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Responsabilidade Civil - Dano - Teste 3

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(FGV/Exame Unificado/OAB/2018 - adaptada) - João, empresário individual, é titular de um estabelecimento comercial que
funciona em loja alugada em um shopping-center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente,
sua esposa, como caixa, e Márcia, uma funcionária contratada para atuar como vendedora.
Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por
Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel
ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a
responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro:
Disc.: RESP. CIVIL 2020.2 (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro.
João deverá responder pela indenização correspondente aos danos emergentes e os lucros cessantes.
João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de
Márcia.
João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua.
João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de
terceiro.
Explicação:
A indenização por danos morais tem, basicamente, duas finalidades: a primeira é compensar a vítima pelos sofrimentos impostos
pelo ofensor e a segunda, função educativa, que seria desestimular o agressor, de modo que ele não pratique, novamente, atos
semelhantes. A grande questão é definir ¿quanto vale¿ cada dano.
Os danos morais ocorrem quando há abalo psicológico da vítima, com intensidade suficiente para causar-lhe constrangimento,
humilhação ou vexame superiores àqueles que por vezes vivenciamos, mas que não passam de dissabores aos quais todos
estamos sujeitos em decorrência da vida em sociedade.
O dano moral indenizável deve agredir nossa imagem interior e a que temos perante o meio no qual vivemos. O ofendido deve ter
abalada a sua honra e as boas impressões que tem sobre si mesmo e as que outras pessoas têm dele ao tomarem conhecimento
ou presenciarem a ofensa moral. Quanto maior a repercussão, maior o dano. Sendo assim, quando esse dano é causado a pessoas
com boa reputação social, renomadas e de destaque na sociedade, o valor indenizatório tende a ser mais elevado. Observando
esse fato, lesar moralmente uma celebridade parece mais grave do que lesar uma pessoa ¿comum¿, um ¿desconhecido¿.
Uma das regras fundamentais para a fixação é a análise das condições socioeconômicas do ofendido e do ofensor, de modo que
não haja enriquecimento sem causa da vítima. Ou seja, a conclusão a que se chega, mesmo que simplista, é a de que uma pessoa
célebre ¿sofre mais¿ do que uma desprivilegiada socioeconomicamente.
 
2.
O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la.
O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação
de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo.
Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o
causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre
quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
Explicação:
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer
bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano:
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿
(inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos.
Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil.
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de:
A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais brasileiros. É difícil
identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça,
apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é
transmissível aos herdeiros da vítima, independente da propositura da ação por esta quando viva.
Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral desaparece com a
pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo da
indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral,
desde que não foi liquidada, desaparece com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum
prejuízo, do que exercer um direito de punição¿.
O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a intransmissibilidade do
dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ).
 
 
3.
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado.
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral.
Efetividade da certeza do Dano.
Ausência de legitimidade.
Ausência de causas excludentes de responsabilidade.
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de
ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil.
Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e
passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva
terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa
é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão.
 
4.
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por
ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano
patrimonial sea ofensa de alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às
lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É quando um bem de ordem moral,
como a honra, é maculado.
 
5.
ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química
em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a
pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional,
ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João
tem direito a ser indenizado pela empresa X:
A indenização por ato ilícito:
Sobre o dano moral, é correto afirmar:
erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal.
ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo.
ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia.
ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia.
Explicação:
ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
 
6.
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
Explicação:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem
poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano.
 
7.
não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito.
será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral.
Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano
estético e dano moral
Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente.
só será devida quando ficar configurado dano material.
Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica
de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque
o regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no
exercício de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde
de aferição do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma
expressa a acumulação de dano estético com dano moral.
 
8.
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
Pessoa jurídica não sofre dano moral.
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.
Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva.
Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento.
Lucros cessantes são uma espécie de dano moral.
Explicação:
Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.

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