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PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL CADERNO TEMA 08

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Prévia do material em texto

Planejamento e Gestão 
em Serviço Social
Autor: Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis
Tema 08
Planejamento Social e Serviço Social
seç
ões
Tema 08
Planejamento Social e Serviço Social
Como citar este material:
ASSIS, Maria de Fátima Bregolato Rubira 
de. Planejamento e Gestão em Serviço 
Social: Planejamento Social e Serviço Social. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 08
Planejamento Social e Serviço Social
5
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• O planejamento como processo político e técnico político.
• Construção e desconstrução do objeto e estudo de situação.
• Identificação de prioridades, definição de objetivos e estabelecimento de metas.
• Planificação, implementação, controle, avaliação e retomada do processo.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A prática do planejamento 
participativo, do autor Danilo Gandin, editora Vozes, 2011, Livro-Texto n. 432.
Roteiro de Estudo:
Maria de Fátima Bregolato 
Rubira de Assis
Planejamento e Gestão em 
Serviço Social 
6
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Planejamento Social e Serviço Social
Neste tema você vai aprender sobre planejamento social e sua aplicação ao Serviço 
Social. Este tema objetiva relacionar o texto do autor Danilo Gandin ao Serviço Social e 
para tanto será utilizada como referência a obra de Myrian Veras Batista, Planejamento 
Social – intencionalidade e instrumentação. O trabalho da autora é referência para o Serviço 
Social, aborda a natureza complexa do planejamento e a descrição dos procedimentos 
que normalmente são utilizados nos planejamentos da área social. Trata o “planejamento” 
na perspectiva da racionalidade, como processo metódico de abordagem racional e 
científica, que supõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em momentos definidos 
e baseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos. Segundo Ferreira (1965) 
apud Batista (2010, p. 15), enquanto processo racional, o planejamento se organiza por 
operações interligadas, passando pela dinâmica da reflexão–decisão–ação–retomada 
da reflexão. Essas operações se inter-relacionam em um processo dinâmico e contínuo, 
levando à identificação da dimensão político decisória e a ação técnico-administrativa.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais as características do planejamento como processo político?
• Qual a importância da definição do objeto e do estudo de situação?
• Porque definir prioridades, objetivos e metas?
• Quais as características das fases de planificação, implementação, controle e 
avaliação?
• Qual a diferença entre plano, programa e projeto? 
LEITURAOBRIGATÓRIA
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
Ao tratar do planejamento como processo político, Baptista (2010) assevera que a dimensão 
política do planejamento se dá pelo contínuo processo de tomadas de decisões, inscritas 
nas relações de poder, o que caracteriza ou envolve uma função política. Essa dimensão 
perpassa pela necessidade de operá-lo em uma perspectiva estratégica, apreendendo 
a complexidade das relações e enfatizando ganhos do processo. Para a autora, via de 
regra, é função específica do técnico o equacionamento e a operacionalização das ações 
assumidas pelo centro decisório, embora também possa assumir decisões e implementar 
ações. Em um processo que exige competências, a representação das atividades segue o 
seguinte esquema: equacionamento–decisão–operacionalização–ação. 
Segundo Baptista (2010, pp.27-28), o planejamento se realiza a partir de um processo de 
aproximações, que tem como centro de interesse a situação delimitada como objeto de 
intervenção. Se faz a partir do reconhecimento da necessidade de uma ação sistemática 
perante questões ligadas a pressões ou estímulos determinados por situações que, em 
um momento histórico, colocam desafios por respostas mais complexas do que aquelas 
construídas no imediato da prática. O objeto do planejamento da intervenção profissional 
que lhe é posto como desafio é o aspecto determinado de uma realidade total, sobre o qual 
irá formular um conjunto de reflexões e de proposições para intervenção. 
É fundamental que se considere a dinâmica da realidade social, e nela o objeto da intervenção 
passa por um contínuo processo de construção e reconstrução, o que exige uma constante 
problematização; e disso decorrem possibilidades de abertura de novos espaços para o 
enfrentamento da questão a ser trabalhada. Esse processo possibilita ao profissional da 
área social a reconstrução do objeto profissional, que perpassa por um movimento de crítica 
do que já está posto e a construção de algo novo, construindo um novo conhecimento e, 
assim, aprofundando seu conhecimento sobre a realidade trabalhada. 
Baptista (2010) afirma que o estudo de situação consiste na caracterização, na 
compreensão e na explicação de uma determinada situação tomada como problema para o 
planejamento. No cotidiano da vida profissional, ou seja, em uma realidade em movimento, 
o estudo de situação deverá ser considerado sob a perspectiva de um conjunto dinâmico 
de informações, constantemente alimentado durante o processo, atuando como insumos 
para o planejamento, oportunizando ao planejador o confronto com novos dados, valores 
e conhecimentos. Essas aproximações permitem a reflexão e a compreensão do processo 
e novas ideias em relação ao objeto de intervenção, cujo estudo de situação se configura 
tendo por base as seguintes aproximações:
8
• Levantamento de hipóteses preliminares.
• Construção de referenciais teóricos-práticos.
• Coleta de dados.
• Organização e análise: descrição/interpretação/compreensão/explicação dos dados 
obtidos.
• Identificação de prioridades de intervenção.
• Definição de objetivos e estabelecimento de metas.
• Análise de alternativas de intervenção.
Todos os itens apontados merecem detalhamento, mas destaca-se a importância da clareza 
do objeto, do processo histórico e do momento conjuntural. Importante também conhecer 
as políticas sociais relacionadas ao planejamento, com vistas a uma visão ampliada da 
situação e das relações sociais para uma ação eficaz em relação ao problema imediato, e 
efetiva no que se refere à totalidade do problema ou situação em estudo. Ao planejador se 
coloca, então, o desafio de identificar e definir prioridades de intervenção. 
Segundo Baptista (2010), para que a identificação das prioridades de intervenção se faça 
de maneira racional e objetiva, podem ser utilizados dois critérios básicos: de relevância 
e de viabilidade (institucional, política, administrativa e técnica). O objeto de intervenção 
deve ser escolhido tendo em vista o critério de importância da problemática no âmbito de 
responsabilidade da instituição planejadora, de interesse ou necessidade do usuário e/ou 
do interesse da equipe planejadora. Sendo assim, torna-se imprescindível a definição de 
objetivos e estabelecimento de metas.
Os objetivos expressam a intencionalidade da ação planejada, direcionada 
para algo ainda não alcançado. A definição de objetivos antecipa os resultados 
esperados, fornecendo o eixo analítico para a escolha de alternativas. Ao 
propor objetivos, o planejador nega a realidade posta – o problema objeto 
do planejamento – e afirma a possibilidade de alcance de outra, desejável e 
possível, dadas as condições objetivas da situação analisada, em uma dialética 
de adequação entre ideal/real, intenção/resultado. Essa dinâmica exige que 
se tenha clareza nos propósitos e que se estabeleça um questionamento 
permanente da intencionalidade da ação, no sentido de mantê-lo não só viável, 
mas relevante, legítima e com probabilidade de êxito ante os fatores sociais do 
espaço em que opera. (BAPTISTA, 2010, p. 79). 
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
Para a autora, os objetivos podem ser subdivididos em gerais, específicos e operacionais. 
Enquanto os objetivos gerais e específicos se referemaos fins a serem alcançados, os 
objetivos operacionais relacionam-se aos meios de que se lança mão para alcançá-los, 
portanto, ambos devem ser explicitados em metas concretas – quantificáveis ou verificáveis. 
Durante o processo de planejamento, deve haver um esforço de informação contínua a todos 
que dele participem, seja como técnicos, seja como integrantes da população que recebe 
a influência das decisões, do andamento da ação em função dos objetivos estabelecidos. 
Após a análise de todas as alternativas, todas as decisões tomadas, o próximo passo é a 
planificação, em que todas as atividades e procedimentos necessários para o alcance dos 
resultados previstos são sistematizados, interpretados e detalhados em documentos que 
representam graus decrescentes de níveis de decisão: planos, programas e projetos. De 
forma sucinta e objetiva, Baptista (2010, p. 98) caracteriza cada um deles: consubstancia 
um plano quando se refere a propostas relacionadas à estrutura organizacional por inteiro; 
quando se dedica a um setor, a uma área ou uma região, caracteriza-se como um programa; 
quando se detém no detalhamento de alternativas singulares de intervenção, é propriamente 
um projeto. 
A fase de planificação exige do profissional, ou da equipe responsável pelo planejamento, 
a conquista da contribuição de todos os envolvidos, seja por meio de relatórios, consultas 
ou reuniões. A próxima fase é a de implementação, ou seja, a realização de algo planejado. 
Nessa fase é fundamental a busca, a formalização e a incorporação de recursos humanos, 
físicos, financeiros e institucionais que viabilizem o projeto, a definição dos prazos, bem 
como a instrumentalização jurídico-administrativa do planejamento. A implantação e 
execução do planejado e planificado é a ação efetiva, nos espaços, nos prazos e com 
os recursos previstos no planejamento. Outro ponto fundamental em planejamento é 
o controle, que previne desvios e possibilita a mensuração e o registro das atividades 
executadas, tempo, recursos e resultados, bem como a avaliação do processo. A avaliação 
deve estar presente em todo o processo de planejamento, desde o início, independente 
de sua formalização em documentos. Para Baptista (2010), esse pode ser o momento 
de maior conteúdo dialético do planejamento, na medida em que nega para superar, 
por isso a ênfase na totalidade, no caráter histórico dos processos sociais e no objetivo 
transformador, e não meramente modernizador, dessa proposta. A autora afirma que os 
critérios mais usuais em avaliação são os relacionados com a avaliação da eficiência, 
avaliação da eficácia e avaliação da efetividade da ação. A ação planejada deve ser 
pautada nestes componentes para ser competente e realizar mudanças efetivas no âmbito 
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
da ação planejada. Finalizando, ressalta-se a retomada do processo, caracterizada pelo 
momento em que são delineadas novas políticas e estratégias, reiniciando o processo do 
planejamento já em um novo patamar, possibilitando localizar desvios na programação e/
ou no comportamento técnico, em face da intencionalidade da ação. A retomada dinâmica 
do processo é que permite ao planejador garantir a perspectiva dialética de reflexão e de 
permanente confronto com a realidade, por ocasião de novas tomadas de decisão.
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
A gestão social na perspectiva democrática: o profissional de serviço social como 
gestor, de Cássia Takazono Borgato, Dolores Duarte Alves, Juliene Aglio de Oliveira. 
Disponível em: <http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/SeminarioIntegrado/article/
viewFile/882/86>. Acesso em: 02 jan. 2014.
A intervenção profissional do assistente social no eixo de planejamento e gestão: uma 
discussão a partir da experiência na coordenação de um serviço de assistência social no 
âmbito da Proteção Social Básica. De Priscila Cardoso e Keli Regina dal Prá. Disponível 
em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/9551/8057>. 
Acesso em: 02 jan. 2014.
Livros:
Busque também fazer a leitura do livro Planejamento Social: intencionalidade e 
instrumentação, de Myrian Veras Baptista. 2. ed. São Paulo – Lisboa. Veras Ed., 2010.
LEITURAOBRIGATÓRIA
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/SeminarioIntegrado/article/viewFile/882/86
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/SeminarioIntegrado/article/viewFile/882/86
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/9551/8057
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Vídeos:
Assista ao vídeo: Processo de trabalho das equipes de Saúde da Família e planejamento 
em Saúde, que trata do planejamento em Serviço Social, especificamente em uma unidade 
básica de saúde. Nele você verá como operacionalizar um planejamento estratégico e 
como construir um plano ou projeto que ajude a Equipe de Saúde da Família a identificar 
os principais problemas de sua área de abrangência. Disponível em: <http://www.youtube.
com/watch?v=lEgBDJdeBMg>. Acesso em: 02 jan. 2014.
AGORAÉASUAVEZ
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Com base em seus conhecimentos prévios 
e com os conhecimentos adquiridos nesta 
disciplina, faça uma reflexão e responda as 
seguintes perguntas:
Em sua opinião, você acha que o assistente 
social pode trabalhar na elaboração de um 
planejamento ou na coordenação de uma 
equipe responsável por um planejamento, 
ou, como técnico, deve atuar apenas na 
operacionalização?
Qual modelo de planejamento deve ser uti-
lizado pelo profissional de Serviço Social?
Quais características o assistencial social 
precisa desenvolver para conseguir êxito 
ao planejar uma intervenção social?
LINKSIMPORTANTES
http://www.youtube.com/watch?v=lEgBDJdeBMg
http://www.youtube.com/watch?v=lEgBDJdeBMg
12
Questão 2:
Segundo Ferreira (1965) apud Batista 
(2010, p. 15), enquanto processo racional, 
o planejamento se organiza por operações 
interligadas, em um processo dinâmico 
e contínuo, levando à identificação da 
dimensão político decisória e à ação 
técnico-administrativa, passando pela 
dinâmica da:
a) Reflexão–decisão–ação–retomada da 
reflexão. 
b) Reflexão–visão–ação–retomada da 
reflexão.
c) Decisão–ação–avaliação–retomada da 
reflexão.
d) Operacionalização–ação–revisão–
retomada da reflexão.
e) Decisão–ação–revisão–retomada da 
reflexão.
Questão 3:
De acordo com o texto, complete 
corretamente a frase. 
Myrian Veras Batista, no livro 
Planejamento Social – intencionalidade 
e instrumentação, aborda a natureza 
complexa do planejamento e a descrição 
dos procedimentos que normalmente são 
utilizados nos planejamentos da área social. 
Trata o “planejamento” na perspectiva da 
racionalidade, como processo metódico 
de abordagem racional e científica, que 
supõe uma sequência de atos decisórios, 
ordenados em momentos definidos e 
baseados em conhecimentos __________
__________________________.
a) Históricos, metodológicos e teóricos.
b) Teóricos, científicos e técnicos.
c) Técnicos e metodológicos.
d) Estratégicos e técnicos.
e) Práticos e teóricos.
Questão 4:
De acordo com as afirmativas, assinale 
a alternativa que indica a sequência 
correta:
I. O planejamento se realiza a partir de um 
processo de aproximações, que tem como 
centro de interesse a situação delimitada 
como objeto de intervenção. 
II. A delimitação do objeto de intervenção 
se faz a partir do reconhecimento da 
necessidade de uma ação sistemática 
perante questões ligadas a pressões ou 
estímulos determinados por situações 
que, em um momento histórico, colocam 
desafios por respostas mais complexas do 
que aquelas construídas no imediatoda 
prática. 
13
AGORAÉASUAVEZ
III. O objeto do planejamento da intervenção 
profissional que lhe é posto como desafio é 
o aspecto determinado de uma realidade 
total, sobre o qual irá formular um conjunto 
de reflexões e de proposições para 
intervenção. 
a) Nenhuma das alternativas está correta.
b) Todas as alternativas estão corretas.
c) As alternativas I e II estão corretas.
d) A alternativas II e III estão corretas.
e) Apenas a alternativa II está correta.
Questão 5:
Assinale as alternativas utilizando 
verdadeiro (V) e falso (F), de acordo com 
a afirmativa: 
( ) É fundamental que se considere a 
dinâmica da realidade social em um 
processo de planejamento social.
( ) O objeto da intervenção passa por 
um contínuo processo de construção e 
reconstrução.
( ) O processo de construção e 
reconstrução do objeto de intervenção 
possibilita ao profissional da área social 
a construção de algo novo, construindo 
um novo conhecimento sobre a realidade 
trabalhada. 
( ) Para um planejamento bem-sucedido 
não é preciso que se defina um objeto 
de intervenção para o enfrentamento da 
questão a ser trabalhada. 
Assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta:
a) V, V, V, V. 
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, V.
d) V, V, V, F.
e) F, V, V, V.
Questão 6:
Complete as lacunas de acordo com o 
texto:
Ao tratar do planejamento como proces-
so _________, Baptista (2010) asseve-
ra que a _________________ do plane-
jamento se dá pelo contínuo processo 
de tomadas de decisões, inscritas nas 
_________________, o que caracteriza ou 
envolve uma função ___________.
a) Decisório, operacionalização, 
dimensões da instituição, estratégica.
b) Estratégico, operacionalização, fases 
de execução, de controle.
14
AGORAÉASUAVEZ
c) Contínuo, programação, relações de 
poder, estratégica.
d) Político, dimensão política, relações de 
poder, política.
e) Contínuo, dimensão política, 
programações, política.
Questão 7:
Segundo Baptista (2010), para que a identifi-
cação das prioridades de intervenção se faça 
de maneira racional e objetiva, podem ser uti-
lizados dois critérios básicos. Quais são?
Questão 8:
Como deve ser feita a escolha do objeto de 
intervenção?
Questão 9:
Para um planejamento bem-sucedido, tor-
na-se imprescindível a definição de obje-
tivos e estabelecimento de metas. Tendo 
como base o texto, descreva qual a impor-
tância de objetivos e metas bem definidos.
Questão 10:
Após a análise de todas as alternativas, to-
das as decisões tomadas, o próximo passo 
do planejamento é a planificação, em que 
todas as atividades e procedimentos ne-
cessários para o alcance dos resultados 
previstos são sistematizados, interpreta-
dos e detalhados em documentos que re-
presentam graus decrescentes de níveis 
de decisão.
Quais são esses documentos? Quais as 
características de cada um?
Quais as fases seguintes e como elas são 
realizadas?
15
Neste tema você aprendeu sobre planejamento social e sua dimensão política 
e técnica. A importância da construção e reconstrução do objeto, ou seja, sobre o que 
planejar, o estudo de situação e a necessidade de definição de prioridades. Aprendeu quais 
são as fases do planejamento e a perspectiva dialética do processo, e ainda, que todas 
as fases são importantes e exigem competência do planejador, ou equipe responsável 
pelo planejamento. Tão importante quanto planejar, é retomar a dinâmica do processo, 
reiniciando o planejamento em um novo patamar. 
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
BAPTISTA, M. V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo 
– Lisboa. Veras Ed., 2010.
DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://www.priberam.pt/
dlpo/default.aspx?pal=participa%u00e7%u00e3o>. Acesso em: 02 jan. 2014.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, 
grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 19. 
Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=participa%u00e7%u00e3o
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=participa%u00e7%u00e3o
16
Avaliação da Eficiência: incide diretamente sobre a ação desenvolvida. Tem por objetivo 
reestruturar a ação para obter, ao menor custo e ao menor esforço, melhores resultados. 
Deve ser necessariamente critica, estabelecendo juízos de valor sobre o desempenho e os 
resultados que o mesmo propicia.
Avaliação da Eficácia: incide sobre a proposta e, basicamente, sobre os objetivos (gerais 
e específicos) por ela expressos, estabelecendo em que medida os objetivos propostos 
foram alcançados e quais as razões dos erros e dos fracassos.
Avaliação da Efetividade: diz respeito, mais propriamente, ao estudo do impacto do 
planejado sobre a situação, à adequação dos objetivos definidos para o atendimento da 
problemática objeto da intervenção, ou melhor, ao estudo dos efeitos da ação sobre a 
questão objeto do planejamento. O ponto de vista é o da totalidade, em uma perspectiva 
dialética.
GLOSSÁRIO
GABARITO
Questão 1
Resposta: Resposta livre, considerando o texto e a vivência do aluno.
Questão 2
Resposta: Alternativa A.
17
GABARITO
Questão 3
Resposta: Alternativa B.
Questão 4
Resposta: Alternativa B.
Questão 5
Resposta: Alternativa D.
Questão 6
Resposta: Alternativa D.
Questão 7
Resposta: critérios de relevância e de viabilidade (institucional, política, administrativa e 
técnica).
Questão 8
Resposta: o objeto de intervenção deve ser escolhido tendo em vista o critério de importância 
da problemática no âmbito de responsabilidade da instituição planejadora, de interesse ou 
necessidade do usuário e/ou do interesse da equipe planejadora.
Questão 9
Resposta: para Baptista (2010), os objetivos podem ser subdivididos em gerais, específicos 
e operacionais. Enquanto os objetivos gerais e específicos se referem aos fins a serem 
alcançados, os objetivos operacionais relacionam-se aos meios de que se lança mão para 
alcançá-los, portanto, ambos devem ser explicitados em metas concretas – quantificáveis 
ou verificáveis.
Questão 10
Resposta: os documentos são: planos, programas e projetos. Características: é um plano 
quando se refere a propostas relacionadas à estrutura organizacional por inteiro; quando se 
dedica a um setor, a uma área ou uma região, caracteriza-se como um programa; quando 
se detém no detalhamento de alternativas singulares de intervenção, é propriamente um 
projeto. 
18
A próxima fase é a de implementação, ou seja, a realização de algo planejado. Nessa fase 
é fundamental a busca, a formalização e a incorporação de recursos humanos, físicos, 
financeiros e institucionais que viabilizem o projeto, a definição dos prazos, bem como a 
instrumentalização jurídico-administrativa do planejamento. A implantação e execução 
do planejado e planificado é a ação efetiva, nos espaços, nos prazos e com os recursos 
previstos no planejamento. 
Em seguida vem a fase do controle, que previne desvios e possibilita a mensuração e o 
registro das atividades executadas, tempo, recursos e resultados, bem como a avaliação 
do processo. 
A avaliação deve estar presente em todo o processo de planejamento, desde o início, 
independente de sua formalização em documentos. Os critérios mais usuais em avaliação 
são os relacionados com a avaliação da eficiência, avaliação da eficácia e avaliação da 
efetividade da ação. 
A última fase deve ser a retomada do processo, caracterizada pelo momento em que são 
delineadas novas políticas e estratégias, reiniciando o processo do planejamento, corrigindo 
desvios e possibilitando ao planejador garantir a perspectiva dialética de reflexão e de 
permanente confronto com a realidade, por ocasião de novas tomadas de decisão. 
GABARITO

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