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analise financeira e gerencial

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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
ANÁLISE FINANCEIRA 
E GERENCIAL
2
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com 
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino 
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram 
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos 
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MISSÃO
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a 
credibilidade, segurança e modernidade, visando 
à satisfação dos clientes e colaboradores.
 
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
Rafacho, Sérgio.
Análise Financeira e Gerencial / Sérgio Rafacho. – Serra: Multivix, 2019.
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA • MULTIVIX
EDITORIAL
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2019 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
Diretor Executivo 
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Flávio Janones
Coordenadora Acadêmica da EaD
Carina Sabadim Veloso
Conselho Editorial 
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente 
do Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima 
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Félix Soares
Multivix Educação a Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EaD
4
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte 
do maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei-
ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, 
São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, 
no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de 
cursos de graduação, pós-graduação e extensão 
de qualidade nas quatro áreas do conhecimento: 
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo-
dalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência no 
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
-se bastante com o contexto da realidade local e 
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade 
de qualidade mas que precisam superar alguns 
obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO 
DA DIREÇÃO 
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina 
Diretor Executivo do Grupo Multivix
5
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
 > FIGURA 1 - Impacto das decisões organizacionais no DRE 24
 > FIGURA 2 - Fontes de financiamento da estrutura de capital 
empresarial 25
 > FIGURA 3 - Classificação primária dos gastos empresariais 28
 > FIGURA 4 - Classificação dos custos 41
 > FIGURA 5 - Exemplo de layout de uma empresa do segmento 
industrial 43
 > FIGURA 6 - Exemplo de um produto skate 46
 > FIGURA 7 - Classificação dos custos 56
 > FIGURA 8 - Perspectiva do método de custeio por absorção. 77
 > FIGURA 9 - Perspectiva do método de custeio variável 85
 > FIGURA 10 - Sistema de informações gerenciais 114
 > FIGURA 11 - Exemplo de codificação de centros de custo 
nas organizações 115
 > FIGURA 12 - Apuração de gastos por centros de custos/ 
plano de contas 118
6
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
LISTA DE GRÁFICOS
 > GRÁFICO 1 - Comportamento dos Custos Variáveis Totais em 
diferentes níveis de produção da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 60
 > GRÁFICO 2 - Comportamento dos Custos Fixos Totais em 
diferentes níveis de produção da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 62
 > GRÁFICO 3 - Comportamento dos Custos Totais em 
diferentes níveis de produção da Indústria de Skates 
Exemplo Ltda. 64
 > GRÁFICO 4 - Ponto de equilíbrio 120
7
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS
 > QUADRO 1 - Estrutura do Balanço Patrimonial 22
 > QUADRO 2 - Demonstrativo do Resultado do Exercício 23
 > QUADRO 3 - Exemplo de codificação de plano de contas nas 
organizações 116
 > QUADRO 4 - Apuração do custo unitário em diferentes níveis 
de produção. 125
8
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
 > TABELA 1 - Resultados apurados 34
 > TABELA 2 - Matéria-prima utilizada na produção da Indústria de 
Skates Exemplo Ltda. 47
 > TABELA 3 - Mão de obra direta utilizada na produção da Indústria 
de Skates Exemplo Ltda. 47
 > TABELA 4 - Mão de obra indireta utilizada na produção da Indústria 
de Skates Exemplo Ltda. 51
 > TABELA 5 - Materiais indiretos utilizados na produção da Indústria 
de Skates Exemplo Ltda. 51
 > TABELA 6 - Outros custos indiretos utilizados na produção da 
Indústria de SkatesExemplo Ltda. 52
 > TABELA 7 - Comportamento dos Custos Variáveis em diferentes 
níveis de produção da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 59
 > TABELA 8 - Comportamento dos Custos Fixos em diferentes 
níveis de produção da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 61
 > TABELA 9 - Comportamento dos Custos em diferentes níveis 
de produção da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 63
 > TABELA 10 - Gastos gerais da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 66
 > TABELA 11 - Gastos gerais da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 
separados por departamento 67
 > TABELA 12 - Vendas da Indústria de Skates Exemplo Ltda. 69
 > TABELA 13 - Custos Fixos e Variáveis da Indústria de Skates 
Exemplo Ltda. 69
 > TABELA 14 - Despesas administrativas da Indústria de Skates 
Exemplo Ltda. 70
 > TABELA 15 - Despesas comerciais da Indústria de Skates 
Exemplo Ltda. 70
 > TABELA 16 - Demonstrativo de Resultado do Exercício da 
Indústria de Skates Exemplo Ltda. 71
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS
 > TABELA 17 - Empresa Exemplo: vendas brutas - mês 07 79
 > TABELA 18 - Empresa Exemplo: Custos Indiretos de 
Fabricação (CIFs) - mês 07 79
 > TABELA 19 - Empresa Exemplo: horas de produção por 
produto - mês 07 80
 > TABELA 20 - Empresa Exemplo: rateio dos CIFs por 
horas de produção - mês 07 80
 > TABELA 21 - Empresa Exemplo: rateio dos CIFs por 
unidade produzida - mês 07 80
 > TABELA 22 - Empresa Exemplo: custos totais de mão de 
obra direta - mês 07 81
 > TABELA 23 - Empresa Exemplo: custos totais de material 
direto - mês 07 81
 > TABELA 24 - Empresa Exemplo: custos diretos e indiretos 
por produto - mês 07 81
 > TABELA 25 - Empresa Exemplo: custos dos produtos 
vendidos - mês 07 82
 > TABELA 26 - Empresa Exemplo Ltda. - mês 07 83
 > TABELA 27 - Empresa Exemplo Ltda. - mês 07 83
 > TABELA 28 - Empresa Exemplo: custos totais - mês 07 84
 > TABELA 29 - Empresa Exemplo: vendas brutas - mês 07 86
 > TABELA 30 - Empresa Exemplo: Custos Indiretos de 
Fabricação (CIFs) - mês 07 86
 > TABELA 31 - Empresa Exemplo: custos variáveis e fixos 
por produto - mês 07 87
 > TABELA 32 - Empresa Exemplo: custos totais - mês 07 87
 > TABELA 33 - Empresa Exemplo Ltda. - mês 07 88
 > TABELA 34 - Produção mensal da Empresa Exemplo Ltda. 94
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ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SUMÁRIOLISTA DE TABELAS
 > TABELA 35 - Custos Indiretos de fabricação da Empresa 
Exemplo Ltda. 94
 > TABELA 36 - Direcionadores de custeio ABC - Empresa 
Exemplo Ltda. 96
 > TABELA 37 - Taxa de rateio: custeio ABC – Empresa Exemplo Ltda. 97
 > TABELA 38 - Itens que compõem os custos do setor de 
manutenção 99
 > TABELA 39 - Custos totais estimados: Empresa Exemplo Ltda. 101
 > TABELA 40 - Custos totais projetados: Empresa Exemplo Ltda. 102
 > TABELA 41 - Custo-padrão vs. custos reais: Empresa Exemplo Ltda. 104
 > TABELA 42 - Resumo de gastos de viagem: gerência comercial 117
 > TABELA 43 - Resumo de gastos de viagem: supervisão de produção 117
 > TABELA 44 - Apuração do resultado no ponto de equilíbrio 122
 > TABELA 45 - Gastos totais em diferentes níveis de produção 123
 > TABELA 46 - Estimativas de resultado em diferentes níveis 
de produção 123
 > TABELA 47 - Apuração do resultado por custeio variável 126
 > TABELA 48 - Apuração do resultado por custeio variável com 
aumento de preço e manutenção dos custos 127
 > TABELA 49 - Apuração do resultado por custeio variável com 
redução de preço e manutenção dos custos 128
11
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL 19
INTRODUÇÃO 19
1.1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL 21
1.1.1 DECISÕES FINANCEIRAS E GESTÃO DE CUSTOS 26
1.1.1.1 TERMINOLOGIA NA GESTÃO DOS CUSTOS ORGANIZACIONAIS 27
1.1.1.2 A GESTÃO DE CUSTOS COMO APOIO À GESTÃO FINANCEIRA 31
BIBLIOGRAFIA COMENTADA 36
CONCLUSÃO 37
2 APURAÇÃO DE CUSTOS QUANTO AOS PRODUTOS 40
INTRODUÇÃO 40
2.1 APURAÇÃO DE CUSTOS QUANTO AOS PRODUTOS 42
2.1.1 CUSTOS DIRETOS E CUSTOS INDIRETOS 44
2.1.1.1 CUSTOS DIRETOS 45
2.1.2 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 49
CONCLUSÃO 54
UNIDADE 1
UNIDADE 2
12
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SUMÁRIO
3 APURAÇÃO DE CUSTOS QUANTO AO VOLUME DE PRODUÇÃO 56
INTRODUÇÃO 57
3.1 CUSTOS VARIÁVEIS 58
3.2 CUSTOS FIXOS 60
3.3 TOTALIZAÇÃO DOS CUSTOS E APURAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO 
DO PRODUTO 63
3.4 DEPARTAMENTALIZAÇÃO 65
3.5 CUSTOS, DESPESAS E A APURAÇÃO DOS RESULTADOS 
ORGANIZACIONAIS 68
CONCLUSÃO 73
4 SISTEMAS DE CUSTEIO 75
INTRODUÇÃO 75
4.1 SISTEMAS DE CUSTEIO 76
4.1.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 76
4.2 CUSTEIO VARIÁVEL 84
CONCLUSÃO 89
5 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS 91
INTRODUÇÃO 91
5.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS 92
5.1.1 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) 93
5.2 CUSTOS CONTROLÁVEIS E CUSTOS ESTIMADOS 98
UNIDADE 3
UNIDADE 4
UNIDADE 5
13
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
SUMÁRIO
5.2.1 CUSTOS CONTROLÁVEIS 98
5.2.2 CUSTOS ESTIMADOS 100
5.3 CUSTO-PADRÃO 102
5.4 CUSTO DE REPOSIÇÃO 105
BIBLIOGRAFIA COMENTADA 107
CONCLUSÃO 108
6 GESTÃO DE CUSTOS E ANÁLISE FINANCEIRA 110
INTRODUÇÃO 110
6.1 GESTÃO DE CUSTOS E ANÁLISE FINANCEIRA 111
6.1.1 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CUSTOS 111
6.1.2 CENTRO DE CUSTOS E PLANO DE CONTAS 114
6.2 RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 119
6.2.1 PONTO DE EQUILÍBRIO 120
6.2.2 VARIAÇÕES NO VOLUME DE PRODUÇÃO 123
6.2.3 VARIAÇÕES NA ESTRUTURA DA EMPRESA 124
6.3 RELATÓRIOS FINANCEIROS E VARIAÇÕES DE PREÇO 126
6.3.1 AUMENTO DE PREÇOS E O IMPACTO NOS RESULTADOS 
DA EMPRESA 127
6.3.2 REDUÇÃO DE PREÇOS E O IMPACTO NOS RESULTADOS 
DA EMPRESA 127
6.3.3 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA 128
CONCLUSÃO 129
REFERÊNCIAS 131
UNIDADE 6
14
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
15
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
BIODATA DO AUTOR
Sérgio Rafacho
Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas 
Gerais (UFMG). Mestre em Educação pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de 
Minas Gerais (CEFET-MG). Especialista em Finanças pelo Instituto de Educação Conti-
nuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (IEC-PUC-MG), Administra-
dor pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Pesquisador do 
grupo de Pesquisa AMTEC, registrado da na plataforma lattes.cnpq.
Professor universitário de graduação e pós-graduação nas áreas de Finanças, Opera-
ções, Administração Geral e Jogos Empresariais. Atua como consultor empresarial 
em empresas do segmento industrial, comercial e de prestação de serviços. Já atuou 
como analista de sistemas da UFMG, como funcionário de empresas de grande porte 
e como empresário no ramo de construção, indústria e prestação de serviços. Expe-
riência e reengenharia de empresas, produção, processos, adequação orçamentá-
ria, estruturação de controle de gastos, adequação e parametrização do processo de 
compras, organização dos processos administrativos organizacionais.
JUSTIFICATIVA
Diariamente, as pessoas tomam decisões que impactam a vida. Sejamdecisões 
simples, sejam complexas, de forma proporcional à sua importância, elas sempre 
impactarão de alguma forma o cotidiano. Como o capital é necessário na maioria das 
situações em que se vive, as decisões financeiras sempre terão impacto decisivo na 
maneira de se viver. Analisar, planejar e decidir sobre finanças são ações fundamen-
tais para o sucesso tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
16
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
ENGAJAMENTO 
Compreender os conceitos e fundamentos que permeiam a análise financeira e 
gerencial das organizações é fator fundamental para que o gestor desenvolva habi-
lidades e competências determinantes para o sucesso em sua carreira. Diante dessa 
realidade, serão apresentadas algumas questões para que você possa refletir sobre 
a importância de se aprofundar no conhecimento sobre a análise financeira das 
empresas:
• Como a compreensão sobre finanças corporativas pode contribuir para que o 
gestor organizacional tenha sucesso em suas decisões?
• Em mercados de concorrência tão acirrados como o atual, qual a importân-
cia do planejamento, da análise, do controle e acompanhamento dos gastos 
empresariais?
• A implantação adequada de sistemas de custos deve ser realizada de forma 
predeterminada ou deve ser adequada às especificidades de cada segmento 
mercadológico?
• Qual o impacto de variações significativas nas atividades operacionais e nos 
resultados organizacionais?
APRESENTAÇÃO DA 
DISCIPLINA
Se uma pessoa toma decisões erradas, como gastar acima de seus limites ou investir 
sem analisar a relação entre custo e benefício, haverá reflexos danosos em suas finan-
ças que implicarão em problemas em vários aspectos de sua vida. Da mesma forma, 
decisões erradas nas organizações podem resultar em impactos significativamente 
negativos e até mesmo levá-las à falência. Não são poucas as empresas que fecham 
devido à falta de planejamento e coerência em suas decisões financeiras.
17
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
Nesta disciplina, serão estudados conceitos fundamentais e importantes sobre a 
Administração Financeira e Gerencial das empresas, abordando temas importan-
tes para o sucesso da carreira do gestor relacionados à análise e gestão dos custos 
empresariais. Serão abordados conceitos relacionados à composição e métodos de 
custeio, implantação e análise das variações de custos e preços nas organizações.
“Uma mente que se abre para uma nova ideia, jamais volta ao seu tamanho 
original.”
Frase atribuída a Einsten, que pode se tornar uma realidade quando há dedicação 
aos estudos!
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Ao final desta disciplina, esperamos que você seja capaz de:
• Aplicar conceitos relacionados à análise financeira e gerencial na gestão das 
organizações empresariais.
• Avaliar os impactos da gestão adequada dos gastos organizacionais nos resul-
tados financeiros das empresas.
• Compreender a importância de se utilizar métodos de custeio adequados às 
necessidades e especificidades de cada organização.
• Analisar o impacto das variações dos níveis de atividades operacionais nos 
resultados corporativos.
• Avaliar os resultados de uma gestão inadequada dos gastos organizacionais 
em seus resultados.
18
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Compreender a importância 
da gestão financeira para o 
sucesso das organizações.
> Compreender como os 
demonstrativos contábeis 
contribuem para o processo 
de tomada de decisões 
organizacionais.
> Conhecer a terminologia 
utilizada na área de 
custos e sua importância 
na interpretação dos 
dados financeiros das 
organizações.
> Aplicar os conceitos 
basilares da área de custos.
UNIDADE 1
19
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE 
FINANCEIRA E GERENCIAL
A gestão financeira das organizações deve ser conduzida com o objetivo de maximi-
zar os resultados e, consequentemente, o valor de mercado das empresas, aumen-
tando a riqueza de seus proprietários, que investem em negócios, abrindo mão de 
outras oportunidades de investimento (muitos deles especulativos), tendo a expecta-
tiva de obter maiores retornos econômicos e financeiros.
A manutenção e o desenvolvimento de uma empresa resultam em diversos bene-
fícios não somente para os seus proprietários, mas também para todos os grupos 
interessados (stakeholders) em suas atividades, uma vez que suas próprias ativida-
des influenciam ou recebem influência dos negócios que envolvem tal organiza-
ção. O sucesso das organizações tem reflexo direto na vida de seus funcionários, que 
mantêm sua fonte de renda e criam novas expectativas futuras; para a população, 
que consegue adquirir novos produtos (em muitos casos com preços mais competi-
tivos devido à concorrência), e para o país, que recebe mais impostos gerados pelas 
empresas e é aliviado em relação aos gastos sociais com a redução do desemprego.
Porém, a manutenção de uma empresa, em um mercado cada vez mais globalizado 
e concorrente, exige de seus administradores conhecimento específico sobre técni-
cas e ferramentas de gestão financeira que contribuam para o alcance de seus obje-
tivos estratégicos. Uma das áreas fundamentais das empresas que deve ter atenção 
de seus gestores é a área de custos. Nesta unidade, serão abordados conceitos funda-
mentais sobre a gestão financeira das empresas e sobre a importância do conheci-
mento da área de custos para o sucesso financeiro organizacional.
INTRODUÇÃO 
Em sua prática profissional, o administrador financeiro tem de tomar decisões que 
vão refletir sobre os resultados financeiros e econômicos de sua empresa. Para que 
esse processo tenha maior eficácia, é fundamental que ele tenha à sua disposição 
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relatórios e informações sobre o desempenho organizacional da instituição que está 
gerindo, que possibilitem a ele tomar decisões com segurança. Deve-se ressaltar que, 
mesmo não sendo a única fonte de dados, a contabilidade é a principal fonte de 
informações financeiras para o processo de tomada de decisões empresariais. Outras 
informações relacionadas à própria empresa e às condições mercadológicas em que 
atua também devem ser agregadas e consideradas nesse processo, tão importante 
para o sucesso das empresas.
A contabilidade é importante para o gestor financeiro, pois deve revelar a real posição 
econômico-financeira da empresa:
Frequentemente, os responsáveis pela administração estão tomando deci-
sões, quase todas importantes, vitais para o sucesso do negócio. Por isso, há 
necessidade de dados, de informações corretas, de subsídios que contribuam 
para uma boa tomada de decisão. Decisões tais como comprar ou alugar uma 
máquina, preço de um produto, contrair uma dívida a longo ou curto prazos, 
quanto de dívida contrairemos, que quantidade de material para estoque 
deveremos comprar, reduzir custos, produzir mais... A Contabilidade é o gran-
de instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela 
coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, regis-
trando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que 
contribuem sobremaneira para a tomada de decisões (MARION, 2018, p. 4).
Tendo à sua disposição relatórios que refletem a situação da empresa, o administra-
dor terá maiores condiçõesde analisar a real situação da organização em que atua, 
passando a direcionar os esforços de seus colaboradores no sentido de maximizar os 
lucros. De forma similar, poderá verificar a rentabilidade de seus ativos, confrontan-
do-os com os custos de seus passivos a fim de obter resultados cada vez mais satisfa-
tórios para os acionistas da empresa.
Porém, a eficácia de todo processo de tomada de decisões está diretamente relacio-
nada à qualidade da análise das informações disponibilizadas e também à capacida-
de do administrador financeiro de compreender, interpretar e mensurar tais informa-
ções, transformando-as em resultados favoráveis. Muitos administradores almejam 
alcançar altos níveis hierárquicos dentro das organizações, porém é importante que 
tenham conhecimento da responsabilidade de se tomar decisões de forma coerente 
e eficaz.
Nesta unidade, serão trabalhados diversos aspectos relacionados à análise financeira 
gerencial, que são fundamentais para o sucesso do administrador. 
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SUMÁRIO
1.1 INTRODUÇÃO À ANÁLISE FINANCEIRA E 
GERENCIAL
As decisões empresariais devem refletir o direcionamento estratégico estabelecido 
por seus diretores e, em sua maioria absoluta, refletem em seus resultados, sejam 
pela geração de receitas, seja de gastos. Quando a empresa mantém um sistema de 
registro contábil adequado às suas operações, tais reflexos podem ser observados 
em demonstrativos contábeis, que são relatórios exigidos pelo governo para pres-
tação das contas empresariais e que refletem a posição econômica e financeira das 
empresas.
Esses relatórios são importantes para o administrador financeiro avaliar a situação da 
empresa e contribuir com o processo de tomada de decisões inerente à sua função. 
Dois dos principais demonstrativos contábeis que são fundamentais para acompa-
nhar a evolução da empresa são o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo do Resul-
tado do Exercício:
Balanço Patrimonial (BP): para Gitman (2009), o balanço patrimonial representa a 
demonstração resumida da posição financeira e econômica da empresa em determi-
nada data. Essa demonstração confronta os ativos (o que a empresa possui) com os 
passivos (obrigações ou patrimônio líquido). Com esse relatório, o gestor empresarial 
pode identificar e acompanhar a evolução patrimonial da empresa.
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QUADRO 1 - ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Maior Liquidez Ativo Circulante
Disponível
Aplicações
Contas a Receber
Estoques
[...]
Passivo Circulante
Contas a Pagar
Impostos
Fornecedores
[...]
Passivo Não circulante
Financiamentos de Longo PrazoAtivo Não Circulante
Investimentos
Veículos
Máquinas e Equipamentos
Imóveis
[...]
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros ou Prejuízos Acumulados
[...]
Menor Liquidez
Fonte: Elaborado pelo autor.
Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE): o DRE é o relatório responsável 
pela apuração do resultado obtido pela empresa em determinado período. Partindo 
das Receitas de Vendas obtidas pela empresa, diminui os gastos (impostos, custos, 
despesas, ganhos, perdas, etc.) para, ao final, apresentar o lucro ou prejuízo obtido 
pela empresa no período de apuração. Esse relatório permite ao gestor financeiro 
verificar a eficácia de sua gestão em relação às receitas e gastos empresariais e, conse-
quentemente, seus lucros.
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SUMÁRIO
QUADRO 2 - DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DRE
Receita Bruta de Vendas
(-) Impostos/Deduções
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) Custo dos Produtos/Mercadorias/Serviços Vendidos
(=) Margem Bruta
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas Comerciais
(-) Despesas de Depreciação
(-) [...]
(=) Resultado Operacional (ou Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda)
(+) Receitas Não Operacionais (inclusive financeiras)
(-) Despesas Não Operacionais (inclusive financeiras)
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda
(-) Imposto de Renda/Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(=) Resultado do Exercício
Fonte: Elaborado pelo autor,.
As decisões do gestor financeiro têm reflexos diretos no DRE, sendo que, por meio 
desse relatório, pode-se acompanhar a eficiência do processo de tomada de decisões 
em relação aos resultados obtidos pela companhia. A figura a seguir apresenta uma 
ilustração dos reflexos das decisões empresariais em seus resultados:
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FIGURA 1 - IMPACTO DAS DECISÕES ORGANIZACIONAIS NO DRE
Fonte: Elaborada pelo autor.
As ações organizacionais demandam investimentos em ativos e capital de giro para 
que suas operações ocorram de forma adequada aos objetivos propostos. Outro 
aspecto importante relacionado às decisões financeiras está ligado às fontes de finan-
ciamento de suas atividades. Essas fontes podem ser oriundas de:
a. Capital de terceiros, agrupadas no passivo circulante (curto prazo) ou passivo 
não circulante (longo prazo);
b. Capital próprio, agrupadas no patrimônio líquido.
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SUMÁRIO
FIGURA 2 - FONTES DE FINANCIAMENTO DA ESTRUTURA DE CAPITAL EMPRESARIAL
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
(Curto Prazo)
PASSIVO CIRCULANTE
(Curto Prazo)
PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
(Longo Prazo)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
(Longo Prazo)
Captando recursos de terceiros, estes
recursos “entram” na empresa através
do Passivo Circulante ou Exigível
a Longo Prazo.
Captando recursos através de novos
sócios (mercado de ações, por exemplo),
estes recursos “entram” na empresa
através do Patrimônio Líquido.
Fonte: Elaborada pelo autor.
A partir do momento em que as empresas conhecem os resultados de suas opera-
ções, obtêm parâmetros para que o gestor avalie aspectos referentes à segurança, à 
liquidez e à rentabilidade dos investimentos realizados. Tais resultados devem ser 
comparados com os planejamentos prévios realizados pela gestão das empresas, 
bem como podem ser utilizados para planejamentos futuros, uma vez que refletem 
o desenvolvimento da empresa em seu mercado.
Segundo MASAKAZU (2019), o crescimento e o desenvolvimento de uma empresa 
estão intimamente ligados a um bom sistema de planejamento, pois com ele todas as 
atividades que se pretende desenvolver são planejadas com base em cenários cons-
truídos a partir de informações captadas de diversas fontes. Preveem-se o montan-
te de recursos necessários para a sua execução e as respectivas fontes, o prazo em 
que se pretende que as metas sejam atingidas e atribuem-se as responsabilidades. 
É importante que haja monitoramento dos resultados para que se possa controlar, 
avaliar cada etapa e realizar reconduções de rota sempre que variáveis internas ou 
externas indiquem essa necessidade.
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Permeando todo esse contexto, encontra-se a gestão de custos, área importante das 
finanças corporativas, que merece atenção constante dos gestores, uma vez que deci-
sões erradas sobre custos podem acarretar prejuízos irrecuperáveis para as empresas.
1.1.1 DECISÕES FINANCEIRAS E GESTÃO DE CUSTOS
As decisões empresariais exercem influência sobre os aspectos internos (preços, 
custos, despesas, investimentos, financiamentos, etc.) da organização,pois atuam 
sobre variáveis sobre as quais o gestor tem controle. Porém, tais decisões não influen-
ciam aspectos externos à organização, como impostos, taxas de juros do mercado 
financeiro, entre outros relacionados ao seu campo de atuação.
Essa realidade aumenta a responsabilidade do administrador financeiro em relação 
aos riscos decorrentes de suas decisões, pois os fatores externos influenciam de forma 
decisiva os resultados das organizações. As empresas que, em períodos de reces-
são econômica, não tiverem controle e domínio sobre seus gastos e, principalmen-
te, sobre os custos dos produtos ou serviços que comercializa, tendem a ficar mais 
suscetíveis em relação aos riscos de mercado.
Por outro lado, as empresas que planejam e controlam seus custos de forma asser-
tiva podem ser beneficiadas em momentos de dificuldade mercadológica, pois têm 
domínio sobre seus gastos, podendo adaptá-los a novas realidades e atuar de forma 
segura e lucrativa, aproveitando, inclusive, oportunidades que surgem em meio à 
crise.
Nesse cenário, a gestão de custos organizacionais assume papel importante na atua-
ção do gestor financeiro, pois está entre os fatores sobre os quais tem controle e está 
diretamente relacionada à formação do preço de venda dos produtos ou serviços 
que a empresa comercializa e que serão ofertados ao mercado, mediante, em muitos 
casos, forte concorrência.
Muitas empresas não se mantêm no mercado por praticarem preços inferiores aos 
custos dos produtos ou serviços disponibilizados. Assim, a situação financeira da 
empresa fica ainda mais complicada quando ela não consegue apropriar de forma 
correta os gastos efetivos que não são diretamente relacionados ao produto, como 
aluguéis, despesas administrativas e despesas comerciais. Tais gastos devem ser 
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SUMÁRIO
incorporados aos preços de forma adequada e, para isso, há necessidade de se iden-
tificar critérios coerentes com as atividades que cada produto ou serviço demanda 
para ser disponibilizado aos clientes.
Passa-se, então, a estudar conceitos relacionados à terminologia adotada por grande 
parte dos profissionais que atuam na área financeira, mais especificamente na área 
de custos.
1.1.1.1 TERMINOLOGIA NA GESTÃO DOS CUSTOS 
ORGANIZACIONAIS
Ao se dirigir a uma loja para comprar um produto, é comum perguntar: quanto custa 
este produto? É uma pergunta comum na sociedade, porém, como especialistas, os 
gestores devem considerar uma terminologia adequada e padronizada que possi-
bilite a associação de cada termo utilizado no meio organizacional com o processo 
produtivo praticado na empresa.
No âmbito empresarial, é importante se considerar a padronização dos termos utili-
zados para que a comunicação entre os profissionais não seja prejudicada pelo 
entendimento incorreto sobre o que se pretende transmitir. Não há nesse trabalho a 
intenção de resolver questões relacionadas a possíveis impasses na interpretação de 
termos associados à área de custos, e sim de apresentar como terminologia básica, 
conceitos associados a cada termo utilizado.
A figura a seguir apresenta uma perspectiva de vários termos utilizados na apuração 
de custos em grande parte das empresas.
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FIGURA 3 - CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA DOS GASTOS EMPRESARIAIS
Fonte: Elaborada pelo autor.
De acordo com Martins (2010), gastos, custos e despesas são palavras sinônimas ou 
dizem respeito a conceitos e podem ser confundidas com desembolso ou investi-
mento. O autor também se refere à “perda” como um termo que pode se confundir 
com os demais citados, por isso, deve-se adotar uma padronização em relação aos 
termos utilizados que reflita exatamente o que se pretende transmitir quando está se 
comunicando na área empresarial.
Nesse sentido, o autor define significados para cada termo empregado na área de 
custos. Segundo o Martins (2010):
a. Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifí-
cio financeiro (desembolso) para a entidade, sacrifício este representa-
do por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). 
 
Existem gastos com a compra de matérias-primas, com a mão de obra, tanto na 
produção quanto na distribuição, gastos com honorários da diretoria, na compra 
de imobilizado, etc. Somente existe gasto na passagem para propriedade da 
empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconheci-
mento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. 
 
Não estão incluídos todos os sacrifícios que a entidade acaba por arcar, 
já que não são incluídos o custo de oportunidade ou os juros sobre o 
capital próprio, uma vez que estes não implicam a entrega de ativos. 
 
É importante perceber que gasto implica em desembolso, porém são conceitos 
distintos.
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b. Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
c. Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuí-
veis a futuro(s) período(s).
d. Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou 
serviços. O custo é reconhecido no momento da utilização dos fatores de produ-
ção, para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a 
matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou 
investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem; no momento 
de sua utilização na fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima 
como parte integrante do bem elaborado.
e. Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção 
de receitas. De forma geral, despesas representam os esforços de administração 
e vendas da empresa. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se 
torna imediatamente em despesa.
f. Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Não se trata 
de uma despesa ou custo por sua característica involuntária, ou seja, não é um 
gasto realizado de forma intencional destinado à obtenção de receita.
Ainda segundo Martins (2010), todo produto vendido e todo serviço ou utilidade trans-
feridos provocam despesa. Costuma-se chamá-lo custo do produto vendido. Dessa 
forma, é apresentada a Demonstração de Resultado do Exercício. Tecnicamente, o 
correto seria apresentá-lo como despesa que é “o somatório dos itens que compuse-
ram o custo de fabricação do produto ora vendido”. Todos os custos que são ou foram 
gastos se transformam em despesas quando da entrega dos bens ou serviços a que 
se referem. Muitos gastos são transformados automaticamente em despesas, outros 
passam primeiro pela fase de custos, outros ainda percorrem o caminho completo, 
passando por investimento, custo e despesa.
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De acordo com Padoveze (2006), a contabilidade de custos foi adotada de 
forma predominante em empresas do segmento industrial, porém, em empre-
sas do segmento comercial ou de prestação de serviços, seus princípios e 
termos foram adotados devido à similaridade em relação à contabilização de 
suas etapas produtivas até a obtenção das receitas de suas vendas. De forma 
geral, em empresas que prestam serviços à sociedade, os esforços realizados 
para produção dos serviços prestados são considerados como custos dos servi-
ços prestados. A mesma situação ocorre em relação a empresas do segmento 
comercial, nas quais os gastos realizados para a aquisição dos produtos comer-cializados são considerados como custos das mercadorias vendidas.
A diferença fundamental entre o custo dos produtos das empresas comerciais 
e o custo dos produtos nas empresas industriais é que as empresas comerciais 
têm somente um insumo para custo das mercadorias adquiridas para revenda, 
enquanto as empresas industriais têm de utilizar vários insumos para o processo 
de obtenção (produção) dos produtos.
Todos os conceitos abordados na disciplina farão uso dos termos apresentados 
neste tópico e suas respectivas apropriações.
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SUMÁRIO
1.1.1.2 A GESTÃO DE CUSTOS COMO APOIO À GESTÃO 
FINANCEIRA
A gestão dos custos tem sido objeto de análise de diversos gestores no sentido de 
otimizar os recursos investidos nas organizações e com objetivo na maximização de 
seus resultados. A relação entre custo e benefício sempre deve ser considerada pelos 
gestores financeiros quando da análise dos desembolsos empresariais, uma vez que 
recursos investidos de forma não assertiva dificilmente são recuperados em sua tota-
lidade. Compreendendo a necessidade de se obter a maior assertividade possível em 
termos de retorno financeiro, o amplo domínio dos conceitos básicos sobre os custos 
no contexto que envolve a análise financeira e gerencial é fundamental para que as 
organizações obtenham sucesso em seus empreendimentos.
Considerando que existem fatores internos e externos que influenciam nos resultados 
empresariais, que somente os fatores internos podem ser controlados pelos gestores 
e, por isso, a importância de se conhecer bem os conceitos relacionados a custos, 
nesta unidade serão abordados esses conceitos, de forma que você possa compreen-
der a importância da gestão dos custos empresariais.
Considerando que toda empresa tem como objetivo a maximização de seus resulta-
dos financeiros, é importante ressaltar que as duas principais maneiras que a empre-
sa tem para ampliar seus resultados são por meio do aumento de suas receitas ou da 
redução de seus gastos.
Em relação ao aumento das receitas, os gestores se veem limitados pelas condições 
mercadológicas relacionadas ao contexto de atuação da empresa. Com os merca-
dos cada vez mais competitivos, nem sempre os chamados “preços ideais” podem 
ser praticados livremente pelas organizações, sem a perda ou redução do volume de 
vendas, impactando significativamente em seus resultados. Conforme já abordado, 
os fatores externos não são afetados pelas decisões dos gestores e, por isso, a empre-
sa deve se adaptar às condições do mercado procurando ajustar suas operações, de 
forma a superar a concorrência com o máximo de eficiência possível.
Essa necessidade de ajustes de suas operações faz com que o gestor se volte para a 
redução de seus gastos, implicando em medidas severas de corte de despesas, custos 
e demais fatores, ao mesmo tempo em que deve procurar otimizar os investimentos 
realizados, no intuito de se maximizar seus resultados.
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Suponha que uma determinada empresa apure, em seu DRE, um resultado 
lucrativo de 10% sobre sua Receita Líquida no ano de 20X8 e, em seu planeja-
mento para o próximo ano, pretende multiplicar por dois esse percentual.
Para alcançar esse objetivo, ela poderia atuar de duas formas distintas: dobran-
do o valor de suas receitas ou reduzindo 10% de seus gastos, sem que haja 
perda de qualidade em seus produtos.
Considerando estas possibilidades:
a) para dobrar suas receitas, a empresa teria de multiplicar seus esforços de 
marketing, ampliar seus canais de distribuição, ampliar todas as suas operações 
e estrutura, de forma que ela suporte o aumento de suas atividades. Isso sem 
considerar as reações da concorrência em relação às suas ações, as condições 
econômicas do país, a capacidade de compra de seu mercado-alvo e outros 
fatores externos à empresa sobre as quais ela não tem domínio;
b) para reduzir seus gastos em 10% sem que haja perda de qualidade em seus 
produtos, a empresa poderia fazer uma avaliação geral de seus gastos buscando 
identificar possibilidades de cortes ou reduções, adquirir tecnologia que possi-
bilitasse maior produtividade com menores custos, capacitar suas equipes para 
obterem maior produtividade, enfim, são diversas possibilidades internas, todas 
controladas pelo gestor, desde que ele tenha controle sobre seus custos.
Qual dos dois objetivos seria mais plausível de ser alcançado: dobrar o lucro 
dobrando suas receitas, o que implicaria um enorme esforço organizacional, 
ou reduzir seus gastos de forma consciente e de acordo com os valores da 
organização?
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SUMÁRIO
Obviamente, a melhor solução seria utilizar as duas alternativas, porém, o que 
se pretende ilustrar com esse exemplo é a importância da empresa manter sua 
gestão financeira equilibrada e alinhada com os objetivos estratégicos da orga-
nização, pois, como já demonstrado, todas as decisões dos gestores das organi-
zações refletem direta ou indiretamente nos resultados financeiros e econômi-
cos da organização.
De acordo com Santos (2017), a análise de custos, no sentido amplo, tem por finali-
dade mostrar os caminhos a serem percorridos na prática da gestão profissional de 
um negócio. É notório que a ausência de informações e de análise de custos e resul-
tados, em qualquer entidade, nos dias atuais, poderá resultar em fracasso do negócio. 
É primordial a administração das empresas se municiar de informações de planeja-
mento e controle de custos e lucros para enfrentar os concorrentes que comerciali-
zam produtos semelhantes no mercado.
Ainda segundo o autor, para gerenciar com sucesso um negócio, as seguintes infor-
mações são necessárias:
• controle das vendas diárias e acumuladas no mês por produto e consolidado;
• custo e ganho marginal por produto e acumulado;
• vendas planejadas mês a mês e do ano;
• ponto de equilíbrio, isto é, o nível mínimo de vendas desejado;
• custo estrutural fixo mês a mês e do ano;
• formação de preços de vendas;
• análise de mix, visando à maximização de lucro;
• lucro operacional planejado e real;
• análise da eficiência de uso de mão de obra e materiais, etc.
A disponibilidade de todas estas informações somente é possível caso a empresa 
mantenha rigoroso controle sobre todos os seus gastos. Para utilizá-las, os gestores 
das organizações devem conhecer amplamente os conceitos relacionados à gestão 
de custos, estando capacitados a aplicá-los nas empresas, com objetivo de maximi-
zar os resultados.
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Para Padoveze (2006), os diversos tipos de gastos da empresa apresentam-se com 
diversas naturezas e atendem a uma variedade de objetivos no processo de transfor-
mação de seus recursos em produtos e serviços finais. A necessidade de informações 
para uma adequada gestão dos custos, recursos, processos, produtos e serviços exige 
um estudo pormenorizado de todos os gastos que ocorrem na empresa, classifican-
do-os segundo suas principais naturezas e objetivos.
Ainda segundo o autor, não se pode fazer uma gestão de custos tratando todos os 
gastos de uma única forma, assim como é muito difícil uma administração com boa 
relação entre custo e benefício tratando cada custo de forma individualizada. Portan-
to, é fundamental que a classificação dos gastos organizacionais seja realizada de 
forma a agrupar os custos com natureza e objetivos semelhantes em determina-
das classes,facilitando a administração, apurações, análises e modelos de tomada de 
decisão a serem utilizados posteriormente.
Considere que uma loja que comercializa roupas tenha os seguintes resultados 
apurados em dois anos subsequentes:
TABELA 1 - RESULTADOS APURADOS
ANO 1 ANO 2 VARIAÇÃO VARIAÇÃO %
Receitas de Vendas 72.000,00 83.520,00 11.520,00 16,00%
(-) Custos das Mercadorias 
Vendidas
-43.200,00 
____________
-58.464,00 
____________
-15.264,00 
____________
35,33% 
____________
(=) Margem Bruta 28.800,00 25.056,00 -3.744,00 -13,00%
(-) Despesas Administrativas -20.000,00 -15.000,00 5.000,00 -25,00%
(-) Despesas Comerciais -6.000,00 
____________
-7.200,00 
____________
-1.200,00 
____________
20,00% 
____________
(=) Resultado Operacional 2.800,00 2.856,00 56,00 2,00%
Fonte: Elaborada pelo autor.
Observando o quadro apresentado, pode-se fazer várias considerações ressaltando 
a importância de se manter uma gestão de custos adequada às necessidades da 
empresa e também padronizada:
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• a organização das informações de acordo com a natureza dos gastos e de 
acordo com a terminologia de custos apresentada contribui para a interpreta-
ção dos dados em relação à gestão da empresa;
• a manutenção dessa classificação em períodos seguidos possibilita a realiza-
ção de uma análise da gestão da empresa de um período para o outro;
• a separação entre custos e despesas permite a análise diferenciada da gestão 
dos custos (que envolve gestão de fornecedores, contratação de fretes, segu-
ros, preços de aquisição, etc.) e da gestão das despesas (que engloba salários 
dos funcionários administrativos e comerciais, comissões, gastos com telefone, 
limpeza, manutenção predial, etc.).
Em relação à análise da gestão da empresa, considerando os conceitos e terminolo-
gias relacionadas à gestão de custos apresentadas nesta unidade, com base nos valo-
res apresentados, pode-se destacar os seguintes aspectos:
• mesmo obtendo um aumento de 16,00% em suas vendas, o resultado opera-
cional da empresa aumentou apenas 2,00%;
• houve aumento considerável (35,33%) nos custos da empresa de um ano para 
o outro;
• houve redução significativa (25,00%) nas despesas administrativas;
• houve aumento das despesas comerciais em 20%, que influenciaram no 
aumento de vendas, porém não na mesma proporção (pois as vendas aumen-
taram 16,00%);
• em primeira análise, pode-se concluir que os esforços da empresa em reduzir 
suas despesas administrativas e ampliar suas ações comerciais para aumentar 
as vendas tiveram impacto minimizado pelo aumento desproporcional dos 
custos das mercadorias vendidas;
• o aumento dos custos pode ter ocorrido devido ao aumento do preço de 
compra dos produtos e/ou redução no preço de venda;
• outra hipótese seria o aumento do preço de compra seguido da impossibili-
dade de repassar esse aumento para os consumidores da empresa, uma vez 
que o mercado se apresentava recessivo e/ou a concorrência praticou preços 
menores, influenciando a precificação dos produtos da empresa.
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Pode-se observar nesse exemplo que há uma separação das despesas entre adminis-
trativas e comerciais.
Todas essas análises não seriam possíveis se não houvesse uma padronização tanto 
na apuração quanto na classificação dos gastos empresariais. Pelo fato de a contabi-
lidade adotar essa padronização e terminologia, todos os interessados na análise e 
interpretação dos dados da empresa assumem que os custos estão associados aos 
produtos da empresa e que as despesas remetem aos esforços de administração e 
vendas que a empresa pratica em suas atividades.
BIBLIOGRAFIA COMENTADA
No decorrer desta unidade, você compreendeu a importância da contabilidade para 
a gestão financeira das organizações pelo fato de ser a principal fonte de informações 
econômicas e financeiras do gestor financeiro.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey; LAMB, Robert. Admi-
nistração financeira. Tradução de Evelyn Tesche et al. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 
2015.
O livro “Administração financeira”, dos autores Ross, Westerfield, Jaffe e Lamb apre-
senta uma perspectiva diferenciada da gestão financeira abordando temas impor-
tantes, como estrutura de capital, risco, financiamentos de curto e longo prazos, orça-
mento e valor agregado. Vale a pena conferir!
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
De autoria de Alexandre Assaf Neto, renomado autor da área de finanças empresa-
riais, o livro “Finanças corporativas e valor” apresenta importantes aspectos das finan-
ças das corporações considerando a realidade de mercado.
Aborda inicialmente sobre fundamentos da administração financeira, para, em 
seguida, desenvolver conhecimentos sobre demonstrações contábeis, valor agrega-
do, decisões de curto e longo prazos e avaliações de empresas. É uma obra impres-
cindível para o gestor financeiro!
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SUMÁRIO
CONCLUSÃO
O gestor financeiro sempre deve buscar a maximização dos resultados da empresa 
tendo como campo de análise para o processo de tomada de decisões os aspectos 
externos e internos à organização. Em relação aos aspectos externos, deve estar aten-
to a fatores relacionados à concorrência, ao contexto econômico, às condições de 
financiamento, entre outros. De maneira análoga, deve se ater aos aspectos internos, 
porém considerando que estes podem e devem ser afetados por suas decisões.
Nesse sentido, suas análises devem ser baseadas nas informações registradas em seu 
sistema contábil, de forma a refletir as consequências (resultados) das ações geren-
ciais. Para tanto, há a necessidade de que estas informações sejam contabilizadas 
de forma adequada e padronizada, para que, por meio de análises comparativas, a 
evolução econômica e financeira possa ser acompanhada período a período.
A análise financeira gerencial deve visar fundamentalmente à evolução econômico-
-financeira da empresa, utilizando, para isso, informações de períodos passados para 
planejar ações futuras que visem ao crescimento da empresa. Nesse contexto, obser-
vam-se várias empresas serem encerradas com pouco tempo de existência devido à 
falta de conhecimento de seus gestores sobre as informações financeiras da organi-
zação que estão administrando.
Conhecendo tais informações, o gestor pode direcionar as ações empresariais visan-
do maximizar seus resultados, minimizando, na medida do possível, os riscos de seu 
negócio. No campo empresarial, a compreensão dos riscos associados a cada novo 
investimento é fator decisivo para a minimização dos insucessos organizacionais.
Como o risco está presente em todo contexto que permeia as atividades empre-
sariais, a utilização dos demonstrativos contábeis de forma adequada por parte do 
gestor financeiro contribui para a assertividade do processo de tomada de decisões 
sobre o direcionamento que se dará à empresa. Seja por meio da busca pelo aumen-
to das receitas de vendas, seja pela redução dos gastos, o gestor encontrará nesses 
relatórios as informações que darão sustentação às suas decisões. Considerando essa 
perspectiva, o conhecimento adequado sobre o significado dos termos contábeis é 
fundamental para a eficácia de suas decisões.
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A organização e o controle adequado das informações financeiras, principalmente 
aquelas relacionadas aos gastos, contribuipara a minimização de riscos e, consequen-
temente, para o sucesso organizacional. Continuamente, deve-se planejar, controlar, 
avaliar e reavaliar as questões financeiras, tomando as medidas de ajuste, quando 
necessário. O sucesso financeiro é extremamente dependente de um processo de 
tomada de decisões eficaz.
Conclua esta primeira unidade consciente de que deu um importante passo para 
compreender a importância do efetivo controle financeiro para o sucesso empresarial.
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Compreender o processo 
de apuração de custos 
empresariais.
> Identificar custos diretos e 
custos indiretos no âmbito 
empresarial.
> Aplicar conceitos 
relacionados à classificação 
de custos diretos e indiretos.
> Analisar informações sobre 
custos organizacionais em 
ambientes produtivos.
> Avaliar a estrutura de custos 
organizacionais no contexto 
empresarial.
UNIDADE 2
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2 APURAÇÃO DE CUSTOS 
QUANTO AOS PRODUTOS
A correta classificação dos gastos empresariais, de acordo com suas respectivas natu-
rezas e objetivos, permite ao gestor financeiro realizar análises das informações dispo-
nibilizadas nos relatórios gerenciais de forma assertiva, direcionando ações para corri-
gir possíveis distorções que tenham ocorrido em relação aos objetivos planejados e 
propostos para a empresa.
De acordo com Padoveze (2006), os diversos tipos de gastos da empresa apresen-
tam-se com diversas naturezas e atendem a uma variedade de objetivos no processo 
de transformação de seus recursos em produtos e serviços finais. A necessidade de 
informações para uma adequada gestão dos custos, recursos, processos, produtos e 
serviços exige um estudo pormenorizado de todos os gastos que ocorrem na empre-
sa, classificando-os segundo suas principais naturezas e objetivos.
Tendo como base a importância de se conhecer os custos empresarias de forma 
organizada e classificada de acordo com os objetivos organizacionais, nesta unidade 
estudaremos sobre a apuração dos custos nas empresas, os critérios de classificação 
dos custos diretos e indiretos, utilizando, para tanto, abordagens teóricas e exemplos 
práticos de aplicação.
INTRODUÇÃO
Os custos empresariais podem ser classificados em relação aos produtos e também 
em relação ao volume de produção. Quanto aos produtos, são classificados em dire-
tos e indiretos, e, quanto ao volume de produção, em fixos e variáveis. Os itens que 
compõem os custos em uma indústria são a matéria-prima, a mão de obra e os insu-
mos de produção. Essa classificação dos custos contribui para a análise financeira e 
gerencial identificando os fatores que compõem os custos dos produtos ou serviços 
de forma que o gestor avalie possíveis distorções que estejam gerando gastos desne-
cessários à empresa, ao mesmo tempo em que reflete as decisões empresariais dire-
cionadas à otimização dos custos.
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SUMÁRIO
De acordo com Padoveze (2006), a necessidade de informações para uma adequada 
gestão dos custos, recursos, processos, produtos e serviços exige um estudo porme-
norizado de todos os gastos que ocorrem na empresa, classificando-os segundo suas 
principais naturezas e objetivos.
O esquema apresentado a seguir mostra um panorama geral da classificação dos 
custos.
FIGURA 4 - CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Custos
Quanto aos 
produtos
Quanto ao 
volume de 
produção
Diretos: matéria-prima, mão de 
obra direta.
Fixos: seguro, depreciação, mão de obra 
indireta, taxas e impostos, aluguel...
Variáveis: matéria-prima, mão de obra direta, 
energia elétrica, materiais auxiliares, combustíveis...
Indiretos: energia elétrica, seguros, depreciação, 
mão de obra indireta, taxas e impostos, 
materiais auxiliares, aluguel, combustível...
Fonte: Elaborada pelo autor.
Nesta unidade, abordaremos a classificação dos custos quanto aos produtos (diretos 
ou indiretos). E, na próxima unidade, trataremos dos custos quanto ao volume de 
produção (variáveis e fixos). Ao compreender o processo de classificação dos custos 
quanto aos produtos, o gestor conseguirá analisar os fatores relacionados aos custos 
dos produtos que contribuem para a formação de preços dos produtos das empre-
sas, atuando de forma assertiva no planejamento da organização e corretiva quando 
necessário, seja negociando com fornecedores ou ajustando os processos produtivos.
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2.1 APURAÇÃO DE CUSTOS QUANTO AOS 
PRODUTOS
A apuração dos custos em uma organização requer a adoção de critérios específicos 
a cada ramo de atividade, porém a busca por uma apropriação adequada dos gastos 
é comum quando se busca identificar o valor real que é gasto para se produzir e 
comercializar um determinado produto ou serviço. Esses critérios são estabelecidos 
pela área da contabilidade direcionada para a gestão dos custos: a Contabilidade de 
Custos. Segundo Marion (2018), a Contabilidade de Custos está voltada para o cálculo 
e a interpretação dos custos dos bens fabricados ou comercializados, ou dos serviços 
prestados pela empresa.
Um dos principais desafios da área de custos é a identificação de um critério de rateio 
que seja coerente com o que determinado produto ou serviço demanda para sua 
produção. Veja um exemplo:
Suponha que a Indústria de Skates Exemplo Ltda. produza três produtos que 
utilizam linhas de produção diferentes. O layout da empresa está represen-
tado a seguir:
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SUMÁRIO
FIGURA 5 - EXEMPLO DE LAYOUT DE UMA EMPRESA DO SEGMENTO INDUSTRIAL
Equipamentos da Linha de produção 3 – Produto C
Equipamentos da Linha de produção 3 – Produto C
Equipamentos da Linha de produção 3 – Produto C
Escritório da 
Gerência de 
Produção
Departamento 
de Manutenção
Controle de 
Qualidade
Almoxarifado
Administração Comercial
Fonte: Elaborada pelo autor.
Considere também os seguintes aspectos relacionados à Indústria de Skates 
Exemplo Ltda.:
- A produção do Produto A corresponde a 50% da produção total da empresa.
- A produção dos Produtos B e C corresponde a 25% da produção total da 
empresa cada.
- Os equipamentos da Linha de Produção 03, responsável pela produção do 
produto C, estão mais desgastados e demandam 80% dos gastos do setor de 
manutenção, que tem 2 funcionários; e as demais linhas, 10% cada.
Sabendo que todos os gastos da empresa devem ser cobertos pelo preço de 
venda dos produtos A, B e C, seria adequado (ou justo) dividir os gastos da 
manutenção por 3? Obviamente que não!
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Essa apropriação linear faria com que os produtos B e C ficassem mais caros do que 
realmente demandam do departamento de manutenção. Reforçando essa análise, 
podemos considerar que, caso o produto C não fosse produzido na empresa, uma 
parte significativa do departamento de manutenção não seria necessária na empresa.
Para Hoji (2019), a eficiente gestão dos recursos empresariais depende da interpre-
tação das informações que envolvem a empresa, as quais devem ser interpretadas e 
utilizadas como diretrizes para as decisões de curto, médio e longo prazos.
Essa é apenas uma perspectiva dentre as várias quepodem ser aplicadas quando 
tratamos sobre critérios de rateio, um dos maiores desafios da área de custos. Nesta 
unidade, abordaremos bastante esses critérios, que são fundamentais para a correta 
apropriação e valoração dos produtos nas organizações.
2.1.1 CUSTOS DIRETOS E CUSTOS INDIRETOS
Conforme já estudamos, os gastos empresariais podem ser classificados em custos, 
despesas, investimentos e perda. Também vimos que o custo é reconhecido no 
momento da utilização dos fatores de produção, para a fabricação de um produto 
ou execução de um serviço. No âmbito de uma empresa comercial, os custos se refe-
rem aos gastos para aquisição dos produtos e figuram no relatório de resultado como 
custo das mercadorias vendidas. Em relação aos produtos, os custos podem ser clas-
sificados como diretos ou indiretos.
De acordo com Martins (2010), a classificação de direto e indireto deve ser feita em 
relação ao produto feito ou serviço prestado, e não à produção no sentido geral. Alguns 
custos têm características especiais, como parte dos materiais de consumo que pode-
ria ser apurada diretamente como lubrificantes de máquinas, por exemplo, mas, dada 
a sua irrelevância e a dificuldade de se apurar a quantidade exata por produto, são 
classificados como indiretos, utilizando-se rateio para apuração do valor unitário.
Essa classificação contribui para que se possam identificar as incidências de gastos 
que compõem os custos unitários dos produtos produzidos pelas empresas. Inicial-
mente, a apuração dos custos identifica os materiais e mão de obra que incidem 
diretamente no custo da empresa. Em sequência, devem ser apurados os gastos que 
incidem indiretamente na produção e que dependem da definição da base de rateio 
mais adequada para apuração do custo unitário do produto.
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2.1.1.1 CUSTOS DIRETOS
Os custos são classificados em relação aos produtos, sendo que custos diretos são 
aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, pois apresentam 
uma medida de consumo, como peso, horas de mão de obra, unidade de embala-
gem, materiais consumidos, dentre outros, que permitem a apuração direta (sem 
rateios) por unidade do produto.
De acordo com Padoveze (2013), custos diretos são aqueles que podem ser fisica-
mente identificados para um segmento particular em consideração. Assim, se o que 
está em consideração é uma linha de produtos, então, os materiais e a mão de obra 
envolvidos na sua manufatura seriam custos diretos. Dessa forma, relacionando-os 
com os produtos finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser 
alocados direta e objetivamente aos produtos. Um custo será direto, se for:
a. Possível verificar ou estabelecer uma ligação direta com o produto final. 
b. Possível visualizá-lo no produto final.
c. Clara e objetivamente específico do produto final e não se confundir com outros 
produtos.
d. Possível medir sua participação no produto final, etc.
Ainda segundo o autor, os atributos que definem um custo direto em relação ao 
produto final são: possibilidade de verificação, possibilidade de medição, identifica-
ção clara, possibilidade de visualização da relação do insumo com o produto final, 
especificidade do produto etc.
Os principais custos diretos são mão de obra e materiais, comumente chamados de 
mão de obra direta e materiais diretos. Em relação à mão de obra direta, o valor a 
ser apropriado no custo do produto corresponde aos salários, encargos e os demais 
valores pagos aos funcionários envolvidos diretamente na produção. Já para os mate-
riais diretos, o valor a ser apropriado é correspondente aos materiais que compõem o 
produto, ou seu consumo é identificado de forma clara e assertiva.
Considere que a Indústria de Skates Exemplo Ltda. produz skates para venda por 
atacado. Cada produto disponibilizado ao cliente tem materiais quantificáveis de 
itens. Vejamos um exemplo de uma lista de componentes deste produto:
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FIGURA 6 - EXEMPLO DE UM PRODUTO SKATE
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2019
Utilizando o critério de apuração de custos diretos, ou seja, aqueles que podem ser 
quantificados diretamente por meio de uma unidade de medida que permita a 
quantificação sem rateios, conseguimos apurar o custo direto da matéria-prima do 
produto.
Tomemos a seguinte tabela de materiais da Indústria de Skates Exemplo 
Ltda.:
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SUMÁRIO
TABELA 2 - MATÉRIA-PRIMA UTILIZADA NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE SKATES EXEMPLO LTDA.
PRODUÇÃO MENSAL: 1.440
OPERAÇÃO UNID. OPERA-ÇÃO
QUANT. POR 
PRODUTO
SUBTO-
TAL
QUANT. 
TOTAL TOTAL
Roda de silicone Unid. 6,00 x 4 = 24,00 5.760 34.560
Rolamento para roda de 
silicone
Unid. 4,00 x 4 = 16,00 5.760 23.040
Truck Par 60,00 x 1 = 60,00 1.440 86.400
Shape Unid. 30,00 x 1 = 30,00 1.440 43.200
Lixa para shape com cola Unid. 8,00 x 1 = 8,00 1.440 11.520
Parafuso para fixar truck 
no shape Unid. 2,00 x 8 = 16,00 11.520 23.040
Total 154,00 221.760
Fonte: Elaborada pelo autor.
Os valores apresentados na tabela se referem aos custos dos materiais diretos, no 
qual estão inclusos os custos de reposição como frete, seguros e custo da própria 
matéria-prima.
Analisando a tabela, observamos que todos os itens podem ser quantificados atra-
vés de uma unidade de medida e sem a utilização de rateios. Dessa forma, podemos 
calcular o custo unitário de matéria-prima do produto, dividindo o custo total pela 
quantidade produzida:
• Custo unitário de matéria-prima = $ 221.760 / $ 1.440 = $ 154,00
O passo seguinte é identificar o custo da mão de obra utilizada diretamente no 
produto. Vejamos os apontamentos realizados na produção da empresa:
TABELA 3 - MÃO DE OBRA DIRETA UTILIZADA NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE SKATES EXEMPLO LTDA.
PRODUÇÃO MENSAL: 1.440
CENTRO 
DE 
TRABALHO
OPERAÇÃO Nº DE FUNC. CARGO SALÁRIO
TOTAL DE 
SALÁRIOS
ENCARGOS 
SOCIAIS 
(70%)
VALE-
-TRANSP. 
(4%)
BENEFÍCIOS 
(10%)
TOTAL DA 
FOLHA DE 
PAGAMENTO
A - shape
A1 Cortar shape 1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112 2.896
A2 Cortar lixa 2 Operário 1.600 3.200 2.240 128 224 5.792
A3 Colar shape 
na lixa
1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112 2.896
A4 Furar shape/lixa 1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112 2.896
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PRODUÇÃO MENSAL: 1.440
CENTRO 
DE 
TRABALHO
OPERAÇÃO Nº DE FUNC. CARGO SALÁRIO
TOTAL DE 
SALÁRIOS
ENCARGOS 
SOCIAIS 
(70%)
VALE-
-TRANSP. 
(4%)
BENEFÍCIOS 
(10%)
TOTAL DA 
FOLHA DE 
PAGAMENTO
B - truck
B1 Montar rolam. 
na roda
2 Operário 1.600 3.200 2.240 128 224 5.792
B2 Montar roda no 
truck
1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112 2.896
C - skate
C1 Montar truck 
no shape 1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112
2.896
C2 Embalar 1 Operário 1.600 1.600 1.120 64 112 2.896
TOTAL 10 16.000 11.200 640 1.120 28.960
Fonte: Elaborada pelo autor.
No caso da mão de obra, devemos apurar o número de horas trabalhadas na produ-
ção mensal. É normal que os funcionários não trabalhem ininterruptamente o dia 
todo, e a empresa deve prover meios internos para apurar essas horas. No nosso exem-
plo, vamos considerar as seguintes premissas da empresa na produção de um skate:
• O setor A gaste 30 minutos; o setor B, 20 minutos; e o setor C, 10 minutos, tota-
lizando 60 minutos (ou 1 hora) por produto acabado.
• O mês de produção indicado na tabela teve 20 dias úteis, e os operários traba-
lham 8 horas por dia útil, totalizando 160 horas mensais de trabalho (8 horas 
x 20dias = 160).
• A empresa registrou 90% de eficiência média no tempo produtivo dos funcio-
nários, ou seja, 10% do tempo dos funcionários foram dedicados a outras ativi-
dades não produtivas. Dessa forma, temos 144 horas de efetiva produtividade 
para cada funcionário.
• Como a empresa tem 10 funcionários, o tempo total efetivo utilizado na produ-
ção mensal foi o de 1.440 horas de trabalho.
• Podemos calcular o custo unitário da mão de obra direta dividindo o custo 
total da mão de obra pela quantidade produzida.
• Custo unitário da mão de obra direta = $ 28.960 / $ 1.440 = $ 20,11.
Somando os custos de matéria-prima e custos de mão de obra direta, conseguimos 
apurar o custo direto unitário do produto:
• Custo Unitário Direto = MPunit + MODunit = $ 154,00 + $ 20,11 = $ 174,11
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Para apuração do total dos custos diretos, podemos somar os custos totais de maté-
ria-prima e de mão de obra direta:
• Total dos Custos Diretos = MPTotal + MODTotal 
Total dos Custos Diretos = $ 221.760 + $ 28.960 = $ 250.720
2.1.2 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Os custos indiretos são aqueles que, por suas características, não oferecem condição 
de mensuração objetiva, sendo sua apropriação realizada de forma estimada e arbi-
trária, geralmente por meio de rateio que tem como base algum indicador relaciona-
do ao custo envolvido.
De acordo com Martins (2010), o rol dos custos indiretos inclui custos indiretos propria-
mente ditos e alguns custos que poderiam ser tratados como diretos, mas que são 
tratados como indiretos em função de sua irrelevância ou da dificuldade de medição, 
ou até do interesse da empresa em ser mais ou menos rigorosa em suas informações.
Já segundo Padoveze (2013), todos os gastos que não são considerados diretos clas-
sificam-se como indiretos. São aqueles que não podem ser alocados de forma direta 
ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e, caso sejam 
atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, esses gastos o serão por meio de 
critérios de distribuição (rateio, alocação, apropriação são outros termos utilizados). 
São também denominados custos comuns.
O autor também considera que os custos indiretos caracterizam-se, basicamente, 
por serem de caráter genérico e não específicos de produtos finais. Sua relação com 
os produtos finais existe, porém de forma indireta. Exemplo de custo indireto são os 
gastos com as gerências ou diretorias da fábrica, pois essas pessoas trabalham gene-
ricamente para todos os produtos da empresa, e não especificamente para deter-
minado produto. Para alocar esses gastos a cada um dos produtos da empresa, há a 
necessidade de se elaborar um critério de distribuição, com alguma base numérica 
ou percentual, normalmente denominado rateio.
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Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
O Custo Indireto de Fabricação é apurado através da seguinte composição:
CIF = MOI + MI + OCI, sendo que:
- MOI faz referência à mão de obra indireta, que corresponde aos funcioná-
rios que não trabalham diretamente na produção, mas que dá suporte ao 
processo produtivo.
- MI se refere a materiais indiretos, que são materiais que não integram o 
produto, mas são utilizados em sua produção, como lixas, materiais de 
limpeza do próprio produto, etc.
- OCI se refere a outros custos indiretos, que são os demais gastos associados 
à fábrica, mas que não têm relação direta com o produto, como telefone, 
materiais de limpeza da fábrica, material de higiene dos funcionários, etc.
No intuito de contribuir com nosso aprendizado, vamos dar continuidade ao exem-
plo da Indústria de Skates Exemplo Ltda., agora apurando os custos indiretos de 
fabricação.
A tabela apresentada a seguir apresenta os funcionários da empresa que 
não trabalham diretamente na produção, mas são imprescindíveis para o 
correto funcionamento da empresa:
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TABELA 4 - MÃO DE OBRA INDIRETA UTILIZADA NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE SKATES EXEMPLO LTDA.
PRODUÇÃO MENSAL: 1.440
CENTRO DE 
TRABALHO OPERAÇÃO
Nº DE 
FUNC. CARGO SALÁRIO
TOTAL DE 
SALÁRIOS
ENCARGOS 
SOCIAIS 
(70%)
VALE-
-TRANSP. 
(4%)
BENEFÍCIOS 
(10%)
TOTAL DA 
FOLHA DE 
PAGAMENTO
Gerência de 
Fábrica
G1 Gerência de 
Fábrica
1 Gerente 6.000 6.000 3.500 200 350 10.050
Supervisão B1 Supervisão 
da Fábrica
1 Supervisor 2.000 2.000 1.400 80 140 3.620
Controle de 
Qualidade
CQ1 Controle de 
Qualidade
1 Encarregado 1.800 1.800 1.260 72 126 3.258
CQ1 Controle de 
Qualidade
1 Auxiliar CQ 1.200 1.200 840 48 84 2.172
Manutenção
M1 Manutenção 
da Fábrica
1 Encarregado 1.800 1.800 1.260 72 126 3.258
M1 Manutenção 
da Fábrica
1
Auxiliar de 
manut.
1.200 1.200 840 48 84 2.172
TOTAL 6 14.000 9.100 520 910 24.530
Fonte: Elaborada pelo autor.
Utiliza-se o critério de apuração de custos indiretos, ou seja, aqueles que não ofere-
cem condição de mensuração objetiva, sendo sua apropriação realizada por meio de 
rateio. Em relação à mão de obra indireta de fabricação, temos:
• Custo Unitário da Mão de Obra Indireta = $ 23.530 / $ 1.440 = 16,34.
Os custos de materiais indiretos de fabricação no período são os seguintes:
TABELA 5 - MATERIAIS INDIRETOS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE SKATES EXEMPLO LTDA.
MATERIAIS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Materiais de limpeza dos produtos 188,00
Materiais diversos 100,00
Total 288,00
Fonte: Elaborada pelo autor.
O cálculo do custo unitário de materiais indiretos de fabricação é apurado por meio 
do seguinte cálculo:
• Custo Unitário de Materiais Indiretos = $ 288,00 / $ 1.440 = 0,20.
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ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Considerando os demais custos indiretos de fabricação da empresa utilizados no 
mesmo período, temos:
TABELA 6 - OUTROS CUSTOS INDIRETOS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE 
SKATES EXEMPLO LTDA.
OUTROS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Aluguel da fábrica 5.000,00
Água 400,00
Energia elétrica 800,00
Materiais utilizados na manutenção 600,00
Material de limpeza 250,00
Material de expediente 150,00
Total 7.200,00
Fonte: Elaborada pelo autor.
O cálculo do custo unitário de outros custos indiretos de fabricação é apurado através 
do seguinte cálculo:
• Custo Unitário – Outros Custos de Fabricação = $ 7.200 / $ 1.440 = $ 5,00
Somando os custos de mão de obra indireta, os materiais indiretos e os outros custos 
indiretos de fabricação, apuramos o custo indireto unitário do produto:
• CIF unitário = MOI + MI + OCI = $ 16,34 + $ 5,00 + $ 0,20 = $ 21,54
Outra forma de calcular o CIF unitário seria dividindo o valor total dos CIFs pela produ-
ção mensal:
• Valor Total dos CIFs = $ 23.530 + $ 288,00 + $ 7.200 = $ 31.018
• Valor Unitário dos CIFs = $ 31.018 / $ 1.440 = $ 21,54
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ANÁLISE FINANCEIRA E GERENCIAL
SUMÁRIO
Para apuração do custo unitário total de cada produto, devemos somar os 
custos diretos e custos indiretos de fabricação:
• Custo Unitário Total = Custos Diretos + Custos Indiretos de Fabricação
Custo Unitário Total = $ 174,11+ $ 21,54 = $ 195,65
Outra forma de calcular o custo unitário total do produto seria dividindo o valor total 
dos custos (diretos + indiretos) pela produção mensal:
• Total dos Custos de Produção = Custos Diretos + Custos Indiretos
• Total dos Custos de Produção = $ 250.720 + $ 31.018 = $ 281.738
• Total dos Custos de Produção =

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