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APS - ETA - Tratamento de agua de abastecimento -DP(6 semestre)

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ANEXO – Ficha de Atividade Pratica Supervisionada – APS
UNIVERSIDADE PAULISTA
Curso: Engenharia Civil
Maria Angélica Alves Pereira – RA: T4461H-5
Turma: TT0P14
APS- Atividade Prática Supervisionada
ETA – TRATAMENTO DE AGUA DE ABASTECIMENTO 
(6°Semestre)
ARAÇATUBA – SP
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
Maria Angélica Alves Pereira – RA: T4461H-5
Turma: TT0P14
APS- Atividade Prática Supervisionada
ETA – TRATAMENTO DE AGUA DE ABASTECIMENTO
(6°Semestre)
Trabalho apresentado à Universidade Paulista- UNIP-Campus Araçatuba vinculado às Atividades Práticas Supervisionadas, como parte dos requisitos para avaliação semestral, no Curso de Engenharia Civil.
ARAÇATUBA – SP
2020
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fonte de abastecimento Ribeirão Baguaçu......................................10
Figura 2 – Fonte de abastecimento Rio Tietê....................................................10
Figura 3 - Esquema das etapas de tratamento.................................................11
Figura 4 – Bomba de captação de agua............................................................12
Figura 5- Estação flutuante de captação em Araçatuba, rio Tietê...................................................................................................................12
Figura 6 – Sistema de Adução...........................................................................13
Figura 7e 8- Sistema de floto-filtração .............................................................14
Figura 9 – Rede de distribuição ........................................................................16
Figura 10 – Sistema de ligação domiciliar.........................................................17
SUMARIO
1 - INTRODUÇÃO	05
2 - OBJETIVOS	06
2.1 Objetivo Geral..............................................................................................06
2.2 Objetivo Específico	06
3 - JUSTIFICATIVA ..........................................................................................06
4 - FUNDAM ENTOS TEORICOS......................................................................07
4.1 O abastecimento de água desde a antiguidade pelo mundo.......................07
4.2 O abastecimento de água no Brasil ............................................................08
5 - ESTAÇOES DE TRATAMENTO DE AGUA DE ABASTECIMENTO E SEUS METODOS.........................................................................................................09
5.1 Etapas de tratamento de agua.....................................................................11
5.2 Tratamentos da água de captação subterrânea..........................................15
5.2.1 Reservação...............................................................................................15
5.2.2 Redes de distribuição Reservação...........................................................15
5.2.3 Ligações domiciliares................................................................................16
6 - DADOS ESTATÍSTICOS DO IBGE.............................................................17
7 - CONCLUSÃO...............................................................................................18
8 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................19
ANEXO – Ficha de Atividade Pratica Supervisionada – APS......................21
1.INTRODUÇÃO
O curso de Engenharia Civil tem por premissa básica a formação de engenheiros que após a conclusão do curso dentre outras atribuições serão responsáveis por projetos de construções sejam estes residenciais ou industriais, dentre estes projetos destacam-se as ETAs – Estações de Tratamento de Água. 
Um dos assuntos mais sérios abordados atualmente é a questão da falta de água potável para consumo. De acordo com Pontes (2003), a água potável não é um item que esteja disponível para todas as pessoas, em vários locais. Os países do mundo desenvolvido conseguem atender, via de regra de forma universal, às necessidades de suas populações, por meio de sistemas coletivos de distribuição, que caracterizam um acesso adequado à água potável.
 Os demais países apresentam parcelas significativas de suas populações urbanas sem ter acesso ou com um acesso precário à água potável. A água existe em abundância em nosso planeta, sendo cerca de 70% dele formado por ela (EMBRAPA, 2011). Nosso corpo também é formado por uma porcentagem semelhante de água. Entretanto, apesar da quantidade de água existente, o que preocupa é a qualidade da mesma, pois até mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) tem alertado os seus membros para este que pode ser um dos mais sérios problemas do século XXI, cita Porto (2009). Diversos problemas de saúde e doenças existem hoje devido à falta de consumo ou ao consumo de água imprópria. Então, muitos estudam meios para tratar essa água e torná-la própria para o consumo humano, pois muitas vezes a água encontrada na natureza é de baixíssima qualidade e, por esse motivo, tem seu tratamento inviabilizado
Sob este aspecto o presente trabalho tem por objetivo principal um primeiro contato do futuro engenheiro com o funcionamento básico de uma ETA - Estação de Tratamento de Água. 
A água para ser tratada passa pela estação de tratamento de água (ETA), que é um local em que realiza a purificação da água captada de alguma fonte para torná-la própria para o consumo e assim utilizá-la para abastecer a população. A captação da água normalmente é feita em rios ou represas que possam suprir a demanda por água da população e das indústrias, há também a captação das águas superficiais, por meio de poços perfurados
Antes de ir para o sistema de distribuição de água, a mesma passa por processos de tratamento com diversas etapas. Esses processos podem ser físicos e químicos, fazendo com que a água obtenha todas as propriedades necessárias para que a tornem própria para o nosso consumo.
Com base nas exigências técnicas do trabalho foi elaborado o presente estudo de caso baseados em pesquisas feita pela internet contendo as etapas do tratamento de água da cidade de Araçatuba, estado de São Paulo. 
A definição técnica de ETA – Estação de tratamento de Água é o local onde a água captada de qualquer manancial, seja ele superficial ou subterrâneo, passa por um processo de purificação ficando em condições ideais para o consumo humana.
2.OBJETIVO
2.1 Objetivos geral.
Apresentar um estudo de caso de acordo com os dados encontrados através de pesquisas feitas em sites seguro sobre o ETA- Estação de Tratamento de Água do município de Araçatuba, estado de São Paulo.
2.2 Objetivos Específicos. 
 
Para atingir o objetivo geral, foram traçados os seguintes objetivos específicos: 
 A). Buscar em documentos as informações necessárias para os processos de tratamento de agua;
B). Analisa imagens e teorias do ETA; 
C). Realizar estudos sobre ambos, identificando partes históricas e a realização de cada trabalho. 
 Tudo isso para se obter dados para a comprovação da pesquisa, que está sendo realizada.
 
3.JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho tem como objetivo expor os futuros engenheiros a um primeiro contato com os procedimentos de tratamento de água, pois este processo é de suma importância para os seres humanos. O corpo humano é composto de cerca de 70% de água e caso fiquemos mais de 36 horas sem consumir água as consequências podem ser fatais, como também podem ser fatais as consequências do consumo de água contaminada. 
Estima-se que no Brasil cerca de 60% das internações hospitalares estejam relacionadas às deficiências do saneamento básico, que geram outras consequências de impacto extremamente negativo na qualidade e na expectativa da vida da população, havendo estudos que indicam que cerca de 90% dessas doenças se devem à ausência de água em quantidade satisfatória ou à sua qualidade imprópria para o consumo. 
Dentre as doenças provocadas pelo consumo de água contaminada podemos citar, as febres tifoides e paratifoide, disenterias bacilar e amebiana,
cólera, esquistossomíase, hepatite infecciosa, giardíase e criptosporidiose. Outras doenças, denominadas de origem hídrica, incluem as cáries dentárias (falta de flúor), excesso de flúor (fluorose) saturnismo (decorrente do chumbo) e metahemoglobinemia (teor elevado de nitratos). 
Em muitas localidades brasileiras, como acontece em Araçatuba estado de São Paulo, tem sido comum a distribuição de água que não atende ao padrão de potabilidade vigente no país. Além de problemas operacionais, a escolha inadequada da tecnologia adotada no projeto da estação de tratamento de água e funcionários em qualificação acabam por acarretar sérios prejuízos à qualidade da água produzida e em consequência trazem sérios problemas para a população local.
4. FUNDAMENTOS TEORICOS. 
4.1 O abastecimento de água desde a antiguidade 
O ser humano não consegue viver distante da água e isso ocorre desde as épocas mais remotas. 
 Os povos primitivos utilizavam métodos simples para coletar as águas pluviais, de rios e lagos e, devido a utilização moderada apenas para sobrevivência e da existência de poucas pessoas, não causavam alterações ambientais. 
Com o desenvolvimento da agricultura e do desmatamento, teve início o processo de modificação dos recursos naturais como o solo e a água. Assim, as primeiras aldeias foram sendo formadas em locais propícios à plantação, criação e extração. A partir de então, o lixo e os detritos foram sendo acumulados, gerando as primeiras epidemias. 
Com o passar do tempo, o crescimento da população e as necessidades humanas exigiam cada vez mais água e facilidades de acesso às fontes. A fim de se evitar a escassez de água, principalmente em estações de seca, foram desenvolvidos projetos de engenharia para condução e armazenamento de água, além de novas fontes de suprimento, inclusive no subsolo. 
Para o aproveitamento da água subterrânea, iniciaram-se as perfurações de poços, inicialmente rasos, mas que foram aumentando progressivamente. 
A primeira rede de abastecimento conhecida data de 1500 a.C., no Palácio de Knossos, em Creta, onde dutos de pedras coletavam águas de morros e de chuvas que eram distribuídas até os banheiros públicos.
 Em Ephesus, na Turquia, entre 4 e 14 d.C, foi encontrada a primeira rede de distribuição por tubos. A água da chuva era armazenada em reservatório no alto do morro e transportada por tubulações com pressão até as casas de banho públicas ou até as residências dos nobres, que contavam com banheiros privados. 
Os romanos aprimoraram um sistema de transporte de água já utilizado pelas civilizações antigas chamado aqueduto, que eram galerias subterrâneas ou expostas à superfície. Os aquedutos romanos eram obras grandiosas que tinham como finalidade conduzir a água pelas cidades. Fontes atestam que os conhecimentos sobre canalização de água e aquedutos em arcos suspensos foram passados aos romanos pelos etruscos – povo que habitou a Península Itálica por volta de 1200 a 700 a.C. Na cidade de Roma, a maior do mundo na época, a soma das extensões dos aquedutos era de, aproximadamente, 416 km, entre canais subterrâneos e suspensos e a soma das vazões era de um milhão de metros cúbicos por dia. O mais longo dos aquedutos romanos era o de Hadrian, em Cartagena, com 141 km de comprimento, construído no século II d.C. 
Para o funcionamento da estrutura, a água era proveniente de locais elevados e escoava pela força da gravidade. Seus destinos eram reservatórios chamados castellum. Só então a água era conduzida por tubulações de chumbo ou bronze para as residências dos mais ricos ou para as termas, que eram banhos públicos. Enquanto os ricos recebiam água diretamente, os pobres tinham que retirá-la das fontes públicas mediante pagamento de uma taxa. 
4.2 O abastecimento de água no Brasil 
 O abastecimento de água no Brasil teve início em 1561 no Rio de Janeiro. Em 1723, começou a ser construído o primeiro aqueduto brasileiro, denominado Arcos Novos ou Aqueduto Carioca, visto que a água captada era a do Rio Carioca. A água 5 do aqueduto, que foi inaugurado em 1750, era distribuída por chafarizes públicos, onde os escravos a recolhiam e depositavam em potes para levar em cima da cabeça até as casas. O Aqueduto Carioca tem 13 km de extensão e atualmente é conhecido como “Arcos da Lapa”, importante marco turístico da cidade. O primeiro sistema de abastecimento de água encanada do Rio de Janeiro foi implantado apenas em 1876. 
Em São Paulo, o primeiro chafariz público foi construído em 1744 pelos frades franciscanos. A água era conduzida por gravidade das nascentes do Rio Caaguassú, atual bairro Paraíso, por meio de tubulações de papelão betumado. Em 1746, foram implantadas as primeiras adutoras para abastecer os conventos de Santa Tereza e da Luz e o primeiro projeto de adução e distribuição de água em São Paulo data de 1842. 
A água é algo extremamente essencial para nossas vidas, e antes de chegar as nossas casas, a mesma necessita-se de diversos estágios de tratamento para que se torne potável e saudável para consumo.
5. ESTAÇOES DE TRATAMENTO DE AGUA DE ABASTECIMENTO E SEUS METODOS 
 Desde a antiguidade o homem procurou, mesmo que intuitivamente, condicionar a qualidade da água a padrões que evoluíram de aspectos visuais ou organolépticos até a época atual, com o controle e definição de limites em níveis de constituintes traços” (DUARTE, 2011, p. 39). Este mesmo autor cita que os métodos como filtração em areia e carvão vegetal, exposição à luz solar e a fervura eram exemplos de tipos de tratamento.
 Estes métodos foram bastante aprimorados, pois atualmente têm-se a desinfecção pela oxidação química, ação oligodinâmica de metais e radiação ultravioleta, carvão ativado (SYMONS, 2006 apud DUARTE, 2011) e a utilização de produtos químicos e tecnologias resultam em uma água cada vez mais limpa. 
Segundo Duarte (2011), o conjunto de processos e operações utilizados para adequar as características físico-químicas e biológicas das águas naturais constituem as Estações de Tratamento de Água (ETAs). Esses processos visam diminuir ou remover as concentrações de substâncias encontradas na água bruta até os padrões estabelecidos para água potável. 
De um modo geral, as estações de tratamento de água atualmente utilizadas no Brasil podem ser classificadas em três categorias básicas: estações de tratamento convencionais, estações de filtração direta e estações de flotação a ar dissolvido. As características físicoquímicas e de “tratabilidade” para uma determinada água são os parâmetros que influenciarão diretamente na adoção do tipo mais adequado de tratamento. A opção errada ou negligenciada traz como consequência sérios problemas operacionais nas instalações (SAMAR, 2017). 
Cada método possui suas vantagens e desvantagens, de acordo com as características da água bruta, custo de implantação e operação, utilização de produtos para desinfecção, entre outros aspectos. As estações de tratamento de água convencionais formam a categoria que se apresentam em maior número e são adequadas para águas turvas correntes, de turbidez média a elevada. Quando a turbidez é baixa, a falta de um núcleo pesado para os flocos torna ineficiente a decantação, provocando sobrecarga aos filtros. Esta situação é extremamente agravada com a presença de algas (SAMAR, 2017). 
Outra classificação concentra as estações de filtração direta, que atualmente tem sido muito utilizada, de certa forma de maneira um tanto indiscriminada, principalmente em alguns estados do norte e nordeste do Brasil, por serem de baixo custo com a eliminação dos tanques de decantação. A filtração direta não é viável quando a turbidez, o índice de coliformes e a presença de algas apresentarem taxas elevadas (SAMAR, 2017). 
Por último encontram-se as estações de flotação a ar dissolvido. É uma aplicação relativamente recente, em que a primeira instalação deste tipo na América foi construída em 1992 na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina. Praticamente seu campo de utilização é o mesmo das estações convencionais. É especialmente
adequada para águas de baixa turbidez e indiferentes à presença de algas, onde se mostram muito eficientes na sua remoção (SAMAR, 2017). 
Figura 1 – Fonte de abastecimento Ribeirão Baguaçu 
Fonte: GS INIMA samar,2019
Disponível em: http://samar.eco.br/pagina/fontes-de-abastecimento/
 Figura 2 – Fonte de abastecimento Rio Tietê
Fonte: GS INIMA samar,2019
Disponível em : http://samar.eco.br/pagina/fontes-de-abastecimento/
5.1 Etapas de tratamento de agua 
 As 8 etapas do tratamento de agua de abastecimento são: 
Figura 3 – Esquema das etapas de tratamento.
Fonte: TRATA BRASIL, 2019
Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/blog/2019/04/18/venha-conhecer-as-etapas-para-o-tratamento-de-agua/
1° Etapa – Captação
A água sem tratamento e imprópria ao consumo humano é retirada de mananciais, reservatórios hídricos utilizados para o abastecimento de água. 
Nessa etapa a água passa por um gradeamento (sistema de grades) que impede a entrada de elementos sólidos contidos na água, como folhas, galhos e troncos, por exemplo, na ETA. 
Daí a água segue para a desarenação, onde ocorre a remoção de areia por sedimentação, melhorando o processo de pré-tratamento da água, e por fim, ela é bombeada para a estação de tratamento.
A bruta é captada do Ribeirão Baguaçu ou do Rio Tiete localizado em Araçatuba, por meios de bombas.
Figura 4 – Bomba de captação de agua 
Fonte: SAMAR, 2017
Figura 5 - Estação flutuante de captação em Araçatuba, rio Tietê
Fonte: SAMAR, 2017 
2º Etapa – Adução
Transporte de água do manancial ao tratamento ou da água tratada ao sistema de distribuição, normalmente por meio de bombas que levam a água captada até a ETA.
A adução refere-se ao conjunto de encanamentos, peças especiais e obras de arte destinados a promover a circulação de água do abastecimento urbano entre a captação, a estação de tratamento de água, o reservatório e a rede de distribuição, não sendo necessariamente a mesma ordem em todos os casos. 
Figura 6 – Sistema de Adução.
Fonte: JNS ENGENHARIA, 2016
3° Etapa -Coagulação
Nessas águas que serão tratadas existem impurezas cujas partículas são pequenas, elas não se sedimentam (não se depositam no fundo do recipiente) sob a ação da gravidade.
Por isso, é necessário acrescentar à água coagulantes químicos. Geralmente, aqui no Brasil, o coagulante utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3). 
Esse produto favorece a união das partículas e impurezas da água, facilitando a remoção na decantação. Esses coagulantes são insolúveis na água e geram íons positivos (cátions) que atraem as impurezas carregadas negativamente nas águas.
4° Etapa – Floculação
A água é agitada fortemente por cerca de 30 segundos por um agitador mecânico, com a finalidade de aumentar a dispersão do coagulante. Depois o sistema é agitado lentamente, permitindo o contato entre as partículas. 
Etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica, para que as impurezas formem flocos maiores e mais pesados. 
5° Etapa – Decantação
Decantação é basicamente o ato de separar, por meio da gravidade, os sólidos sedimentáveis que estão contidos em uma solução líquida. Os sólidos sedimentam no fundo do decantador de onde acabam sendo removidos como lodo, enquanto o efluente, livre dos sólidos, decanta pelo vertedouro. 
6° etapa – Filtração
A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o processo de filtração. Consiste em passar a água através de Filtros formados por camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e carvão, capazes de reter os flocos que passam sem decantar-se, ou outras impurezas. 
Na figura é podemos observar as instalações da Estação e como ela é compacta, devido ao método da floto-filtração não necessitar de tanques separados para o processo da flotação.
Na figura ilustrada podemos observar as partículas de impureza da água em suspensão, enquanto que neste mesmo tanque, a filtração ocorre na parte inferior do tanque.
Figura 7 e 8 - Sistema de floto-filtração.
 
Fonte: SAMAR, 2017.
7° Etapa – Desinfecção
É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor. Água recebe adição de cloro, flúor e controle do PH.
8° Etapa – Reservação
A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades: Manter a regularidade do abastecimento e atender às demandas excessivas, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo.
Quanto à sua posição em relação ao solo, os reservatórios são classificados em subterrâneos (enterrados), apoiados e elevados.
5.2 Tratamentos da água de captação subterrânea 
A água captada através de poços profundos, na maioria das vezes, não precisa ser tratada, bastando apenas a desinfecção com cloro. Isso ocorre porque, nesse caso, a água não apresenta qualquer turbidez, eliminando as outras fases que são necessárias ao tratamento das águas superficiais. 
5.2.1 Reservação 
A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades é necessário durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo (na hora do almoço, por exemplo). 
Quanto à sua posição em relação ao solo, os reservatórios são classificados em subterrâneos (enterrados), apoiados e elevados. 
5.2.2 Redes de distribuição 
Para chegar às casas, a água passa por vários canos enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade. Essas canalizações são chamadas redes de distribuição. 
Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, é necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe menor pressão, instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é bombear a água para locais mais altos. 
Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com pressão em excesso, são instaladas válvulas redutoras. 
Figura 9 – Rede de distribuição 
Fonte: MAQUINA DE APROVAÇÃO, 2019
Disponível em: https://maquinadeaprovacao.com.br/engenharia/meio-ambiente-abastecimento-de-agua/
	
5.2.3 Ligações domiciliares 
A ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição à rede interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar às torneiras. 
Para controlar, medir e registrar a quantidade de água consumida em cada imóvel, instala-se um hidrômetro junto à ligação. 
A tarifa mínima da COPASA dá direito a um consumo residencial de 6.000 litros de água por mês. Ultrapassar esse limite, a conta de água é calculada sobre a quantidade de litros que foi consumida e registrada pelo hidrômetro.
Figura 10 – Sistema de ligação domiciliar 
Fonte: COPOSA, 2018
Fonte: http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/agua-de-qualidade/tratamento-da-agua
6. DADOS ESTATÍSTICOS DO IBGE 
De acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil no ano de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 82,85% da população conta com o sistema de abastecimento público e recebe água tratada. 
O maior índice encontrado é o do Distrito Federal, inclusive maior do que a média nacional, visto que 95,11% das casas contam com a água da rede geral de abastecimento, e o menor 7 valores foi encontrado em Rondônia, onde apenas 38,50% da população recebe água tratada. 
Nesta mesma pesquisa de 2010, foi encontrado o índice de 10,03% de abastecimento de água por poços ou nascentes nos domicílios particulares permanentes do país e 7,12% de domicílios que contam com outra forma de abastecimento de água. 
7. CONCLUSÃO
Conclui-se com este trabalho que os sistemas de abastecimento de água são datados de milhares de anos atrás e que, com as passas do tempo, foram aprimorados visando facilidades de acesso da água pela população e maior qualidade de saneamento. 
Por meio das definições sobre sistemas de abastecimento de água pode-se conhecer mais sobre cada procedimento desde a captação da água por mananciais, águas superficiais ou subterrâneas, até a rede de distribuição com
as condições técnicas que devem ser satisfeitas.
 Através dos dados do IBGE, comprova-se a predominância de população que recebe água tratada pela rede geral de distribuição e do número reduzido de propriedades abastecidas por poço. 
Por fim, o texto sobre custo da água apresenta a real situação das cobranças pelos serviços e uso dos recursos hídricos, tanto para a utilização do sistema de distribuição e abastecimento quanto para o uso das reservas subterrâneas. O monopólio das concessionárias de água é explicado pela facilidade de obtenção da ligação de água e pelas dificuldades existentes para se conseguir a outorga de uso dos recursos hídricos. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
- AZEVEDO NETTO, J. M.; et al. Manual de Hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 8ª Edição, 1998. 669 p. 
- AZEVEDO NETTO, J. M.; et al. Planejamento de Sistemas de Abastecimento de Água. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1973. 281 p.
 - IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponivel em: http://7ª12.ibge.gov.br/voce-sabia/curiosidades/abastecimento-de-agua
- EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <http://webmail.cnpma.embrapa.br/down_hp/464.pdf> Acesso em: 15 mai. 2018.
- GARCEZ, LUCAS, N., “Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária” Editora Edgard Blucher Ltda. 2ª Edição
- MATSUMOTO, TSUNAO, “Abastecimento de Água” – Notas de Aula
- PONTES, C. A. A. Urbe Água Vida.Ética da proteção aplicada ao estudo de implicações morais no acesso desigual à água potável. 2003. 104 p. Tese de doutorado. Fundação Oswaldo Cruz/Escola Nacional de Saúde Pública.
- SAMAR. Soluções Ambientais de Araçatuba. Disponível em: <https://samar.eco.br/noticias/ samar-reinicia-sistema-tradicional-de-captacao-de-agua-do-rio-tiete-apos-recuperacao-donivel-do-rio> Acesso em: 15 mai. 2018. 
- SAMAR. Soluções Ambientais de Araçatuba. Memorial Descritivo da Estação de Tratamento de Água III. Araçatuba. 2006. 30 p. 
- SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Relatório de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo 1994. São Paulo, 1995. 270 p. (Série Relatórios). 
- TRATA BRASIL, 2019 Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/blog/2019/04/18/venha-conhecer-as-etapas-para-o-tratamento-de-agua/

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