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Cláusula Penal

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Cláusula Penal
A cláusula penal é instrumento contratual acessório implicador de sanção econômica, também denominada de pena convencional, sua utilização está sujeita ao acordo de vontade entre as partes. 
No domínio do direito civil, a “Cláusula Penal” é uma cláusula complementar que prevê a pena ou multa para o militante que violar as suas obrigações. 
O devedor tem todos os direitos acordado, desde que culposamente deixe de cumprir a suas obrigações ou constitua uma violação do contrato. 
Vale ressaltar que esta cláusula é importante porque garante o cumprimento das obrigações. Normalmente a multa é fixada em dinheiro, às vezes, por exemplo, entrega de uma coisa. A cláusula penal tem, portanto, uma dupla função: é um meio coercivo para obrigar o devedor a cumprir uma obrigação e é um prefixo de perda e dano causado pelo incumprimento (ou seja, reembolso, ressarcimento).
Na execução do contrato geralmente existe uma cláusula de descumprimento ou atraso no cumprimento das obrigações pactuadas, estipulando multas ou indenizações. Trata-se da clausula penal e está estipulado nos artigos 408 a 416 do Código Civil.
O artigo 409º do referido diploma legal explica que as disposições do direito penal podem ser pactuadas com as obrigações, ou seja, no mesmo contrato ou outro documento. Ela pode ser de dois tipos:
1) Compensatória – para o caso de descumprimento total ou parcial do contrato;
2) Moratória – para o caso de atraso no cumprimento da obrigação.  
Para exigir a penalidade fixada na cláusula penal não é necessário comprovar a ocorrência de prejuízo.
A LEI N° 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002, instituída pelo Código Civil, em seu capitulo V fala sobre a Cláusula Penal.
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.
Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.
Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
Art. 413. A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.
Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na pena; mas está só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um dos outros somente pela sua quota.
Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu causa à aplicação da pena.
Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.
Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.
O contrato tem suas consequências caso não seja cumprido. A quebra de contrato sem justificativa comprovada pode fazer com que a parte que descumpriu o acordo seja acionada na justiça e tenha que pagar multas contratuais, responda por perdas e danos causados à outra parte, mais juros e atualizações monetárias. Tenha seus bens comprometidos, enfrente litígios judiciais e extrajudiciais dentre outros danos.
Em alguns casos, as partes não conseguem cumprir suas obrigações, o que requer uma resposta do sistema jurídico. Em primeiro lugar, essa resposta não envolve inadimplentes. Nosso sistema só aceita prisão civil para dívida de pensão alimentícia. Mas como a parte inadimplente deve pagar? A legislação brasileira estipula que os ativos do devedor são responsáveis ​​pela dívida. Portanto, seus ativos estarão sujeitos a restrições, como penhora e leilões subsequentes, no caso de arrematação, o valor será usado para pagamento.
Em alguns casos, mesmo que os direitos de cobrança do credor sejam reconhecidos, ele não pode, em última análise, satisfazer seu crédito (“ganha, mas não leva"). Nesse caso, uma possível solução se baseia na doutrina de ignorar a personalidade jurídica e buscar a responsabilidade dos sócios e / ou administradores.
Não é preciso lembrar muito que as partes podem usar sua autonomia privada para estipular uma cláusula penal, embora seu nome nada tenha a ver com o direito penal, mas na verdade remeta a uma quebra de contrato. Tem como objetivo principal fazer cumprir as obrigações e definir as contas a receber como perdas e danos. O “Código Civil” estipula que o “limite máximo” da cláusula penal é o valor da obrigação principal.
Atrasos ou inadimplências relativas envolvem premissas de que o pagamento em prestações ainda pode ser útil para os credores. Ocorre quando uma obrigação não é cumprida em um determinado tempo, lugar ou maneira. Portanto, não se limita a simples atrasos, mas envolve também tempo e local. 
O principal efeito do atraso é a responsabilidade do devedor por todas as perdas causadas pelo credor, além de juros, correção monetária e honorários advocatícios. 
Assim, tendo em vista as diversas peculiaridades envolvidas, é altamente recomendável que as partes interessadas busquem, com antecedência, a assessoria jurídica de advogados, a fim de evitar litígios e resguardar seus direitos, principalmente no correto cumprimento das obrigações pactuadas.
Um contrato nada mais é do que uma combinação dos interesses das pessoas em alguma coisa. Em outras palavras, a criação, modificação ou eliminação de direitos é um acordo de vontade. Um contrato é o consenso comum de duas ou mais pessoas no mesmo objeto. Atualmente, independentemente do seu tipo, o contrato é considerado um negócio legítimo, com o objetivo de criar obrigações entre as partes.
Da mesma forma, para que o contrato entre em vigor, alguns requisitos são necessários, tais como: a existência de duas ou mais pessoas, a capacidade geral de agir na vida civil. Capacidade específica de contratação; acordo das partes contratantes; legalidade dos objetos do contrato; possibilidade real ou legal de objetos de negócios legais; determinação da finalidade do contrato; e finalidade econômica.
Seu processo de formação começa com negociações preliminares, o que gera obrigações extracontratuais. Em seguida, ao ser anunciada à vontade, é feita uma proposta, oferta ou solicitação, caso a outra parte aceite a proposta, o apoiador expressa sua intenção de vincular-se à proposta, proposta ou solicitação. Isso é obrigatório, portanto, pode ser mantido por um período de tempo razoável, independentemente da morte ou deficiência do requerente, a menos que a intenção seja diferente.
Quanto ao tipo de contrato, podemos classificá-lo de acordo com a sua finalidade legal. Podemos assinar contratos de venda bilaterais e voluntários; se não houver acordo expresso entre as partes interessadas, contratos de troca ou de câmbio para mercadorias de valor variável; contratos de orçamento, em que as partes envolvidas são os expedidores (Entregar coisas) e consignatário (receber coisas para venda); uma parte promete alocar o uso e gozo de coisas insubstituíveis para a outra parte por remuneração dentro de um determinado prazo ou prazo não especificado.
Existe também um contrato de comissão em que alguém compra e vende mercadorias em seu nome e responsabilidade. Um contrato de corretagem, no qualum corretor reúne pessoas que pretendem contratar, para buscar benefícios de reconciliação; um indivíduo ou empresa se compromete a transportar uma pessoa ou coisa viva ou inanimada de um lugar para outro; um contrato de garantia, no qual Uma ou mais pessoas comprometem-se a garantir ou cumprir as obrigações que o devedor não cumpriu para assegurar a efetiva execução do credor; a última é um contrato de promessa em que as partes encarregam um árbitro para resolver os conflitos de interesses.
A função social do contrato é um instituto jurídico destinado à realização de justiça ao caso concreto, é como uma espécie que limita a autonomia da vontade, fazendo com o que impeça que tal autonomia esteja em confronto com o interesse social. Trata-se de uma limitação à liberdade de contratar, para que, em sentido amplo, os institutos jurídicos produzam seus efeitos regulares; em sentido estrito, impõe deveres à liberdade de contratar, quando o seu exercício provocar externalidades à sociedade. 
Existem diversos institutos jurídicos que asseguram a função social do contrato em sentido amplo, entendida como finalidade social, como a lesão, a resolução por onerosidade excessiva, bem como as normas de ordem pública e a análise do objeto do contrato. 
Fonte utilizada: Times New Roman
Tamanho da Fonte: 14
Referencias bibliográficas:
Rabelo, HUMBERTO. Cláusula Penal no Código Civil. Disponivel em: https://direito.legal/direito-privado/resumo-de-clausula-penal
Clausula penal, disponível em: https://direitodiario.com.br/clausula-penal-codigo-civil/
Borges de Araújo,TATIANA. Os efeitos civis do descumprimento contratual. Disponivel: https://domtotal.com/noticia/1335888/2019/04/os-efeitos-civis-do-descumprimento-contratual/
Gberti, acesso em: https://gberti.com.br/quebra-de-contrato-quais-sao-as-consequencias-juridicas/
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios/ 2017 acesso em:https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/clausula-penal

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