Buscar

paper_educacao_de_jovens_e_adu

Prévia do material em texto

5
Educação de jovens e adultos e os principais desafios.
Débora Cristina da Silva Cardoso
Andréa dos Santos Leite Oliveira 	
RESUMO
O presente trabalho acadêmico tem como propósito apresentar o( EJA)Educação de Jovens e Adultos e os principais desafios enfrentadas pelos alunos e educadores, bem como compreender as dificuldades enfrentadas.
Tendo em vista que a escolarização de jovens e adultos sempre foi um desafio , levando em conta as experiências e diferenças de aprendizagem entre os alunos desta modalidade.
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, que perpassa a Educação Básica que seria o Ensino Fundamental e Médio, sendo voltada a jovens e adultos que não sequência nos seus estudos, por motivos diversos.
O EJA é o antigo supletivo,
A Educação de Jovens e Adultos é estabelecida pela Lei nº 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da educação, sendo sua principal função se valer ao que diz a Constituição Federal de 88 em seu artigo 208 inciso I, que visa garantir o acesso e a permanência a todos no Ensino Fundamental. Essa política vem sendo promovida pelo poder público, abrangendo, não só o ensino fundamental, como também o ensino médio, ajustando esta modalidade aos jovens e adultos sem a devida escolarização.
Educação de jovens e adultos(EJA)-Desafios-Aprendizagem 
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Constituição a educação é um direito básico e fundamental de todo e qualquer cidadão.
No entanto, como muitos de nós sabemos e apesar da educação ser oferecida de forma gratuita em toda e qualquer cidade do país, o Brasil ainda conta com índices muito altos de evasão escolar, grande parte desses casos se deve as necessidade pessoais e problemas sociais que muitos jovens e adultos enfrentam no seu dia a dia. Necessidade de o próprio filho ter que trabalhar para complementar a renda familiar.
Os motivos da evasão escolar são muitos, mas o que sabemos é que a falta ou mesmo o baixo nível de escolaridade pode ter consequências nocentes,tanto na vida daqueles que poderiam ter frequentado a escola e não puderam, quanto para o próprio país, gerando desigualdades culturais, econômicas e sociais.
Visando sanar este problema que atinge desde a educação básica até o ensino médio, foi criado o EJA, “Educação de Jovens e Adultos”. O EJA Através de horários flexíveis, grades escolares mais concisas e alterações no currículo, o principal objetivo do EJA é levar educação básica para jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar na idade regular. Os princípios do EJA
Enquanto direito básico de todo e qualquer cidadão
I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurado, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”.
Todas as informações relativas à modalidade de educação EJA podem ser encontradas na LDB 9.394/96 ou Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Muitas escolas oferecem EJA na forma de supletivo, e isso de maneira alguma fere os princípios jurídicos da lei. Pelo contrário, em muitas situações, o supletivo é a forma mais prática de ofertar educação para jovens e adultos. Porém, o EJA não se limita ao supletivo.
Outro importante documento relativo ao EJA é as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Segundo o texto deste mesmo documento, o EJA deve ter três funções básicas, a saber:
– Reparadora: diz respeito não só ao direito fundamental negado, isto é, o direito a uma escola de qualidade, mas também à igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.
– Equalizadora: trata-se do direito à educação de trabalhadores, donas de casas, encarcerados, migrantes, aposentados e outros subgrupos sociais. Essa reinserção dos indivíduos desses subgrupos ao sistema educacional deve ser realizada na forma de reparação corretiva, possibilitando assim a reinserção dos mesmos no mercado de trabalho, na vida social, nos canais de participação, etc.;
– Qualificadora: mais que uma função, esta pode ser considerada como a essência do EJA, pois parte do princípio do ser humano como sempre incompleto, sempre propenso a mutações e ao aprimoramento, tanto no sistema educacional quanto fora dele.
Requisitos para participar do EJA, há várias imposições ao tratar do EJA, tanto no que diz respeito à instituição ofertante quanto no que tange os alunos, beneficiários da oferta.
Em relação à carga horária, não há um número de horas mínimo para os primeiros anos do ensino fundamental. Já para os anos finais do ensino fundamental, a carga horária mínima é de 1.600 horas, sendo que esse valor passa para 1.200 horas quando é tratado do ensino médio.
Para cursar o ensino fundamental na modalidade EJA, é necessário que o aluno tenha 15 anos completos no ato da matrícula. Para o ensino fundamental, o requisito de idade sobe para 18 anos. Independente do grau, todos os alunos devem ter 75% de frequência em aula para ser aprovado.
Para ser um professor atuante no EJA, a formação necessária é a mesma que a do ensino regular. É necessário que o profissional seja habilitado em pedagogia para atuar com as primeiras séries do ano fundamental e licenciado com graduação plena em determinada disciplina para atuar com o segundo ciclo do ensino fundamental e ensino médio.
Por fim, vale lembrar que apesar de muitos cursos do EJA oferecerem uma estrutura diferenciada quando comparada a dos cursos de educação básica regulares, a grade curricular é a mesma. Ou seja, em sala de aula são abordadas as mesmas disciplinas (português, física, matemática, geografia, etc.) e seus respectivos conteúdos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os Principais Desafios Enfrentados Pelos Alunos do EJA no cotidiano escolar são muitos como exemplo a diversidade cultural, a diferença de idades entre os alunos ,as dificuldades de estabelecerem boas relações, a superação do analfabetismo, o cansaço, pouco tempo para dedicação aos estudos entre outros. Expõe Freire (2000) que a aprendizagem é fundamental por proporcionar oportunidades expressivas e individuais, atuando como parte integrante de 
um projeto amplo e com possibilidades. Neste ponto de vista, ao favorecer continuidade aos estudos, no fator aprendizagem a escola precisa atuar com o objetivo baseado na realidade do aluno e precisa trabalhar com conteúdos significativos inspirados na realidade social como, desemprego, saúde economia, trabalho, política e outros.
Outro desafio a ser considerado são as disciplinas trabalhadas na modalidade de EJA que, na maioria das vezes se prendem somente a leitura, escrita, operações matemáticas, entre outros. A alteração dessa realidade consiste no fato do educador trabalhar com palavras conhecidas no dia a dia o que facilita alfabetização .Entretanto, o aluno carrega um histórico de muitas dificuldades decorrentes da falta de estudo e, acaba recorrendo à escola em procura de melhorias.
A alfabetização de jovens e adultos na atualidade é uma luta pela igualdade de direitos, tendo como ênfase a inclusão social de pessoas que não tiveram oportunidades devido a várias dificuldades no decorrer da vida.
O direito a oportunidades e aprendizagem deve existir para todos, e isto tem que ser trabalhado em sala de aula pelo professor. No ensino de jovens e adultos o educador faz um papel de transformador social, por este motivo ele tem que conhecer a trajetória e história dos seus alunos e do meio social que vivem, pois em algum momento o aluno do EJA acabou excluído da educação regular por diversos motivos e fatores e precisa se adequar a realidade já que esta voltando ou iniciando a escola depois de muito tempo ,com a idéia de resgate do tempo perdido em algum momento da vida.
A nova lei de diretrizes e Bases nº 9394/96 – Art. 37 e 38 assegura o direito a todos os cidadãos que não puderam completar seus estudos o direito de cursar o ensino fundamental e médio gratuitamente.
O Conselho Estadual de Educação também garante a Educação de Jovens e Adultos em estabelecimentos de ensino Públicos e privado com o objetivo de dar continuidadeaos estudos para aqueles que não tiveram acesso à escola, por diversos fatores ou sejam pessoais ou sociais.
A proposta curricular do EJA precisa ser reavaliada constantemente, buscando sempre uma educação de qualidade e visando a for mação completa do cidadão, para que ele seja capaz de resolver seus problemas baseando - se em fatos históricos, sociais, culturais, Ecológicos e outros e também para que a escola de jovens e adultos seja um espaço de encontro, onde possam falar de suas experiências que sejam reconhecidos e valorizados como pessoas, como, trabalhadores e que sejam tratados com dignidade.
Segundo Paiva (1997, p. 05), “que sejam considerados como interlocutores, que possam ser escutados pelo muito que têm a dizer ”. 
São grandes as perspectivas educacionais para jovens e adultos neste início de século:
* No contexto das políticas públicas educacionais ,há a necessária consolidação de educação de jovens e adultos como direito constitucional de todos, independente da idade; a retomada dos programas permanentes e a ampliação dos esforços para novas implementações, cabendo ao governo Federal a responsabilidade de administrar as ações nesta área , inclusive na formação do professor para o EJA . 
*No contexto econômico é indispensável o governo manter parcerias com empresários, sindicatos, instituições ,ONGs e Universidades para garantir fontes de financiamento, para promover a formação continuada de seus professores, o local de trabalho, o material didático e a carga horária adequada para esse fim. 
* No contexto sócio cultural, intensificar a necessidade de respeito a os marginalizados para que possam vencer a situação de excluídos e vivenciarem uma realidade democrática de respeito às individualidades nas diferenças de raça,gênero,credo e posições político-partidárias e outros , promovendo uma real integração entre o educando e os colegas; entre eles e a comunidade, o município o país e o mundo.
*No contexto pedagógico devem-se considerar vivências e valores dos educandos, construindo e reconstruindo criticamente, a partir deles, os conhecimentos significativos, os materiais didáticos necessários para o trabalho a ser desenvolvido. Devem-se conscientizar os educadores da necessidade de uma for mação inicial continuada, oferecendo-lhes, o Estado, constante atualização dos conteúdos que deverão ser trabalhados.
*No contexto do universo de analfabetos funcionais e pessoas de escolaridade descontínua, é indispensável equacionar o atendimento a esta clientela, realizando um
diagnóstico, que se valerá dos dados do Censo Demo gráfico, atualizado pelo PNAD( 1997) e dos dados do Censo Educacional encaminhado aos municípios pelo MEC. Deve, também realizar um diagnóstico da rede instalada e das matrículas, por nível de escolaridade,atendimento,dos profissionais envolvidos na área da capacidade de abertura de espaço, disponibilização de pessoal; incluindo nos dados as ONGs atuantes nesse plano, o Sistema “ S”, o Ministério do trabalho e suas metas,para integrá-las à Política Nacional de EJA . ( Instituto Paulo Freire - IPF– 1999, p.18- 19)
	
2.1 CITAÇÕES 
Programados para aprender e impossibilitados de viver sem a referência de um amanhã, onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender(PAULO FREIRE,2016.p.97.)
	 
Segundo Paiva : 
A escola dos jovens e adultos seja um espaço de encontro, onde possam falar de si, de suas experiências; trocá -las ;trocar afetos e afinidades;sentimentos.Onde sejam reconhecidos e valorizados como pessoas, como trabalhadores, com uma função social digna.Que as suas falas sejam levadas em conta, como a de seus professores. Que sejam considerados como interlocutores que podem ser executados, pelo muito que tem a dizer. (PAIVA ,1997, p.5) .
Segundo BRANDÃO (2004 P.63)
No contexto da organização da Educação Brasileira, a Educação de jovens e adultos(EJA) é destinada aqueles que não tiveram acesso ou não conseguiram dar continuidade aos estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade apropriada. Para que esses objetivos sejam efetivamente alcançados, o sistema de ensino deve assegurar gratuitamente aos jovens e adultos que não puderam concluir seus estudos na idade padrão, oportunidades educacionais, considerando as características de cada aluno,interesses,condições de vida e trabalho.
O conhecimento é hoje cada a vez mais importante para toda e qualquer criança, todo e qualquer adulto. Logo, eu vejo o processo curricular na escola, girando em torno do conhecimento. Obviamente não é qualquer conhecimento, desprovido de qualquer sentido, mas um conhecimento que, depois de uma série de perguntas que se fazem e de respostas que se deem, e com base em um posicionamento claro e consciente, tenhamos considerado importante de estar sendo trabalhado por alunos e professores(MOREIRA,2003, p.25).
A história da EJA insere-se num cenário econômico, social e político, onde a relação entre educação e trabalho está normalmente ligada uma a outra,tendo um público de trabalhadores jovens que procuram pelo primeiro emprego e também os trabalhadores aposentados. Ela começa a ter uma maior procura devido às necessidades políticas e exigências de uma nova sociedade.(COLAVITTO e ARRUDA,2014, p.3).
A LDB veio estabelecer as responsabilidades dos poderes públicos na identificação e mobilização da demanda e provisão de ensino fundamental gratuito e apropriado. A EJA passou a ser uma modalidade da Educação Básica e foi garantido por lei o atendimento aos jovens e aos adultos que não tiveram acesso ou que não deram continuidade aos estudos na idade apropriada no sistema regular(ARROYO,2007,p.67).
" Percebe-se, no entanto, que o educador de jovens e adultos vai construindo o seu saber alicerçado em relações históricas, convicções e compromissos por meio da inserção do professor na sociedade contemporânea, abordando todas as dimensões na sua função de educador". (LIMA et.all. 2008,p.34)
As reformas educativas, na verdade, vêm dando ênfase aos aspectos econômicos e de controle administrativo. Importa mais a formação da mão-de-obra para o capital do que formação do cidadão para a sociedade. Importa mais o ajuste econômico dos sistemas escolares públicos à lógica neoliberal da reforma do Estado do que o investimento social que a educação proporciona para a sociedade. As instâncias centrais estabelecem os currículos e critérios mínimos de assimilação de conteúdo, assim como o sistema de avaliação também centralizado, e deixa muitas vezes para o jogo do mercado a melhoria da qualidade do ensino(TORRES,1994 apud HADDAD, 2001,p.198).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Essa pesquisa se baseou em uma metodologia que se fundamentou na pesquisa de escritores e livros, principalmente que abordaram sobre o tema em questão, cujo enfoque se deu com uma pesquisa qualitativa, ou seja, se utilizou mais de um autor no qual cada um apresentou suas concepções, foram realizadas as devidas leituras, bem como o entendimento que cada autor aponta sobre o tema.
O presente trabalho foi obtido através de estudo bibliográfico, analisando a composição da educação de jovens e adultos (EJA), elencando tal prática com os pensamentos de Paulo Freire, bem como, relacionando a prática com a legislação e políticas publicas em educação voltadas a este público. Os materiais utilizados foram os livros, periódicos e publicações legais da área, não foram levantados dados, pois a pesquisa não foi experimental e nem foram feitas entrevistas, apenas utilizados conceitos com a teoria.
Alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA)   Foto: Reprodução/Facebook
4. RESULTADOS E DISCUSSÃOAs instituições de ensino que ofertam a modalidade de educação para jovens e adultos (Eja) recebem diversas pessoas de variadas faixas etárias, de adolescentes a pessoas da terceira idade aonde existe uma variedade de conhecimentos evivências.
Diante do exposto, percebemos que a Educação de jovens e adultos tem um papel importante. Para que assim, jovens e adultos compreendam a importância de aprender, levando-os a uma reflexão referente à necessidade dos estudos em suas vivências, pois devemos estimular a aprendizagem para formarmos cidadãos críticos e pensantes.
Observamos que muitos educadores e alguns teóricos acreditam que se voltarmos o nosso olhar para o aluno e suas necessidades, trabalharmos com as experiências de cada um, suas vivências, seu conhecimento de mundo, com planejamentos mais significativos, dinâmico, flexível, tendo a participação dos sujeitos, onde o diálogo faça parte da aula.
Quero aqui também, ressaltar o valor das legislações voltadas à educação de jovens e
adultos vigorantes no Brasil, que visam prover as carências educacionais dos estudantes que almejam a concretização de um idéia, a de concluir seus estudos, de ter um diploma, de sentir-se como um cidadão inserido numa sociedade cada dia mais exigente e agressiva, voltada apenas para o trabalho e o capital. É imprescindível que este pensar capitalista se faça cada vez menos presente para que assim as necessidades educativas e que a justiça educacional se fortaleçam como grande inspiração da educação. Esta é um direito de todos e não deve permanecer fora do alcance dos que dela são desprovidos.
5.CONCLUSÃOAo finalizar este trabalho acadêmico, foi possível observar que toda a sociedade pode e deve contribuir para o desenvolvimento da Educação de jovens e adultos (Eja).
Compreende-se que deve haver políticas integradas para a EJA que devem ser efetivadas pelo poder público, com a implementação e elaboração de projetos adequados para os alunos desta modalidade, visto que não se deve seguir modelos prontos como ocorrem em várias escolas, os educadores, devem também estar sempre atualizando seus conhecimentos e métodos de ensino, e os próprios alunos devem valorizar e sentir orgulho da EJA, aproveitando a oportunidade que estão recebendo de poder estudar e ampliar seus horizontes, através do conhecimento.
A sociedade, cabe a contribuição com a EJA não a discriminação desta modalidade de ensino nem seus educandos, e como último recurso as pessoas num todo que conhecem jovens e adultos analfabetos, ou que não finalizaram seu estudos independente do motivo devem falar da importância da educação e estimula-los a procurarem uma escola que atenda a modalidade Eja, para que continuem ou iniciem seus estudos.
Pode- se identificar também as características que devem possuir os educadores que atuam com jovens e adultos, e a importância e o respeito as informações e diversidades tanto cultural quanto social que os educandos trazem do seu cotidiano.
 Fazer com que os educandos sejam seres pensantes, críticos e principalmente produtores e reprodutores do seu próprio conhecimento, devendo isso, ser requisito básico ao professor. 
Ter ciência que o educador é a referência na sala de aula e muitos alunos têm seu professor como espelho e detentor do saber máximo.
Enfim, foi demonstrado que o docente que atua com jovens e adultos deve ter uma habilitação específica para lidar com esses alunos, tal especialização contribuirá para o processo de aprendizagem e aumentará a satisfação dos educandos e, por conseguinte irá diminuir a evasão escolar dos alunos das escolas. Percebeu- se também, que a EJA é incontestavelmente uma educação possível ou melhor, indispensável e, que o ingresso atrasado na educação regular não é pretexto para a não entrada, mesmo que tardiamente, sabemos que a educação é um caminho continuo de ensino aprendizagem e representação do saber e conhecimento.
Dessa forma, de acordo com a análise e pesquisa efetuada através deste trabalho acadêmico, é evidente que um dos maiores problemas, senão o maior, é o não prestígio por parte dos educadores do seu efetivo papel de contribuinte para a consolidação do exercício da cidadania. Ainda que percebam a importância da sua prática na formação de cidadãos.
Ao que percebe-se, os educadores não internalizaram claramente a idéia, pois, nenhuma ação concreta tem sido feita com essa finalidade para aumentar o alcance do seu papel na sociedade.
Postulo este artigo científico para os acadêmicos, os autores e escolas pesquisadas e para toda a 
comunidade, como pensa mento de contribuição para melhor entendimento e uma visão mais ampla e objetiva acerca da educação de jovens e adultos e sua trajetória no Brasil, conhecendo sua estrutura, os sujeitos envolvidos nesta modalidade e da dedicação de professores e educandos,bem como as perspectivas atuais que se apresentam da importância da Educação de Jovens e Adultos na vida s desses sujeitos.
REFERÊNCIAS
FREIRE,Paulo; Pedagogia da indignação.São paulo,2016.
PAIVA,J.Desafios da LDB:educação de jovens e adultos para um novo século. Rio de Janeiro:Qua litymark,1997.
BRANDÃO,CARLOS.Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo,2006.
MOREIRA, Antônio Flávio B. e SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.).Currículo, cultura e sociedade. 2.ed.Revista. São Paulo:Cortez,2003.
COLAVITTO, Nathalia Bedran, ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. Educação de Jovens e Adultos (eja): A Importância da Alfabetização. Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 2014:Disponívelem:<http://www. uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014 Acessado em:12 Jul. 2020.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Juventude, produção cultural e Educação d e Jovens e Adultos. In:Leôncio (org.) Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte:
Autêntica,2007.
TORRES, C. A. Democracia, educação e multiculturalismo: dilemas da cidadania em um mundo globalizado. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa

Continue navegando

Outros materiais