.
No brasil pode-se afirmar que até o século XIX o portador de necessidades especiais era desconhecido, havendo uma total exclusão social do mesmo. No final do referido século, raros atendimentos começaram a ser feitos dentro de determinadas instituições.
As pesquisas nacionais, com o emprego do "Index para Inclusão", abordam os diversos temas envolvendo a forma como vem sendo efetivado a “inclusão dos alunos com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento”, igualmente como, o dia-a-dia escolar de um estudante portador de deficiência visual que estuda em uma classe comum onde sofre com os preconceitos relacionados ao mesmo dentro da sala de aula ( SANTOS, 2015).
Lago (2014) cita em sua tese de doutorado a conclusão do Index como um instrumento inesgotável que veio ajudar as escolas em um processo de enorme potencial que visa incitar a competência de promover a inclusão em educação por meio do estímulo à participação de todos os enredados no processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, Figueira (2014) constatou a existência da complexidade dentro do ambiente carregado deincoerências, porém ainda possui uma fenda imprescindível para dar continuidade transformadora.
Documentos internacionais estabelecem como princípio fundamental para a educação inclusiva a aprendizagem de todas as crianças de maneira que possam estar juntas,
atendendo à diversidade e respeitando às necessidades de seus alunos. Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva, (UNESCO, 1994, P.61).
Assim sendo Menino-Mencia (2019) cita que é necessário refletir e planejar ações que levam desenvolver no cotidiano da escola práticas inclusivas, sugerindo que ocorram mudanças no contexto escolar, de tal maneira que promovam mudanças nos aspectos estruturais e também atitudinais. Ao mesmo tempo, um apoio teórico e objetivo que fornecerá uma metodologia diferente para as relações se tornarem mais ressignificadas, conferindo à escola uma educação voltada para democracia onde as relações vivenciadas sejam igualitárias e os direitos sejam garantidos para todos com equidade.
De acordo com Booth e Ainscow (2012) ao se tratar de escola inclusiva, tem se em vista o favorecimento o relacionamento social em meio aos alunos, igualmente, maior envolvimento nos processos educacionais.
O papel primordial da Educação Inclusiva ainda não nos exime de uma sociedade sem exclusões, pois são inerentes, ou seja, uma não pode existir sem a outra. Se exclusões sempre existiram, a inclusão nunca poderá ser encarada como um fim em si mesmo. Inclusão sempre é um processo (SANTOS,2006, p.12).
Deste modo, ao se tratar da temática voltada para educação inclusiva alude que o processo que leva em consideração a igualdade de valores, e direitos no ambiente escolar, associado ao desenvolvimento de políticas públicas e práticas inclusivas, visto que tudo está aliado intimamente a um sistema cultural inclusivo. Ao se pensar em “culturas inclusivas”, intenciona-se fazer certas mudanças na sociedade, assim potencializa o questionamento em função da cultura inclusiva educacional que envolve os alunos, pais e professores juntos a toda equipe que compõe o quadro de funcionários da
escola,	não	podendo	deixar	de	fora	a	comunidade	local	(MENINO- MENCIA;2019).
MacMaster (2015), fornece uma visão universal mostrando como as equipes escolares trabalham com uma relevante abordagem inclusiva na área de educação, o autor utilizou o “Index para Inclusão” de acordo com um projeto desenvolvido na Austrália e na Nova Zelândia onde observou o quão intensamente e útil é o documento para desafiar os pensares sobre o desenvolvimento escolar, levando os alunos, os pais e a equipe escolar a refletir sobre o quanto é importante a inclusão para transformar a sociedade mais justa através de algumas mudanças em meio ao contexto escolar.
Mesa e Garcia (2013), alude que ao implementar ações inclusivas que harmonizem, inovando e transformando a área educacional para os professores e todos da comunidade escolar, com foco nas práticas em instituições educacionais de ensino, permitindo as expressões singulares de cultura e que beneficiem o incremento da inclusão.
D resolução CNE/CEB n.2, 2001, institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, essa resolução representa um grande avanço na perspectiva da universalização do sistema do ensino e um marco da atenção diversidade, na educação brasileira.
Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento ao educando com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. Dessa forma o aluno não tem que se adaptar a escola e sim a escola que tem que se adaptar às necessidades especiais dos alunos atendidos por ela.
O Estatuto da criança e do Adolescente, Lei nº8. 069 promulgam em 13 de julho de 1990, dispõe no artigo 3º, que:
A criança e adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-lhes por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental,	moral,	espiritual	e	social,	em	condições	de igualdade e de dignidade (BRASIL,1990).
A garantia na lei ainda não basta para eficácia do projeto, pois depende de todos. Nos documentos vê se a questão normativa citados como referência, pode ver que a categoria inclusão escolar, está substituindo a categoria integração, que outrora tinha prioridade.
Não tem como citar inclusão, necessita citar a exclusão.
Exclusão que se faz pelas imagens adquiridas ao longo de um processo social do sistema educativo, que, paternalista e assistencialista, perpetuou episódios de fracasso escolar nas crianças de classes populares, perpassados em estigmas e estereótipos de carência cultural, de déficit de inteligência, de deficiência intelectual e das dificuldades de aprendizagem, passados pelo imaginário social e individual. O pobre é constantemente incluído, por mediações de diferentes ordens, nós que o excluí, gerando o sentimento de culpa individual pela exclusão (SAWAIA, 2008, p. 9).
Consequentemente, ser otimista é acreditar que a pessoa possa lutar contra a exclusão e participar ativamente do processo de ensino e aprendizagem. Ser otimista é acreditar que a pessoa possa lutar contra estar à margem da sociedade e se fazer crítico e reflexivo da mesma. Ser otimista é acreditar que a pessoa possa lutar contra um método único, que uniformiza, e construir seu conhecimento. Ser otimista é acreditar que a pessoa possa lutar contra uma ordem social cristalizada de paternalismo e assistencialismo e exigir dignidade e respeito.
5.3 Processo De Ensino Inclusivo Associado A Afetividade
No processo inclusivo de ensino e aprendizagem, a afetividade torna- se parte integrante no desenvolvimento do ser humano, tanto nos relacionamentos interpessoais, quanto na construção do conhecimento (PAULA FARIA 2010; SIQUEIRA, SILVA NETO, FLORÊNCIO, 2011).
O aprendizado escolar se assinala pelo estilo metódico e propositado e pelo arranjo de incitação que o desencadeiam. De tal modo, reconhecer as necessidades, aspiração e anseios dos alunos, no ambiente onde coexistem e
as atividades que adolescem, bem como dar oportunidades a grande número presumível de experiências, é primordial para que o incremento do ensino e do aprendizado seja verdadeiramente eficaz. Assim sendo, a metodologia de ensino aprendizado da comunidade estudantil, e especialmente o de estudantes das séries primeiras do ensino fundamental, apresenta um tema de imutáveis estudos entre os profissionais de saúde e educação abrangendo os pedagogos, psicólogos, neurocientistas e outros.
A afabilidade, ao lado da inteligência, colabora para a ocorrência do aprendizado bem-sucedido. Ambos são instrumentos indispensáveis para a ampliação psíquica da criança, que sobrevém no espaço social. A instituição escolar é o ambiente favorável para as modificações do ser humano, nesse recinto o ser humano adolesce seu racional e aprende a socializar no convívio em grupo, com outras pessoas (KLEPA; RIPPEL, 2013).
O elo afetivo no espaço escolar permite ao professor compreender melhor seus alunos, seus obstáculos, necessidades traumáticas e seus procedimentos atribulados. Ao receber a atenção, a afabilidade e a consideração por parte do docente, os estudantes contraem confiança, entusiasmo, afeição e consideração na relação entre eles, que favorece o aprendizado. O aluno infantil inclusivo se expande de forma expressiva quando contrai deleite no que faz, ou no que estuda. De tal modo, o papel do educador é o de propiciar um clima prazeroso para seus educandos, através de uma relação afetiva com os mesmos (KLEPA, RIPPEL, 2013).
Não obstante da ampla importância no método de ensino e aprendizado, tem conhecimento que determinados estudiosos não cominam estimação à afabilidade. Segundo c Brust e Gomes (2009),no decorrer da arte de educar, qual afinidade em meio a afetividade e aprendizado faculta acontecer de modo impróprio ou mesmo desconsiderar essa afinidade, tais situações capacitam ocasionar no fracasso escolar em alto grau dentre os alunos. Refletindo sobre isso, ampliamos este estudo com o desígnio de observar de modo mais prudente esta temática, inclusão e afetividade no processo de ensino e aprendizagem na educação infantil nas escolas. Sempre buscando um contemplar crítico e reflexivo, quando a fundamento das tarefas
alcançadas por estudiosos que defendem esse ponto de vista, igualmente como debate a modo como vem acontecendo a analogia afetiva no exercício pedagógico em meio ao educador e aluno.
Em meio às publicações empregadas como referência, vale lembrar Piaget, Vygotsky, Wallon, entre diversos. O estudo objetiva investigar a inclusão e afetividade no processo de ensino e aprendizagem na educação. Assim sendo, visa verificar a influência das relações afetuosas no método de aprendizado do educando, tanto no recinto doméstico quanto escolar, e ao mesmo tempo meditar a respeito de o papel da relação afetiva em meio a educador e aluno inclusivo, é sabido que a afetividade é uma extraordinária ferramenta intercessora e facilitadora da técnica de ensino e aprendizado (PAULA, FARIA, 2010; SIQUEIRA, SILVA NETO, FLORÊNCIO, 2011).
A afetividade, lado a lado com a inteligência, colabora para a ocorrência do aprendizado. As duas qualidades são indispensáveis para o acréscimo psíquico do aluno, que acontece no recinto social. A instituição escolar é o ambiente favorável para as transformações do ser humano, nesse lugar o ser humano amplia seu racional e aprende se conviver com as diferentes pessoas (KLEPA; RIPPEL, 2013).
A união afetuosa no recinto escolar permite ao educador entender com mais clareza seus educandos, suas barreiras, necessidades, traumatismos e seus condutas adversas. Ao adotar a cautela, a amabilidade e a consideração por parte do educador, os educandos contraem confiança, entusiasmo, afeição e respeito na relação em meio a eles, beneficiando o aprendizado. A criança, ou também o adulto, se desenvolve de maneira expressiva quando encontra deleite no que faz, ou no que aprende. Nesse seguimento, a função do professor é o de proporcionar um clima prazeroso para seus educandos, por intermédio de uma relação afetuosa com os mesmos (KLEPA, RIPPEL, 2013; VIEIRA, SUE, 2004).
A despeito de sua ampla importância no método de ensino e aprendizado, sabe-se que determinados estudiosos não imputam valor à afabilidade. Segundo Brust e Gomes (2009), durante o método educacional, esse relacionamento em meio a afetividade e aprendizado capacita advir de
modo impróprio ou mesmo desconsiderar esse relacionamento, tais situações podem acarretar no fracasso escolar de vários alunos. De tal modo, ampliamos este estudo com o desígnio de analisar de modo mais prudente esta temática, “a contribuição da afetividade na educação e no desenvolvimento dos alunos”, na busca de um olhar crítico e reflexivo, tendo como embasamento os estudos desempenhados por estudiosos que defendem esse ponto de vista, deste modo, se debatem a jeito como vem sobrevivendo o relacionamento afetivo na método pedagógico no meio dos professores e os alunos. Entre as referências de teóricos empregados no estudo, vale destacar Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros.
5.4 Afetividade E Aprendizagem
Diversos são os significados para descrever o termo afetividade, dentre os mais comuns podemos citar: “atitudes e valores, comportamento moral e ético, desenvolvimento pessoal e social, motivação, interesse e atribuição, ternura, interrelação, empatia, constituição da subjetividade, sentimentos e emoções”. Nesta pesquisa, focada em revisão bibliográfica e questionário aplicado, analisa-se a afetividade no âmbito pedagógico, especialmente na convivência escolar que se dá entre o educando e o educador no ambiente escolar. Do ponto de vista, a afetividade é impulsionada pela demonstração dos anseios e sentimentos emocionais que são desenvolvidos por meio da relação.
De acordo com Ribeiro (2010), atualmente a afetividade é considerada por vários estudiosos, como sendo de fundamental importância na convivência educativa, devido a mesma propiciar a construção dos conhecimentos em meio a uma relação. Contudo; vê-se que essa importância, mesmo tendo grande dimensão afetiva vem sendo negligenciada na prática do recinto escolar principalmente nas salas de aulas.
Interessante que Ribeiro (2010) ressalta sobre o quanto é importante a afetividade, se considerar a documentação científica, os discursos oficiais e os programas de formação dos professores. Em seguida o mesmo autor relata que cabe aos responsáveis, procurar esclarecimentos para a falta desse
elemento (afetividade) na relação educativa, assinalando para a obrigação de uma discussão mais aprofundada e ampla sobre o contexto, sobretudo por parte dos formadores de professores.
Leite (2012) refere que em dos desafios teóricos colocados, quando se inicia os estudos sobre a dimensão afetiva, leva ao entendimento das várias razões pelas quais este conceito permanece ainda hoje na história relacionada ao ensino e aprendizagem, ainda que sua seriedade não tenha sido recusada pelas clássicas teorias psicológicas. O autor julga que este fato tem um vínculo, parcial, junto a preponderância secular da apontada como concepção dualista, de acordo com a qual o homem é percebido como um indivíduo “cindido entre razão e emoção”, de que linhagens vêm ao longo da história desde a Antiguidade, ganhando forças com a “tradicional dualidade cartesiana entre corpo e alma”, (LEITE,2012).
Para sanar estes problemas surgiram propostas contidas em documentos como a Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) e o Plano Decenal de Educação para Todos (BRASIL, 1993). Estes citam como focos da política pública integrada, o desenvolvimento humano, a equidade das oportunidades educativas e a participação de todos, enfatizando o eixo da humanização, do desenvolvimento integral, afetivo e do processo de aprendizagem, o acesso ao mundo da cultura e do conhecimento.
5.5 Entender o Processo De Ensino Inclusivo Associado A Afetividade
De acordo com Silva (2013), necessita refletir sobre a seriedade da afetividade no método de ensino-aprendizagem, a autora faz um destaque sobre a necessidade de trazer para o espaço escolar um convívio deleitável entre alunos, professores e todos os que estejam envolvidos, colaborando para o desenvolvimento integral do aluno.
A afetividade deve estar sempre interligada a aprendizagem, dá para caminhar separados, a criança quando está no convívio da escola, vive uma
relação que leva a um estado emocional junto aos coleguinhas e professores, principalmente no momento que permanece em sala de aula. Tudo isso leva a pensar ao comprometimento de desempenhar a temática junto a ação pedagógica como método que facilita o processo de ensino-aprendizagem, levando alunos e professores a ver com outros olhos a importância de um trabalho motivacional, confiança e o enriquecimento no desempenho escolar, através das atividades e ações voltadas para direcionar a criança a adquirir maior conhecimento de acordo com sua realidade, (SILVA,2013).
No campo educacional ainda hoje, presenciamos professores que divide o processo de aprendizagem em duas partes: a cognitiva e a afetiva. Segundo Morim (2000) vale frisar que esta metodologia no ensino, se torna um dos grandes enganos que sobrevivem na pluralidade das sugestões educacionais da atualidade. O autor afirma que o ensino nesse modelo faz com que a prática pedagógica se torna fria, improdutiva sem emoções onde a pauta gira em torno tão somente no ensino clássico das disciplinas escolares.
De acordo com esta teoria, sucedida da Filosofia, esperar que tão- somente o pensamento resulta em ações lógicas e inteligentes, dando privilégio “somente ao pensamento científico e lógico-matemático”. Logo as emoções são dispensáveis,não procedem de qualquer natureza de conhecimento e podem gerar caráteres irracionais. Edgar Morin (2000, p.23), um dos maiores filósofos atuais, conceitua a razão da seguinte forma:
A racionalidade é a melhor proteção contra o erro e a ilusão. Por um lado, existe a racionalidade construtiva que elabora teorias coerentes, verificando o caráter lógico da organização teórica, a compatibilidade entre as ideias que compõem a teoria, a concordância entre suas asserções e os dados empíricos aos quais se aplica [...] Mas a racionalidade traz também em seu seio uma possibilidade de erro e ilusão quando se perverte [...] A racionalização se crê racional porque constitui um sistema lógico perfeito, fundamentado na dedução ou na indução, mas fundamenta-se em bases mutiladas ou falsas e nega-se à contestação de argumentos e à verificação empírica.(MORIN,2000, p.23)
De acordo com Comenius (2002), a luz desta concepção, ajuda entender melhor a afetividade apresentada antes no período do século XVII a XVIII, quando afetividade ainda não era vista como uma “temática histórica”.
Partindo do pré suposto, é formidável apreciar determinadas reflexões de teóricos que referiram em seus discursos a demanda da afetividade e da ética. Em meio a estes teóricos que abordam o assunto da afetividade, Comenius e Rousseau apresentam um papel de destaque.
Comenius (2002, p.85):
Refere-se ao cérebro na idade infantil como uma esponja, pronto a receber e para o resto da vida do homem. Comenius deixava clara a importância do homem aprender os fundamentos de uma sociedade, para dela usufruir de forma absorver a mais diversa gama de estímulos, apreendendo rapidamente as informações às quais ele é exposto. Logo, o que é absorvido na primeira idade torna-se importante adequada sob juízos satisfatórios. Isto de uma forma que não causasse danos ou traumas no indivíduo. (COMENIUS,2002, p.85).
No tempo em que, no século XVIII, discursa do imperativo de qualquer ensino em que o professor apresente a função de instruir e não de molestar seus alunos, Rousseau (1994), idealizava o sujeito como um ser incondicional, não fragmentado, e via na infância diversas fases de desenvolvimento, permanecendo o cognitivo em meio a elas.
Pissara (2005, p.22), Rousseau (1994) "sistematizou toda uma concepção de educação, depois chamada de Escola Nova e que reúne vários pedagogos dos séculos XIX e XX". Foi no século XVIII que observaram, de modo inclusivo, uma transformação civilizatória referente aos sentimentos emocionais, salvo que se averiguava, anteriormente, uma suavização dos costumes intelectuais unidos à afetividade.
Para Wallon (2007), não dá para discordar que a afetividade está intensamente unida à aprendizagem, um ferramenta que adéqua a conexão da criança com a sensibilidade. Com certeza uma criança que carrega um olhar negativo de si mesma, com sentimentos de incapacidade para lidar com o novo no contexto escolar, desse modo a criança será mais difícil de relacionar consigo mesmo e com os agregados.
Segundo Wallon (2007 p. 10), a sentimento é fator principal no recinto escolar. A constituição do “eu” em sua presunção está sujeito primeiramente no
outro. A partir deste ponto de vista o lúdico nasce como -se, entusiasmando espontaneamente na sua competência de aprender.
Almeida (2007, p.16) mostra destaque em sua obra a seriedade da afetividade no método de ensino-aprendizagem, seguindo a obra de Wallon como referência teórica, ao afirmar:
Por ter Wallon se apoiado no materialismo dialético, falava sempre de um indivíduo concreto, situado, inserido em seu meio cultural; leva- nos, portanto, a compreender de uma forma mais ampla o aluno x, numa escola y, numa comunidade z, que oferecia determinadas condições de existência, criando características específicas a ser conhecidas pelo professor para dar um direcionamento ao seu processo de ensino- aprendizagem, tornando-o mais produtivo. (ALMEIDA,2007, p.160).
Almeida (2007), assegura que para Wallon o aluno precisa ser visto como uma totalidade, ponderando o contexto onde o mesmo está inserido, destacando que por meio de tal observação é que impetramos atributos para entendermos a criança em todas as suas dimensões. Se faz necessário que o professor conheça o seu aluno, instituindo a partir daí um espaço favorável para que o artifício de ensino-aprendizagem advenha de forma expressiva e aprazível para os dois.
Seguindo o pensamento de Gadotti (2003), pode-se dizer que a “criança é um ser corpóreo” para qual deve ser olhada como tal. Contudo, para que isso ocorra, o professor carece adotar um estilo crítico de seu trabalho, procurando dentro da ética e cidadania rebates para as circunstâncias do dia-a- dia escolar. Ao longo dos primeiros anos na escola, o aluno está principiando seu acesso no mundo, porquanto anteriormente fazia parte de um grupo mais adstrito, composto por familiares e amigos: a partir do ingresso na escola se vê em “um mundo de descobertas, dúvidas, frustrações, alegrias, negação de si mesmo e do outro”. Por este e outros motivos é que o ensino nas escolas não deve estar volvido restritamente para exterioridades cognitivas. O docente deve interrogar-se: “Quem é o meu aluno?” posteriormente as suas conclusões, gerar oportunidades expressivas de aprendizagem dando prioridade a “reflexão e a criticidade”, com base numa relação de permuta.
Para Gadotti (2003) a escola, assim sendo, carece permanecer atenta aos aspectos que estimem a cultura da criança, perpetrando com que o aluno possa estar associando os conteúdos apreendidos a sua vivência, pois como assegura Gadotti (2003, p.47), “aprendemos “com” porque precisamos do outro, fazemo-nos na relação com o outro, mediados pelo mundo, pela realidade em que vivemos”.
De acordo com estas observações a pesquisadora finaliza o estudo assegurando que verdadeiramente é preciso escutar o aluno, analisando com muita atenção para conhecê-lo de modo mais aprofundado, ainda pode dizer que para isso acontecer o professor precisa refletir a propósito do seu papel diante a edificação do conhecimento do aluno.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A inclusão nos faz crer que todos têm direito de participar ativamente da sociedade, construindo de alguma forma para o seu desenvolvimento. Ao fazer a abordagem sobre a afetividade relacionada professor-aluno, o estudo teve a proposta da pesquisa fazer uma reflexão sobre o valor dos aspectos afetuosos durante a edificação do método de ensino-aprendizagem e ao mesmo tempo na formação do indivíduo, colocando a vivência de uma relação entre os aspectos afetivos e cognitivos.
O desafio é mostrar que incluir não é resgate de cidadania, pois só se resgata o que foi perdido e os alunos com necessidades educativas especiais tem pouco para resgatar, precisam é conquistar.
Para construir na escola cenários mais inclusivos, não podemos deixar de considerar que, quanto maior a diversidade, mais rica se torna a figura formada pelo conjunto das partes que a compõem. Contudo, vivenciamos no interior da escola a realidade mostrando-nos que não é simples conseguir um contexto efetivo da inclusão.
Por isso, é necessário que todos os profissionais da educação possam ir além de conceitos e receitas prontas para perceber que o trabalho com alunos de necessidades educativas especiais requer um desprender-se de si, escutar o coração e a partir daí buscar os conhecimentos que amparem seu trabalho.
Urge, portanto, quebrar no interior da escola as barreiras físicas e atitudinais, ressignificar a diferença, rever posturas, enfrentar conceitos e contradições, práticas coletivas, valores sociais e injustos, genericamente difundidos: construir novas estratégias de aprendizagem, formar novas competências, referenciadas no paradigma da escola inclusiva.
Uma escola completamente aberta para ensinar e aprender com e a partir de heterogeneidade pode parecer utópico, mas é por ela que muito tem trabalhado. Muitas questões em educação, que pareciam outrora intransponíveis, hoje são questões superadas.
O trabalho pedagógico, de maneiraa favorecer a integração e o desenvolvimento cognitivo, propícia também a diálogo, o respeito, a valorização, a proximidade, o elogio, o amor, podendo chegar a níveis mais elevados na conquista da aprendizagem.
O desenvolvimento de laços afetivos consta que alunos/professor/família, por meio de ações bem elaboradas constrói amizades, recupera autoestima, proporciona segurança e estimula uma aprendizagem com prazer, que favorece os relacionamentos entre os pares e a qualidade de vida dos indivíduos.
O conceito de inclusão é conhecido e colocado em prática ainda é muito difícil para muitos profissionais. Que além de não buscarem ferramentas necessárias para atender e a não sensibilizarem com a realidade de que mesmo sendo pessoas com necessidades educativas especiais, merecem e tem direito de serem tratados em condições de igualdade.
Informar, capacitar os profissionais para atuarem efetivamente com estas necessidades especiais, não é o ponto mais importante, mas trabalhar como profissional da sensibilização, aceitação e a afetividade. É necessário acreditar, e só acreditamos quando amamos e além deste "ser humano", mais do que nunca necessita desse afeto sincero, pois a partir dele que a segurança e a confiança despertam. É só com um olhar afetuoso que podemos observar as diferenças e valorizá-las, celebrando-as como oportunidades de aprendizagens.
A inclusão hoje não é mais imposição ou um querer, e sim, um direito adquirido por todos. Mas "incluir" é muito fácil, quando não acreditamos, nem lutamos pelo direito de todas as pessoas de serem tratadas como iguais.
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