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Reflexiva 1

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1 
 
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO QUANTO A FORMAÇÃO DO 
DOCENTE E SUAS CONTRIBUIÇÕES 
Jane Garcia de Carvalho¹- CRUZEIRO DO SUL 
Eduardo de Freitas Vicente²- CRUZEIRO DO SUL 
Érica Alcântara de Paula³- UNIFRAN 
 
 
O estágio é de suma importância na grade curricular do estudante em 
processo de formação de capacitação, seja ela de nível técnico ou superior. O 
Estágio Supervisionado na Educação Infantil, que é a proposta em questão, é 
muito mais que uma disciplina com cargas horárias a serem cumpridas. É o 
primeiro contato com a realidade escolar durante a formação acadêmica do 
aluno do curso superior na área de educação. É nesse período que o estudante 
é estimulado a colocar em prática as teorias discutidas em sala de aula. 
O ESTÁGIO ASSEGURADO POR LEI 
Conforme dispõe a Lei 11.788/2008, em seu art. 1°, ‘’ o estágio é ato 
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que 
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam 
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de 
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais 
do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e 
adultos.’’ 
O estágio é um desafio no qual o estudante, a todo momento, é estimulado 
a relacionar a teoria e a prática. Visto que, existem situações nas quais os 
caminhos a serem percorridos durante o processo de aprendizagem, nem 
sempre irão, claramente, de encontro àquilo que é proposto nas leituras durante 
a graduação. O estágio não é constituído de fórmulas ou técnicas prontas de 
ensino, pode-se confirmar que: 
[...] estágio é um momento da integração entre a teoria e a prática; o 
estágio não se resume à aplicação imediata, mecânica e instrumental 
de técnicas, rituais, princípios e normas aprendidas na teoria; o estágio 
é o ponto de convergência e equilíbrio entre o aluno e o professor. 
(BARREIRO & GEBRAN, 2010, p.90) 
 
2 
 
 
O estágio pode ser classificado em duas modalidades, de acordo com a 
Lei 11.788/2008, como: Estágio Obrigatório e o Estágio Não-Obrigatório, e 
podem ser definidos de acordo com o projeto pedagógico do curso. Sendo assim, 
as duas modalidades apresentam as seguintes peculiaridades: 
§ 1° Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, 
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2° Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade 
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
Nota-se que, é durante essa prática de formação acadêmica, ou seja, o 
estágio supervisionado, que o docente começa a ser moldado. Já que situações 
reais começam a ser presenciadas. Os planos de aula e de ensino se tornam 
presentes na vida do estagiário de forma prática, assim como os desafios da 
educação. 
Esse processo de formação é assegurado pela Constituição Federal de 
1988, em seu art. 205 que nos diz que “a educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho’’. Além disso, a Lei de 
Diretrizes e Bases de 1996, em seu art. 61 associa teoria e prática, por 
intermédio de estágio supervisionado e capacitação em serviço; 
Mediante os embasamentos teóricos e a prática proposta, faz-se 
necessário identificar a importância do estágio supervisionado a fim de que o 
estudante realize a conexão entre a teoria estudada durante a graduação com a 
prática executada dentro da sala de aula na Educação Infantil, que é a proposta 
em questão. 
É válido ressaltar que, de acordo com a Lei 13.306/2016, a Educação 
Infantil é a etapa inicial da educação básica e abrange crianças de 0 (zero) a 5 
(cinco) anos de idade, porém é obrigatória matricula somente a partir dos 4 
(quatro) anos. É dever do município oferecer a educação base: Creche, Pré-
3 
 
escola e Ensino Fundamental, porém o acesso da criança à Creche (0 a 3 anos) 
fica sob decisão dos responsáveis. 
IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DOCENTE 
Através do estágio o estudante tem a possibilidade de se identificar com 
sua área de docência e se deparar com as singularidades de cada aluno, escola 
e comunidade. A partir daí que começa a construção do perfil do professor da 
Educação Infantil, de acordo com GOMES (2013, p.9) ‘’Estágio é um modo 
especial de capacitação em serviço, caracterizado por um conjunto de 
atividades referentes à prática pré-profissional, exercido pelo meio acadêmico 
em ambiente real de trabalho, sobre supervisão, o que possibilita a 
apreensão de informações sobre o mercado de trabalho, o 
desenvolvimento de experiências e habilidades especificas a formação 
docente, e, ainda o aperfeiçoamento cultural e humanitário.’’ 
Sendo assim, as habilidades e experiências do estagiário são exploradas 
no ambiente escolar, já que o profissional da área precisa estar comprometido 
com as atividades lúdicas, entender o tempo de cada criança e propor 
intervenções pedagógicas quando necessário. O educador infantil precisa estar 
atento a todo momento sobre tudo que acontece com seus alunos, pois as 
crianças estão em processo de socialização, assimilação e isso requer 
conhecimento daquilo que está acontecendo, se o processo de ensino e 
aprendizagem está caminhando para o alcançar o objetivo na turma. Assim o 
estágio supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é 
um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno 
estagiário, conforme o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2002a). 
O ensino na Educação Infantil é envolvido constantemente por 
brincadeiras, jogos, atividades para pular, correr, cantar e momentos de 
atividades livres e descanso. Através da brincadeira as crianças aprendem sobre 
emoções, a ler, escrever, socializar, assimilar, respeitar. E é papel do docente 
estimular essas brincadeiras com aulas lúdicas, como por exemplo: teatro, 
vídeos; afim de que o objetivo aprendizagem e conhecimento seja atingido de 
forma descontraída. Portanto, o estágio é um passo fundamental na formação 
4 
 
docente e crescimento profissional como é afirmado por Pimenta e Lima (2012, 
p. 64): 
Será no confronto com as representações e as demandas sociais que 
a identidade construída durante o processo de formação será 
reconhecida, para o qual são necessários os conhecimentos, os 
saberes, as habilidades, as posturas e o compromisso profissional. 
Trata-se, pois de nos estágios se trabalhar a identidade em formação, 
definida pelo saberes e não ainda pelas atividades docentes. 
 
CONSIDERAÇÕE FINAIS 
Diante dos argumentos expostos através de literaturas, é notável a 
importância do estágio para o crescimento profissional ainda como discente. O 
estágio é a oportunidade de concretizar os ideais enquanto ouvinte e torná-los, 
ou ao menos, colocá-los em prática enquanto experimentação. 
Cada área de atuação de ensino irá promover desafios singulares, mas 
todos eles irão exigir dedicação e capacidade de correlacionar prática e teoria. 
Proporcionando ao estagiário oportunidade de identificação como profissional e 
atuação prática como aluno. Levando em consideração o interesse mútuo de 
ambas as partes, estagiário e escola, afim de melhorias na educação. 
 Dessa forma, o estágio supervisionado pode ser visto como processo de 
formação na construção do perfil enquanto docente. A responsabilidade para 
com a profissão tem início enquanto estudante, o educador é constantemente 
formado mediante análises sobre a prática e teoria educacional. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Lei nº 11.788, de25 de setembro de 2008. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. 
Acessado em 23 de outubro de 2020. 
 
BARREIRO,Iraíde & GEBRAN, Raimunda. Prática de ensino e Estágio 
Supervisionado na Formação de Professores. 2ª reimpressão. São Paulo: 
Avercamp, 2010 
5 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, 
de 20 de dezembro de 1996. 
GOMES, Antônio Carlos. Estágio Supervisionado I e II: Manual de 
orientações gerais.1ed. Vitória: Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia do Espirito Santo, 2013. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil). Parecer CNE/CP 21, de 02 de outubro 
de 2001. Diário Oficial da União, Brasília, 18 jan. 2002a 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 
Revisão técnica José CerchiFusari.7ed. São Paulo: Cortez, 2012 
BRASIL. Lei nº 13.306, de 4 de julho de 2016. Disponível em: 
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/357579698/lei-13306-16. 
Acessado em 23 de outubro de 2020. 
1 
 
1 Jane Garcia de Carvalho, Pedagoga e Doutora em Ensino de Ciências e Matemática, professora 
universitária na Universidade Cruzeiro do Sul. 
²Edaurdo de Freitas Vicente, Administrador e Técnico em Logística, tutor presencial na Universidade 
Cidade de São Paulo e coordena os processos de orientação de Trabalho de Conclusão de Curso na Pós-
graduação Latto Senso EaD Grupo Cruzeiro do Sul. 
³Érica Alcântara de Paula, acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade de Franca.

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