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CME Covid 19 (1)

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FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANA IZABELA SILVA FERREIRA
SOFIA VITÓRIA SERPA REIS
NASCELE
	
processo de desinfecção de equipamentos TERAPIA VENTILATORIA de pacientes confirmados com Covid-19
SETE LAGOAS 
2020
ANA IZABELA SILVA FERREIRA
SOFIA VITÓRIA SERPA REIS
NASCELE
processo de desinfecção de equipamentos TERAPIA VENTILATORIA de pacientes confirmados com Covid-19
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de conceito nas disciplinas de Centro de Material Esterilizado e Enfermagem em Infectologia ministrada pelos professores Delcio Fonseca e Fernanda Amaral do curso de enfermagem da Faculdade Ciências da Vida.
SETE LAGOAS
2020
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
2. METODOLOGIA.................................................................................................7
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................7
4. CONCLUSÃO.................................................................................................. 
REFERÊNCIA.......................................................................................................
RESUMO 
INTRODUÇÃO: O Covid-19 foi responsável por inúmeras mortes em torno do mundo no ano de 2020, causando inseguranças, tanto em civis quanto em profissionais experientes, houve a necessidade de criações de protocoles, e fluxos, para direcionar as matérias contaminadas, dos descartáveis aos de esterilização, e desinfecção. OBJETIVO: Avaliar o processo, e execução de desinfecção dos equipamentos de intubação de pacientes diagnosticados com covid-19 nos centros de matérias esterilizados. MÉTODO: Revisão integrativa da literatura, de natureza exploratória-descritiva, com busca de artigos nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (Scielo), com filtros: artigo com texto completo, idioma português, com anos de publicação de 2016 a 2020. RESULTADOS: A pesquisa permitiu encontrar mais de 517 publicações. Após aplicação dos filtros, foram obtidos 10 artigos para leitura completa e, dentre esses, escolheu-se 5 que se encaixaram no tema proposto, os quais foram escolhidos para a revisão. Permitindo identificar como estava sendo a desinfecção dos produtos dos pacientes contaminados pelo vírus. CONCLUSÃO: Verificou-se que prevaleceu como base as diretrizes, e normas já constituídas, que por sua vez se mostraram eficientes quando executadas de forma correta no processo de desinfecção dos equipamentos de terapia ventilatória de pacientes confirmados com Covid-19. 
Palavras-chave: COVID-19. Desinfecção. Esterilização. Infecções por coronavírus
1	INTRODUÇÃO
O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), denominada Covid-19 que é uma doença infecciosa altamente contagiosa, tendo seus primeiros casos descobertos na China que rapidamente se espalhou pelo mundo, causando cenários caóticos, gerando danos não somente a saúde como também a economia, o vírus foi responsável pela morte de milhares de pessoas. (SILVA et al., 2020)
Os sintomas mais comuns da doença são febre, cansaço tosse seca, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. A maioria das pessoas se recuperam da doença sem precisar de tratamento especial, sendo orientado o isolamento social. Cerca de 1 em cada 6 pessoas que pega a COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar. (Organização Mundial de Saúde, 2020) 
Segundo (Graziano et al., 2017), Centro de Material e Esterilização (CME) tem como desafiadora missão transformar produtos críticos sujos e contaminados em limpos, esterilizados e com a sua função preservada. Para tanto, necessita de equipamentos de esterilização absolutamente seguros quanto à eliminação de micro-organismos e que possam, preferencialmente, ser instalados no serviço de saúde visando à praticidade e o controle total do processo.
 Os trabalhos necessários no CME são bastante distinto de outras unidades dentro do hospital. O profissional responsável precisa estar constantemente entrosando com as unidades consumidoras e com as de apoio da instituição hospitalar, gerando uma relação de interdependência, oferecendo aos pacientes uma assistência indireta. A literatura traz vários documentos com embasamento legais que indicam as atividades a serem desenvolvidas pela equipe de enfermagem. (AGUIAR et al., 2009)
 
Seguindo normas e diretrizes de biossegurança os trabalhadores envolvidos no Centro de Material Esterilizados sempre foram orientados quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), que é utilizado para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho, entretanto com a pandemia houve uma maior preocupação e autorresponsabilidade entre os funcionários no uso dos EPIs. Além da necessidade das instituições de criarem novos fluxos para evitar a disseminação da doença. (SILVA et al., 2020)
Com o cenário de pandemia declarado pela OMS as cirurgias eletivas foram canceladas como recomendado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020), após nota publicada em 17 de março de 2020, o que reduziu a demanda de trabalho dentro da Central de Material e Esterilização (CME) para artigos específicos utilizados em centro cirúrgico, porém aumentou a demanda de artigos ventilatórios, devido ao aumento de internações e atendimentos de pacientes com queixas respiratórias e de fato contaminados pela COVID–19. (SILVA et al., 2020)
De acordo com a Liga Acadêmica de Farmacologia Clínica (LAFAC) da Universidade Federal de Sergipe (UFS-2020), o coronavírus entra no corpo pelas vias aéreas superiores, quando o vírus chega nas vias aéreas inferiores ele causa inflamações, e nos casos mais graves, atingem os alvéolos, fazendo com que se acumule líquidos, no lugar do ar causa a insuficiência respiratória.
Entre os Produtos Para a Saúde (PPS) envolvidos na assistência ao paciente com Covid-19 processados pelo CME, se destacam itens como circuitos ventilatórios, máscaras, nebulizadores, umidificadores, inaladores, copos umidificadores, ressuscitadores manuais, conectores, traqueias, demais acessórios utilizados na assistência ventilatória. Devem ser manuseados de modo a reduzir riscos de contaminação a equipe, devem ser transportados para a área designada para descontaminação assim que possível após o uso, em recipientes cobertos, hermeticamente fechados, resistentes à perfuração, a fim de prevenir o extravasamento de líquidos. (COREN, 2020)
Os equipamentos de terapia respiratória entram em contato com a mucosa e ou a pele não integra do paciente, sendo assim classificados como semicríticos, o SARS-CoV-2 é um coronavírus, altamente suscetível, inativado por muitos desinfetantes comumente usados, como por exemplo os que possuem com princípio ativo o ácido peracético, e peróxido de hidrogênio (Desinfecção Química com Imersão). (COREN, 2020)
Devido à dispersão ou atomização de substâncias humanas durante o processo de manejo das vias aéreas (broncoscopia, aspiração das vias aéreas, intubação/ extubação), todos os pacientes com indicação de endoscopia ou broncoscopia são considerados alto risco. Portanto, o manuseio de medidas de proteção individual e equipamentos de segurança tornou-se uma base imprescindível para garantir o cuidado ocupacional e a segurança de pacientes e colaboradores. (Ministério da Saúde, 2020)
A Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC nº15, de 15 de março de 2012, ressalta que que os produtos para a saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos, minimamente, ao processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza, ou ao processo físico de termodesinfecção, que é o casos dos artigos de assistência ventilatória (nebulizadores, umidificadores, inaladores e circuitos respiratórios).
 As agências desaúde devem discutir formas de reduzir a disseminação de microrganismos por meio do Comitê de Gerenciamento de Crises, do Serviço de Prevenção e Controle de Infecções (SCIH) e do Serviço Profissional de Engenharia de Segurança e Medicina Ocupacional (SESMT). Use materiais e equipamentos. Ao atender casos suspeitos ou confirmados de nova infecção por coronavírus, medidas preventivas e de controle devem ser tomadas. (Ministério da Saúde, 2020)
Os equipamentos compartilhados entre as pessoas (como estetoscópios, monitores de pressão arterial e termômetros clínicos) devem ser limpos e desinfetados após o uso; Limpe as mãos com frequência e preste atenção aos cinco momentos de higiene; Use EPI para evitar o contato direto com os fluidos corporais; Fornecer máscaras cirúrgicas para pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus ou que estiveram ou estiveram em contato com casos suspeitos ou confirmados e transferidas para uma área separada ou sala de isolamento; Prevenir ferimentos, agulhas ou objetos pontiagudos;  Gestão segura de resíduos;  Restringir procedimentos de indução de aerossol (intubação, sucção, atomização); Desinfetar equipamentos e limpar o chão do banheiro e o meio ambiente no solo;  Regulamentos de gestão de resíduos técnicos de acordo com os serviços de saneamento da Anvisa , os resíduos são devidamente tratados. (Ministério da Saúde, 2020)
O material que teve contato com o paciente portador de Covid-19 deve ser processado o mais rápido possível ao chegar na central, com uma mínima manipulação, devendo sofrer uma limpeza prévia. No caso da termodesinfecção, o profissional devidamente paramentado deve retirar o material e adaptá-lo ao equipamento, o equipamento causa a morte de microrganismos por meio de jateamento de água aquecida sob pressão com detergentes não espumantes. Na ausência de um equipamento, deve proceder a desinfecção química, respeitando o tempo indicado pelo fabricante de cada agente. (SOBECC, 2017)
Valem ressaltar que não é utilizado a pratica de secagem com ar comprimido para evitar a dissipação de aerossóis, partículas virais menores que cinco microns, que podem permanecer suspensas por horas no ambiente. Após a desinfeção deve ser devidamente embalado e identificado, garantindo que o produto permaneça adequadamente conservado até o seu próximo uso. Os materiais que foram usadas para a limpeza, como escovas devem ser descartados, na impossibilidade, devem ser lavados e desinfetados. (ANVISA, 2012)
2	METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, de natureza exploratório-descritiva, na qual foram selecionados cinco artigos de relevância cientifica que se encaixavam no tema, e atendiam ao objetivo do estudo, de ressaltar os cuidados necessários com as matérias utilizados por pacientes com Covid-19, diante das diversas alterações que as instituições precisaram fazer adequando fluxos e rotinas em plena pandemia. A pesquisa é exploratória, por incluir um levantamento dos conhecimentos e informações disponíveis sobre o tema, e sendo descritiva por realizar uma análise a partir dos dados obtidos nesse levantamento. Busca-se, com este artigo, refletir sobre adaptações e manuseios das matérias no Central de Materiais e Esterilização, um setor de extrema importância para o controle de infecções dentro das unidades hospitalares e que irá processar todos os artigos passíveis de processamento, utilizados na assistência dos pacientes com coronavírus. (Almeida 2012)
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Resolução - RDC Nº 15, de 15 de Março de 2012 tem o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde. O Quadro 1 a seguir apresenta as informações coletadas nos artigos selecionados, de maneira a permitir a sua comparação no que se refere sobre os autores, objetivo principal, tipo de estudo e resultado principal, no processamento de produtos contaminados com o coronavírus. 
	Autores/
Ano
	Título
	Objetivo principal
	Tipo de estudo
	Resultado principal
	da Silva, Juliana Maria Buarque, e et al. (2020)
	Coronavírus e os protocolos de desinfecção e reprocessamento de artigos hospitalares.
	Questionar como as instituições hospitalares elaboraram seus protocolos e processos de trabalho para esterilização do material contaminado para o enfrentamento da pandemia.
	Revisão de literatura
	Evidenciou-se a importância de que uma equipe que está atuando na linha de frente para o enfrentamento do COVID-19 seja bem treinada e tenha os protocolos bem definidos para a atuação diária. 
	MARTINS, Janaina da Silva, e et al. (2020)
	Gestão de enfermagem no centro cirúrgico em hospital filantrópico, frente à pandemia COVID-19.
	Descrever as ações da gestão de enfermagem na adaptação de um centro cirúrgico para o atendimento ao paciente assintomático durante a pandemia do novo coronavírus.
	Relato de caso
	Conclui-se que o novo coronavírus tornou evidente um sistema hospitalar frágil, mostrou instituições hospitalares sensíveis economicamente e solicitou das equipes de saúde empenho e muito comprometimento durante todo o contexto da assistência.
	SANTOS, Wanessa Maria dos (2018)
	Avaliação microbiológica em circuitos dos ventiladores mecânicos usados no Hospital de Clínicas da UFTM.
	Verificar a incidência de micro-organismos potencialmente patogênicos isolados após a etapa de processamento, de esterilização e desinfecção.
	Pesquisa de campo exploratória
	O estudo mostrou que houve uma redução na quantidade de matéria orgânica total presente nos circuitos, no entanto, demonstrou-se que os circuitos dos ventiladores mecânicos usados podem abrigar bactérias, devido à falta de adesão a medidas de proteção durante as diferentes etapas do processamento, manuseamento ou armazenamento.
	ALVES, Jose Roberto (2020)
	RECOMENDAÇÕES EM CIRURGIA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
	Mostrar recomendações de tratamento para pacientes com doenças que podem ser tratadas por cirurgia (opcional ou urgente) para analisar as melhores evidências atualmente disponíveis durante a pandemia de COVID-19.
	Revisão Bibliográfica
	Durante a pandemia, todos os hospitais devem assinar um acordo para cirurgia de emergência. Use proteção pessoal de forma racional e considere as indicações para cirurgia de emergência quando necessário. A tomografia torácica pode estratificar os pacientes; interromper a realização de cirurgias eletivas (exceto para tumores e sintomas benignos); quando não houver condições ideais (condições de entrada e condições da sala de operação) Nesse caso, use apenas a rota e o ambiente para o paciente.
	GARCIA, Gracielle Pereira Aires, FRACAROLLI, Isabela Fernanda Larios e et al. (2020)
	Utilização de equipamentos de proteção individual para atendimento de pacientes com covid-19: revisão de escopo
	Ampliar sobre conhecimento sobre o uso recomendado para novos profissionais para usar o novo coronavírus para fornecer a proteção necessária para cuidados suspeitos ou infectados, e para fornecer a proteção necessária para profissionais de saúde.
	Revisão de escopo
	O equipamento de proteção individual utilizado não atende aos padrões globais. Em segundo lugar, durante a pandemia COVID-19 a que esses profissionais estão expostos, sua qualidade e alimentos suficientes correm o risco de serem contaminados. Recomenda-se o uso de máscaras (operações cirúrgicas, N95 e equipamentos semelhantes), chapéus, luvas, mantos, aventais, óculos e máscaras de agências internacionais, mas a análise da situação pode ser adaptada à realidade de cada país. Use roupa de trabalho, luvas duplas e lenço na cabeça.
Quadro 1 Caracterização dos estudos incluídos de acordo com os eixos temáticos, principal objetivo e resultado.
Sendo uma doença nova a COVID-19, é ainda pouco conhecida, e sua fisiopatologia não foi completamente compreendida. Os pacientes infectados podem exibir clinicamente sintomas muito semelhantes aos da infecção por SARS-CoV e MERS-CoV, que são outros tipos de coronavírus, com alta probabilidade de desenvolvimentoda Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), que pode levar à internação na unidade de terapia intensiva (UTI), e podem evoluir para insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória (PCR). (Nascimento et al., 2020)
Seguindo orientado pelo Departamento de Fisioterapia da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE, 2020), evitar a ventilação com bolsa valva máscara (BVM) ou bolsatubo endotraqueal, pelo elevado risco de gerar aerossóis e contaminação da equipe, a intubação através de videolaringoscopia deve ser a primeira escolha, na impossibilidade de intubação demanda a necessidade de dispositivos extra glóticos (tubo laríngeo ou máscara laríngea), que permitem a ventilação mecânica em circuito fechado até que haja a adequada possibilidade de acesso definitivo à via aérea .
Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (2020),
Quaisquer superfícies de trabalho usadas para posicionar equipamentos de vias aéreas / ressuscitação, também precisarão ser limpas de acordo com as diretrizes locais. Especificamente, verifique se o equipamento usado nas intervenções das vias aéreas (por exemplo, laringoscópio, máscaras faciais) não foi deixado sobre o leito do paciente - procure deixá-los sobre uma bandeja; cuide para que a cânula de aspiração também não fique sobre o leito do paciente - descarte a extremidade contaminada dentro de uma luva descartável. (Associação Brasileira de Medicina de Emergência, 2020), 
Segundo a AMB (Associação Médica Brasileira) um plano completo e preciso deve ser elaborado o mais rápido possível em todos os aspectos, o hospital deve realizar cirurgias eletivas e de emergência seguras e a pandemia de AIDS COVID-19 está ativa. O hospital deve desenvolver procedimentos internos específicos e organizar treinamento adequado para o pessoal envolvido na assistência a fim de atingir o máximo alcance. O número de recomendações acima depende sempre da disponibilidade de recursos hospitalares. Deve ser orientada a importância de usar todos os três níveis de EPI de proteção para tratar pacientes com COVID-19 de alto risco, suspeitos ou confirmados. 
Segundo o artigo “Utilização de equipamentos de proteção individual para atendimento de pacientes com covid-19”, a pandemia COVID-19 levantou preocupações sobre a compatibilidade das recomendações do Código E para a prevenção e controle de infecções respiratórias, as práticas e comportamentos dos profissionais de saúde. A determinação da desigualdade de acesso aos EPIs mostra que os países com maior poder econômico têm adotado amplas estratégias para lidar com o COVID-19, pois os profissionais de saúde utilizam outros equipamentos relacionados à engenharia de alta tecnologia e protocolos de intervenção no fluxo de trabalho. Ao contrário, os países com baixo poder econômico precisam encontrar um equilíbrio entre as limitações de recursos e a saúde ocupacional e os cuidados de segurança dos profissionais médicos. Portanto, ambos os processos têm promessas.
As recomendações dos manuais técnicos, protocolos, e literaturas são a limpeza de alto nível, ou a esterilização, evitando que a próxima pessoa a utilizar o material seja contaminada, proporcionando segurança aos usuários. Nesse contexto, (SANTOS, 2018), ressaltou a relevância dos procedimentos de limpeza e de desinfecção que garante que os matérias de terapia ventilatória, alcancem os padrões de esterilização recomendados. 
 Com isso, espera-se que os profissionais evolvidos na limpeza, e desinfeção desses equipamentos, sejam devidamente orientados, seguindo as diretrizes e recomendações. Como expressa (DA SILVA, 2020), defendendo que as instituições hospitalares busquem se adequar e prover insumos e EPIs adequados, e que esse momento de pandemia sirva para uma reflexão a importância de atuação para a segurança do paciente evitando contaminação por materiais esterilizados de forma incorreta, e a segurança do próprio profissional. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
COMPLETAR...
Com isso, foi visto que existem poucas produções científicas, de forma que abordem de maneira mais clara e instrutiva sobre como os profissionais de saúde devem realizar t os passos nas esterilizações e desinfecção de matérias contaminados de pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19. 
Espera-se com este estudo contribuir para a melhoria na assistência do processo de desinfecção no CME, ressaltando a relevância de seguir normas e protocolos com embasamento cientifico.
REFERÊNCIAS
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