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Prof. Sergio Meinicke EXAMES RADIOLÓGICOS AULA 08: CINTURA PÉLVICA. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 1 PRIMEIRO, na forma global, a pelve masculina aparece mais estreitada e mais profunda, com uma aparência menos alargada dos ílios. SEGUNDO, o ângulo agudo menor de 90° do arco púbico na pelve masculina. É óbvio, se comparado com o ângulo maior de 90° da pelve feminina. Esse ângulo é comumente uma das mais notáveis diferenças. TERCEIRO, a forma da entrada na pelve masculina não é tão larga ou circular como na pelve feminina. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR PELVE MASCULINA X PELVE FEMININA sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 2 POSIÇÃO ANATÔMICA ROTAÇÃO LATERAL Colos femorais parcialmente encurtados trocânteres menores parcialmente visíveis. Colos femorais grandemente encurtados trocânteres menores visíveis em perfil internamente. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 3 ROTAÇÃO MEDIAL DE 15o A 20o ROTAÇÃO TÍPICA COM FRATURA DE QUADRIL Pé direito e membro não afetados em posição neutra, trocânter menor no membro afetado rodado externamente (esquerdo) mais visível; área do colo encurtada. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR Colos femorais em perfil. Trocânteres menores não visíveis ou ligeiramente visíveis em alguns pacientes. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 4 PELVE MAIOR OU FALSA PELVE MENOR OU VERDADEIRA ENTRADA SAÍDA CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR CAVIDADES PÉLVICAS PLANO DE ENTRADA PLANO DE SAÍDA sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 5 EXTRACAPSULARES Geralmente não levam à osteonecrose por causa do excelente aporte sanguíneo da região. TRANSTROCANTERIANA SUBTROCANTERIANA CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR TIPOS DE FRATURAS DO COLO FEMORAL sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 6 INTRACAPSULARES Podem ocorrer lacerações de vasos, levando à osteonecrose da cabeça femoral. CAPITAL SUBCAPITAL MESOCERVICAL BASOCERVICAL CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR TIPOS DE FRATURAS DO COLO FEMORAL sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 7 CINTURA PÉLVICA BONTRAGER BÁSICAS AP Método de Cleaves modificado. ESPECIAIS Método de Taylor (Outlet View). Método de Lilienfield (Inlet View). Método de Judet (Alar e Obturatriz). Método de Teufel. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 8 1. Posição do paciente: DD, alinhar o PMS em relação à LCM, assegurar que a pelve não esteja rodada, separe as pernas e pés e então rode internamente os eixos longitudinais dos pés e MMII em 15º a 20º. 2. Planos e linhas: PMS ⊥ e PMC //. 3. Chassi: 30 x 40 cm 35 x 43 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: ⊥. 7. Ponto anatômico: ponto médio entre o nível das EIAS e a sínfise púbica (ou 5 cm acima da sínfise púbica). 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER AP (BÁSICA) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 9 PELVE MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO (BÁSICA) ▪ Também denominado de Lowenstein, Frog, perna de rã. ▪ Avaliação de displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ou também conhecida, por luxação congênita do quadril (LCQ). OBSERVAÇÕES 1. Freqüentemente realizada em exames periódicos de acompanhamento em pacientes mais jovens, assim proteção gonadal adequadamente colocada é importante tanto em homens quanto em mulheres, garantindo que as articulações do quadril não estejam cobertas. 2. Abdução menor dos fêmures como a apenas 20° a 30° a partir da vertical fornece menos encurtamento dos colos femorais, mas esse posicionamento encurta toda a porção proximal do fêmur, que pode não ser aconselhável. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 10 1. Posição do paciente: DD, alinhar o PMS em relação à LCM, centralizar o filme em relação ao RC, ao nível das cabeças femorais e una as superfícies plantares (dos pés) e abduza ambos os fêmures de 40º a 45º. 2. Planos e linhas: PMS ⊥ e PMC //. 3. Chassi: 30 x 40 cm 35 x 43 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: ⊥. 7. Ponto anatômico: 7,5 cm abaixo do nível das EIAS ou 2,5 cm superior à sínfise púbica. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO (BÁSICA) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 11 ▪ Também denominado AP axial de saída ou Outlet View. ▪ Visão bilateral dos ossos púbicos e isquiáticos para avaliação de trauma pélvico, fraturas e luxações. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE TAYLOR (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 12 1. Posição do paciente: em DD, alinhado o PMS com a LCM. Centralizar o filme em relação ao RC, ao nível das cabeças femorais. Assegurar que a pelve não esteja rodada. Centralize o filme em relação ao RC projetado. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 ou 30 x 40 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: 20o a 35o para homens e de 30o a 45o para mulheres (em média 30o para homens e 35o para mulheres). 7. Ponto anatômico: direcionado a um ponto na linha média 3 a 5 cm distal à borda superior da sínfise púbica ou trocanteres maiores. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE TAYLOR (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 13 ▪ Também denominado AP axial de entrada ou ainda Inlet View. ▪ Avaliação de traumatismo pélvico em busca de luxação posterior ou rotação interna ou externa da pelve anterior. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE LILIENFIELD (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 14 1. Posição do paciente: DD, alinhado o PMS com a LCM. Centralizar o filme em relação ao RC, ao nível das cabeças femorais. Assegurar que a pelve não esteja rodada. Centralize o filme em relação ao RC projetado. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 ou 30 x 40 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: 40o ↓ 7. Ponto anatômico: direcionado a um ponto na linha média ao nível das EIASs. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE LILIENFIELD (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 15 PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE JUDET (ALAR E OBTURATIZ)- (ESPECIAL) ▪ Útil para avaliação de fratura acetabular ou luxação do quadril. ▪ São realizadas incidências em oblíqua posterior direita e esquerda (comparativas), com ambas centralizadas no lado superior ou ambas no lado inferior do acetábulo, dependendo da anatomia a ser visualizada. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 16 ALAR: avaliação da borda anterior do acetábulo, coluna posterior ilioisquiática e asa do ilíaco. OBTURATRIZ: avaliação da borda posterior do acetábulo, coluna anterior ilioisquiática e forame obturador. PELVE – BONTRAGER MÉTODO DE JUDET (ALAR E OBTURATIZ)- (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 17 1. Posição do paciente: em OPD ou OPE a 45o, alinhado o PMS com a LCM. Centralizar o chassi em relação ao RC. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: . 7. Ponto anatômico: direcionado a um ponto 5 cm distal e 5 cm medial às EIAS (porção de baixo). 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE JUDET (ALAR) - (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 18 1. Posição do paciente: em OPD ou OPE a 45o, alinhado a cabeça do fêmur com a LCM. Centralizar o chassi em relaçãoao RC. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: . 7. Ponto anatômico: direcionado a um ponto 5 cm distal às EIAS (porção de cima). 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE JUDET (OBTURATRIZ) - (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 19 Avaliação de fratura no acetábulo, especialmente na sua parede súpero- posterior. Realizar a OAD ou OAE de 35o a 45o. Lado inferior é o de interesse. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE TEUFEL (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 20 1. Posição do paciente: OAD ou OAE de 35o a 45o, alinhado a cabeça femoral com a LCM. Centralizar o chassi em relação ao RC. 2. Planos e linhas: PMS e PMC inclinados de 35o a 45o. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: PA, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: (área de interesse voltada para baixo) ou 12o↑ (área de interesse voltada para cima). 7. Ponto anatômico: centralizado a 2,5 cm superior no nível do trocanter maior, aproximadamente 5 cm lateral do PMS. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. PELVE - BONTRAGER MÉTODO DE TEUFEL (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 21 CINTURA PÉLVICA - BONTRAGER QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA BÁSICAS AP unilateral. Axiolateral (Danelius-Miller). ESPECIAL Método de Cleaments Nakayama. Método de Sanderson. QUADRIL UNILATERAL SEM TRAUMA ESPECIAIS Método de Cleaves Modificado; Método de Lauestein/Hickey; OUTROS MÉTODOS (BIASOLI) Escanometria dos membros inferiores (Técnica de Juan Farril); Gonometria (RX Panorâmico dos MMII). sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 22 QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER AP (BÁSICA) Normalmente é um exame pós-operatório ou de acompanhamento para demonstrar o acetábulo, o trocanter maior o colo e as cabeças femorais, a condição e a colocação de qualquer dispositivo ortopédico existente. Semelhante ao AP do quadril bilateral, sendo esta unilateral. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 23 QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER AP (BÁSICA) 1. Posição do paciente: DD, localize o colo femoral e alinhe-o ao RC e à LCM. Rodar a perna internamente de 15º a 20º. 2. Planos e linhas: PMS ⊥ e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 cm ou 30 x 40 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: ⊥. 7. Ponto anatômico: 2,5 a 5 cm distal ao meio do colo femoral (para incluir todos os dispositivos ortopédicos do quadril presentes). 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. O colo femoral pode ser localizado cerca de 8 a 10 cm distal às EIAS. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 24 QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE DANELLIUS MILLER (BÁSICA) ▪ Também denominada incidência axiolateral ínfero-superior. ▪ Incidência comum para vítimas de trauma, candidatos a cirurgia, pós operatório ou outros pacientes que não podem mover ou rodar a perna afetada para a posição de rã lateral. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 25 1. Posição do paciente: DD. Eleve a pelve 3 a 5 cm, se possível. Flexione, eleve e abduza a perna não afetada e a apóie no colimador. Coloque o chassi na dobra acima da crista ilíaca e ajuste de modo que esteja // ao colo femoral e ⊥ ao filme. Faça a rotação interna da perna de 15º a 20º, a menos que esteja contra-indicado. 2. Planos e linhas: 3. Chassi: 18 x 24 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: PA: direito (junto à porção posterior) ou esquerdo (junto à porção anterior) e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: ⊥. 7. Ponto anatômico: colo femoral. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE DANELLIUS MILLER (BÁSICA) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 26 ▪ Também denominada axiolateral modificada. ▪ Demonstra visão lateral oblíqua para avaliação de possíveis fraturas de quadril ou artroplastias quando o paciente possui movimentos limitados. QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE CLEMENTS NAKAYAMA (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 27 1. Posição do paciente: DD, posicione o lado afetado próximo da beira da mesa, com ambas as pernas completamente estendidas. Mantenha a perna em posição neutra (o ângulo do RC 15o posterior compensa a rotação interna da perna). Coloque o chassi na gaveta e o incline cerca de 15o. 2. Planos e linhas: PMS e PMC inclinados a 15o. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: PA: direito (junto à porção posterior) ou esquerdo (junto à porção anterior) e na porção média do chassi. 6. Inclinação do raio central: O RC deve ser angulado posteriormente 15o a 20o a partir da horizontal. 7. Ponto anatômico: centralizado no colo do fêmur. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE CLEMENTS NAKAYAMA (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 28 Boa incidência para demonstrar o alinhamento de próteses do quadril ou de pinos após cirurgias. Pode ser obtida no leito ou em um alongador com a perna afetada relaxada e em rotação externa parcial. Barras de tração ou outros obstáculos não atrapalham esta incidência. 29/151 QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE SANDERSON (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 29 1. Posição do paciente: DD, posicione um cobertor dobrado no lado afetado para elevá-lo cerca de 20o a 30o. Apoiar e prender o chassi a 45° com suporte ou fita. 2. Planos e linhas: PMS e PMC inclinados a 45o. 3. Chassi: 30 x 40 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: PA: direito (junto à porção posterior) ou esquerdo (junto à porção anterior) e na porção média do chassi. 6. Inclinação do raio central: incline o RC mediolateralmente o quanto for necessário para que ele esteja ao eixo longo do pé. O RC pode ser angulado de 10o a 20o ↑ para melhor visualização do colo e da cabeça se a grade também puder ser angulada suficientemente para evitar um corte. 7. Ponto anatômico: centralizado no colo do fêmur. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. QUADRIL UNILATERAL COM TRAUMA - BONTRAGER MÉTODO DE SANDERSON (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 30 Fornece visão lateral para avaliação da articulação do quadril e fêmur proximal em situações não traumáticas do quadril. OBSERVAÇÕES 1. A abdução ótima do fêmur para demonstração do colo femoral sem qualquer encurtamento é de 20o a 30o a partir da vertical na maioria dos pacientes. 2. Essa posição resulta em algum encurtamento da região da porção proximal do fêmur, o que pode causar dificuldade na avaliação. QUADRIL UNILATERAL SEM TRAUMA - BONTRAGER MÉT. DE CLEAVES MODIFICADO UNILATERAL (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 31 1. Posição do paciente: DD, flexione o joelho e o quadril do lado afetado e abduza o fêmur a 45o a partir da vertical, colocando o colo femoral quase // ao filme. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: . 7. Ponto anatômico: centralizado no colo do fêmur. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. QUADRIL UNILATERAL SEM TRAUMA - BONTRAGER MÉT. DE CLEAVES MODIFICADO UNILATERAL (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 32 1. Posição do paciente: DD. Iniciando da posição de Cleaves modificado unilateral,roda-se o paciente para o lado afetado até que o fêmur esteja em contato com o tampo da mesa e // ao filme. Esta posição encurta a região do colo, mas pode demonstrar bem a cabeça e o acetábulo se a perna afetada puder ser abduzida suficientemente. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 24 x 30 cm. 4. Sentido do chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: . 7. Ponto anatômico: centralizado no colo do fêmur. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. QUADRIL UNILATERAL SEM TRAUMA - BONTRAGER LAUNSTEIN/HICHEY UNILATERAL (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 33 ▪ Também denominada Técnica de Juan Farril. ▪ É a demonstração radiográfica dos ossos longos, a fim de medir quaisquer diferenças nos seus comprimentos. ▪ Normalmente é utilizada para medição dos MMII, mas também pode ser utilizada nos MMSS (ortorradiofrafia). ▪ Indicações: claudicância, escoliose e desnível de bacia. OUTROS MÉTODOS - BIASOLI JÚNIOR ESCANOMETRIA DOS MMII (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 34 ▪ O paciente deve estar em DD na mesa de exames, alinhado de maneira que o seu PMS coincida com a LCM. ▪ Os pés devem estar na posição anatômica (ausência de rotação) e ligeiramente afastados. ▪ Radiografar num mesmo filme as articulações coxofemorais, dos joelhos e tornozelos, somente movimentando-se a bandeja com o filme. ▪ RC ⊥ em todas as incidências. ▪ Respiração: apneia. OUTROS MÉTODOS - BIASOLI JÚNIOR ESCANOMETRIA DOS MMII (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 35 ▪ Também denominada de RX panorâmico dos MMII. ▪ Incidência indicada para o estudo do eixo longitudinal dos MMII. OUTROS MÉTODOS - BIASOLI JÚNIOR GONONOMETRIA DOS MMII sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 36 1. Posição do Paciente: ortostático, descalço, com os pés na posição anatômica e ligeiramente afastados. 2. Planos e Linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 30 x 90 cm ou 35 x 91 cm. 4. Sentido do Chassi: longitudinal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção superior do chassi. 6. Inclinação do Raio Central: . 7. Ponto Anatômico: no centro do chassi. 8. DFoFi: 1,80 m a 2,0 m. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. GONONOMETRIA DOS MMII RX PANORÂMICO DOS MMII (ESPECIAL) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 37 ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS BONTRAGER ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS BÁSICAS AP axial (Ferguson); Oblíquas posteriores. sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 38 Demonstra as articulações sacroilíacas, junção L5-S1 e todo o sacro, sendo útil na avaliação de fraturas, luxações e subluxações articulares nas articulações S1. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS - BONTRAGER AP AXIAL (BÁSICA) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 39 1. Posição do paciente: DD, alinhado o PMS com a LCM. Assegurar que a pelve não esteja rodada. Centralize o filme em relação ao RC projetado. 2. Planos e linhas: PMS e PMC //. 3. Chassi: 18 x 24 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: 30º a 45º cefálicos (média de 30º para homens e 35º para mulheres). 7. Ponto anatômico: a meio caminho entre as duas EIASs. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS - BONTRAGER AP AXIAL (BÁSICA) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 40 Demonstra as articulações sacro-ilíacas distantes do filme. Ambos os lados são examinados para comparação. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS - BONTRAGER OBLÍQUAS POSTERIORES (BÁSICAS) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 41 1. Posição do paciente: a partir da posição de DD, gire o paciente cerca de 25º a 30º, sendo o lado a ser radiografado o que estiver elevado, ou seja, se fizer OPD quero visualizar o lado esquerdo e vice versa. 2. Planos e linhas: PMS e PMC inclinados de 25º a 30º. 3. Chassi: 18 x 24 cm. 4. Sentido do chassi: transversal. 5. Numerador: AP, lado direito e na porção inferior do chassi. 6. Inclinação do raio central: ⊥. 7. Ponto anatômico: 2,5 cm medial à EIAS do lado superior. 8. DFoFi: 100 cm. 9. KV e mAs: KV= 2 x E + K mAs= mA x t 10. Respiração: apneia. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS - BONTRAGER OBLÍQUAS POSTERIORES (BÁSICAS) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 42 OBSERVAÇÃO 1. Para demonstrar mais claramente a parte inferior ou distal da articulação, o RC pode ser angulado em 15º a 20º no sentido cefálico. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS - BONTRAGER OBLÍQUAS POSTERIORES (BÁSICAS) sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 43 PESQUISAR E APRESENTAR NA PRÓXIMA AULA ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL Método de Lequesne Método de Ducroquet Método de Dunn Método de Arcelin ou Cross table sergio.braga@estacio.br 98650-1053 (OI) 44
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